Hemorragia Digestiva Flashcards

1
Q

Prioridade no atendimento

A

Estabilização hemodinâmica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Como deve ser o atendimento?

A

Realizar ABC

Iniciar reposição volêmica com cristaloide

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Estimativa de Volemia - Classe I

A

Até 750 ml
PA normal
FC < 100

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Estimativa de Volemia - Classe II

A

De 750-1.500 ml
PA normal
FC 100-120

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Estimativa de Volemia - Classe III

A

De 1.500-2.000 ml
PA diminuída
FC 120-140

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Estimativa de Volemia - Classe IV

A

> 2000 ml
PA diminuída
FC > 140

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Reposição Volêmica - Classe I e II

A

Só cristaloide

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Reposição Volêmica - Classe III e IV

A

Cristaloide + Hemácias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

O hematócrito é bom parâmetro para avaliar a volemia nas primeiras 24-48 horas (V/F)

A

Falso, o hematócrito só passa a ser útil a partir de 48 horas, pois antes disso a perda de plasma e hemácias é equivalente, dando a falsa impressão de normalidade

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Quais outras intervenções são feitas?

A

Plasma fresco congelado se INR > 1,5

Transfusão de plaquetas se < 50.000

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Quais as demais ações do cuidado?

A
Coletar amostra de sangue pra teste cruzado
Monitorização
Dieta zero
Cateter vesical de demora
Ações específicas para a etiologia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

2º Passo no cuidado?

A

Buscar a causa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Qual a fonte mais comum alta ou baixa?

A

Alta (80%)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Qual fonte é mais letal?

A

Alta

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Qual a clínica da hemorragia digestiva alta?

A

Hematêmese e melana

Hematoquezia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Qual estratégia diagnóstica ajuda a diferenciar em primeiro momento?

A

Cateter Nasogástrico:
Se vier sangue = HDA
Se vier bile sem sangue = HDB ou parou de sangrar
Se não tiver bile = Não há como saber

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

CNG -Sem bile ou sangue

A

Piloro pode estar fechado

Paciente pode ter parado de sangrar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Qual melhor exame para o diagnóstico de HDA?

A

Endoscopia digestiva alta (95% de sensibilidade)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Qual a clínica da hemorragia digestiva baixa?

A

Hematoquezia/enterorragia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Qual exame solicitado na HDB?

A

Colonoscopia (70% de sensibilidade)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Principais indicações de cirurgia?

A

Falha endoscópica após 2 tentativas
Hemorragia refratária (> 6 U)
Hemorragia recente após estabilização
Sangramento contínuo (> 3 U/dia)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

HDA - Principais Causas?

A

U-V-La

Úlcera péptica (mais comum)
Varizes esofagianas
Laceração de Mallory-Weiss

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Doença Ulcerosa Péptica - Forrest I

A

Ia - sangramento em jato (90%) ALTO

Ib - sangramento babando (90%) ALTO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Doença Ulcerosa Péptica - Forrest II

A

IIa - vaso visível (50%) ALTO
IIb - coágulo (30%) MODERADO
IIc - hematina (10%) BAIXO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Doença Ulcerosa Péptica - Forrest III
Base clara (< 5%) BAIXO
26
Doença Ulcerosa Péptica - Medidas Específicas
Suspender AINE IBP Tratar H. pylori
27
Doença Ulcerosa Péptica - Forrest I, IIa e IIb
IBP IV + Endoscopia (2 métodos)
28
Doença Ulcerosa Péptica - Cirurgia na Duodenal
Pilorotomia + Ulcerorrafia | Vagotomia troncular + Piloroplastia
29
Doença Ulcerosa Péptica - Cirurgia no Tipo I
Gastrectomia distal com anastomose BI
30
Doença Ulcerosa Péptica - Cirurgia no Tipo II
Gastrectomia distal + vagotomia troncular + anastomose BI ou BII
31
Doença Ulcerosa Péptica - Cirurgia no Tipo III
Gastrectomia distal + vagotomia troncular + anastomose Bi ou BII
32
Doença Ulcerosa Péptica - Cirurgia no Tipo IV
Gastrectomia subtotal com Y de Roux (cirurgia de Csende)
33
Doença Ulcerosa Péptica - Alternativa de Cirurgia na Tipo IV
Gastrectomia distal à Pauchet (vagotomia + piloroplastia + ressecção em cunha e hiper-reforço na sutura)
34
Laceração de Mallory Weiss - História
Vômitos vigorosos (etilista, gestante)
35
Laceração de Mallory Weiss - EDA
Laceração na junção esofagogástrica (pequena curvatura)
36
Laceração de Mallory Weiss - Tratamento
Suporte (90% autolimitado)
37
LAMG - Epidemiologia
``` Pacientes em CTI Coagulopatia VM > 48 horas TCE (ECG < 10) Falência hepática ou renal ```
38
LAMG - Profilaxia
IBP
39
Lesão de Dieulafoy - Etiologia
Artéria dilatada e tortuosa na submucosa (malformação congênita)
40
Lesão de Dieulafoy - História
Homem | Sangramento maciço, indolor e recorrente
41
Lesão de Dieulafoy - Tratamento
EDA
42
Ectasia Vascular - Conhecida como?
Estômago em melancia
43
Ectasia Vascular - História
Mulher Cirrose Colagenose
44
Ectasia Vascular - Tratamento
Reposição de ferro | Transfusão
45
Hemobilia - Tríade de Sandblom
Hemorragia digestiva Dor em hipocôndrio direito Icterícia
46
Hemobilia - História
Trauma Cirurgia hepatobiliar Neoplasia hepática
47
Hemobilia - Diagnóstico e Tratamento
Arteriografia
48
HDB - Causas em Adultos
Divertículo Angiodisplasia Câncer colorretal
49
HDB - Abordagem Inicial
Toque/Anuscopia | EDA
50
HDB - Abordagem inicial negativa e sangramento leve/moderado
Colonoscopia (diagnóstica e terapêutica)
51
HDB - Abordagem inicial negativa e sangramento maciço
Arteriografia
52
HDB - Sensibilidade da Arteriografia
0,5-1 ml/min
53
HDB - Sensibilidade da Cintilografia com Hemácias Marcadas
0,1 ml/min
54
HDB - Vantagens e Desvantagens da Cintilografia
É mais sensível, mas não trata e é imprecisa
55
HDB - Se nada parar o sangramento...
Colectomia
56
HDB - Principais Causas em Crianças
Intussuscepção | Divertículo de Meckel (< 30 anos)
57
HDB - Principais Causas em Adultos Jovens
Divertículo de Meckel DII Pólipo juvenil
58
Doença Diverticular - Clínica
Maioria assintomática Hemorragia Diverticulite
59
Doença Diverticular - Sangramento mais comum no cólon...
Direito
60
Doença Diverticular - O divertículo congênito é um divertículo verdadeiro e o adquirido é falso (V/F)
Verdadeiro
61
Doença Diverticular - Fatores Predisponentes
Dieta pobre em fibras | Constipação crônica
62
Doença Diverticular - Tratamento
Colonoscopia Embolização por Arteriografia Cirurgia
63
Divertículo de Meckel - Etiologia
Origem no fechamento incompleto do ducto onfalomesentérico
64
Divertículo de Meckel - Epidemiologia
2% da população
65
Divertículo de Meckel - Localização Mais comum
45-60 cm da válvula íleo-cecal
66
Divertículo de Meckel - Diagnóstico
Cintilografia com 99mTc-pertecnetato (realça mucosa gástrica)
67
Divertículo de Meckel - Tratamento
Ressecção do divertículo | Se tiver sangramento faz ressecção do intestino adjacente
68
A origem do sangramento diverticular é venoso e da angiodisplasia é arterial (V/F)
Falso, o sangramento diverticular tem origem arterial e o da angiodisplasia venoso
69
Angiodisplasia - Etiologia
Má-formação vascular intestinal
70
Angiodisplasia - Condições Associadas
Estenose Aórtica Doença Renal Terminal DvW
71
Angiodisplasia - Local Mais Comum
Ceco | Pode estar no delgado (principal causa de hemorragia do delgado)
72
Principal causa de sangramento obscuro?
Angiodisplasia de delgado *Diagnóstico com cápsula endoscópica
73
Angiodisplasia - Tratamento
Colonoscopia Inibidor de VEGF Embolização por arteriografia Cirurgia
74
Tipos de tecido presentes no divertículo de Meckel?
Gástrica e pancreática
75
O divertículo de Meckel é um divertículo...
Verdadeiro
76
Quando o divertículo é o conteúdo de uma hérnia, ela se chama...
Hérnia de Littrè
77
Principal complicação de divertículo de Meckel em crianças
Enterroragia
78
Principal complicação de divertículo de Meckel em adultos
Obstrução
79
Acima da linha pectínea a inervação é...
Visceral
80
Abaixo da linha pectínea a inervação é...
Somática
81
Hemorroida - Etiologias
Constipação | Hipertensão Porta
82
Hemorroida - Clínica (Interna)
Sangramento indolor + prolapso
83
Hemorroida - Clínica (Externa)
Dor perianal
84
Hemorroida - Diagnóstico
Clínico + Anuscopia
85
Hemorroida - 1º Grau
Sem prolapso
86
Hemorroida - 1º Grau (Tratamento)
↑Fibras | ↑Água
87
Hemorroida - 2º Grau
Redução espotânea
88
Hemorroida - 2º Grau (Tratamento)
Ligadura Elástica
89
Hemorroida - 3º Grau
Redução Manual
90
Hemorroida - 3º Grau (Tratamento)
Ligadura Elástica +/- Cirurgia (melhor opção segundo o Sabiston)
91
Hemorroida - 4º Grau
Irredutível
92
Hemorroida - 4º Grau (Tratamento)
Cirurgia (Hemorroidectomia)
93
Fissura Anal - Ciclo
Fissura (dor/aguda) Hipertonia Isquemia (crônica)
94
Fissura Anal - Localização Mais Comum
Linha Mediana Posterior
95
Fissura Anal - Clínica Aguda
Dor ao evacuar Sangue "no papel" Avermelhado < 6 semanas
96
Fissura Anal - Tratamento na Aguda
Dieta com fibras | Pomadas tópicas (Lidocaína/Diltiazem/Corticoide)
97
Fissura Anal - Clínica Crônica
Dor ao evacuar + Plicoma + Papilite hipertrófica Esbranquiçada > 6 semanas
98
Fissura Anal - Tratamento na Crônica
Esfincterotomia Lateral Interna
99
Abcessos Anorretais - Clínica
Dor perianal Febre Descarga purulenta
100
Abcessos Anorretais - Localizações
Perianal Isquiorretal Interesfincteriano Supraelevador