TEV Flashcards

1
Q

O TEV é a _ª doença CV + freq
_% da pop tem um evento durante a vida
_ª causa de morte súbita cardíaca
_ evento de TEV por minuto

A

3ª, a seguir ao EAM e ao AVC
5%

1

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2
Q

Défice de ATIII diminui a inibição de que fatores de coagulação. Causas de défice adquirido?

A

trombina, fatores IX, X e XI ativados

gravidez, sínd nefrótica, DHP, ACO, CID

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3
Q

A proteína C ativada cliva/degrada que fatores? Necessita de que como cofator? É sintetizada onde?
Qual o gene responsável por esta?

A

V e VIII ativados. Ela é ativada pela ligação da trombina ao recetor trombomodulina. Necessita de vit K como cofator. A prot C é sintetizada no fígado.
PROC.

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4
Q

Qual a causa de hipercoagulabilidade herditária mais comum? E qual a 2ª trombofilia mais comum?

A

Hiperatividade do fator V de Leyden. A prot C não consegue inativá-lo
Mutações do gene da protrombina G20210A

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5
Q

Quais os fatores de risco elevado para o TEV? (odds ratio >10)

A
Fractura do MI
Substituição de anca ou joelho
Trauma Major; lesão da medula espinhal
EAM nos 3 meses precedentes
Hospitalização por ICC ou FA nos 3 meses prévios
TEV prévio
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6
Q

Quais os fatores de risco moderado ou intermédio para o TEV? (odds ratio 2-9)?

A

Artroscopia ao joelho
Doença AI, Doença Inflamatória intestinal
Transfusão sanguínea, Agentes estimuladores de eritropoiese
Cateter venoso central e cateteres intra-venosos
ICC; Falência respiratória; AVC com parésia grave; Infecção: Pneumonia, IT e VIH
ACO, TSH, Fertilização in vitro; Puerpério precoce
Neoplasia activa (Risco mais elevado na doença metastática); QT
Trombose de veia superficial
Trombofilia genética

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7
Q

Quais os fatores de risco médio para o TEV? (odds ratio <2)?

A

Insuficiencia venosa varicosa
Gravidez
Alectuamento >3 dias; Imobilidade prolongada
Laparoscopia (colecistectomia)
Diabetes mellitus; Hipertensão arterial, Obesidade

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8
Q

Sinal de Homans?

A

Consiste em despertar dor na “barriga” da perna e no escavado poplíteo quando se faz a extensão dorsal do pé com a perna em extensão.

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9
Q

Qual o território + frequente de TVP?

A

Distal

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10
Q

TVP causa que % de TEP?

A

90% (70% das pessoas com TEP teve TVP assintomática)

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11
Q

O que é a SINDROME PÓS-FLEBÍTICA?

A

Fibrose apos TVP –> Insuficiência venosa crónica

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12
Q

Que tipo de choque pode ocorrer durante TEP?

A

Choque Cardiogénico (síncope, hipoperfusão, ingurgitamento jugular, taquicardia, oligúria, Shunt VA - Hipoxémia)

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13
Q

Pode haver choque hipotensivo ou arritmia no TEP, como?

A

aumento do afterload no VD, dilatação progressiva deste e perda de função… (o aumento espaço morto pulmonar contribui para a dessaturação arterial, que tbm contribui para a dilatação progressiva)
arritmia devido a dilatação da AE

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14
Q

Score de Wells TEP >4 indica? e < ou = ? E o simplificado?

Score de Wells na TVP? Probabilidade pre-teste baixa, intermedia e elevada corresponde a que valores

A

> 4: TEP provável <4: TEP improvável (é o unico score validado para doentes internados)
Simplificado: >1 provavel, 0-1 improvavel
Baixa: 0; int: 1-2; elevada: >2

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15
Q

Que alteração hidro-eletrolitica encontramos no TEP?

A

Alcalose respiratoria (shunt dir-esquerdo-> hipoxemia -> hiperventilação compensatória-> hipocápnia)

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16
Q

4 Alterações ECG devido a TEP?

A
Fibrilhação auricular (dilat AE)
Ondas P pulmonale, desvio direito
Inversão da onda T de V1-V4 (Sub end)
Padrão S1Q3T3 (McGinn-White) / EAM VD
Bloqueio ramo direito
17
Q

O que é o sinal de McConnell “D”?

A

Sinal específico de hipocinésia da parede livre do VD

18
Q

O ecocardiograma deve ser usado como MCDT de escolha de urgência no dx de TEP em que 3 situações?

A

Suspeita de TEP de grandes vasos
Compromisso hemodinâmico
Ausência de condições para meios com contraste tóxico

19
Q

Em que 5 situações é que a cintigrafia de perfusão-ventilação é o método de eleição?

A

> Doentes com probabilidade intermédia/baixa mas dispneicos e Rx normal
Jovens (particularmente se mulher)
Grávidas
Historia de alergias a iodo e contrastes
Doença renal grave

20
Q

Qual o cut-off dos d-dímeros?

A

D-Dímeros: >500 ng/mL aka positivo, avança-se para angiotomografia (eles só são medidos no caso de prob de TEP baixa ou interm)

21
Q

Como corrigir a hipoxia no caso do TEP com dispneia intensa?

A

Pode ser necessário recorrer à morfina

22
Q

Quais os 4 parâmetros que nos permitem estratificar a gravidade e estimar o risco de mortalidade do TEP?

A

Estabilidade Hemodinâmica (choque obstrutivo com PAS<90mmHg + disfunção orgão (nobre) OU PAS <90 ou queda de PAS >40, com duração >15min
Disfunção ventrículo direito (EcoTT ou Angio-TC)
Scores de risco com parâmetros clínicos e comorbilidades (Scores PESI - discrimina 5 classes, c/ ordem crescente de mortalidade e sPESI - 0 pontos: mortalidade aos 30 dias de 1% vs 1 ou >1 pontos: mortalidade aos 30 dias de 11%)
Elevação níveis e Troponina

23
Q

Como é que é feito o tratamento de fase aguda do TEP se a via oral n estiver disponível? Como é administrada?
E se existir via oral?

A

HBPM. Subcutânea. Ou então Hep ñ fracionada mas tem efeitos adversos e é endovenosa
NOAC: inibidores diretos da trombina (dabigatrano) e inibidores do fator Xa (os outros). Contra-indicados se gravidez; lactação; DRC grave e SAAF
Antagonistas da vit K (fatores II, VII, IX e X)

24
Q

Durante quanto tempo manter terapêutica de doentes com TEP? E em que circunstâncias prolongar ou não, indefinidamente?

A

AC terapêutica por pelo menos 3 meses
Interromper terapêutica após 3 meses se factor risco transitório/reversível. Prolongar indefinidamente se:
- TEV sem factor risco identificável ou TEV recorrente ou SAAF (fazem terap p a vida toda)

25
Q

Como diagnosticar HTP após TEP? De seguida que exames pedir?

A

Doente sintomático após 3 meses de terapêutica e cintigrafia V/Q +
Ecocardiografia, Pró-BNP e / ou Prova sobrecarga e referenciação centro de HTP

26
Q

Em que doentes instituir AC profilática?

A

Para avaliar risco TEV em doentes hospitalizados - Score de Padua: Baixo ou Alto - score igual ou superior a 4 (11% 90 dias)
Cirurgia ortopédica ou a neoplasia: HBPM 4-6 semanas
Doentes em ambulatório com factores de risco: HBPM (2B): - Imobilização; uso de Lenalidomina/Talidomida; voos longa duração (> 4 horas) -> meias de compressão (se trombofilia)
Baixo risco TEV: HBPM em dose profilática ou profilaxia mecânica (1B)
Trombofilia primária sem história TEV - anticoagulação profilática contra-indicada (1C)

27
Q

Em que doentes rastrear trombofilias?

A
  • <50A TEV n provocado, provocado fator risco minor
  • necrose cutânea induzida e crianças com Purpura fulminans
  • TEV E HX familiar de trombofilia
  • <60A trombose arterial/AVC isquémico inexplicável (AC lúpico e anticardiolipina)
  • Perturbações durante a gravidez: Feto morto, morfologicamente normal, após 12S; 3 abortos consecutivos, inexplicáveis, antes das 12S; 1 nascimentos pré-termo antes 34S (Pre-eclâmpsia ou insuf placentária)
28
Q

Quando rastrear trombofilias?

A

Realizar o teste 4-6S após cessação da terapêutica anticoagulante, exceto no caso de HBPM
Não realizar:
Na fase aguda da trombose: altera resultados e não influencia terapêutica
Durante a gravidez
Sob anticoncepcionais orais
Nas primeiras 8 semanas após alta.