Transfusão sanguínea Flashcards
Frente
Verso
Quais são as principais indicações para transfusão de concentrado de hemácias em crianças com câncer?
A transfusão de concentrado de hemácias é indicada para restaurar ou manter a capacidade de transporte de oxigênio, o volume sanguíneo e a hemostasia, especialmente quando a hemoglobina está abaixo de 7 g/dL em pacientes criticamente enfermos.
Qual é a dose usualmente recomendada para transfusão de concentrado de hemácias em crianças?
A dose recomendada é de 10-15 mL/kg, podendo ser ajustada com base na hemoglobina do paciente, hemoglobina desejada e volume sanguíneo da criança.
O que é leucorredução e qual sua importância nas transfusões?
A leucorredução é a remoção de leucócitos de um componente sanguíneo celular, reduzindo em 99% os leucócitos do produto final. Ela diminui as reações transfusionais não hemolíticas e o risco de transmissão de infecções como o citomegalovírus.
Quais são as indicações para a irradiação dos hemocomponentes?
A irradiação dos hemocomponentes é indicada para prevenir a doença do enxerto versus hospedeiro associada à transfusão, especialmente em pacientes imunocomprometidos.
Qual é o impacto da irradiação nos hemocomponentes, especificamente no concentrado de hemácias?
A irradiação pode danificar a membrana da célula vermelha, levando a um aumento do potássio extracelular e da hemoglobina livre, encurtando a vida média do concentrado de hemácias irradiado para 28-42 dias.
Quais são os cuidados ao usar concentrado de hemácias em pacientes oncológicos pediátricos?
Em pacientes oncológicos, o concentrado de hemácias deve ser irradiado e leucorreduzido para prevenir complicações como a doença do enxerto versus hospedeiro e reações transfusionais.
Quando é recomendada a transfusão profilática de concentrado de plaquetas em crianças com câncer?
A transfusão profilática de concentrado de plaquetas é recomendada quando a contagem de plaquetas é inferior a 10.000/mm³, ou em casos de maior risco de sangramento.
Quais fatores devem ser considerados ao decidir por uma transfusão de plaquetas em pacientes pediátricos oncológicos?
Deve-se considerar a história de transfusão prévia, o sítio do sangramento, a presença de febre ou infecção, grau de anemia, coagulopatia, e outros fatores que possam predispor ao sangramento.
Qual é a dose recomendada de concentrado de plaquetas para crianças com câncer?
A dose recomendada é de 10-15 mL/kg, resultando em um incremento na contagem de plaquetas de 40.000-50.000/mm³.
Quando deve ser realizada a irradiação do concentrado de plaquetas?
A irradiação do concentrado de plaquetas deve ser realizada para prevenir a proliferação de linfócitos T e reduzir o risco da doença enxerto versus hospedeiro em pacientes imunocomprometidos.
Em que situações o plasma fresco congelado é indicado para pacientes pediátricos com câncer?
O plasma fresco congelado é indicado para tratar distúrbios de coagulação, especialmente na ausência de concentrados específicos de coagulação, e em casos de sangramento significante.
Qual é a dose usual de plasma fresco congelado em crianças?
A dose usual é de 10-20 mL/kg, o que determina um incremento de aproximadamente 25% nos fatores de coagulação, suficiente para atingir a hemostasia.
Quais são as contraindicações para o uso de plasma fresco congelado?
O plasma fresco congelado não é indicado para expansão de volume circulatório, correção de deficiências imunes ou suporte nutricional na ausência de hemorragia significativa.
O que é a fenotipagem dos antígenos eritrocitários e quando é indicada?
A fenotipagem dos antígenos eritrocitários identifica antígenos além do sistema ABO e Rh, sendo indicada em pacientes que necessitam de transfusões regulares de concentrado de hemácias a longo prazo.
Qual é a importância da lavagem dos hemocomponentes?
A lavagem dos hemocomponentes é indicada para pacientes com histórico de reações alérgicas graves mediadas por proteínas circulantes, e para aqueles com deficiência de IgA, haptoglobina ou transferrina, reduzindo a vida média do hemocomponente.
Quais são os principais riscos associados à transfusão de hemocomponentes em crianças com câncer?
Os principais riscos incluem reações transfusionais, sobrecarga de volume, aloimunização e transmissão de infecções, mesmo com a leucorredução e irradiação dos componentes.
O que é aloimunização e como ela ocorre em pacientes oncológicos pediátricos?
A aloimunização ocorre quando o sistema imunológico do paciente reconhece os antígenos do doador como estranhos, levando à formação de anticorpos contra os componentes sanguíneos recebidos, especialmente em pacientes que recebem transfusões regulares.
Quando é indicada a transfusão de plaquetas ABO incompatíveis em pacientes pediátricos oncológicos?
A transfusão de plaquetas ABO incompatíveis pode ser considerada em situações de emergência ou quando plaquetas compatíveis não estão disponíveis, embora com maior risco de reações adversas.
Quais são as complicações potenciais da administração de plasma fresco congelado?
Complicações incluem reações alérgicas, sobrecarga de volume, e risco de transmissão de infecções, além da possível falta de eficácia na correção dos níveis de fatores de coagulação.
Como deve ser realizada a transfusão de plaquetas em pacientes com coagulopatia associada ao câncer?
A transfusão de plaquetas deve ser ajustada ao grau de coagulopatia, considerando a contagem plaquetária, a presença de sangramentos e a necessidade de procedimentos invasivos.
Qual é a prática recomendada para a transfusão de plaquetas em pacientes estáveis submetidos a procedimentos invasivos?
A prática recomendada é manter a contagem de plaquetas acima de 50.000/mm³ em pacientes estáveis que necessitam de procedimentos invasivos, para minimizar o risco de sangramento.
Qual é a importância da compatibilidade Rh na transfusão de plaquetas em crianças com câncer?
A compatibilidade Rh é importante para evitar aloimunização, especialmente em meninas, devido ao risco de sensibilização e complicações em futuras gestações.
O que é a leucorredução e por que é essencial em transfusões pediátricas oncológicas?
A leucorredução remove a maior parte dos leucócitos dos componentes sanguíneos, reduzindo o risco de reações transfusionais, transmissão de infecções, e aloimunização, sendo essencial em pacientes imunocomprometidos.