Trauma Flashcards

1
Q

O que é crise convulsiva pós traumática recente? E tardia? Qual a chance de um paciente com TCE fazer crise convulsiva?

A

Recente até 7 dias. Tardia após. 12% de chance

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2
Q

Qual meta pressórica no paciente com trauma craniano Qual meta de oxigenacao em paciente com trauma craniano

A

Sistólica tem que ficar acima de 100 para pacientes com 50 a 69 anos e 110 de 15 a 49 anos. (abaixo dobra mortalidade) PaO2 > 60 ou SaO2 < 90% tem que oferecer O2

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3
Q

Quais os sinais de hipertensão intracraniana

A

Dilatação pupilar (uni ou bi) Assimetria pupilar em resposta ao estimulo luminoso Descerebração ou decorticação Deterioração progressiva do exame neurológico não atribuível a outros fatores

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4
Q

Quais as indicações de hiperventilação profilática no TCE?

A

Em geral não está recomendado manter uma pco2 < 25 Pode ser uma medida temporária em pacientes com sinais de HIC DEVE ser sempre evitada nas primeiras 24h após o trauma

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5
Q

Craniectomia descompressiva - existe grau de evidência elevado?

A

Não existe nenhuma evidência level I, apenas II

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6
Q

Quais as dimensões mínimas de uma craniotomia descompressiva

A

Tem de ter pelo menos 12 cm de altura e 15 cm de largura Ou 15 cm de diâmetro.

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7
Q

Qual a evidência no uso de hipotermia profilática no paciente com TCE? Podemos utilizar em alguma circunstância?

A

Não este indicada na maioria dos casos Não deve ser indicada precocemente (2.5 horas)

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8
Q

Existe indicação de uso de esteroides em pacientes com TCE?

A

Não. NUNCA se deve usar esteroides para baixar a HIC. Seu uso está associado a um aumento na mortalidade.

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9
Q

É comum o desenvolvimento de TVP em paciente com TCE?

A
  • até 54% dos pacientes com TCE podem desenvolver TVP Um terço dos doentes com TCE moderado podem desenvolver Quanto maior a severidade do TCE maior o risco de TVP Mesmo com medidas profiláticas o risco eh de 3 a 4x maior
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10
Q

Quando está indicado iniciar Clexane no paciente com TCE

A

Não existe uma recomendação com level I de evidência Em geral, pode ser usado em 48h, desde que não haja expansão do quadro hemorrágico

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11
Q

Quais os fatores de risco para desenvolvimento de crise convulsiva pos-traumática recente?

A

Glasgow <10, crise imediata após trauma, amnésia > 30 minutos, fratura do crânio (mesmo linear), dano penetrante ao cérebro, hematoma de qualquer espécie, contusão cerebral, idade menor ou igual a 65 anos, etilismo crônico.

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12
Q

O que é epilepsia pós-traumática? Quais os fatores de risco para EPT?

A

Crises recorrentes com mais de 7 dias de trauma TCE Severo, crise < 7 dias, hematoma ou concussão cerebral, amnésia pos-traumática > 24 horas, idade > 65 anos ou histórico pré-mórbido de depressao (????).

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13
Q

Quais são as recomendações de uso de DAE em TCE

A

Uso de DAE não previne epilepsia pos-traumática mas previne crise nos primeiros 7 dias, e pode ser usada neste período

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14
Q

Quais as indicações de monitorização da PIC em paciente com TCE?

A

Em todo paciente COM prognóstico que: - paciente com alteração na TC com Glasgow entre 3 a 8 Alteração Tc = sangue, brain swelling, herniação ou fechamento de cisternas da base. - TC normal com dois ou mais dos seguintes critérios: 1. Mais de 40 anos 2. Sistólica < 90mmHg 3. Alteração postural motora uni ou bilateral.

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15
Q

Qual o fluxograma de atendimento de TCE em menores de 2 anos?

A
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16
Q

Qual fluxograma de atendimento de TCE em crianças com > 2 anos?

A
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17
Q

Quais os critérios para solicitar TC de crânio no paciente com TCE?

A

Primeiramente precisamos classificar o paciente de acordo com o risco de desenvolvimento de lesão intracraniana:

  • Baixo risco
  • Médio Risco
  • Alto risco
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18
Q

Quais são os pacientes com baixo risco de lesão intracraniana? Eles precisam de TC de crânio?

A
  • Assintomáticos
  • Apenas tontura
  • Hematoma superficial, lacerações, contusões ou abrasões
  • sem critério para TCE de risco moderado ou alto
  • Sem histórico de perda da consciencia.

Esses pacientes não tem indicação de TC nem de RX.

Em geral, o tratamento é alta com observação domiciliar supervisionada.

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19
Q

Quais são os critérios que classificam um paciente com TCE como de moderado risco?

A
  1. Histórico de perda da consciencia pós-TCE
  2. Cefaléia progressiva
  3. Intoxicação por alcool ou drogas
  4. crise convulsiva pós-traumática
  5. histórico de dificil coleta ou história confusa, inadequada
  6. Amnésia pós-traumática
  7. Sinais de fratura de base do crânio
  8. Politrauma
  9. injúria facial severa
  10. possiblidade de penetração craniana ou depressão.
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20
Q

Qual o manejo de um paciente com TCE de risco moderado?

A
  1. TC de cranio (Até 46% terão alteração = contusão + freq)
  2. Se a TC estiver normal, pode dar alta para o paciente desde que o glasgow inicial seja 14 ou mais, o único critéro de risco seja perda de consciencia, e que tenha um acompanhante muito bem orientado.
  3. Nos demais casos, pode-se optar por observação hospitalar e TC de controle.
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21
Q
  • Quais são os critérios que classificam um paciente como TCE de alto risco?
  • qual a conduta nesses casos
A
  1. Rebaixamento do nível de consciencia não relacionado ao uso de substancia ou por outro motivo óbvio
  2. Déficit focal
  3. Piora do nível de consciencia desde a admissão
  4. Lesão penetrante ou depressivel do crânio.
  • Internação hospitalar
  • Avaliar se tem indicação de monitorização invasiva
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22
Q
  1. O que é uma concussão cerebral?
  2. É obrigatória a perda de consciencia?
  3. É sinônimo de TCE moderado?
  4. Geralmente como são os sintomas? Focais ou Gerais?
A
  1. É um processo fisiopatológico complexo sobre o cérebro resultando em alterações da função cerebral advindos de forças não penetrantes, sem um anormalidade estrutural ao exame de imagem (obrigatório).
  2. Não.
  3. Não. Podem apresentar sinais parecidos mas o TCE é uma classificação que depende mais do glasgow e da imagem. Concussão é uma avaliação mais clinica e logo após o ocorrido, apesar de ser obrigatorio uma imagem nromal.
  4. Os sintomas podem ser variados mas raramente há déficit neurológico focal.
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23
Q

O que é Síndrome pós-concussão?

Em quantos % dos pacientes pode ocorrer?

A
  • Acontece em até 15% dos pacientes
  • 3 ou mais sintomas incluindo
  • cefaléia, fadiga, tontura, irritabilidade, dificuldade de concentração, dificuldade de memória, insonia, intolerancia ao estresse.
  • Precisam começar em até 4 semanas e durar por mais de 1 mês do inicio dos sintomas.

a media dos sintomas costuma durar 6 meses.

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24
Q

Quais as indicações de cirurgia para fraturas cranianas?

Quando elas podem ser manejadas clinicamente?

É necessário o uso de antibioticos?

A
  1. Fratura com componente aberto / Exposto
  2. Quando a depressão óssea > espessura calvária
  3. Fraturas simples fechadas depende do caso

Quando podem não ser cirúrgicas?

  • Quando Não tiver evidência de penetração dural (fístula, pneumoencéfalo) + Sem hematoma significativo + Depressão for < 1cm + Sem envolvimento do seio frontal + Sem infecção ou sugidade grosseira + sem deformidade cosmética grave
  • > TODAS as fraturas com componente de depressão
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25
Q

Quais os passos de uma cirurgia de fratura de cranio?

A
  1. Debridar bordas
  2. elevar fragmentos de osso
  3. reparar laceração dural
  4. debridamento de cérebro desvitalizado
  5. reconstrução do crânio
  6. Fechamento de pele
26
Q

Sobre as fraturas da base do crânio?

  1. Qual fratura mais comum do osso temporal
  2. Qual o manejo da paralisia facial pós-traumática?
A
  1. Geralmente (70-90%) pela sutura petro-escamosa. Em geral passa entre a coclea e os canais semicirculares poupando o VII e VIII
  2. Deve-se usar corticoide precocemente
  • Esses pacientes podem sem acompanhados e podem ser candidatos a uma cirurgia de descompressáo do VII mas nunca na emergencia. A eletroneuro demora 72h pra ficar anormal.
  • Se mesmo com corticoide continuar a diminuir o potencial na eletroneuro (cair para menos de 10%) o paciente pode ser descomprimido (melhora de 40 a 75% dos casos).
27
Q

Sobre as fraturas da base do crânio

  1. Como são classificadas as fraturas de clivus?
  2. Quais as complicações mais frequentes de cada?
  3. Qual exame complementar sempre deve ser solicitado nas fraturas de clivus?
A
  • Longitudinal: Problemas nos vasos vertebrobasilares como dissecção ou oclusao -> infarto de tronco; aneurismas traumáticos.
  • Transversos: problemas de circulação anterior
  • Obliquos

Podem causar: Paresia de III e VI, hemianopsia bitemporal, diabetes insipidus, desenvolvimento tardio de aneurismas traumáticos. As fraturas de clivus em geral sao bastante graves.

28
Q

Quais os achados clinicos sugerem lesão da base do crânio?

A
  1. Otorréia ou rinorréia
  2. Hemotimpano ou laceração do conduto aud. ext.
  3. Equimose retroauricular (Battle)
  4. Equimose periorbitária (Guaxinim) na ausência de trauma direto à órbita, principalmente se bilateral.
  5. Lesão de nervos cranianos
  • VII ou VIII usualmente associado a fratura do osso temporal
  • Nervo olfatório:
  • VI
29
Q

FRATURAS CRANIOFACIAIS

  1. Qual a conduta na fratura linear da parede anterior do seio frontal?
A
  • O tratamento é expectante
30
Q

Existe tratamento cirúrgico para edema cerebral pós-traumático?

A
  • Sim. Grau III de evidencia

Pode ser feita uma craniectomia descompressiva bifrontal com abertura da foice como uma opção de tratamento para paciente com edema cerebral difuso pós-traumático refratário ao tratamento clinico, se associado a hipertensao intracraniana. Isso nas primeiras 48h de lesao.

31
Q

Contusão cerebral

  1. Definição
  2. Locais mais comuns
  3. O que é Hemorragia Intracraniana traumática tardia? Qual sua incidencia e prognóstico?
A
  1. Geralmente é definida como uma área hiperdensa na tomografia (alguns excluem areas < 1cm de diametro).
  2. Polos temporal, frontal e occipital
  3. É uma contusão cerebral que não foi evidente na TC de admissão. A maioria ocorre em até 72H do trauma. PAcientes com glasgow <9 podem ter em até 10%. A mortalidade desses pacientes é de 50-75%.
32
Q

Quais são as indicacoes de cirurgia em paciente com contusão cerebral (3)

A
  1. Deterioração neurológica progressiva, refratária à medidas clinicas, ou sinais de volume de massa na TC.
  2. Contusão com volume > 50 Cm3 ou ml
  3. Paciente com glasgow 6-8 com
  • Contusao frontal/temporal > 20 Cm3 com desvio de linha média > ou = 5 Cm3 e/ou compressão das cisternas da base na TC
33
Q
  1. Qual a incidencia do Hematoma epidural?
  2. Quais caracteristicas epidemiológicas?
  3. Qual causa mais comum de origem do sangramento?
  4. Qual localização mais comum?
A
  1. 1% das admissões com TCE.
  2. Raro em < 2 anos e > 60 anos.
  3. 85% dos casos é arterial (meningea média é a mais comum).
  4. 70% ocorrem sobre os hemisférios com epicentro sobre o pterion. Os demais ocorrem: Frontal, occipital e fossa posterior (5-10% cada).
34
Q

Qual apresentação característica do Hematoma Epidural?Em quantos % essa apresentação clássica acontecerá?

A
  • Pequena perda de consciencia pós-traumática logo após o trauma inicial, seguido de um intervalo lúcido de algumas horas, que segue com rebaixamento novamente do nivel de consciencia, paresia contralateral, dilatacao pupilar ipsolateral.

60% dos pacientes terá dilatação pupilar, 85% dos casos ipsolateral.

A perda inicial de consciencia pode nao acontecer em até 60% dos casos.

35
Q
  • Qual nome do fenômeno / sinal, quando o efeito de massa não causa dilatação pupilar ipsolateral, mas contralateral?
A
  • Sinal ou fenômeno de Kernohan
36
Q

O que é distúrbio pós-traumático de Denny-Brown?

A
  • Consiste em um intervalo lúcido, seguido de bradicardia, periodos curtos de inquietude e vömito, sem hipertensão intracraniana ou efeito de massa.

Teoria: Uma forma de síncope vagal.

SEMPRE PEDIR TC.

37
Q

Hematoma Epidural

  1. Em quantos % teremos a apresentação clássica do hematoma epidural?
  2. Qual a apresentação clássica da TC?
  3. Quais as demais apresentações na TC?
  4. O hematoma epidural pode atravessar a foice?
A
  1. 84% dos casos
  2. Imagem hiperdensa biconvexa (lenticular).
  3. 11% dos casos apenas um lado é convexo (osso). 5% em crescente (como no hematoma subdural)
  4. Sim.
38
Q

Hematoma epidural

  1. Qual a mortalidade?
  2. O intervalo lúcido melhora ou piora prognóstico?
  3. Qual a porcentagem de pacientes com Hematoma epidural apresenta HSAT? Isso piora a mortalidade?
A
  1. Geral de 20 - 55% dos casos. Em casos de pacientes tratados no início do quadro: 5-10% de mortalidade.
  2. Piora. Há dobro da mortalidade por falta de diagnóstico.
  3. 20% dos pacientes. A mortalidade com ambas as lesões aumenta: 25-90% de mortalidade.
39
Q

HEMATOMA EPIDURAL

  1. Quando o tratamento for expectante, qual a conduta deve ser tomada?
A
  1. Admissão -> Internação -> TC seriada. Pode ser adicionado dexametasona e depois decrescimo da dose. Em geral, o paciente fica 7 dias internado (a depender do caso), e se houver estabilidade, alta médica. O paciente deve repetir TC em 1 - 3 meses após a alta se assintomático.
40
Q

HEMATOMA EPIDURAL

  • Quais são as indicações de cirurgia para o hematoma epidural
  • Quando o tratamento pode ser expectante?
A

Level III de evidência

  1. Volume > 30 cm3 independente do glasgow
  2. Pode ser expectante se cumprir TODOS esses requisitos:
  • Volume < 30 cm3
  • Espessura < 15mm
  • Desvio de linha média < 5mm
  • Glasgow > 8
  • Sem déficit neurológico focal
41
Q

Como é feito o cálculo do volume de um hematoma cerebral?

A
  1. Determinar o corte onde aparece com maior volume (corte índice)
  2. Neste corte, deve-se medir o maior diâmetro (A), e depois uma medida perpendicular a ela (B) em CM. (C) será a soma de número de cortes de 10mm (1cm), porém é necessário ajustar:
  • Receberá o valor cheio = 1 = Índice + cortes com hematoma > ou = 75% do volume do hematoma.
  • Receberá o valor 0,5 = Entre 25% e 74% do volume do hematoma.
  • Não conta nenhum corte com < 25%.

A partir dai você determina a soma e chega a um valor de C.

Fórmula = AxBxC / 2 = Volume em Cm3

42
Q

Hematoma subdural agudo

  • São mais ou menos graves que os HED?
  • O uso de anticoagulantes aumenta o risco de hematoma subdural?
A
  • > A magnitude do impacto necessária para causar um HSD é maior que no epidural, além de a proximidade com o cérebro causar mais dano = maior gravidade.
  • > SIM! 7x maior em homens e 26x maior em mulheres.
43
Q

HEMATOMA SUBDURAL

-> Como é a evolução do hematoma na tomografia?

  • Com quantos dias se mantém hiperdenso?
  • Com quanto tempo se mantém isodenso?
  • Com quanto tempo se torna hipodenso?
A
44
Q

HEMATOMA SUBDURAL AGUDO

  • Quais são as indicações de cirurgia no hematoma subdural agudo?
  • Qual indicação de PIC nestes doentes?
A

Independente do glasgow:

  • HSD > 10mm de espessura ou > 5mm de DLM

Em HSDA < 10mm ou com DLM < 5mm SE

  1. Glasgow diminuir 2 ou mais pontos do momento do trauma até a admissão
  2. E/ou pupilas assimétricas ou fixas e dilatadas
  3. e / ou PIC > 20mmHg

TODO paciente com HSDA com glasgow < 9 = PIC

45
Q

HEMATOMA SUBDURAL AGUDO

  • Qual a mortalidade?
  • Fatores de risco p/ aumento da mortalidade?
  • Taxa de epilepsia pós-operatória?
A
  • Mortalidade: Entre 50-90% (uma boa parte desses doentes morre pelo mecanismo de trauma subjacente ao cérebro, e pelo HSDA por sí.
  • Fatores de risco que elevam a mortalidade: Idade > 65 anos (60%) e uso de anticoagulantes (90-100%)
  • Epilepsia pós-operatória: 9%
46
Q

Hematoma subdural agudo

Qual a taxa de mortalidade e desfecho funcional em paciente com HSDA?

A
47
Q

Hematoma Subdural Crônico

  1. Fatores de risco?
  2. Em quantos % ele é bilateral?
A
  1. Idade > 65 anos, Etilismo, epilepsia, Shunt, coagulopatia ou uso de anticoagulantes, e qualquer paciente com risco de queda.
  2. 20-25% dos casos
48
Q

Hematoma subdural crônico

  1. Qual a fisiopatologia?
A
  1. HSDA -> resposta inflamatória -> invasão de fibroblastos no coágulo -> neomembranas -> neovascularização -> degradação de fibrina inibe homeostase -> novos sangramentos e efusão plasmática.
49
Q

HEMATOMA SUBDURAL CRÔNICO

  1. Quais as indicações de cirurgia?
A
  1. Qualquer HSDC que seja sintomático;
  2. Aqueles > 1cm de espessura
  3. Aqueles que aumentam nas TCs seriadas.
50
Q

HEMATOMA SUBDURAL CRÔNICO

  1. É comum encontrar fluido residual pós-operatório (na TC)?
  2. Quando vamos reoperar um doente?
A
  1. Sim. 78% dos casos haverá fluido residual na TC em 10 dias. 15% em 40 dias. Pode demorar até 6 meses para resolução.
  2. Reoperar se houver aumento da imagem residual ou se o paciente tiver novos sintomas ou não melhorar.
51
Q
  1. Defina: Coleções líquidas extra-axiais da infância
  2. É sempre assintomático?
  3. Qual curso natural?
A
  1. São coleções extra-durais (sub ou epidurais) da infancia, que ocorrem em média em torno dos 4 meses de idade, assintomáticas.
  2. Não. Podem cursar com aumento da circunferencia cefalálica, crise convulsiva, etc.
  3. Se resolvem espontaneamente até 8-9 meses em geral. O acompanhamento deve ser feito a cada 3 meses, acompanhando a circunferencia da cabeça.
52
Q

Imagem

  1. Quais são as alterações de imagem mais comuns no trauma.?
  2. O que sugere uma imagem hipodensa no interior de uma imagem extra-axial?
  3. Pneumoencefalo pós-TCE pode ser normal?
  4. O encontro de uma área hipodensa precoce junto a uma contusão cerebral indica…
  5. Contusões profundas são mais ou menos graves?
A
  1. HSAT / HSD / HED
  2. Um sangramento ativo
  3. nunca. Pneumoencefalo sempre indica fratura craniana, seio ou mastoide.
  4. indica que aquela contusão é mais grave
  5. sempre mais graves
53
Q

Qual melhor lugar em uma tomografia para se encontrar sangue em um HSAT?

A
  1. Na cisterna interpeduncular
54
Q

Quais aspectos devemos observar em uma janela óssea de tomografia no trauma (4)

quando as fraturas rãs são insignificantes?

A
  1. Fraturas na base do crânio envolvendo esfenoide / canal carotídeo
  2. Fraturas do osso temporal
  3. Luxação mandibular
  4. Fraturas da calvária

fraturas lineares

55
Q

TC DE CRANIO

como saber se uma imagem é uma fratura ou um acidente anatômico?

A
  1. dificilmente você terá fratura em dano de parte mole
    2.
56
Q

Trauma

  1. quais indicacoes de angioTc na emergência
A
  1. Fraturas da base do crânio que atravessam canal carotídeo ou seio venoso dural
  2. Se uma fratura/ luxação estiver presente sobretudo junto a um forame transverso
  3. Paciente que apresenta sinais de isquemia cerebral ou piora clínica sem explicação.
57
Q

Quais as indicações de TC de face?

LIPS-N

A
  1. Laceração labial
  2. Intra-oral (laceração)
  3. Periorbital (contusão)
  4. Subconjuntival (hemorragia)
  5. Nasal (laceração)

qualquer um um destes requer Tc de face

fonte: osbourne 2019, p.12

58
Q

Qual o risco das fraturas que se estendem aos seios venosos e bulbo jugular?

A

— podem acarretar trombose venosa em até 40% dos casos

59
Q

Neuroimagem no trauma

  1. o que é uma fratura diastática?
  2. Quais as mais comuns?
  3. quando suspeitar?
A
  1. é uma fratura que alarga uma sutura ou sincondrose
  2. Esfenoocipital (só fecha na adolescência), petroccipital e occipitomastoideia
  3. Quando uma fratura linear próxima a uma sutura, e quando está sutura tiver > 2mm
60
Q
  1. O que é uma fratura em crescimento?
  2. qual população acomete?
A
  1. cisto leptomeningeo. Complicação rara de um TCE
  2. a maioria dos pacientes têm menos de 3 anos
  3. um trauma no osso associado a o aumento da pressão contra ele leva a uma vagarosa invaginação da leptomeninge, que em última instância faz um cisto.
61
Q

Comente os achados da imagem. Qual sinal indica gravidade?

A
62
Q

Risco de hipertensão intracraniana de acordo com a escala de marshall

A