TCE Flashcards

Teórica

1
Q
  • A lesão neurológica ocorre quando é exercida uma força externa sobre o crânio e estruturas do SNC
  • A lesão imediata que resulta dessa força é a lesão____
A

Primária

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

A lesão primária não é suscetível de tratamento

A

Verdade

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Força externa–>Lesão1ª (pele cortada)-resulta da ação dessa força- —>Não é suscetível de tratamento

A
Aceleração-objeto que nos bate
\+
Desaceleração-nós batemos contra algo
\+
Deformação
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Minimização da mortalidade e mobilidade do TCE

-Objetivo 1º-Prevenção

A
  • Evitar o acidente-educação
  • Veículos mais seguros
  • Estruturas viárias adequadas
  • Uso de dispositivos de proteção
  • Habilitações adequadas
  • Apoio social
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q
  • Evitar a lesão 2ª

- Tratar as complicações

A

Objetivo do tratamento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Causas de TRAUMA

A
Viação
Quedas
Desporto
Agressão
Outros
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q
Aceleração 
Desaceleração
Aceleração-desaceleração
Rotação 
Deformação
Perfuração
A

Mecanismos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

saber como despistar uma fratura

A

fratura- > risco de hemorragia intracraniana

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Saber como despistar uma fratura

A
  • Saber o mecanismo do trauma
  • Estrutura do couro cabeludo + extensível é a pele
  • Escalpe imp.= ferida importante=> fraturas da calote
  • Equimose retroauricular=fratura do rochedo
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q
Fratura
Laceração
Concussão
Contusão
Lesão axonal difusa
A

Lesão primária

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Edema

Isquemia/hipóxia

A

Lesão secundária

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Hematoma extradural
Hematoma subdural
Contusão expansiva

A

Complicações precoces

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Não suscetível de tratamento

evitável pela prevenção

A

Lesão 1ª

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Fraturas do crânio

Tipos de fraturas

A

Linear simples
Cominutivas
Afundadas
Fraturas da base

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Suspeitar de fratura se

A
Fraturas da calote:
Hematoma epicraniano extenso
Escalpe importante
Equimose retroauricular
Olhos de guaxinim
Hemotímpano/otorragia/otorráquia
Nasorráquia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Suspeitar de fratura se

A

Fraturas da base:Fístula de LCR
Compressão do nervo óptico
Lesão do nervo facial
Lesão vascular (fístula carotidocavernosa)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Lesão axonal difusa

A

Pode ocorrer na ausência de impacto directo
Depende das forças de aceleração-desaceleração, com componente rotacional que deformam, distendem e laceram os axónios
O citoesqueleto do amónio é alterado pelas forças mecânicas
Ocorrem alterações dos canais de sódio, com entrada de sódio e cálcio nas células. Este induz proteólise, agravando a lesão do citoesqueleto axonal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Resulta na desaferentação dos neuróticos afetados

A

lesão axonal difusa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Lesão axonal difusa

A
  • alteração importante de consciência

- > risco de ruptura entre transição substância branca-cinzenta

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

CT normal
ou
Pequenos focos hemorrágicos

A

Região do corpo caloso
Pedúnculos cerebelosos
tronco cerebral
transição sub branca-cinzenta

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Concussão cerebral-alteração FUNCIONAL sem tradução anatómica

A

Síndrome clínico caracterizado por alteração imediata de funções neuronais, como alterações de consciência. perturbações da visão, da motilidade e sensibilidade devida a forças mecânicas
—->Classicamente não há anomalias estruturais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Grau 1
confusão e desorientação momentâneas sem amnésia

Grau 2
confusão inicial, seguida de amnésia (pode manter actividade coordenada)

Grau 3
confusão e amnésia desde o início

Grau 4 (clássica)
 perda de consciência,  assim como amnésia retrógrada e pós-traumática, estando a duração desta relacionada com a gravidade da lesão. Podem ocorrer alterações sistémicas transitórias como bradicardia, hipertensão, apneia, dilatação pupilar e flacidez. Retoma consciência perfeita em menos de 24 h.
A

Concussão cerebral

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Contusão cerebral

A

Lesões focais que ocorrem quando forças mecânicas causam ruptura de pequenos vasos e disrupção tecidular (neurónios e células da glia).
Se predominar a lesão vascular são hemorrágicas, se predominar a lesão tecidular são necróticas.

Por si só não condicionam alterações de consciência, mas podem causar déficits neurológicos focais

Podem ocorrer isoladamente ou associadas a lesão difusa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Subjacente a fractura

Contusão de golpe – subjacente ao local de impacto

Contusão de contragolpe – distante do local de impacto, não necessariamente diametralmente oposta

Contusões associadas a herniações

Contusões de deslizamento frequentemente associadas a lesões difusas

A

Contusão cerebral

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Localização

A
Pólos frontais
Porção orbitária dos lobos frontais
Pólos temporais
Córtex justa silviano
Ápices dos giros
26
Q

Pode evoluir por extensão da hemorragia para o córtex adjacente, causando necrose secundária dos neurónios e edema – contusão expansiva, com herniação cerebral e hipertensão intracraniana

A

ainda contusão

27
Q

Laceração cerebral

A

Rupturas primárias do parênquima cerebral que ocorrem no momento do trauma

Ocorrem geralmente com lesões penetrantes

Ferida craniocerebral por projéctil
Ferida craniocerebral por objectos cortantes

28
Q

lesão secundária

-fatores agravantes-

A

Hipotensão
Evitar TA sistólica < 95 mm Hg

Hipoxia
Evitar Pa O2 < 60 mm Hg

Hipercapnia
Pa CO2 >45 mm Hg – vasodilatação

Hipocapnia
Pa CO2 < 25 nmm Hg vasoconstrição

Anemia

Convulsões

29
Q

Lesão secundária

-Edema-

A

Aumento de volume de parte do ou de todo o cérebro, devida a aumento do conteúdo em água das células (edema cerebral), do aumento do conteúdo intravascular (cérebro congestivo) ou combinação dos dois

30
Q

Tipos de edema

A

Vasogénico
Acumulação de fluido extracelular por alteração da BHH
Citotóxico
Acumulação de fluido intracelular por alteração dos gradientes iónicos das membranas celulares

31
Q

edema cerebral

A
  • cinzento uniforme-sinal de mau prognóstico

- colapso ventricular

32
Q

Lesão secundária

-lesão hipóxico-isquémica

A

Ocorre quando há, separadamente ou em conjunto, redução do conteúdo em oxigénio do sangue (hipóxia hipóxica) ou do fluxo sanguíneo (hipóxia isquémica)

A diminuição do fluxo sanguíneo cerebral é a causa mais importante de lesão hipóxico-isquémica

Outros fatores importantes são a deficiente oxigenação (trauma torácico associado)

33
Q

Hematoma extradural ou epidural

  • pequenos vasos lacerados
  • vasos da dura correm na sua face externa
A

Colecção hemática entre crânio e dura

Resulta de lesão de vasos localizados neste espaço
Artérias meníngeas (a mais importante é a artéria meníngea média)
Seios venosos
Vasos do díploe

Intervalo livre
Trauma , com ou sem perda de conhecimento, recupera e deteriora

Na TC – imagem hiperdensa em forma de lente biconvexa

Tratamento
Cirúrgico
Conservador se pequeno (< 25 ml) e doente sem alterações neurológicas

34
Q

Hematoma subdural

A

Colecção hemática entre dura e córtex

Resulta de lesão de vasos localizados neste espaço 
Veias ponte ou de amarra
Vasos corticais (veias ou artérias)
Associado a contusões cerebrais

Na TC – imagem hiperdensa em forma de lente concavoconvexa

Tratamento
Cirúrgico
Conservador se pequeno (< 25 ml) e doente sem alterações neurológicas
Conservador se associado a múltiplas contusões bilaterais (cirurgia não melhora resultado)

35
Q

Gravidade do trauma definida pela avaliação de consciência através da Escala de Coma de Glasgow

A avaliação neurológica deve ser efectuada após estabilização hemodinâmica

Esta avaliação é importante na orientação do doente para unidade de saúde adequada

A

Avaliação clínica
-Escala de glasgow (avaliação dos traumatizados)
referir como somatório de cada parâmetro
TCE grave, quando <8

36
Q

Pontua-se a melhor resposta

Valores entre 3 e 15

Avalia-se abertura dos olhos, respostas verbal e motora

A

TCE grave <8
TCE moderado 9-13
TCE ligeiro 14 e 15

37
Q

Protocolo nacional para os traumatismos cranioencefálicos

A

Causa mais comum de deterioração neurológica
Principal causa de morte antes dos 40 anos
Mortalidade 12 a 14%
70 a 80% sem observação no local
Falta de coordenação dos diversos intervenientes

38
Q

Objetivos do protocolo

A

Reduzir mortalidade e morbilidade estudo epidemiológico
Uniformização de protocolos de registo, investigação e tratamento
Informatização de dados
Reformulação de unidades assistenciais
Integração de diversos sectores de assistência

39
Q

Orientações gerais

A

Registos clínicos
Princípios de actuação
Recomendações e opções de tratamento
Orientação e definição dos exames complementares
Harmonização de registos na alta, aos 3 e 6 meses

40
Q

Funcionalidade do protocolo

A
Circular Normativa da DGS
Impõe regras de conduta
Define melhores condições de actuação
Permanente divulgação e ensino
Avaliação de resultados
41
Q

Tipo I – Centro de Saúde
Tipo II – Hospital com RX mas sem TC
Tipo III – Hospital com TC
Tipo IV – Hospital com Neurocirurgia

A

Classificação Unidades de Saúde

42
Q

No local do acidente

A

A B C D E
Via aérea (Airway)
Respiração (Breathing)
Circulação (Circulation)
Alterações neurológicas (Disability)
D – avaliação neurológica
O exame neurológico no local do acidente é fundamental para decisão terapêutica, avaliação de prognóstico e orientação do transporte
Escala de Coma de Glasgow
Pupilas e assimetrias motoras
Sinais externos de TCE
Registo da hora da observação e tempo decorrido após o acidente
Mecanismo do acidente
Atitudes
Imobilização. Entubação endotraqueal, oxigenação, fluidoterapia. Analgesia. Sedação (curta duração)
Se deterioração ou sinais de herniação – antiedematosos (manitol, se ausência de hipovolemia, ou soro salino hipertónico

43
Q

Fatores de risco no tce

  • com a mesma gravidade, há mais lesões nos idosos
  • cocaina- altera os vasos

antiagregado-hemorrgia precoce

anticoagulado-fase + tardia-avaliação imagiológica + tardia

A

Idade superior a 65 anos

Alcoolismo

Drogas ilícitas

Hipocoagulação, antiagregação ou doenças hematológicas com alterações da coagulação

Epilepsia

Antecedentes de cirurgia intracraniana

Alterações neurológicas prévias

44
Q

Se não houve melhoria na escala de glasgow de 14-15, então é pq a TC estava normal

A

sim

45
Q

Grupo1

ECoG 15, sem perda de conhecimento; sem cefaleias ou vómitos

Grupo 2

ECoG 15, com perda transitória de consciência e/ou amnésia, cefaleias, vómitos

Grupo 3

ECoG 14

A

TCE ligeiro

46
Q

Tce moderado

A

Vigilância neurológica
Consciência

Cefaleias

Agitação
pode ser dor, abstinência, mas também sinal de deterioração neurológica e aumento da pressão intracraniana

Avaliação pupilar

Função motora

Linguagem

47
Q

Repetir TC cerebral
Deterioração 1 a 2 pontos na Escala de Glasgow

Agitação
Pode ser dor, abstinência, mas também sinal de deterioração neurológica e aumento da pressão intracraniana
Se não há causa óbvia e não melhora com analgesia

Anisocoria de novo
pode traduzir herniação cerebral; para valorizar uma anisocoria deve haver também alteração da reactividade pupilar

Déficit neurológico de novo

Não houver melhoria até Glasgow 14-15 em 12 h

A

tce moderado

48
Q

Cuidados no internamento
Repouso no leito com cabeceira a 30º

Avaliação neurológica horária ou de 2 em 2 horas

Monitorizar PA e evitar hipotensão (PAS > 90 mm Hg)

Monitorizar oxigenação e evitar hipoxemia (Sat O2 > 90%)

Nada per os até vigil

Fluidoterapia - 100 ml/ soro fisiológico com potássio

Analgésicos – paracetamol

Anti-eméticos em SOS

Se fístula de LCR (nasorráquia ou otorráquia) ou sinais de fractura da base (olhos de guaxinim ou equimose retroauricular) vigiar temperatura corporal (avaliar sempre antes de administração de analgésicos com efeito antipirético) e sinais meníngeos

A

tce moderado

49
Q

No local
Imobilização. Entubação endotraqueal, oxigenação, fluidoterapia. Sedação (curta duração)
Se deterioração ou sinais de herniação – antiedematosos (manitol ou soro salino hipertónico)

Na urgência
Avaliação do doente – ABCD
Prioritário estabilização hemodinâmica e oxigenação (sempre)
Protocolo de trauma com TAC cerebral logo que possível
Se lesão cirúrgica bloco operatório
Sem lesão cirúrgica intensivismo e monitorização de pressão intracraniana (PIC)

Objectivo - prevenir lesão secundária

A

tce grave

50
Q

Monitorização de pressão intracraniana

A

A monitorização da PIC permite-nos ter uma avaliação indirecta do fluxo sanguíneo cerebral através da pressão de perfusão cerebral (PPC)

PPC = PAM – PIC
PPC – pressão de perfusão cerebral
PAM – pressão arterial média (PD+⅓(PS-PD))
PIC pressão intracraniana

A elevação da PIC pode ser o primeiro sinal de agravamento da lesão intracraniana ou de aparecimento de lesão que necessita de evacuação cirúrgica

51
Q

Permite ajustar a terapêutica antiedematosa e evita o seu uso indevido, com os riscos inerentes

Ajuda a manter adequada pressão de perfusão permitindo evitar lesão hipóxico-isquémica

A monitorização de PIC está associada a melhores resultados

Devem ser iniciadas medida terapêuticas se PIC > 20 mm Hg

A

ainda sobre monitorização de pressão intracraniana

52
Q

Indicações

Pacientes com possibilidade de recuperação com Glasgow ≤ 8 e TC anormal (nível 2)

Pacientes com possibilidade de recuperação com Glasgow ≤ 8 e TC normal com 2 ou mais dos seguintes factores de risco (nível 3)
Idade > 40 anos
PAS < 90 mm Hg
Postura em descerebração uni ou bilateral

Lesões traumáticas sistémicas com alterações de consciência que requeiram sedação intensa ou cujas terapêuticas possam ter efeitos deletérios na PIC (níveis elevados de PEEP, grandes volumes de fluidos)

Em doentes com Glasgow ≥ 9 mas com lesão traumática com potencial efeito de massa (HED, HSD, contusão)

Em pós-operatório

A

continuação

53
Q

Hematoma extradural
Deve ser drenada colecção hemática com volume superior a 30 ml ou que condicione desvio da linha média > 5 mm, independente do valor na Escala de Coma de Glasgow (excepto se ausência de reflexos de tronco)
Se hematoma extradural com menos de 30 ml de volume, menos de 15 mm de espessura e com desvio da linha média < 5 mm pode ser tratado conservadoramente e controlado com TC seriadas

Hematoma subdural agudo
Deve ser drenado se espessura superior a 10 mm ou desvio da linha média 5 mm, independentemente do valor da Escala de Coma de Glasgow (excepto se ausência de reflexos do tronco)
Ponderar lesões associadas
Ponderar idade e comorbilidades

Lesões intraparenquimatosas
Deve ser considerada craniotomia e aspiração da contusão se lesão focal com volume superior a 25 ml, desvio da linha média > 5 mm e deterioração neurológica.

A

a cirurgia no paciente com tce

54
Q

Quando não se consegue controlar a pressão intracraniana com as medidas médicas, cujo objectivo é diminuir o volume do conteúdo craniano pela redução do edema, tenta-se aumentar o volume do continente

A

A Cirurgia no paciente com TCEcraniectomia descompressiva

55
Q

Craniectomia descompressiva

Profiláctica

Quando o cirurgião procede a uma craniotomia para evacuação de lesão hemorrágica e face às condições do cérebro decide não recolocar o retalho ósseo pois prevê possibilidade de hipertensão intracraniana difícil de controlar.

Terapêutica

Quando é efectuada para controle de hipertensão intracraniana refractária às medidas médicas.

A

A Cirurgia no paciente com TCE

56
Q

Não há de momento evidência da sua eficácia na melhoria do resultado final ou na melhoria da mortalidade, excepto no edema maligno da criança e adolescente

Não é considerada útil se lesões parenquimatosas bilaterais

Diminui o tempo de intensivismo

Indicação muito duvidosa se Glasgow inicial muito baixo, traduzindo lesão primária muito severa

Tem sido levantadas questões éticas sobre possibilidade aumentar estados vegetativos persistentes

A

continuação

57
Q

Fístula de LCR
Pode ser precoce ou tardia

Meningite
Pode ser precoce ou tardia

Epilepsia
Ocorre em cerca de 5% dos TCE
Mais frequente nas feridas craniocerebrais e nas contusões
Pode surgir até 10 anos após o TCE

A

Complicações tardias do TCE

58
Q

Hidrocefalia

Hidrocefalia comunicante

Dificuldade de circulação de LCR por aderências aracnoideias

A

complicações tardias do tce

59
Q

Hematoma subdural crónico
Mais frequente nos idosos

Manifesta-se geralmente após semanas ou mesmo meses após o TCE

Cefaleias, alterações de comportamento, déficit neurológico focal

O evento traumático inicial pode não ser descrito

A

complicações tardias do tce

60
Q

Hematoma subdural crónico - etiopatogenia
Formação de membranas em volta do coágulo

Teoria oncótica
Membranas semipermeáveis, o gradiente de pressão oncótica entre os dois compartimentos permite a deslocação de fluido extracelular e aumento do volume do hematoma

Teoria de neovasos
Membranas inflamatórias com neovasos que ao sangrarem aumentam o hematoma

Teoria integrativa

A

continuação de complicações tardias do tce

61
Q

Hematoma subdural crónico - Tratamento

Conservador
Se pequenos e assintomáticos
Corticóides

Cirúrgico
Orificios de trépano, drenagem, lavagem da cavidade e colocação de drenos 48 a 72 horas

A

continuação

Complicações tardias do TCE