Trauma de face e cervical Flashcards

1
Q

Qual a artéria que mais sangra no trauma de face?

A

Artéria maxilar ou maxilar interna
(pode ser necessário ligadura e posterior embolização)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Classificação de Le Fort

A

feita para fraturas do terço médio da face (não mandíbula)

Le Fort 1: fratura transversa infranasal = separação dos dentes e palato - clinica: edema, epistaxe e equimose no local - tto conservador ou cirurgico dependendo do grau de oclusão dentária

Le Fort 2: fratura piramidal = fratura supranasal que separa o osso nasal e maxila do osso frontal e órbitas

Le Fort 3: disjunção craniofacial - paciente pode ter fístula liquórica = tratamento cirurgico o quanto antes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Complicações das fraturas de Le Fort

A

Sangramento, infecção e parestesias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Diagnostico das fraturas de face

A

TC de ossos da face sem contraste

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Tratamento das fraturas de face

A

Não é a prioridade, priorizar outras lesões. Mas quanto antes operar, melhor

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Fratura nasal

A

-fratura de face mais comum
-clínica: equimose palpebral, edema, crepitação, epistaxe, desvio ou afundamento do dorso nasal
-pode ter alterações visuais: diplopia, telecanto (Le Fort 3)
-tratamento: aguardar 3-7 dias para diminuir edema

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Fratura do osso zigomático

A

-hemorragia subconjuntival, equimose periorbitária, enfisema dentro da orbita ou bocheca, TRISMO
-alterações visuais: diplopia, enoftalmia, disturbios de mobilidade ocular (comprometimento do nevo infraorbitário ou musculatura intrínseca da órbita)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Fratura da órbita

A

-dor, edema e equimose periorbitária
-alterações visuais: enoftalmia, aprisionamento muscular extraocular com distopia orbital, parestesias de hemiface, exoftalmia

-locais mais comum: medial e inferior

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Fratura de mandíbula

A

-único osso móvel da face
-tratamento com redução e fixação cirurgica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Fratura de osso frontal

A

-lesões mais graves que envolvem TCE (osso resistente = supraorbitarias e glabelares)
-tratamento cirurgico com incisão bicoronal (+estético)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Trauma cervical: epidemiologia

A

-mais comum é o trauma penetrante
-é considerado trauma penetrante apenas se atravessar o platisma

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quais são as zonas cervicais?

A

Zona 1: clavuculas até cricoide - acesso cirurgico mais dificil e vasos mais importantes: subclavias, grandes vasos cardíacos = lesões mais graves

Zona 2: cricoide ao angulo da mandíbula: mais comum (veias jugulares, carótidas). tratamento por cervicotomia (acesso mais fácil)

Zona 3: angulo da mandíbula até a base do crânio: estruturas também de difícil acesso.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Clínica das lesões cervicais

A

depende das estruturas acometidas: mais comum e mais expostas:
lesão vascular > lesão de VA > lesão de via digestiva

lesões vasculares: hematoma, sangramento, sopros, fremitos, choque

lesões laringotraqueais: dispneia, estridor, enfisema subcutâneo, hemoptise, disfonia/rouquidão

lesões faringoesofágicas: disfagia, saliva com sangue, hematemese, enfisema subcutaneo. alta morbimortalidade pelo risco de mediastinite (saliva para o mediastino)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Tratamento das lesões cervicais

A

-seguir o ABCDE
A: garantir VA
C:
compressão
-cateter balonado (princ em zona 1)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Trauma cervical: indicações de cervicotomia exploradora imediata

A

-instabilidade
-sangramento ativo pelo ferimento
-hematoma volumoso, pulsátil ou em expansão
-lesões de via aérea: ar borbulhando na ferida, insuficiencia respiratória, disfonia, rouquidão ou estridor
-lesões de trato digestivo: saída de saliva pelo orifício da lesão, enfisema subcutaneo ou mediastinal, disfagia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Quais os acessos cirurgicos da cervicotomia exploradora?

A

Zona 2: cervicotomia obliqua (borda medial do ECM)

Lesão bilateral (ferimento transfixante): incisão em colar

Zona 1: incisão supraclavicular podendo ter necessidade de esternotomia ou toracotomia

Zona 3: radiologia intervencionista

17
Q

Tratamento de lesões vasculares cervicais

A

depende da lesão
-VJI: reparo primário, caso não consiga: ligadura
-a. carótida: controle proximal e distal
>lesões pequenas: reparo primário ou com anastomose terminoterminal
> lesões maiores: revascularização com enxerto venoso autólogo ou sintético
-controle de danos: carotidas comum e interna podem ser ligadas, podendo haver comprometimento do fluxo cerebral
-lesões em zona I e III: arteriografia com embolização (zona 3) ou colocação de stent (zona 1) = se estável.

18
Q

Tratamento de lesões esofágicas

A

-pouco tempo de evolução (<12h) e lesões pequenas; debridamento, reparo primário em um ou dois planos e drenagem ampla. Passar SNE sob visão direta (somente durante a cirurgia)

->12h ou perda tecidual maciça: esofagostomia (desviar as secreções da orofaringe para evitar mediastinite). associar gastrostomia ou jejunostomia alimentar

em ambos: ATBterapia de largo espectro

19
Q

Exames complementares no trauma cervical

A

lesão vascular: angioTC (1ª escolha); arteriografia (se duvida ou programação de tratamento endovascular); US doppler (serve mais para acompanhamento)

Após TC:
lesão de laringe: laringoscopia
lesão de traqueia: broncoscopia
lesão de esôfago: EDA + esofagograma baritado (para aumentar a sensibilidade)

sem lesões: observação por 24hrs