Tendinopatias do Aquiles Flashcards
Como é a vascularização do tendão de aquiles?
Oriunda do paratendão (por vínculas)
Junção miotendínea
Junção osteotendínea
Zona hipovascular 2 a 7cm proximal a inserção.
Como é a composição do tendão de aquiles?
Matriz extracelular:
- colágeno tipo I (65 a 80%)
- elastina (2%)
Matriz celular
90 a 95% de tenócitos e tenoblastos
5 a 10% de células sinoviais, fibrocondrócitos, endoteliais, músculo liso.
Descreva rotação distal do tendão de Aquiles
90°
As fibras mediais vao para posterior e as posteriores para lateral
Deformação do tendão antes da ruptura (Strain)
2% perda da configuração
Até 4% retorna ao original
>8% ruptura macroscópica
Carga no tendão de aquiles durante corrida, caminhada e ciclismo
Corida 9kN (12,5x o peso do corpo)
Caminhada 2.6kN
Ciclismo 1kN
Fatores de risco tendinopatia não insercional do aquiles
Idade
Nutrição
Doenças metabólicas, DM, HAS, obesidade
Genética
Mal alinhamento dos MMII
Discrepância de comprimento
Dorsiflexão limitada, desuso
Exceso de carga
Esteroides, quinolonas
Fator de risco metabólico mais importante para tendinopatia nao insercional do aquiles
Dislipidemia
Testes clínicos tendinopatia nao insercional do aquiles
Arco doloroso:
Edema doloroso que se move com o movimento do tornozelo (tendinopatia)
Na paratendinoite o edema nao se move
Royal London Test:
Há menos dor no local do edema com a dorsiflexão
Tratamento conservador na tendinopatia não insercional do aquiles
AINE, crioterapia, fisioterapia;
Onda de choque;
Protocolo de Alfredson
Infiltração (ruptura!!! Melhor não fazer)
Protocolo de Alfredson
Para tendinopatia não insercional do aquiles.
Exercícios excêntricos.
3 séries de 15 repetições 2 x ao dia por 12 semanas
Resultado e efeito da onda de choque no tratamento da tendinopatia do aquiles
Onda de choque: melhor que nenhum tratamento;
Onda de choque + alongamento é melhor que alongamento sozinho.
Aumenta os fatores de cicatrização tecidual (TGF B1 e IGF I)
Diminui interleucinas e metaloproteinases.
Indicação tratamento cirúrgico de tendinopatia não insercional do aquiles e taxa de sucesso
Falha do conservador
Sucesso de 50 a 100% no aberto
Incidência tendinopatia do Aquiles
7 a 9% da população
1/3 é insercional
Origem e inserção do Aquiles
Origem: junção miotendínea do gastrossóleo
Inserção: 2cm distal a tuberosidade posterior do calcâneo
Formato de crescente
3 explicações para a dor e disfunção na tendinopatia do Aquiles
Neovascularização
Aumento da inervação nociceptiva
Alterações degenerativas, rupturas parciais e infiltração gordurosa.
3 processos patológicos (ou 4) envolvidos na tendinopatia insercional do Aquiles
- Tendinopatia insercional
- Bursite retrocalcanea
- Bursite superficial
4 Dickison (“pump bump”)
1 e 2 sem sinais inflamatórios
2 e 3 edema e aumento de volume
Pump bump é diferente do Haglund (é dorsal e sem relação com doença insercional
Radiografia na tendinopatia insercional do Aquiles
Osteófito posterior de tração
Presença sem relação com a gravidade
Mas tamanho relacionado a sintomas e falha do tratamento conservador
Classificação na RNM da tendinopatia insercional do Aquiles
Grau
1. 6 a 8mm s/ degeneração
2. > 8mm c/ < 50% degeneração
3. > 8mm e > 50% degeneração
Classificação prognóstica. 2 e 3 mais falha do tratamento conservador.
Tratamento conservador da tendinopatia insercional do Aquiles
É a 1ª linha
- controle dos fatores de risco (atividades diárias, esportivas, deformidades, disc. comprimento, desbalanço muscular
- FST exercícios excêntricos
- onda de choque 2ª linha de tratamento; nunca isolado
- infiltração corticoide (risco ruptura); outras substâncias (pouco suporte na literatura)
Indicação de tratamento cirúrgico na tendinopatia insercional do Aquiles
6 meses refratário ou piora em 4
Degeneração, osteófitos, com ou sem bursite —> preferir aberto