Síndromes De Hipertensão Porta e de Inuficiência Hepática Flashcards

1
Q

Veia Porta é formada por:

A

Veia Mesentérica Superior e Veia Esplênica

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Q

Qual a clínica da Hipertensão Porta?

A

Esplenomegalia
Varizes (esofágica, fundo gástrico, anorretal, abdominal)
Cabeça de medusa
Encefalopatia
Ascite

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3
Q

Diagnóstico Hipertensão Porta

A

USG Doppler: veia porta > 12mm, veia esplênica > 9mm, fluxo hepatofugal

Elastografia > 15-21 kPa

Gradiente pressóricos entre veia porta e VCI > 5mmHg

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4
Q

Hipertensão Porta = pressão…

A

> 5mmHg

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5
Q

Classificação da Hipertensão Porta

A

1) Pré-hepática

2) Intra-hepática (pré-sinusoidal, sinudoidal, pós-sinusoidal)

3) Pós-hepática

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6
Q

Hipertensão Porta pré-hepática

A
  • Trombose de veia porta: hipercoagulabilidade, infecção cateter umbilical
  • Trombose de veia esplênica: acomete apenas o segmento (pancreatite crônica)
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7
Q

Hipertensão Porta intra-hepática

A
  1. Pré-sinusoidal: esquistossomose
  2. Sinusoidal: cirrose
  3. Pós-sinusoidal: doença veno-oclusiva (doença do chá da Jamaica)
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8
Q

Hipertensão Porta pós-hepática

A

HEPATOMEGALIA!!!

  1. Budd-Chiari: trombose da veia hepática
  2. Obstrução de VCI
  3. Doença cardíaca
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9
Q

Hipertensão Porta com muitas varizes e pouca ascite:

A

Pré-hepática; intra-hepática pré-sinusoidal

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10
Q

Hipertensão Porta com poucas varizes e muita ascite:

A

Intra-hepática sinudoidal e pós-sinusoidal; pós-hepática

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11
Q

Pressão para varizes de esôfago

A

> = 10mmHg

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12
Q

Pressão para risco de ruptura de varizes

A

> = 12mmHg

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13
Q

Varizes de esôfago que NUNCA sangrou, profilaxia primária quando e qual?

A
  • Child B ou C
  • Pontos vermelhos
  • Calibre médio > 5mm ou calibre grande

Profilaxia com: BB oouu ligadura elástica por EDA

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14
Q

Varizes de esôfago SANGRANDO, o que fazer?

A
  1. Estabilização hemodinâmica
    • Reposição volêmica com cristaloide
      +
  2. Medicamentos
    • Vasoconstrictor esplâncnico (octreotide, terlipressina ou somatostatina);
    • Omeprazol 80mg IV
    • Ceftriaxona 1g —-> Norfloxacino (total 7d)
      +
  3. EDA ou balão ou tips
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15
Q

Varizes na EDA, origem e conduta:

A

Esofágica: ligadura elástica

Gástrica: cianoacrilato

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16
Q

Varizes de esôfago: alternativas a EDA

A

Balão (máximo 24h)

TIPS (CI em IC grave e cistos hepáticos)

Cirurgia de urgência

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17
Q

Varizes esofágicas que já sangraram, conduta?

A

Profilaxia secundária: BB + Ligadura elástica por EDA

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18
Q

Diagnóstico de ascite:

A

USG > 100ml

Exame físico: piparote, macicez móvel, semicírculos de Skoda, toque retal rechaçado

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19
Q

GASA, quando?

A

Paracentese diagnóstica na ascite

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20
Q

GASA

A

> = 1: Transudato: hipertensão porta

< 1: Exsudato: doença do peritôneo

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21
Q

Cálculo GASA

A

Albumina soro — Albumina ascite

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22
Q

Tratamento ascite

A

Restrição de sódio: 2g/dia
+
Diurético VO: Espironolactona 100mg + Furosemina 40mg

Obs: não faz restrição hídrica, apenas se hiponatremia dilucional

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23
Q

Qual a meta do tratamento da ascite?

A

Perda de 0.5kg/dia ou 1kg/dia se edema

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24
Q

Se ascite refratária:

A

Suspender BB
Paracenteses terapêuticas seriadas: se > 5L repor 6-10g de albumina/L (total)

TIPS
Transplante hepático

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25
Q

Complicação da ascite

A

PBE

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26
Q

Agente etiológico PBE

A

E.coli

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27
Q

Clínica PBE

A

Ascite + febre + dor abdominal + encefalopatia

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28
Q

Diagnóstico PBE

A

PNM > 250 = TRATAR!!!!
+ cultura monobacteriana positiva

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29
Q

Tratamento PBE

A

Cefalosporina 3ª geração por 5 dias (Cefotaxima)

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30
Q

Profilaxia PBE

A

Primária
- Aguda (após HDA): Ceftriaxona —-> Norfloxacina (7d total)
- Crônica (ascite com ptn < 1.5g + Cr >= 1.2 ou Child >= 9 com BT > 3): Norfloxacina até melhora da proteína ou transplante

Secundária: Norfloxacina em TODOS

Síndrome Hepatorrenal: Albumina TODOS (1.5g/kg 1º dia e 1g/kg 3º dia)

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31
Q

Diagnósticos diferenciais PBE

A
  1. Ascite neurtofílica: PNM > 250 + cultura (-)
    = PBE
  2. Bacterascite: PNM < 250 + cultura (+)
    = PBE + sintomáticos e nova paracentese se assintomático
  3. Peritonite bacteriana secundária: PNM > 250 + 2: PTN > 1; glicose < 50; LDH aumentado
    • Cefalosporina 3ª + Metronidazol + TC + cirurgia
32
Q

Encefalopatia hepática: fatores desencadeantes

A

HDA, PBE, BZD, constipação intestinal, diurético, alcalose metabólica , hipocalemia.

33
Q

Clínica encefalopatia hepática

A

Alteração do sono, agitação, desorientação, FLAPPING/ASTERIX

34
Q

Diagnóstico encefalopatia hepática

A

Clínico!!! Não precisa dosar amônia

35
Q

Tratamento encefalopatia hepática

A

LACTULOSE + ATB (Rifamxina) + dieta normoproteica

Transplante

36
Q

Clínica síndrome hepatorrenal

A

Cirrose + ascite + oligúria + aumento das escórias nitrogenadas
—> Sem melhora com volume + urina concentrada com sódio baixo

37
Q

Diagnóstico sindrome hepatorrenal.

A

Exclusão: suspender diurético por 2 dias + ausência de resposta a albumina

38
Q

Tratamento síndrome hepatorrenal

A

Albumina + terlipressina (tentativa)

Transplante hepático (ideal)

39
Q

Classificação síndrome hepatorrenal

A

Tipo 1: precipitada por PBE; Cr >. 2.5

Tipo 2: espontânea; Cr 1.5-2

40
Q

Clínica síndrome hepatopulmonar

A

Platpneia (dispneia em ortostase) + ortodeóxia (queda da saturação em ortostase)

41
Q

Tratamento síndrome hepatopulmonar

A

Transplante hepático

42
Q

Origem da síndrome de insuficiência hepatocelular

A

Cirrose

43
Q

Célula culpada na síndrome de insuficiência hepatocelular

A

Célula estrelada - “a culpa é das estrelas”

44
Q

Clínica da síndrome de insuficiência hepatocelular (7)

A

Eritema palmar
Telangiectasia
Ginecomastia
Rarefação de pelos
Baqueteamento digital
Contratura de Dupuytren - álcool
Tumefação de parótida - álcool

45
Q

Estigmas hepáticos relacionadas ao álcool na síndrome de insuficiência hepatocelular

A

Contratura de Dupuyten
Tumefação de parótidas

46
Q

Estadiamentos da síndrome de insuficiência hepatocelular

A

CHILD-PUGH: “Beata” - bilirrubina; encefalopatia; albumina; TAP (INR); ascite

MELD: “BIC”- bilirrubina; INR (TAP); creatinina

47
Q

Síndrome de insuficiência hepatocelular: CHILD-PUGH A, B e C?

A

A: 5, 6 = doença compensada
B: 7 8, 9 = doença descompensada
C:>=10

48
Q

Causas síndrome de insuficiência hepatocelular

A

“VIDA”

Vírus B e C
Infiltração gordurosa: alcoólica, não alcoólica
Depósito: hemocromatose, doença de Wilson
Autoimune: hepatite, colangite

49
Q

Esteatose Hepática Metabólica: maior risco de cirrose em

A

> 45 anos
DM
Obeso
Alteração na elastografia

50
Q

Diagnóstico Esteatose Hepática Metabólica

A

USG
RM
Bx se duvida ou maior risco

51
Q

Esteatose Hepática Metabólica, fatores:

A

Obesidade
Hiperglicemia
Hipertensão
Hipertrigliceridemia
HDL baixo

52
Q

Hepatite alcoólica
- Transminases?
- Em quem?
- Clínica?
- Tratamento?

A

TGO/AST > TGP/ALT

Libação em bebedor crônico

Febre, dor abdominal e icterícia, aumento de parótidas, contratura de Dupuyten

Tto: abstinência + corticoide se Maddrey >= 32)

53
Q

Hepatite não alcoólica
- Transminases?
- Em quem?
- Diagnóstico?
- Tratamento?

A

ALT/TGP > AST/TGO + FERRITINA aumentada

Síndrome metabólica

De exclusão

Tto: perda de peso!!! + pioglitazona + vitamina E

54
Q

Conceito de Hepatite B crônica

A

> 6 m

55
Q

Hepatite B tem maior risco de cronificação em:

A

RN

56
Q

Tratamento Hepatite B crônica, indicações:

A

“RECIFES”

  • Replicação viral: HBV-DNA >= 2.000 UI/ml + ALT >= 37 (mulheres) ou 52 (homens) —> se ALT normal: reavaliar com elastografia >= 9kPa ou Bx >= A2 ou F2
  • Escore aumentado: FiB4 e APRI
  • Coinfecção: HIV, HCV
  • Imunossupressão (pacientes de risco) ou reativações
  • Família: história familiar de hepatocarcinoma
  • Extra-hepáticas (PAN, GN membranosa, dç Gianotti-Crosti)
  • Sugestão de doença avançada (varizes, ascite…)
57
Q

Tratamento Hepatite B crônica

A

META: HBsAG negativo (em 6 meses diminuir HBV-DNA)

  1. HBeAg (+): Interferon (alfapeg-INF) SC 48 semanas
    • EA: insuficiência hepática autoimune, pacitopenia
  2. HBeAg (-) / não responde ao INF / HIV: Tenofovir VO tempo indefinido
    • CI: doença renal ou óssea
  3. Nefropata / Hepatopata grave / QT: Entecavir VO tempo indefinido

Obs.: CI a Tenofovir e Entecavir = Tenofovir Alafenamida (TAF)

58
Q

Conceito hepatite C crônica

A

HCV-RNA positivo > 6 meses

59
Q

Ao diagnosticar hepatite C, o que deve sempre pedir?

A

Genotipagem

60
Q

Tratamento hepatite C

A

META: resposta virológica sustentada (HCV-RNA negativo 12 semanas após tratamento)

TODOS!

Sofobusvir + Velpatasvir 12 semanas

Obs.: se Child B/C: 24 semanas ou + Ribavirina

Obs.: se tipo 1 = Lepidasvir + Sofosbuvir

61
Q

Controle de cura Hepatite C

A

F3-F4 ou grupo de risco: HCV-RNA anual + USG 6/6 meses

62
Q

Gene da Doença de Wilson

A

ATP7B

63
Q

Clínica doença de Wilson

A

Fígado: doença hepática

SNC: alterações neurológicas - sd.parkinsoniana, distonias, alteração da personalidade

Olho: anel de Kaser-Fleishner

64
Q

Faixa etária doença de Wilson

A

Jovem 5-30 anos

65
Q

Diagnóstico doença de Wilson

A

Dosagem de CERULOPLASMINA < 20
Dosagem cobre urinário > 100
Teste genético
Bx hepática se dúvida

66
Q

Tratamento doença de Wilson

A

Quelastes: TRIENTINA, D-penicilamina, zinco

Transplante hepático se Nazer > 9

67
Q

Hemocromatose: gene?

A

HFE
Mutação C282Y e H63D

68
Q

Qual substancia está acumulada na doença de Wilson?

A

Cobre

69
Q

Qual substância está acumulada na Hemocromatose

A

Ferro

70
Q

Clínica Hemocromatose

A

“6Hs”

  • Hepatomegalia/ hepatocarcinoma
  • Heart: IC, arritmias
  • Hiperglicemia
  • Hiperpigmentação cutânea “DM bronzeado”
  • Hipogonadismo (atrofia testicular)
  • Hartrite + concrocalcinose
71
Q

Diagnóstico Hemocromatose

A

Aumento da saturação de transferrina > 50-60%
Ferritina > 200

Confirmação: teste genético - mutação C282Y e H63D + rastrear parentes de 1º grau

RM: hipossinal em T2 se dúvida (antes da Bx)

Bx: duvida ou ferritina > 1000

72
Q

Melhor método de imagem para avaliar hemocromatose

A

RNM - hipossinal em T2

73
Q

Tratamento Hemocromatose

A

META: ferritina < 50 e IST < 50%

Flebotomias seriadas (sangria)!!!

Quelantes

Transplante hepático - não cura

74
Q

Qual a melhor forma para avaliar reserva funcional hepática?

A

Tempo de protrombina

75
Q

TIPS cria um desvio entre quais estruturas?

A

Veia porta e veia hepática / veia cava inferior

76
Q

Hepatite B: imunotolerância; imunoeliminação; soroconversão

A

1) Imunotolerância: HBeAg + TGO/TGP normais

2) Imunoeliminação: HBeAg + TGO/TGP aumentadas

3) Soroconversão: HBeAg – com anti-HBe e HBsAg +