Síndromes Gastrointestinais e desidratação na Infância Flashcards

1
Q

Classifique diarreia em aguda x persistente x crônica (dias)

A

Aguda - até 14 dias Persistente - 14-28 dias Crônica - >28 dias

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Q

Diarreia bacteriana - qual a clínica clássica?

A

Diarreia com SANGUE, MUCO E PUS!

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3
Q

Diarreia bacteriana - quais antibióticos recomendados?

A

Ciprofloxacino ou Ceftriaxone

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4
Q

Diarreia viral - qual principal agente envolvido?

A

Rotavírus

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5
Q

Diarreia por E. coli - qual temida complicação?

A

Síndrome Hemolítico Urêmica (SHU)

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6
Q

Qual sorotipo de E. coli envolvido na Síndrome Hemolítico Urêmica?

A

E. coli O157:H7

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7
Q

Tríade clássica da Síndrome Hemolítico Urêmica

A

Anemia hemolítica microangiopática
Insuficiência Renal

Trombocitopenia

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8
Q

Síndrome Hemolítico Urêmica - Qual achado no esfregaço do sangue periférico?

A

Esquizócitos

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9
Q

Principal complicação da diarreia aguda?

A

Desidratação

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10
Q

O que deve ser observado em crianças com diarreia aguda? (4)

A

“Cabeça, olho, sede e pele” - alterações podem indicar grau de desidratação

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11
Q

O que a criança pode apresentar após diarreia por Giardia lamblia ou Rotavírus?

A

Intolerância secundária à lactose

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12
Q

Se infecção aguda por Giardia lamblia qual tratamento medicamentoso?

A

Tinidazol ou Metronidazol

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13
Q

Qual quadro clássico (intestinal) da Giardíase?

A

Diarreia alternada com constipação

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14
Q

Quando suspeitar de infecção secundária à lactose após diarreia infecciosa?

A

Persistência da diarreia em criança com melhora clínica
e ou

Fezes explosivas com dermatite perianal

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15
Q

Qual o tratamento da intolerância secundária à lactose após diarreia infecciosa?

A

Retirada temporária de alimentos lácteos

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16
Q

Infecção por Campylobacter jejuni - qual complicação?

A

“Campylobarré” - Síndrome de Guillain-Barré

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17
Q

Infecção por Yersinia - qual complicação?

A

Pensou em Yersinia? “Pseudoapendyersinia” - Psedoapendicite! Adenite Mesentérica

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18
Q

Infecção por Salmonella - principal sítio de complicações?

A

Sistema Nervoso Central!

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19
Q

Alergia a proteina do leite de vaca - o que questionar nos antecedentes?

A

Histórico de atopias pessoal ou familiar

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20
Q

Alergia a proteina do leite de vaca - geralmente se inicia após…

A

… introdução da alimentação complementar Obs: geralmente! Pode ser pelo leite materno!!!

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21
Q

Alergia a proteina do leite de vaca - qual a conduta se lactente em aleitamento materno exclusivo?

A

Manter aleitamento e retirar alimentos lácteos da mãe

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22
Q

Alergia a proteina do leite de vaca - qual característica da diarreia?

A

Diarreia crônica com sangue

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23
Q

Alergia a proteina do leite de vaca - qual alteração no desenvolvimento da criança?

A

Défict pôndero-estatural

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24
Q

Intolerância à Lactose - qual característica da diarreia?

A

Diarreia crônica com fezes ácidas explosivas

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25
Q

Intolerância à Lactose - qual alteração na história e exame gastrointestinal?

A

Diarreia com flatos aumentados e distenção abdominal

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26
Q

Intolerância à Lactose - qual alteração no desenvolvimento da criança?

A

NENHUMA! Ganho adequado de peso e estatura!

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27
Q

Desitratação por diarreia - qual alteração gasométrica esperada?

A

Acidose metabólica com ânion gap normal

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28
Q

Criança com desidratação grave (C) - como está o estado neurológico e sede?

A

Comatoso, incapaz de beber água

29
Q

Criança com desidratação moderada (B) - como está o estado neurológico e sede?

A

Irritado, ávido por água

30
Q

Compare o pulso da criança com desidratação moderada (B) e desidratação grave (C)

A

Moderada: Rápido / débil (ATENÇÃO! PULSO DÉBIL PODE SER MODERADA!)
Grave: muito débil x ausente

31
Q

Plano A de desidratação

ambiente e terapêutica com posologia

A

Domiciliar

  1. Aumentar oferta hídrica
  2. Soro de Reidratação Oral após perdas
  • <1 ANO: 50 a 100mL
  • 1-10 anos: 100-200mL
32
Q

Plano A de desidratação

qual recomendação de dieta?

A
  • Manter aleitamento / fórmulas e alimentação
  • Aumentar ingestão de líquidos (água + terapia de reidratação oral)
33
Q

Plano B de desidratação

ambiente e terapêutica com posologia

A

Terapia de Reidratação Oral no serviço de saúde

  • 50 a 100mL/kg em 4-6horas

DECORE!

34
Q

Plano C de desidratação

ambiente e terapêutica

A

Ambiente hospitalar

  • Hidratação endovenosa
35
Q

Plano C de desidratação - OMS

A
  • : 30 mL/Kg em 1 hora + 70 mL/Kg em 5 horas
  • > 1 ano: 30 mL/Kg em 30 minutos + 70 mL/Kg em 2 horas e 30 minutos
36
Q

Plano C

  • Hidratação fase de expansão

(SBP e Ministério da Saúde)

A
  • 20mL/kg de Soro Fisiológico 0,9%
  • em 30 minutos até criança ficar hidratada
37
Q

Plano C

Hidratação fase de expansão > 5 anos

(SBP e Ministério da Saúde)

A
38
Q

Plano C

  • Hidratação fase de manutenção

Qual a composição e proporção?

A
  • Soro Glicosado a 5%
  • Soro Fisiológico a 0,9%
  • na proporção de 4:1
39
Q

Plano C

  • Hidratação fase de manutenção

Qual a posologia até 10kg?

A
  • 100mL/kg
40
Q

Plano C

  • Hidratação fase de manutenção.

Qual a posologia em > 10kg - 20kg?

A

1000mL + 50mL/kg de peso que exceder 10kg

41
Q

Plano C

  • Hidratação fase de manutenção.

Qual a posologia em >20kg?

A

1500mL + 20mL/kg de peso que exceder 20kg

42
Q

Plano C

  • Hidratação fase de manutenção.

Qual a posologia em >20kg?

A

1500mL + 20mL/kg de peso que exceder 20kg

43
Q

Na desidratação grave + hipotensão.

Qual diagnóstico e tratamento?

A

Choque hipovolêmico!

  • Expansão volêmica
  • Soro Fisiológico 0,9% a 20ml/kg
44
Q

Qual micronutriente é recomendado no tratamento da diarreia aguda?

A

Zinco - > 6 meses: 20 mg/dia.

45
Q

Exame físico abdominal na Estenose Hipertrófica do Piloro

A

Palpação de massa - oliva pilórica Importante: PODE ESTAR AUSENTE!!!

46
Q

Desidratação na Estenose Hipertrófica do Piloro - qual alteração gasométrica?

A

Alcalose metabólica hipoclorêmica

47
Q

Compare vômitos:

Estenose Hipertrôfica do Piloro x Atresia duodenal

A
  • EHP: vômitos NÃO biliosos
  • Atresia duodenal: vômitos biliosos
48
Q

Compare início dos sintomas:

Atresia duodenal x Estenose Hipertrófica do Piloro

A
  • Atresia Duodenal: mais precoce, primeiros dias de vida
  • EHP: mais tardio, após 3 semanas de vida

DICA: ordem alfabética AD > EHP

49
Q

Qual exame auxilia no diagnóstico de Atresia duodenal? Qual achado?

A

Radiografia abdominal com sinal da dupla bolha
Obs: não é patognomônico, mas muito sugestivo

50
Q

Qual exame auxilia no diagnóstico de Estenose Hipertrófica do Piloro?

A

Ultrassom abdominal

51
Q

Quadro clínico da Hiperplasia Adrenal Congênita (2)

A

Vômitos persistente, virilização (meninas)

52
Q

Quais distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-base clássicos da Hiperplasia Adrenal Congênita?

A

Hipercalemia + Hiponatremia + Acidose metabólica

53
Q

Qual a principal fisiopatologia da Hiperplasia Adrenal Congênita?

A

Deficiênca da enzima 21-hidroxilase

54
Q

Doença Celíaca

Quado geralmente inicia a diarreia crônica?

A

Após introdução da alimentação complementar

55
Q

Doença Celíaca

Qual alteração no desenvolvimento e no hemograma?

A
  • Déficit pôndero-estatural
  • Anemia ferropriva
56
Q

Lactente com diarreia crônica + anemia ferropriva + déficit crescimento + irritabilidade

Qual provável diagnóstico?

A

Doença Celíaca

57
Q

Quais anticorpos envolvidos na Doença Celíaca?

A
  • Anticorpo antiendomísio
  • Anticorpo antitransglutaminase
  • Anticorpo antigliadina
58
Q

Qual principal exame para diagnóstico da Doença Celíaca e seus achados?

A

Biópsia duodenal com hiperplasia de criptas e atrofia vilositária

59
Q

Qual principal tratamento na Doença Celíaca?

A

Dieta isenta de glúten

60
Q

Intussucepção - qual alteração no exame físico?

A

Palpação de massa “em salsicha”
Obs.: pode estar ausente!

61
Q

Intussucepção - qual aspecto das fezes?

A

Fezes em geleia de morango

62
Q

Intussucepção - qual exame auxilia no diagnóstico e qual alteração?

A

Ultrassom abdominal - Sinal do Alvo

63
Q

Intussucepção - compare a conduta se instável x estável

A

Estáveis: Reversão mecânica (enema)
Instáveis: Tratamento cirúrgico

64
Q

“Paciente com pneumonias de repetição, fezes amolecidas e história de íleo meconial”

Qual provável diagnóstico?

A

Fibrose Cística

65
Q

“Criança com bom desenvolvimento, bom estado geral, apresenta constipação crônica”

Qual hipótese diagnóstica?

A

Constipação Funcional

66
Q

Constipação Funcional - qual tratamento?

A

Dieta rica em fibras, aumento da ingestão de água e sucos de frutas laxativas

67
Q

Doença de Hirschsprung - qual história clássica?

A

Déficit pôndero-estatural e constipação crônica

68
Q

Doença de Hirschsprung - como é o toque retal?

A

Ampola retal vazia e após o toque há eliminação de fezes

69
Q

Qual exame e alteração observado na Doença de Hirschsprung ?

A

Enema baritado com cone de transição