Trauma Cranioencefálico (ATLS - CAP 6) Flashcards

1
Q

(V ou F) O trauma cranioencefálico é o tipo mais comum de trauma, sendo que 90% das mortes em ambiente pré-hospitalar são ocasionadas por lesões cerebrais.

A

Verdadeiro!

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2
Q

Explique como funciona o mecanismo da pressão intracraniana, através da doutrina de Monro-Kellie

A

Bom, primeiro temos que ter em mente que o crânio é uma caixa óssea inexpansiva e existem 04 tipos de conteúdo dentro dessa caixa: sangue arterial, sangue venoso, Líquor e Encéfalo.
Dessa forma, caso o volume de algum desses conteúdos aumente, haverá o aumento da PIC.
Para evitar que isso ocorra, há a doutrina de Monro-Kellie, que prega que ao passo que o volume de algum dos 04 tipos de substâncias aumenta, a compensação da PIC é realizada através da compressão de LCR e sangue venoso para fora do crânio.
Porém, esse mecanismo é limitado

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3
Q

Quais são os sinais e sintomas do aumento da PIC?

A
A Tríade de Cushing: 
- Hipertensão arterial 
- bradicardia 
- alteração do ritmo resporatório
\+
- papiledema 
- cefaléia 
- Vômitos em jato
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4
Q

Como podemos encontrar a pressão de perfusão cerebral?

A

PPC = PAM - PIC

* pressão de perfusão cerebral = pressão arterial média - pressão intracraniana

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5
Q

A redução do Fluxo Sanguineo Cerebral apresenta repercussões importantes no paciente. Nesse sentido, existe algum mecanismo compensatório que reduza os efeitos dessa redução?

A

sim! o sistema de capilares é um mecanismo regulatório efetivo, mas limitado, que ajuda a reduzir esses efeitos.
A parti disso, há a regulação da Pressão Arterial Média (PAM), que geralmente fica entre 50mmHg e 150 mmHg para manter o FSC constante

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6
Q

Qual é valor normal da pressão intracraniana (PIC)?

A

10 mmHg

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7
Q

Em casos onde os mecanismos compensatórios de manutenção do FSC não forem efetivos, quais serão as repercussões?

A

Aumento da PAM = Aumento da PIC = Tríade de Cushing

Diminuição da PAM = Redução da PIC = infarto/isquemia

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8
Q

Descreva a resposta ocular da escala de coma de glasgow

A
04 - olhos abertos 
03 - olhos abrem com estímulos verbais 
02 - olhos abrem com estímulos dolorosos 
01 - olhos não abrem 
NT - não testável
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9
Q

Descreva a resposta verbal da escala de coma de glasgow

A
05 - fala orientada 
04 - fala confusa 
03 - palavras soltas 
02 - murmúrios 
01  - sem resposta 
NT - não testável
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10
Q

Descreva a resposta motora da escala de coma de glasgow

A
06 - obedece a comandos 
05 - localiza o estímulo 
04 - reflexo de retirada 
03 - flexão anormal (decorticação)
02 - extensão anormal (descerebração)
01 - sem resposta 
NT - não testável
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11
Q

Como classificamos o TCE de acordo com a pontuação da Escala de Coma de Glasgow?

A
TCE grave (3 - 8)
TCE moderado (9 - 12)
TCE leve (13-15)
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12
Q

No caso de pacientes que apresentarem, em membros diferentes, pontuações diferentes para o mesmo estímulo, qual deveremos considerar? a menor ou a maior?

A

A maior pontuação / a melhor resposta!

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13
Q

Quais são os sinais clínicos que podemos observar em caso de fraturas de base de crânio?

A
  • equimose periorbital (sinal de guaxinim)
  • equimose retroauricular (sinal de battle)
  • fístula liquórica pelo nariz/ouvido (rinorreia/otorreia)
  • Paralisia facial e surdez (disfunção nos nervos VII e VIII)
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14
Q

(V ou F) Apesar do crânio apresentar forames e fissuras que permitem a passagem de vasos sanguíneos importantes, no contexto do trauma, pacientes com suspeita de fratura de base de crânio, não é necessária a indicação de angio TC para esses pacientes.

A

Falso!

em suspeita de fraturas da base de crânio, a angio tc é importante para verificar se houve lesão vascular associada.

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15
Q

Caracterize as lesões intracranianas difusas quanto ao mecanismo do trauma, às repercussões, sinais e sintomas e o método de diagnóstico.

A

as lesões intracranianas difusas geralmente ocorrem em traumas de grande energia, como os de alto impacto ou de desaceleração.
Há um comprometimento encefálico difuso, geralmente causado por isquemia/hipóxia.
Os pacientes geralmente apresentam rebaixamento da consciência e perda neurológica não focal.
o diagnóstico é dado por TC de crânio

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16
Q

Ao realizar uma TC de crânio, sob suspeita de lesão encefálica difusa, quais são os achados que devem ser esperados?

A
  • inchaço
  • perda da distinção entre branco e cinza
  • hemorragias pontilhadas entre as substâncias branca e cinzenta (lesão axonal difusa / LAD)
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17
Q

Qual é o principal exemplo de lesão encefálica focal?

A

os diferentes tipos de hematomas

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18
Q

Qual é o principal mecanismo que gera o hematoma epidural?

A

ruptura da A. Meníngea Média

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19
Q

Caracterize o hematoma epidural quanto ao rebaixamento de consciência

A

no hematoma epidural, o paciente vai apresentar um intervalo lúcido antes do rebaixamento do nível neurológico.

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20
Q

(V ou F) O hematoma epidural é o mais comum entre os hematomas encefálicos e se localiza entre a dura-máter e a calota craniana. Dessa forma, na TC, apresenta um formato biconvexo

A

Falso!!

Esse tipo de hematoma é o menos comum, estando presente em cerca de 0,5% dos pacientes com TCE

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21
Q

Ao realizar uma TC de crânio sob suspeita de hematoma epidural, como ele deve se apresentar?

A

uma mancha hipodensa e biconvexa, entre a dura-máter e a calota craniana

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22
Q

(V ou F) o hematoma subdural é o tipo menos comum no cenário do trauma. Ele costuma se apresentar devido a rupturas de vasos superficiais ou vasos ponte do córtex cerebral.

A

Falso! o hematoma subdural é realmente causado pela ruptura de vasos superficiais ou vasos ponte do córtex cerebral, mas é muito comum no cenário do trauma, estando presente em cerca de 30% dos pacientes com TCE grave.

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23
Q

Como conseguimos identificar o hematoma subdural ao analisar uma tomografia de crânio?

A

ele se apresenta abaixo da dura-máter e acima da aracnoide. Dessa forma, o sangue se espalha, dando um formato concavo-convexo ao hematoma.

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24
Q

(V ou F) A contusão e hematoma intracerebral são muito comuns no contexto do trauma, se apresentando entre 20 - 30% dos TCE’s graves e geralmente ocorrem nos lobos frontal ou occipital.

A

Falso!

são realmente muito comuns, mas ocorrem nos lobos frontal e temporal.

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25
Q

Qual deve ser a nossa conduta diante de um hematoma intracerebral contido?

A

devemos realizar TCs de crânio seriadas durante as primeiras 24h após o trauma, visto que 20% dos pacientes evolui para um hematoma intracraniano ou para uma contusão coalescente e precisam de correção cirúrgica.

26
Q

A hipóxia e a parada respiratória são comuns no contexto do TCE. Descreva quais são as condutas que devem ser tomadas nessas situações.

A
  • intubação orotraqueal com oxigênio suplementar a 100%
  • monitorização com oxímetro de pulso (o ideal é acima de 98%)
  • monitorização com o capnógrafo (o ideal é 35mmHg).
27
Q

(V ou F) A hiperventilação deve ser realizada em todos os pacientes de TCE grave, visando previnir a morte encefálica e a herniação.

A

Falso! a hiperventilação deve ser realizada com cautela e apenas naqueles pacientes que apresentarem sinais de deterioração neurológica severa ou herniação.
E ainda assim, a hiperventilação com PCO2<25mmHg não é indicada.

28
Q

(V ou F) a hipotensão, apesar de apresentar riscos em um paciente com TCE, não costuma advir deste.

A

Verdadeiro!

29
Q

Na avaliação primária do TCE, devemos obter 03 informações principais sobre o estado neurológico do paciente:

A
  • Glasgow
  • Resposta pupilar ao estímulo luminoso
  • Déficit neurológico focal (alteração na sensibilidade ou motricidade de um local específico)
30
Q

(V ou F) Apesar do desconforto do paciente, devemos evitar administrar relaxantes musculares, analgésicos e sedativos no atendimento inicial, já que esses podem alterar a avaliação neurológica do mesmo.

A

Verdadeiro!

Em necessidade de uso, devemos administrar drogas de efeito curso e facilmente reversíveis.

31
Q

Site um sinal de herniação de lobo temporal

A

pupilas dilatadas e perda de resposta à luz

midríase traumática

32
Q

Qual é o critério para a indicação de tomografia de crânio?

A

ela deve ser indicada em todos os casos de TCE grave ( pontuação entre 3 e 8 na GCS) e TCE moderado (pontuação entre 9 e 12 na GCS)
** ele deve ser realizado apenas caso os pacientes estejam hemodinamicamente estáveis.

33
Q

Quando devemos realizar TCs seriadas em 24h?

A
  • pacientes maiores de 65 anos
  • contusão cerebral
  • HIC > 10 mmHg (hipertensão intracraniana)
  • hematoma intracraniano contido
34
Q

Quais os principais sinais/sintomas de hipertensão intracraniana?

A

Papiledema, cefaleia, vômitos em jato e a Tríade de Cushing (bradicardia, hipertensão arterial e alteração do ritmo respiratório)

35
Q

A pressão arterial média se autorregula em que faixa?

A

50 a 150mmHg

36
Q

Descreva a TC de uma possível LAD

A

As lesões por cisalhamento, mencionadas como lesão axonal difusa, podem produzir hemorragias pontilhadas por todos os hemisférios cerebrais, concentrando-se nos limites entre as substâncias branca e cinzenta.

37
Q

Hematoma epi vs subdural: qual mais frequente, e qual o mais grave??

A

O hematoma subdural é mais frequente (30% dos pacientes com TCE grave, enquanto que o epidural acomete 9% dos pacientes com TCE associado a coma), além de ser o mais grave (pela presença de lesão parenquimatosa concomitante)

38
Q

Paciente com qual tipo hematoma geralmente apresenta um intervalo lúcido?

A

Hematoma epidural

39
Q

Quais cuidados precisamos ter com relação à administração de sedativos ou relaxantes?

A

Uso dessas drogas pode comprometer o exame neurológico, e seu resultado não será tão confiável. Por isso, não devemos administrá-las no atendimento primário, a menos que a condição do paciente impeça a realização das próximas etapas. Quando precisamos intubar o paciente, por exemplo, precisamos sedá-lo, mas nos atentamos para fazer uma avaliação neurológica rápida antes.

40
Q

Explique os cuidados com anestesia, analgesia e sedação de pacientes com TCE.

A

Por retardarem o reconhecimento de uma lesão cerebral (e poderem comprometer a respiração do paciente), a adoção dessa medidas deve ser cautelosa, sendo indicado drogas de efeito curto que possa ser facilmente revertido
Narcóticos -> antagonista: naloxona
Benzodiazepínicos -> antagonista: flumazenil

41
Q

Quais os sinais de herniação de úncus?

A

Hemiparesia contralateral, midríase ipsilateral, rebaixamento do nível de consciência

42
Q

Quais as indicações para TC de crânio?

A
Glasgow menor que 15 após 2h
Suspeita de fratura exposta ou com afundamento
Mais que 2 episódios de vômito
Sinal de fratura de base de crânio
Idade acima de 65 anos
Inconsciência por mais de 5 minutos
Amnésia retrógrada por mais de 30 minutos
Mecanismo de trauma perigoso
43
Q

Quando um desvio de linha média na TC indica intervenção cirúrgica?

A

Desvio maior ou igual a 5mm

44
Q

Descreva o manejo geral do paciente com TCE leve

A

Colher história (consciência, mecanismo e hora do trauma, amnésia, cefaleia)
Exame geral (excluir lesões sistêmicas)
Exame neurológico sumário
Rx cervical (e outras indicadas)
Nível de álcool no sangue e perfil toxicológico da urina
TC de crânio (se houver indicação)

45
Q

Após o manejo do paciente com TCE leve, quais critérios indicam observação/internação?

A

TC com alteração, TCE penetrante, perda de consciência prolongada, piora do nível de consciência, cefaleia moderada/grave, intoxicação significativa por álcool/drogas, fratura de crânio, perda de LCR, traumatismo significativo associado, GCS<15, déficit neurológico focal, falta de acompanhante confiável

46
Q

Descreva o manejo geral do paciente com TCE moderado

A

Exame Inicial (história + exame físico)
Admitir/transferir para hospital com neurocirurgião
TC de crânio
Reavaliação neurológica frequente
Se melhorar -> alta e seguimento ambulatorial
Se piorar -> repete TC e trata como TCE grave

47
Q

Descreva o manejo geral do paciente com TCE grave

A

ABCDE, avaliações primárias e secundárias, história AMPLA, admitir/transferir para hospital com neurocirurgião, administrar agentes terapêuticos (manitol, solução salina hipertônica, hiperventilação moderada), reavaliação neurológica, glasgow, reação pupilar, exame neurológico focal, TC de crânio

48
Q

Em paciente com TCE moderado ou grave, quais exames preciso pedir além da TC de crânio?

A

Tipagem sanguínea, provas cruzadas e coagulograma

49
Q

Quais observações para administração de fluido intravenoso em paciente com TCE?

A

Não usar fluidos hipotônicos ou com glicose, repor com ringer lactato e se atentar para hiponatremia

50
Q

Observações pro uso de manitol em paciente com TCE, e como é a administração

A

Só é indicado em pacientes euvolêmicos, por ter efeito diurético
Preparação mais comum é de 20% (20g a cada 100ml de solução), administrar em bolus (1g/kl) de forma rápida (5min)

51
Q

A infusão de qual fluido é preferível em pacientes com TCE hipotensos?

A

Solução salina hipertônica pois, embora não diminua adequadamente a PIC de pacientes hipovolêmicos, não tem efeito diurético, e pois isso não possui contraindicação

52
Q

Pra que é utilizado barbitúricos em pacientes com TCE, e quando seu uso não é indicado?

A

São utilizados para reduzir a PIC em pacientes refratários às outras opções
Não é indicado em caso de hipotensão/hipovolemia, na fase de ressuscitação e em lesões incompatíveis com a vida (retarda o protocolo de morte encefálica)

53
Q

Por que usar anticonvulsivantes em pacientes com TCE? Devo usar como prevenção de convulsões pós-traumáticas tardias?

A

A epilepsia pós-traumática acontece em 5% dos pacientes com TCE fechado e 15% de TCE grave, e deve ser tratada imediatamente por 30 a 60 minutos de convulsão já causa lesão secundária ao cérebro. No entanto, sua administração não muda se o paciente terá ou não convusão, além de atrapalhar a recuperação cerebral, e por isso só devem ser usadas quando extremamente necessárias

54
Q

Paciente com TCE, qual anticonvulsivante podemos usar? Como é a administração?

A

Podemos usar a fenitoína ou fosfenitoína, com dose de ataque de 1g por via intravenosa, a uma velocidade de no máximo 50mg/min, e realizar manutenção com 100mg/8h

55
Q

Paciente que sofreu TCE e está com convulsões prolongadas, o que fazemos?

A

Normalmente é administrado diazepam ou lorazepam junto com a fenitoína, até que as convulsões parem.
OBS: o controle de convulsões contínuas pode necessitar anestesia geral

56
Q

Descreva a terapia cirúrgica de lesões de couro cabeludo

A

Limpeza, compressão direta para controle de hemostasia e sutura
Investigar fratura associada por Rx ou TC
Presença de LCR indica lesão das meninges e requer avaliação neurocirúrgica (bem como casos de fratura aberta ou com depressão do crânio)

57
Q

Descreva a terapia cirúrgica de fraturas com afundamento do crânio

A

Se não for muito significativo, podemos tratar como lesão de couro cabeludo. Já no caso de uma depressão maior que a espessura do próprio crânio, é necessário correção cirúrgica

58
Q

Descreva a terapia cirúrgica de lesões intracranianas de massa

A

Nessa lesão, o manejo necessário é realizado só por neurocirurgião, já que envolve craniotomia. Só é aceito realização de craniotomia por médico não neurocirurgião quando não existir nenhuma possibilidade de acesso a profissional capacitado, nem por transferência.
OBS: O procedimento definitivamente salvador é a craniotomia com retirada de flap ósseo

59
Q

Quais as condutas terapêuticas em casos de ferimentos encefálicos penetrantes?

A

Avaliação por TC, ou então por Rx ou RM (dependendo do material do corpo estranho). Realizar antibioticoterapia profilática. Não retirar corpos estranhos exteriorizados.

60
Q

O que é a craniotomia por perfuração em broca?

A

Procedimento que consiste em realização de uma abertura de 10 a 15mm de diâmetro no crânio para diagnóstico de emergência de hematomas em locais inóspitos onde não há neurocirurgião nem métodos de imagem disponíveis.
(método de alívio)

61
Q

A partir de qual valor da PCO2 consideramos hipercapnia?

A

PCO2 > 45mmHg

62
Q

Existe um procedimento muito comum no cenário do trauma que gera a elevação da PIC. Qual é este e como podemos evitar?

A

IOT

- uso de anestésicos de ação rápida (lidocaína e succinilcolina)