Transplante Renal Flashcards

1
Q

Qual é o melhor tratamento para substituir a função do rim?

A

O transplante deixa a vida da pessoa quase normal, mas temos outras opções como a hemodiálise e diálise peritonial

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2
Q

O transplante e a imunidade

A

você precisa baixar a imunidade do paciente a ponto de NÃO REJEITAR O ÓRGÃO e a ponto de ele NÃO TER UMA COMPLICAÇÃO INFECCIOSA GRAVE e morrer de infecção.

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3
Q

Vantagens do transplante

A

Qualidade de vida, o paciente não fica dependente da hemodiálise, não tem mais restrição hídrica (pois quanto mais o paciente toma água na diálise, pior é mais ele vai sofrer para a máquina tirar aquela água), reduz as complicações da insuficiência renal crônica a longo prazo

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4
Q

Desvantagens do transplante

A

Resultado imprevisível, risco cirúrgico, risco associado a imunossupressão (aumenta o risco de câncer e contraindicado para pessoas que acabaram recentemente de tratar um cancer), risco de rejeição, risco de perda funcional (tentem a parar de funcionar mais rapidamente)

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5
Q

Doador vivo

A

Doador e o paciente têm que ter algum grau de parentesco (para diminuir o risco de ocorrer a comércio de órgãos) → até o 4º grau.

  • Não é impossível fazer transplante de órgãos de doadores não relacionados, mas precisa passar por avaliação judicial criteriosa.
  • Paciente precisa ter mais de 21 anos.
  • Precisa ser voluntário.
  • Precisa haver compatibilidade → sistema ABO e sistema HM.
  • Mais chance de sucesso e maior chance de durar bastantes tempo.
  • Menor mortalidade.
  • O tempo de isquemia do doador vivo é menor, isso garante a maior sobrevida.
  • Plasmaférese aumenta a chance do transplante dar certo
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6
Q

Doador falecido - morte encefálica

A

Tempo de isquemia até 30 h
A lista de espera funciona por compatibilidade, a cada novo órgão a lista muda de acordo com as pessoas mais compatíveis com o órgão

Excessão se o paciente não consegue mais fazer hemodiálise

A família do falecido precisa autorizar a doação de cada órgão um por um

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7
Q

Preemptivo

A

Esse seria o melhor tipo de transplante que é quando o paciente está quase indo para a hemodiálise e consegue um rim antes disso

Vc pode colocar o paciente na lista de espera antes de ir para a dialise

Esse tipo de transplante é melhor devido a Vantagem imunológica, quando você coloca o paciente em hemodiálise o
sangue dele sai do corpo, passa pela máquina e volta, isso cria mais anticorpos
→ então, se o paciente não fez hemodiálise antes, o risco de rejeição é menor.

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8
Q

Pós dialise

A

Quando a pessoa já esta fazendo dialise, funciona bem só não tanto quando o preemptivo

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9
Q

Contraindicações para o transplante

A
  • Neoplasias malignas não tratadas ou já tratadas com tempo de seguimento insuficiente
  • Vasculopatia periférica grave
  • Doença cardíaca grave
  • Cirrose hepática (considerar transplante hepático e renal)
  • Doença pulmonar grave
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10
Q

Idosos - dilemas

A

A partir dos 65, maior mortalidade, 20% no primeiro ano, pode transplantar só existe esse dilema ético

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11
Q

Obesos - dilema

A

Complicação na F. O. (ferida operatória), hérnia incisional, risco de ficar mais tempo,
risco de o rim demorar pra funcionar, aumenta o risco de infecções, estraga enxertos

O ideal seria perder peso antes do transplante, mas da para transplantar igual

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12
Q

Doença renal primária -dilema

A

GESF, ela pode acometer novamente o rim - repensar se devemos fazer transplante

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13
Q

Diabetes - dilema

A

Se o paciente for do Tipo I, vale a pena pensar em Tx (transplante) de rim e pâncreas, assim resolve 2 coisas em uma vez.

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14
Q

Preparo do receptor

A
  • Importante na história clínica: saber a causa da insuficiência renal, se for uma das causas que pode acometer o enxerto, repensar.
  • No exame físico é importante o exame vascular, em que palpa os pulsos da ilíaca,
    femoral e membros inferiores para ver se o paciente não tem problema vascular.
  • Precisa fazer a uretrocistografia para avaliar a funcionalidade da bexiga e o tamanho dela
  • Em homens fazer o preventivo da câncer de próstata e nas mulheres o câncer de colo de útero
  • Ainda é importante fazer avaliação odontológica, pois quando vai imunossuprimido
    um paciente que tem os dentes infeccionados causa problema, sendo necessário
    encaminhar para o dentista, arrancar os dentes, fazer canal etc.
  • Avaliação psicológica é preciso para saber se o paciente vai saber cuidar do rim
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15
Q

Compatibilidade

A

Exames de compatibilidade, leva em consideração a tipagem sanguínea ABO,
e fator RH não interessa. E outra compatibilidade é o HLA (Human leukocyte
antigen), que possui vários tipos e é o mais complicado.

1 x por mês o sangue é coletado de quem precisa do transplante e faz um teste para reatividade contra painel linfócitos, para ver se é compatível e que não reage a anticorpos, se o cara tem 0 ele não reage a qualquer anticorpo, já se é 100 ele nunca vai achar uma compatibilidade

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16
Q

Cuidados com o doador vivo

A
  • O doador não pode se tornar um próximo paciente da fila de transplante, a sua saúde
    deve estar perfeita. Então pressão alta, diabetes, outras comorbidades não pode doar,
    até mesmo se tiver nefrolitíase, pois se esse rim inflamar e ele tiver um só, esse doador
    vai para diálise.
  • É necessário fazer a triagem infecciosa para não ter risco de transmitir doenças
    através do rim.
  • Arteriografia ou Angio CT, pois até 40% das pessoas têm alteração numérica nas artérias do rim. Quando vai tirar um rim do doador vivo, é melhor saber se tem uma ou duas artérias, pois se não saber quantas tem (e o pct tiver mais de uma) e se for feito a cirurgia, pode lesar uma das artérias renais, e a outra que sobrou não vai
    suprir o rim inteiro, assim vai lesar uma parte do rim e vai estar transplantando um rim lesado.

O melhor rim, é o rim com só uma artéria do lado esquerdo, do lado esquerdo pois a
veia renal esquerda é maior

17
Q

Doador falecido cuidados

A
  • Paciente tem que ter morte encefálica e esse protocolo de diagnóstico não falha
  • Precisa manter-se na UTI até viabilizar a doação, fazer primeiro protocolo de morte
    encefálica, 24hrs o segundo, chamar a família, preparar a captação. O problema é não
    ter leito para todo mundo.
  • A família tem que autorizar a doação de órgãos por órgão
18
Q

Como o paciente que está indo para o transplante deve se encontrar

A
  • Antes de transplantar, o paciente precisa entrar na sala de cirurgia da melhor forma
    possível. Para o doente renal crônico a melhor forma possível é entrar recém
    dialisado, com ureia e eletrólitos baixos.
  • Antibioticoprofilaxia, fazer antes para
    evitar o risco de infeção.
  • Faz cobertura para Estrongiloidíase - parasita que faz em paciente imunossuprimido por corticoide ou quimioterapia. O paciente pode fazer septicemia por Estrongiloidíase, algo que só vive no intestino, mas pode contaminar,
    então tem que desverminar o paciente.
  • Além disso, começar a imunossupressão
    antes da cirurgia.
19
Q

O transplante renal é ortotópico?

A

Não é a primeira opção, primeiro se faz nas fossa ilíacas e se em nenhuma dela funcionar se fãs a ortotópica, pois se fizer ortotópica tem que tirar o rim e colocar outro no lugar, praticamente 2 cirurgias

Se encontrar massa em fossa ilíaca, sempre pedir se paciente já fez transplante.

20
Q

Cirurgia de mesa - preparação do rim

A

Precisamos retirar a rim do doador, mandamos esse rim em um saco com pedaços da gordura (para proteger o ureter) adrenal, cava, aorta para ser mais fácil na hora de implantar, temos que lavar o rim para tirar todo o sangue

Prepara o ureter para implante, e o ureter mal vascularizado é ruim, por isso tem que
deixar um tufo de gordura ao redor, que é aonde chega os vasos ureterais. Se deixar
“peladinho”, vai isquemiar.

21
Q

Abre o paciente e vamos implantar o rim

A

Primeiro precisamos dissecar a fossa ilíaca, é uma incisão extraperitonial, então vamos mexer no retoperitonio, se fazer urina então é mais tranquilo, não vai gerar uma peritonite

Vamos acessar os vasos ilíacos

Vamos fazer uma anastomose entre a artéria renal do enxerto com a artéria ilíaca externa (anastomose término lateral), a mesma coisa com a veia

Podemos usar a artéria ilíaca interna, mas ela irriga o pênis e as vezes pode acontecer algum problema, mas pode ser feito

Quando faz um implante no ureter na bexiga precisa fazer algum mecanismo antirrefluxo

22
Q

O que fazer depois do transplante?

A

Imunossupressão

Avaliar a função do enxerto pela diminuição da uréia e creatinina

Avaliar o volume da diurese

Ultrassom com doppler para ver se tem trombose arterial ou venosa, se for arterial o paciente perde o rim

Deixar uma sonda até maturar a anastomose do ureter na bexiga por uns 3 dias

23
Q

Trombose de artéria renal

A

O paciente perde o rim em minutos pois é uma insquemia quente que faz a destruição celular rapidamente

Desconfiar quando o paciente para de urinar do nada

24
Q

Trombose venosa

A

A artéria está mandando sangue para dentro do rim, mas ele não está conseguindo sair.

dor e abaulamento na área da cirurgia, vai estufar o enxerto e pode romper o rim, costuma resultar na perda do rim.

25
Fístula
Aconteceu alguma coisa e o ureter não ficou bem unido na bexiga e assim começa a ocorrer um abaulamento na ferida e sair urina por ela, é necessário reabrir o paciente e refazer a anastomose
26
Dados
Sobreviva do enxerto em doador vivo 81% e doador morto 69% Sobrevida do receptor em 5 anos em doador vivo 91% e no doador morto 81%