Síndrome Dispéptica Flashcards

1
Q

Dispepsia - Definição

A

Dor epigástrica ≥ 1 mês

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2
Q

Dispepsia - Sinais de Alarme e Risco de Câncer

A
> 40 anos*
Perda de peso
Anemia
Disfagia
Odinofagia 

*Diretriz americana > 60 anos

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3
Q

Dispepsia - > 40 anos ou sinal de alarme, o que fazer?

A

EDA

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4
Q

Dispepsia - EDA +

A

Dispepsia Orgânica

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Q

Dispepsia - EDA -

A

Dispepsia Funcional

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6
Q

Dispepsia - < 40 anos e sem sinal de alarme, o que fazer?

A

Testar H. pylori e tratar caso positivo

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7
Q

Dispepsia - Sem resposta após tratamento para H. pylori

A

Iniciar IBP por 8 semanas

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8
Q

Dispepsia - Não melhora com IBP

A

Tentar tríciclico

Obs: Se refratário, tentar procinético

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9
Q

Dispepsia Funcional - Critérios de Roma IV

A

EDA normal + Dispepsia há pelo menos 3 meses com início nos últimos 6 + 1 dos seguintes:

  1. Plenitude pós-prandial
  2. Saciedade precoce
  3. Dor ou queimação epigástrica
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10
Q

Dispepsia Orgânica - Etiologias

A

Doença ulcerosa péptica
Gastrite/Duodenite
Câncer
Doença biliar

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11
Q

DRGE - Definição

A

Refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago causando manifestação clínica ou alteração na EDA

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12
Q

DRGE - Fisiopatologia

A

Perda de mecanismos anti-refluxo:
Relaxamento transitório do esfincter esofagiano inferior
Alteração na anatomia da junção esôfago-gástrica

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13
Q

DRGE - Clínica (Esofagiana)

A

Pirose

Regurgitação

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14
Q

DRGE - Clínica (Extra-esofagiana)

A
Faringite 
Rouquidão 
Tosse crônica
Broncoespasmo
Pneumonia de repetição (Indicação Absoluta de Cirurgia)
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15
Q

DRGE - Complicações

A

Esofagite de refluxo
Estenose péptica
Esôfago de Barrett/Adenocarcinoma

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16
Q

Qual a porcentagem de paciente com DRGE tem esofagite de refluxo na EDA?

A

40-50%

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17
Q

Qual a escala utilizada para esofagite e complicações?

A

Savary-Miller modificada

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18
Q

Savary Miller - Grau I

A

Erosões em uma prega

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19
Q

Savary Miller - Grau II

A

Erosões em mais de uma prega

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20
Q

Savary Miller - Grau III

A

Erosões ocupando toda circunferência do esôfago

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21
Q

Savary Miller - Grau IV

A

Presença de úlcera ou estenose péptica

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22
Q

Savary Miller - Grau V

A

Esôfago de Barrett

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23
Q

DRGE - Diagnóstico

A

Clínico: pirose e regurgitação

pHmetria (padrão-ouro)

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24
Q

DRGE - Quando realizar endoscopia?

A

Idade > 40-45 anos
Sinais de alarme
Refratariedade ao tratamento clínico

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25
DRGE - Tratamento Clínico
Medidas anti-rrefluxo | IBP por 8 semanas
26
DRGE - Medidas antirrefluxo
Perda de peso Cabeceira elevada Evitar comer 2-3h antes de deitar Evitar alimentos que causem sintoma
27
DRGE - Tratamento na Recorrência
IBP sob demanda ou uso crônico | Cirurgia
28
DRGE - Tratamento quando não há melhora
IBP dose dobrada (2x ao dia)
29
DRGE - Refratário
Sem melhora após dose dobrada
30
DRGE - Tratamento do Refratário
Cirurgia
31
DRGE - Indicações de Fundoplicadura
Refratário Alternativa ao uso crônico de IBP Complicações: estenose/úlcera
32
Los Angeles - A
Uma ou mais erosões até 5 mm
33
Los Angeles - B
Uma ou mais erosões > 5 mm não contínuas entre duas pregas
34
Los Angeles - C
Erosões contínuas entre duas pregas, envolvendo menos de 75%
35
Los Angeles - D
Erosões contínuas entre duas pregas, envolvendo mais de 75%
36
O que deve ser solicitado antes da cirurgia de DRGE?
pHmetria (confirmar a doença) | Manometria (escolha da técnica)
37
DRGE - Paciente sem dismotilidade esofagiana, a cirurgia de escolha é...
Fundoplicadura total (Nissen) Evitar: < 30 mmHg no esôfago distal ou < 60% de atividade peristáltica
38
DRGE - Paciente com dismotiblidade esofagiana, a cirurgia de escolha é...
Fundoplicadura parcial
39
DRGE - Técnica de fundoplicadura parcial anterior
D'or (180º) e Thal (90º)
40
DRGE - Técnica de fundoplicadura parcial posterior
Toupet-Lind (180-270º)
41
Esôfago de Barrett - Definição
Transformação metaplásica do epitélio escamoso em colunar
42
Esôfago de Barrett - Diagnóstico
Biópsia
43
Esôfago de Barrett - EDA
Mancha cor vermelho salmão
44
Esôfago de Barrett - Sem displasia
EDA de 3-5 anos
45
Esôfago de Barrett - Displasia de baixo grau
Ablação endoscópica ou EDA todo ano
46
Esôfago de Barrett - Displasia de alto grau
Ablação endoscópica
47
Esôfago de Barrett - Tratamento Farmacológico
IBP 1x ao dia
48
Úlcera Péptica - Fatores Predisponentes
↑Ácido | ↓Defesas Mucosas
49
Úlcera Péptica - Fatores que ↑Ácido
H. pylori (↑gastrina, ↓somatostatina) Gastrinoma (↑gastrina) Mastocitose, policitemia vera (↑ histamina)
50
Úlcera Péptica - Fatores que ↓Defesas Mucosas
AAS/AINES (↓ prostaglandinas) | Álcool, Tabaco
51
Quais substâncias controlam a secreção ácida?
Gastrina Acetilcolina Histamina
52
Quem libera acetilcolina?
Nervo vago (estímulo neurológico)
53
Quem libera histamina?
Células enterocromafins
54
Quem libera gastrina?
Células G (localizadas no antro)
55
Qual substância inibe a liberação de ácido? Qual célula produz?
Somatostatina produzida pelas Células D (localizadas no antro)
56
Úlcera Péptica - Como H. pylori produz úlcera duodenal e úlcera gástrica tipo II e III?
Inibição das células D Maior carga ácida no duodeno, levando a metaplasia gástrica do bulbo duodenal Infecção do bulbo = Duodenite e Úlcera
57
Úlcera Péptica - Como H. pylori produz úlcera gástrica tipo I e IV?
Gastrite atrófica do corpo gástrico = hipocloridria + ↓barreiras
58
Qual tipo de úlcera gástrica mais comum?
Tipo I
59
Qual a úlcera péptica mais comum?
Úlcera duodenal
60
Úlcera péptica - Clínica da Gástrica
Dispepsia pior com a alimentação | Comum: NÁUSEA
61
Úlcera péptica - Clínica da Duodenal
Dispepsia pior 2-3 horas após alimentação | Dor principalmente NOTURNA
62
Úlcera péptica - Diagnóstico em < 40 anos e sem sinais de alarme
Diagnóstico presuntivo
63
Úlcera péptica - Diagnóstico em > 40 anos ou com sinais de alarme
Diagnóstico por EDA
64
Úlcera péptica - EDA com úlcera gástrica
Biopsiar | Fazer controle de cura com nova EDA
65
Úlcera péptica - Tratamento
IBP 4-8 semanas Suspender AINES Pesquisar e erradicar H. pylori
66
Úlcera péptica - Pesquisa de H. pylori
EDA: teste rápido da urease/histologia | Sem EDA: urease respiratória/Ag. fecal/Sorologia
67
Úlcera péptica - Qual exame não pode ser usado para controle de cura de H. pylori?
Sorologia
68
Úlcera péptica - Erradicação de H. pylori (14 dias)
Claritromicina 500 mg 2x/dia Amoxicilina 1 g 2x/dia Omeprazol 20 mg 2x/dia
69
Úlcera péptica - Controle de Cura
Úlcera gástrica (nova EDA) e H. pylori, repetir exames 8 semanas após termino do tratamento
70
Úlcera péptica - Indicações de Cirurgia
Refratariedade/Recidiva Perfuração Hemorragia refratária Obstrução
71
Úlcera péptica - Localização da Tipo I
Pequena curvatura baixa (incisura angular)
72
Úlcera péptica - Localização da Tipo II
Corpo gástrico
73
Úlcera péptica - Localização da Tipo III
Pré-pilórica
74
Úlcera péptica - Localização da Tipo IV
Pequena curvatura alta (próximo a JEG)
75
Úlcera péptica - Quais estão relacionadas a hipercloridria?
Duodenal, tipo II e tipo III
76
Úlcera péptica - Quais estão relacionadas a hipocloridria?
Tipo I e tipo IV
77
Qual a segunda causa mais comum de úlcera péptica?
Uso de AINEs
78
Qual enzima é responsável pela produção do muco que protege a mucosa?
COX-1
79
Qual enzima é responsável pela produção de mediadores inflamatórios?
COX-2
80
Quando não houver AINEs e nem H. pylori pensar em?
Síndrome de Zollinger-Ellison (Gastrinoma)
81
Princípios da cirurgia na úlcera péptica
Se hipercloridria = vagotomia com ou sem antrectomia | Se gástrica = retirar a úlcera (pode ser câncer)
82
Quais as três indicações clássicas para tratar H. pylori?
Dispepsia Doença ulcerosa péptica Linfoma MALT
83
Úlcera Duodenal - Opções Cirúrgicas
Vagotomia troncular + piloroplastia Vagotomia troncular + antrectomia Vagotomia superseletiva
84
Úlcera Duodenal - Qual tem menos complicações e mais recidiva?
Vagotomia superseletiva
85
Úlcera Duodenal - Qual tem mais complicações e menos recidiva?
Vagotomia troncular + antrectomia
86
Úlcera Duodenal - Qual é a mais utilizada?
Vagotomia troncular + piloroplastia
87
Úlcera Tipo I - Tratamento Cirúrgico
Gastrectomia distal + BI
88
Úlcera Tipo II - Tratamento Cirúrgico
Vagotomia + Gastrectomia distal + BI (ou BII)
89
Úlcera Tipo III - Tratamento Cirúrgico
Vagotomia + Gastrectomia distal + BI (ou BII)
90
Úlcera Tipo IV - Tratamento
Gastrectomia subtotal + Reconstrução em Y de Roux
91
Síndrome da Alça Aferente - Complicação de Qual Cirurgia?
BII
92
Síndrome da Alça Aferente - Clínica
Dor que surge após alimentação e melhora com vômito (bilioso e em jato)
93
Síndrome da Alça Aferente - Tratamento
Y de Roux
94
Gastrite Alcalina - Complicação de Quais Cirurgias?
BI e BII (mais comum)
95
Gastrite Alcalina - Clínica
Dor contínua sem melhora com vômito
96
Gastrite Alcalina - Tratamento
Colestiramina | Y de Roux
97
Síndrome de Dumping - Clínica do Precoce (15-20 minutos)
Dor, náusea, diarreia (sintomas gastrointestinais) | Taquicardia, palpitação, rubor (sintomas vasomotores)
98
Síndrome de Dumping - Clínica do Tardio (2-3 horas)
Hipoglicemia
99
Síndrome de Dumping - Tratamento
Dietético (fracionar a refeição) | Deitar após a refeição
100
Síndrome de Zollinger-Ellison - Diagnóstico
Gastremia (> 1000 pg/ml) pH gástrico (< 2,5) Teste da secretina (↑ gastrina)
101
Síndrome de Zollinger-Ellison - NEM 1
Hiperparatireoidismo Tumor de Pituitária (Geralmente Prolactinoma) Tumor neuroendrócrino de Pâncreas (Geralmente Gastrinoma)
102
Síndrome de Zollinger-Ellison - Localização
90% no trígono de Pássaro (parede duodenal proximal 2/3 dos casos)
103
Hérnia de Hiato - Tipo I
Por deslizamento | JEG acima do pinçamento diafragmático
104
Hérnia de Hiato - Tipo II
Por rolamento | Fundo gástrico herniado
105
Hérnia de Hiato - Tipo III
Mista, JEG e fundo gástrico herniados
106
Hérnia de Hiato - Tipo IV
Herniação gástrica e de outros órgãos
107
A perfuração duodenal geralmente acontece na parede...
Anterior
108
O sangramento por úlcera duodenal ocorre por lesão da parede...
Posterior (artéria gastroduodenal)
109
Qual a complicação mais comum das úlceras gástricas?
Perfuração (pequena curvatura)
110
Qual a complicação mais de úlceras pépticas?
Sangramento
111
Classificação de Sakita - A
Ativa
112
Classificação de Sakita - A1
Margem edemaciada
113
Classificação de Sakita - A2
Formação de anel eritematoso
114
Classificação de Sakita - H
Healing
115
Classificação de Sakita - H1
Depósito delgado de fibrina e convergência das pregas
116
Classificação de Sakita - H2
Diminuição da deposição de fibrina, formando fina película
117
Classificação de Sakita - S
Scar
118
Classificação de Sakita - S1
Cicatriz com aspecto avermelhado
119
Classificação de Sakita - S2
Cicatriz esbranquiçada