SÍNDROME METABÓLICA II: DIABETES MELLITUS Flashcards

Volume 4

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1
Q

DIABETES TIPO 1

VISÃO GERAL

A
Hipoinsulinismo absoluto
	Auto-imune: anti-ICA/GAD
	Idade < 30 anos, magro
	Poliúria, polidipsia
	Peptídeo C indetectável
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Q

DIABETES TIPO 2

VISÃO GERAL

A
Resistência à insulina
	Genético e ambiental
	Idade > 45 anos, obeso
	Assintomático + complicações tardias
	HOMA-IR (índice de resistência)
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3
Q

DM LADA

O QUE É?

A

Adultos: autoimune, evolução lenta e tardia

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4
Q

DIABETES

RASTREAMENTO

A

A cada 3 anos:
Idade ≥ 45 OU IMC > 25 + Fator de risco*

*Hx familiar 1o grau, doença cardiovascular, HAS, dislipidemia, SOP, sedentarismo, acantose, DM gestacional

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5
Q

PRÉ-DIABETES

CRITÉRIOS

A

Glicemia de jejum 100-125
2h pós-TOTG 140-199
HbA1C entre 5,7 - 6,4%

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6
Q

DIABETES

CRITÉRIOS

A

2 testes positivos:
Glicemia de jejum ≥ 126
Glicemia 2h após TOTG ≥ 200
HbA1C ≥ 6,5%

OU

Glicemia aleatória ≥ 200 + sintomas

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7
Q

DIABETES

ALVO TERAPÊUTICO

A

HbA1C < 7%
< 8%: idosos, debilitados

Glicemia
Pré-prandial: 80-130
Pós-prandial: < 180

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8
Q

DIABETES TIPO 1

TRATAMENTO

A

Insulinoterapia: 0,5 - 1 UI/kg/dia
• Basal
- NPH: ≥ 2x/dia (intermediária)
- Glargina (detemir, degluca): 1x/dia

• Prandial:

- Regular: 30 min antes da refeição (rápida)
- Lispro (asparte, glulisina): na hora da refeição (ultrarrápida)
  • Lispro = ligeira
  • Glargina = devaglar
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9
Q

HIPERGLICEMIA MATINAL

FENÔMENO DO ALVORECER x EFEITO SOMOGYI

A
  • Fenômeno do Alvorecer (manhã desprotegida): fazer a NPH mais tarde
  • Efeito Somogyi (hipoglicemia da madrugada): reduzir NPH ou lanche à noite
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10
Q

TRATAMENTO DIABETES TIPO 2

DIMINUI RESISTÊNCIA À INSULINA

A
  • Metformina (fígado): perda de peso / ↓ B12, acidose lática (não usar em “insuficiências”)
  • Pioglitazona (músculo): ganho de peso, retenção hídrica, piora IC, fraturas
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11
Q

TRATAMENTO DIABETES TIPO 2

AUMETNA SECREÇÃO DE INSULINA (SECRETAGOGOS)

A

Aumento de peso, hipoglicemia

  • Sulfoniureia (aumenta a basal): glibenclamida, glimepirida, glicazida
  • Glinida ( pós-prandial): repaglinida, nateglinida
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12
Q

TRATAMENTO DIABETES TIPO 2

DIMINUI ABSORÇÃO DE GLICOSE

A

Acarbose (inibe alfa-glicosidase): pós-prandial

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13
Q

TRATAMENTO DIABETES TIPO 2

AUMENTA INCRETINA

A

Aumenta insulina dependente da glicemia e diminui glucagon (drogas tina ou tida)

• Inibidor da DPP-IV (degrada incretinas):

- Sitagliptina, vidagliptina 
- Sem hipoglicemia, “neutra” para perda de peso / urticária e angioedema

• Análogo de GLP-1 (age no receptor):

- Liraglutida, dulaglutida 
- Diminui peso, benefício cardiovascular / pancreatite (?), câncer de tireoide (?)
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14
Q

TRATAMENTO DIABETES TIPO 2

DIMINUI REABSORÇÃO TUBULAR DE GLICOSE

A

• Inibidores da SGLT2: empagliflozin, dapagliflozin, canagliflozin
→ Perda de peso, queda de PA, benefício cardíaco e renal / poliúria, ITU, amputações
→ Rim - drogas ZIN

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15
Q

TRATAMENTO DIABETES TIPO 2

COMO ESCOLHER A DROGA?

A

1) Metformina (500 - 2550mg)
- 3 a 6 meses sem resposta esperada, avaliar introdução de 2a droga

2) Metformina + ?
- Doença aterosclerótica → análogo GLP 1 (TIDA)
- Doença renal ou IC → inibidor SGLT2 (floZIN)
- Obesidade, hipoglicemia → TIDA, floZIN e gliptina
3 a 6 meses → HbA1C?

3) Adicionar insulina basal (NPH noturna - 10UI)
- Suspender hipoglicemiantes (sulfoniureia)
- Progredir dose de insulina (NPH 2x/dia + regular 3x/dia)

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16
Q

TRATAMENTO DIABETES TIPO 2

QUANDO INICIAR COM INSULINA?

A
  • HbA1C > 10% / glicemia ≥ 300 / sintomáticos
  • Gravidez
  • Disfunção renal ou hepática
  • Estresse (cirurgia, infecções)
17
Q

CETOACIDOSE DIABÉTICA

CARACTERÍSTICA DE QUAL DM?

A

• Insulina ausente → DM 1

18
Q

CETOACIDOSE DIABÉTICA
O QUE ACONTECE?
QUAL É A FORMA DE APRESENTAÇÃO?

A

• Hiperglicemia + Lipólise (ácidos graxos) + Acidose metabólica / ânion gap elevado

  • Poliúria e desidratação
  • Hiperventilação (Kussmaul)
  • Dor abdominal + sintomas gastrointestinais
19
Q

CETOACIDOSE DIABÉTICA

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?

A

Glicose > 250mg/dL
Cetonemia / cetonúria (3+ / 4+)
pH < 7,3 e HCO3 < 15

20
Q

CETOACIDOSE DIABÉTICA

TRATAMENTO VIP

A

Reposição volêmica:
• SF 0,9%: 1 - 1,5L na 1a hora (15-20ml/kg/h)
- Na+ > 135: mudar para NaCl 0,45%
- Na+ < 135: manter SF 0,9%

Insulina (regular): 
• 0,1UI/kg + 0,1UI/kg/h
• Objetivo: 
	- Queda da glicemia em 50-80mg/dl/hora
	- Glicemia = 200 → iniciar SG 5%

Potássio
• 20-30 mEq por litro de soro
- K > 5,2: adiar K
- K < 3,3: adiar insulina

21
Q

CETOACIDOSE DIABÉTICA

TRATAMENTO: QUANDO ESTÁ COMPENSADO?

A

HCO3 ≥ 15 / pH ≥ 7,3 / AG < 12

Não parar insulina antes!

22
Q

CETOACIDOSE DIABÉTICA

QUAIS AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES?

A

Hipocalemia / hipoglicemia / edema cerebral (crianças)

Trombose venosa profunda

Mucormicose: micose destrutiva rinocerebral

23
Q

ESTADO HIPERGLICÊMICO HIPEROSMOLAR
CARACTERÍSTICA DE QUAL DM?
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

A
  • Pouca insulina → DM 2
  • Diagnóstico:
    • Glicose > 600mg/dl
    • pH > 7,3 / HCO3 > 18
    • Osmolaridade > 320

• Tratamento: VIP (atentar para hipernatremia)

24
Q

COMPLICAÇÕES CRÔNICAS DO DM

MACROVASCULARES

A
  • IAM, AVE
  • Maior causa de óbito
  • Relação com HAS, dislipidemia
25
Q

COMPLICAÇÕES CRÔNICAS DO DM

MICROVASCULARES

A
  • Retinopatia, nefropatia e neuropatia

* Debilitantes / mais relacionados à hiperglicemia

26
Q

RETINOPATIA DIABÉTICA

RASTREAMENTO?

A

Fundoscopia

27
Q

RETINOPATIA DIABÉTICA

NÃO PROLIFERATIVA x PROLIFERATIVA

A
Retinopatia não proliferativa
	Microaneurismas/microhemorragias (1a)
	Exsudatos duros
	Hemorragias em chama de vela
	Manchas algodonosas 
	Veias em rosário
	Tratamento: controlar glicemia / atenção para gestantes (processo acelerado)

Retinopatia proliferativa
Neovascularização: anti-VEGF, fotocoagulação

28
Q

NEFROPATIA DIABÉTICA
RASTREAMENTO?*
*Conferir

A

Albuminúria + creatinina sérica

29
Q

NEFROPATIA DIABÉTICA

MICROALBUMINÚRIA

A

Albumina/creatinina (urina) ≥ 30mg/g
Fase inicial / hiperfiltração:
- Controlar albuminúria (IECA ou BRA)
- Controlar glicemia (inibir SGLT2 se TFG > 30ml/min)

30
Q

NEFROPATIA DIABÉTICA

MACROALBUMINÚRIA

A

Albumina/creatinina (urina) ≥ 300mg/g
Síndrome nefrótica / doença renal crônica
- Controle de PA (IECA ou BRA + outro anti-hipertensivo)

31
Q

NEUROPATIA DIABÉTICA
TIPO DE LESÃO?* MAIOR RISCO? RASTREAMENTO?
*Conferir

A
  • Sensitiva distal
  • Risco: pé diabético
  • Rastreamento: exame neurológico (monofilamento)
32
Q

NEUROPATIA DIABÉTICA

TRATAMENTO?

A

Controlar glicemia + pregabalina / duloxetina / antitriptilina

33
Q

DIABETES

HIPOGLICEMIA - TRÍADE DE WHIPPLE

A

Sinais e sintomas da hipoglicemia
Níveis glicêmicos baixos (< 55)
Resolução do quadro com normoglicemia

34
Q

CETOACIDOSE DIABÉTICA

QUANDO É NECESSÁRIO FORNECER BICARBONATO AO PACIENTE?

A

Se pH < 6,9: 100mEq