TEV Flashcards

1
Q

Causas de TEV

A

TVP - 2/3 dos casos; TEP - 1/3 dos casos

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Q

TEV é mais comum em qual raça?

A

Caucasianos e afro-americanos

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3
Q

Tríade de Virchow

A

Estase sanguínea, Lesão Endotelial, Hipercoagulabilidade

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4
Q

Fatores de risco - TEV (17)

A

AVC
ICC
IVP
TEV Prévio
Idade
Imobilização Pós-operatória
Viagem prolongada
Gravidez
Trauma grave
Tabagismo
Obesidade
Quimioterapia
Cateteres
Câncer
Trombofilias
Sepse
Doenças Inflamatórias crônicas

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5
Q

TVP - Quadro clínico

A

Oligossintomático (até 50%), Dor e edema assimétricos, Phlegmasia cerulea dolens

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6
Q

Como ocorre o Phlegmasia cerulea dolens?

A

Oclusão total ou suboclusão maciça das veias (femoral, poplítea e ilíaca) -> Hipertensão venosa -> edema intenso -> Obstrução do fluxo arterial -> Isquemia -> Necrose do membro

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7
Q

A trombofilia hereditária ou residual constitui um fator de risco relativo de maior importância do que a existência de Neoplasia?

A

Falso

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8
Q

Score de Wells para TVP

A

Câncer ativo ou tratado nos últimos seis meses - 1 pt;
Paresia, paralisia ou imobilização recente nos MMII - 1 pt;
Acamado recente por mais de 3 dias OU cirurgia maior nas últimas 4 semanas - 1 pt;
Palpação dolorosa ao longo do trajeto de veias de SVP - 1 pt;
Edema de toda extremidade - 1 pt;
Edema de panturrilha (Circunferência 3 cm > que contralateral) - 1 pt;
Cacifo + na perna sintomática - 1 pt;
Veias colaterais superficiais não varicosas - 1 pt;
TVP prévia - 1 pt;
Presença de diagnóstico diferencial mais provável - -2 pt

-2 a 0: Baixa Probabilidade
1 - 2: Média probabilidade
≥ 3: Alta probabilidade

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9
Q

DIagnóstico diferencial de TVP (6)

A

Linfedema, Celulite, Alterações articulares, Tromboflebite superficial, Ruptura muscular, Cisto de Baker

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10
Q

Diagnóstico de TVP

A

D-Dímero - Risco de falso positivo (S: 95%, E: 40%); Exame de imagem: USG com Doppler venoso

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11
Q

Para pessoa > 50 anos, o D-dímero deve ser multiplicado por quanto?

A

x10

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12
Q

Quadro clínico de TEP (15)

A

Dispneia em repouso ou aos esforços
Dor torácica pleurítica
Edema assimétrico de MMII
Esforço respiratório
Tosse seca
Estertores
Hemoptise
Febre
Sudorese
Tontura
Síncope
Taquicardia
Angina
Dor abdominal
Hipoxemia

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13
Q

V ou F: 90% dos pacientes com TEP fatal são assintomáticos para TVP

A

Verdadeiro

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14
Q

Escore de Wells TEP (7)

A

Sinais clínicos de TVP - 3 pt;
Diagnóstico alternativo menos provável - 3 pt;
FC > 100 bpm - 1,5 pt
Imobilização - 1,5 pt
TEP ou TVP prévias - 1,5 pt
Hemoptise - 1 pt
Câncer - 1 pt

< 2 pts - Baixa probabilidade
2-6 pts - Média probabilidade
> 6 pts - Alta probabilidade

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15
Q

Diagnóstico de TEP (2)

A

D-dímero
Exames de imagem (Angio TC de tórax com protocolo para TEP, Cintilografia pulmonar de ventilação/perfusão e Ecocardiograma)

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16
Q

Ecocardiograma - o que avalia? (3)

A

Disfunções e Sobrecarga de Ventrículo direito, Pode identificar trombos em câmaras cardíacas, tronco e/ou ramos de artéria pulmonar, VE pequeno

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17
Q

Sinal de pior prognóstico identificado no ecocardiograma

A

Sobrecarga pressórica pulmonar

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18
Q

Drogas de escolha para maioria dos casos de TEV

A

DOACS (anticoagulantes orais diretos): Rivaroxabana, Apixabana, Edoxabana (inibem fator Xa), Dabigatrana (inibe IIa)

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19
Q

Manejo de TVP isolado distal

A

Iniciar LMWH (ou DOAC), se necessário; Manejo ambulatorial

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20
Q

Manejo de TVP não ameaçadora ao membro

A

Iniciar DOAC ou LMWH; Considerar manejo ambulatorial

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21
Q

Manejo de TVP ameaçadora ao membro

A

Iniciar administração parenteral de UFH ou LMWH; Considerar Trombólise dirigida por cateter

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22
Q

TEP hemodinamicamente estável - tratamento

A

Iniciar anticoagulação;
Escore de Alto risco + Disfunção ventricular direita - Monitorar FC, FR, PA e SatO2 e administrar LMWH lead in;
Escore de baixo risco e sem DVD: DOAC + alta precoce

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23
Q

Manejo de TEP Hemodinamicamente instável ou com êmbolos no coração direito

A

UFH iv + Tratamento trombolítico; DOAC quando estabilizar

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24
Q

Tipos de terapia trombolítica no TEP (3)

A

Trombolítico sistêmico, Trombólise via cateter, Trombectomia

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25
Q

Tratamento trombolítico para pacientes instáveis hemodinamicamente com TEP

A

Trombólise Sistêmica - alteplase, tenecteplase ou estreptoquinase

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26
Q

Doses de ENOXAPARINA SC e HEPARINA SÓDICA IV

A

ENOXAPARINA SC: 1 mg/kg de 12/12h ou 1,5 mg/kg, 1x/dia; HEPARINA SÓDICA IV: 80UI/kg em bolus, seguido de 18 UI/kg/h

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27
Q

Caso, após o tratamento trombolítico, o paciente com TEV ou TEP continue com D-dímero ou APA positivos, o que vai definir a continuidade de seu tratamento é:

A

Risco alto ou não de hemorragia; Preferências do paciente, levando em conta risco-benefício

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28
Q

Em caso de câncer concomitante à TEV, o tratamento deve ser:

A

Indefinido ou até o câncer inativar

29
Q

V ou F: após 3 meses de tratamento trombolítico para TEV ou TEP idiopáticas e reavaliação, encontrarmos D-dímero negativo, não há mais a necessidade de prosseguir com o tratamento

A

Falso

Caso o paciente tenha baixo risco de hemorragia, se ele preferir, pode continuar o tratamento trombolítico de maneira indefinida

30
Q

TEP - Epidemiologia

A

Homem, 70 anos

31
Q

Alterações cardíacas a partir da TED

A

Sobrecarga de VD, Dilatação de VD, Lesão miocárdica, Abaulamento do septo, Diminuição do VE

32
Q

Morte por TEP - principais motivos (2)

A

Oclusão da A pulmonar, Isquemia do sistema de condução His-Purkinjie

33
Q

Classificação de TEP quanto a localização do êmbolo (4)

A

“Em sela” ou “Cavaleiro”, Lobar, Segmentar, Subsegmentar

34
Q

Fatores que determinam TEP hemodinamicamente instável (3)

A

PCR, Choque obstrutivo, Hipotensão persistente

35
Q

Sinais de hipoperfusão (5); o que indicam?

A

Rebaixamento de nível de consciência, Oligúria, Tempo de enchimento capilar aumentado, Pele fria, Aumento de lactato sérico

36
Q

Tríade clássica de TEP

A

Dispneia, Dor pleurítica, Hemoptise

37
Q

Achados que indicam hipertensão pulmonar no exame físico

A

B2 Hiperfonética, Sopro em foco tricúspide

38
Q

Ausculta pulmonar na TEP

A

Pulmão limpo (dispneia não explicada por achados de ausculta)

39
Q

V ou F: Sibilos ou estertores bilaterais excluem o diagnóstico de TEP

A

Falso
Pneumonia e broncoespasmo podem ser pensados, mas não exclui TEP

40
Q

TVP proximal e TVP distal

A

Proximal: Veias poplíteas, femorais e ilíacas;
Distal: Veias tibiais, fibulares, musculares da panturrilha

41
Q

Exame físico para TVP distal

A

Palpação da panturrilha:
O examinador pressiona suavemente os músculos da panturrilha contra a tíbia.
Sinal de dor → Sugere TVP distal.

Sinal de Homans (caiu em desuso por baixa especificidade):
Dorsiflexão passiva do pé + preensão com quirodáctilos da parte central da panturrilha.
Presença de dor na panturrilha → sinal positivo, Pode indicar TVP distal.

42
Q

Exame físico para TVP proximal

A

Veia poplítea (atrás do joelho)

Paciente em decúbito dorsal com o joelho levemente fletido.
Palpação na região posterior do joelho.
Sensibilidade aumentada ou endurecimento pode sugerir TVP poplítea.

Veia femoral superficial e femoral comum (virilha e coxa)

Paciente em decúbito dorsal, com a perna relaxada.
Palpação ao longo da coxa, na linha da veia femoral (abaixo do ligamento inguinal).
Presença de endurecimento, dor e edema unilateral da coxa pode indicar TVP proximal.

43
Q

Por que a estase sanguínea pode levar a TVP?

A

O sangue circula mais lentamente, favorecendo o contato prolongado dos fatores de coagulação, aumentando o risco de formação do coágulo.

44
Q

V ou F: O estrogênio favorece a produção de fatores de coagulação?

A

Verdadeiro, trombina; além de redução de antitrombina e proteína S.

45
Q

Quais são os fatores de risco alto para TEP? (7)

A

TEP prévio, IAM até 3 meses, artroplastia do quadril ou joelho, fratura de MMII, lesão medular, politrauma, internação há 3 meses (por ICC ou FA).

46
Q

Quais são os fatores de risco intermediário para TEP? (15)

A

ICC, artroscopia de joelho, AVC com sequelas, insuficiência respiratória aguda, infecções (ITU, pneumonia, HIV), cateter venoso central, neoplasia, QTP, parto e puerpério, uso de anticoncepcionais, uso de eritropoietina, doenças autoimunes, trombofilias, trombose venosa superficial, hemotransfusão, DII.

47
Q

Quais são os fatores de risco baixo para TEP? (8)

A

Idade avançada, HAS, viagem prolongada ou imobilidade (>6h sentado), obesidade, DM, gravidez, cirurgia laparoscópica, veias varicosas, repouso no leito por mais de 3 dias.

48
Q

O que é D-dímero?

A

O D-dímero é produzido a partir da degradação da fibrina pela enzima plasmina.

49
Q

O que um D-dímero muito alto indica?

A

Está associado a fatores de mal prognóstico: TVP proximal e TEP (4 a 3x mais chance).

50
Q

Como é realizado o teste de compressão para TVP e TEP?

A

Avaliação estabelecida a partir do exame de USG com doppler venoso. O transdutor é posicionado sobre a veia suspeita e aplica-se pressão gradual. Se houver compressão, exclui TVP; caso contrário, é positivo.

51
Q

Quais são os valores de oximetria na TEP? (5)

A

Oximetria de pulso média reduzida, PaO2 reduzido, PA média menor, gradiente alvéolo-arterial aumentado, PaCO2 reduzido (aumento da ventilação).

52
Q

Quais são os sinais de TEP no ECG? (5)

A

Sinais inespecíficos: elevação de pressão das câmaras direitas, TQ, inversão da onda T em V1, segmento ST alterado em V1 a V4, BRD, S1Q3T3. Diagnóstico diferencial: SCA.

53
Q

Quais são os achados de raio X para TEP? (6)

A

Achados inespecíficos: cardiomegalia, atelectasia basal, infiltrado/derrame pleural, sinal de Westermark, corcova de Hampton, sinal de Fleischner.

54
Q

O que a angioTC de tórax identifica na TEP?

A

Identifica o coágulo como defeito de enchimento da artéria pulmonar com contraste. Diagnóstico alternativo: pneumonia.

55
Q

O que a cintilografia pulmonar de ventilação e perfusão (VIQ) identifica no TEP?

A

Identifica defeitos de perfusão em locais com ventilação normal. 2 ou mais defeitos centrais em forma de cunha na fase de perfusão com ventilação normal > 80% chance de TEP.

56
Q

Quais exames são usados para estratificar o TEP?

A

Dosagem de peptídeo natriurético tipo B, dosagem de troponina, ECO.

57
Q

Escore de Genebra

A

TEP ou TVP prévio - 1pt
FC 75-94 ou > 94 bpm - 1 ou 2 pt
Cirurgia ou fratura no mês
Hemoptise
Neoplasia ativa
Dor unilateral de membro inferior
Edema unilateral e dor à palpação de trajeto venoso
Idade > 65 anos

0 a 1 - baixo
2 a 4 - intermediário
> 4 - alto

58
Q

Como é classificada a TEP quanto à gravidade?

A

TEP maciço, TEP submaciço, TEP de menor gravidade.

59
Q

Quais são as características da TEP maciça? (3)

A

Choque obstrutivo com PAS < 90mmHg ou necessário inotrópicos para manter acima de 90mmHg, sinais de hipoperfusão, hipotensão persistente com PAS < 90 ou queda de PAS > 40mmHg em tempo > 15 minutos não explicada por outro motivo.

60
Q

Como é feito o cálculo do escore PESI? (11)

A

É uma ferramenta para avaliar a gravidade da TEP.

Idade - Idade em anos
Sexo masculino - 10
Neoplasia - 30
Insuficiência cardíaca - 10
DPOC - 10
FC > 110 - 20
Pressão sistólica < 100mmHg - 30
Frequência respiratória > 30 - 20
Temperatura < 36°C - 20
Alteração aguda do nível de consciência - 60
Sat Arterial de O2 < 90% - 20

Classe I ≤ 65 - baixo risco tratamento domiciliar
Classe II 66-85 - baixo risco, tratamento domiciliar
Classe III 86-105
Classe IV 106-125
Classe V > 125

61
Q

Quais são as dosagens de Rivaroxabana e Apixabana?

A

Rivaroxabana: 15mg de 12/12h por 21 dias, seguido de 20 mg 1x/dia. Apixabana: 10 mg de 12/12h por 1 semana, seguido de 5 mg de 12/12h.

62
Q

Quais são os fatores de risco para sangramentos? (15)

A

Idade
Sangramento prévio
Câncer
Insuficiência renal
Insuficiência hepática
Plaquetopenia
AVC prévio
Diabetes
Anemia
Terapia antiplaquetária
Comorbidades
Cirurgia recente
Quedas frequentes
Abuso de álcool
Uso de AINE

63
Q

Explique o fluoxograma inicial para TEP

64
Q

Explique o fluoxograma de TVP

65
Q

Fluoxograma de TEP de alta ou média probabilidade

A

depende se tem instabilidade ou estabilidade hemodinâmica

66
Q

Fluoxograma de TEP hemodinamicamente instável

67
Q

Sítios de origem TEP

A

Veias femorais superficiais ou comuns, Veias pélvicas, Veia poplítea

68
Q

Exame padrão-ouro para TVP

A

Flebografia

69
Q

Varfarina - Classe e Alvo terapêutico

A

Antagonista de vitamina K
INR: 2,0-3,0