GRANDES SÍNDROMES BACTERIANAS Flashcards

Volume 8

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1
Q

ENDOCARDITE

PRINCIPAIS AGENTES DA VALVA NATIVA

A

• Subaguda (quadro insidioso)

- Streptococcus viridans (mais comum)
- Enterococcus fecalis (enterococo mais comum)
- Streptococcus gallolyticus ou bovis (obrigatório fazer colonoscopia)

• Aguda (quadro toxemiante)
- Staphylococcus aureus (mais comum)

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Q

ENDOCARDITE

PRINCIPAIS AGENTES DA VALVA PROTÉTICA

A
  • < 2 meses da troca → Staphylococcus coagulase negativo, S. aureus e gram negativos
  • > 1 ano da troca → os mesmos agentes da valva nativa
  • Entre 2 meses e 1 ano → mistura dos anteriores
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Q

ENDOCARDITE

CLÍNICA

A
•	Febre (95%)
•	Sopro (85%)
•	Abscesso a distância
•	Trombo a distância
•	Manifestações periféricas:
	- Hemorragias subungueais
	- Manchas de Janeway
	- Aneurisma micótico 
	- GNDA
	- Nódulos de Osler 
	- Manchas de Roth
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4
Q

ENDOCARDITE

CRITÉRIOS DE DUKE: MAIORES

A

• Hemocultura

- Agentes típicos em 2 amostras
- Persistentemente positivas
- Coxiella burnetti (vale sorologia ou 1 cultura positiva)

• Ecocardiograma
- Vegetação ou abscesso ou deiscência de cordoalha tendínea ou nova regurgitação valvar

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5
Q

ENDOCARDITE

CRITÉRIOS DE DUKE: MENORES

A
  • Fator de risco: predisposição ou uso de drogas IV
  • Febre ≥ 38o C
  • Fenômenos vasculares: embolia arterial, embolia pulmonar séptica, aneurisma micótico, hemorragia craniana, petéquias em conjuntiva, Manchas de Janeway
  • Fenômenos imunológicos: Manchas de Roth, Nódulos de Osler, FR +
  • Faltou uma hemocultura (hemocultura que não preencha critério maior)

“Os 5 Fs”

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6
Q

ENDOCARDITE
CRITÉRIOS DE DUKE:
DIAGNÓSTICO DEFINITIVO x PROVÁVEL

A

Diagnóstico definitivo:

  • 2 critérios maiores ou
  • 1 maior + 3 menores ou
  • 5 menores

Diagnóstico provável:

  • 1 maior + 1 menor ou
  • 3 menores
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7
Q

ENDOCARDITE

TRATAMENTO: VALVA NATIVA

A

• Valva Nativa (4 a 6 semanas):

  • Subaguda: aguardar culturas ou Vancomicina + Ceftriaxone
  • Aguda / Drogas IV: Vancomicina + Cefepime (ou Gentamicina)
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8
Q

ENDOCARDITE

TRATAMENTO: VALVA PROTÉTICA

A

• Valva Protética (≥ 6 semanas)
> 1 ano da troca: igual ao da valva nativa
< 1 ano da troca: Vancomicina + Gentamicina + Rifampicina (para erradicar estafilococos)

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9
Q

ENDOCARDITE
PROFILAXIA:
QUANDO? PARA QUE? COM O QUE?

A

• Quando?
Manipulação de gengiva, dentes (periapical)
Perfuração da mucosa oral ou respiratória

• Para quem?
	Prótese valvar
	Endocardite prévia
	Cardiopatia cianótica não reparada
	Correção incompleta de cardiopatia congênita

• Com o que?
Amoxicilina 2g, VO, 1h antes do procedimento

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10
Q

BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA

O QUE É?

A

• Paciente assintomático com urinocultura: ≥ 10 a 5 UFC/ml ou ≥ 10² UFC/ml (cateterizado)

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11
Q

BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA

QUANDO TRATAR?

A
  • Gestantes
  • Procedimento urológico invasivo
  • Transplante renal recente
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12
Q

CISTITE (ITU BAIXA)

CLÍNICA

A

Disúria, polaciúria, urgência urinária, noctúria, sem febre

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13
Q

CISTITE (ITU BAIXA)

TRATAMENTO: QUAIS DROGAS PODEM SER USADAS E POR QUANTO TEMPO?

A

Fosfomicina (dose única)
Bactrim (3 dias)
Nitrofurantoína (5-7 dias)
Betalactâmico (5-7 dias)

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14
Q

PIELONEFRITE (ITU ALTA)

CLASSIFICAÇÃO

A
  • Não complicada: trato urinário normal

* Complicada: anormalidade do trato urinário (cateter, cálculo, abscesso, bexiga neurogênica)

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15
Q

PIELONEFRITE (ITU ALTA)

CLÍNICA

A

Febre + Dor em flanco + Calafrio + Sinal de Giordano

Pode ou não ter sintomas de cistite

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16
Q

PIELONEFRITE (ITU ALTA)

DIAGNÓSTICO

A
  • EAS (piúria)
  • Urinocultura

• TC com contraste - Indicações:
Dúvida
Falha terapêutica
Abscesso ou Obstrução

17
Q

PIELONEFRITE (ITU ALTA)

TRATAMENTO: NÃO COMPLICADA x COMPLICADA

A

7 a 14 dias:
• Não complicada: Ciprofloxacino / Levofloxacino / Ceftriaxone
• Complicada: Pipe-Tazo / Cefepime / Imipenem

18
Q

ERISIPELA x CELULITE

COMO DIFERENCIAR?

A

Erisipela: superficial, coloração avermelhada, bordas bem definidas, dor intensa, principal agente é S. pyogenes e o tratamento é feito com penicilina

Celulite: atinge subcutâneo, bordas imprecisas, dor moderada, agentes são o S. aureus e S. pyogenes e o tratamento é Cefalosporina 1a geração ou Oxacilina

19
Q

OSTEOMIELITE

CLASSIFICAÇÃO

A

• Hematogênica (20%)

- Crianças → metáfise de ossos longos 
- Aguda/subaguda

• Secundária a infecção contígua (80%)

- Principalmente adulto → ex.: pé diabético
- Crônica
20
Q

OSTEOMIELITE

PRINCIPAL AGENTE ETIOLÓGICO

A

S. aureus

*Falcêmico → pensar em salmonela

21
Q

OSTEOMIELITE

DIAGNÓSTICO

A
  • Raio x simples: altera só depois de 10 dias
  • RM: maior acurácia
  • Cintilografia: na presença de prótese
  • PCR / VHS: exclusão da doença (deve estar elevado na osteomielite)
22
Q

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

PRINCIPAL AGENTE ETIOLÓGICO

A

E. coli

23
Q

OSTEOMIELITE

TRATAMENTO

A
  • Oxacilina ou Cefazolina ou Vancomicina por 4 a 6 semanas. Se vertebral: 6 a 8 semanas.
  • Salmonella (anemia falciforme) → ceftriaxone
24
Q

DOENÇA DA ARRANHADURA DO GATO
AGENTE ETIOLÓGICO
QUADRO CLÍNICO

A

Bartonella henselae

Quadro arrastado, com linfonodomegalia regional localizada

25
Q

MORDIDA DE GATO/CÃES
AGENTE ETIOLÓGICO
QUADRO CLÍNICO

A

Pasteurella multocida

Quadro de instalação rápida e acometimento sistêmico (febre, toxemia)

26
Q

ITU DE REPETIÇÃO

DEFINIÇÃO

A

2 ou mais episódios em 6 meses
OU
3 ou mais episódios em 1 ano

27
Q

ABSCESSO HEPÁTICO

TRATAMENTO

A

Drenagem percutânea (cerca de 7 dias em uso de cateter) + antibioticoterapia (ampicilina-sulbactam / piperaciclina-tazobacrtam / ciprofloxacino ou ceftriaxone + metronidazol )

28
Q

ABSCESSO HEPÁTICO

PRINCIPAIS CAUSAS

A

Infecções de árvore biliar (colangite); infecções do intestino (apendicite, diverticulite); de origem hematogenica arterial (endocardite bacteriana); criptogênicos (sem causa definida - 20 a 50%)

29
Q

ENDOCARDITE

ALTO E MODERADO RISCO

A

Alto risco: valvas cardícas protéticas; EI prévia; cardiopatia congênita cianótica (transposição dos grandes vasos, tetralogia de Fallot, ventrículo único); derivações cirúrgicas sistêmico-pulmonares; coarctação de aorta.

Moderado risco: doença reumática; doença cardíaca degenerativa; outras cardiopatias congênitas exceto defeito de septo atrial tipo ostium secundum; prolapo de valva mitral com regurgitação ou folhetos valvares espessados.