Síndrome Disfágica e Dispéptica Flashcards

1
Q

Complicações mais comuns da vagotomia troncular:

A

Gastroparesia: deficit de esvaziamento gástrico.

Discinesia biliar.

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2
Q

Fatores de risco para DUP associada ao uso crônico de AINE:

A
  • Idade > 65 anos
  • História de úlcera péptica ou HD
  • Uso concomitante de AAS, antiagregantes ou corticoides.
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3
Q

Controle de cura da infecção por H. pylori:

A

Com EDA: histopatologia. Teste rápido da urease como segunda opção.

Sem EDA: teste rápido da ureia respiratória. Pesquisa de antígenos fecais como segunda opção.

Jamais usar sorologia!

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4
Q

Métodos para pesquisar H. pylori:

A

Com EDA: teste rápido da urease ou histopatologia (padrão ouro)

Sem EDA: teste da ureia respiratória ou sorologia (ELISA) ou antígeno fecal.

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5
Q

Terapia antibiótica padrão para erradicação do H. pylori:

A
  • IBP dose plena
  • Claritromicina 500mg
  • Amoxicilina 1g

Todos de 12/12h por 14 dias.

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6
Q

Em caso de falha terapêutica na erradicação de H. pylori…

A

Substituir a claritromicina por levofloxacino 500mg.

IBP + levofloxacino + amoxicilina. 10-14 dias.

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7
Q

Indicações de pesquisa e erradicação de H. pylori:

A

DUP
Linfoma MALT
Dispepsia

Outras:
História de CA gástrico em 1º grau
Deficiência de B12
Anemia ferropriva inexplicada
PTI
Usuários crônicos de AINE/AAS, principalmente os de alto risco
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8
Q

Caracterize a síndrome de Boerhaave:

A

Ruptura esofagiana espontânea após múltiplos episódios de vômitos.

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9
Q

Paciente com história de úlcera péptica evolui com vômitos frequentes. Qual complicação?

A

Estenose hipertrófica do piloro.

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10
Q

Disfagia de condução progressiva com história de pirose e regurgitação sugere…

A

Estenose péptica.

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11
Q

O que é disfagia lusória?

A

Obstrução esofagiana por anormalidades aórticas. Investigar com angioTC. de tórax.

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12
Q

Manejo da esofagite eosinofílica:

A

Glicocorticoide tópico na mucosa esofágica.

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13
Q

Caracterize a doença de Ménétrier:

A

Presença de pregas tortuosas e volumosas na mucosa gástrica (corpo e fundo). Também chamada de gastrite hipertrófica gigante.

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14
Q

Hemorragia digestiva + edema. Pensar em:

A

Doença de Ménétrier.

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15
Q

Alterações manométricas esofágicas na esclerose sistêmica:

A

EEI incompetente e contrações aperistálticas fracas.

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16
Q

Conduta precoce (24h) na perfuração de esôfago distal:

A

Reparação primária e drenagem da ferida.

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17
Q

Conduta após 24h de perfuração de esôfago distal:

A

Esofagostomia (desviar secreção orofaríngea) e ATB sistêmico. Gastrostomia ou jejunostomia para alimentação.

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18
Q

Dose plena de IBP’s:

A

Omeprazol: 20mg 1x/dia.
Esomeprazol: 40mg 1x/dia
Lansoprazol: 30mg 1x/dia.

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19
Q

Pneumonite química por aspiração de conteúdo gástrico:

A

Síndrome de Mendelson.

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20
Q

A EDA possui maior ___ do que a prova terapêutica com IBP no diagnóstico de DREG. Sensibilidade ou especificidade?

A

Especificidade.

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21
Q

A sensibilidade da EDA no diagnóstico de DREG é de aproximadamente:

A

50%. Metade dos portadores da doença possuem mucosa esofagiana normal ao exame.

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22
Q

No que consiste a cirurgia de Serra-Dória em qual patologia pode ser indicada?

A

Cardioplastia e gastrectomia parcial em Y de Roux. Megaesôfago.

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23
Q

Quais são os 4 tipos de hérnia de hiato?

A

Tipo I (por deslizamento): mais frequente; tanto a JEG quanto o fundo gástrico herniam.

Tipo II (paraesofágica ou por rolamento): apenas o fundo gástrico hernia.

Tipo III (mista): JEG hernia mas o fundo gástrico hernia mais intensamente.

Tipo IV: outros órgãos também herniam.

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24
Q

Úlcera gástrica mais comum:

A

Tipo 1, pequena curvatura, normo ou hipocloridria.

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25
Q

Tríade da disfagia baixa:

A

Entalo + regurgitação + perda de peso.

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26
Q

Qual abordagem inicial em caso de disfagia baixa?

A

Esofagografia baritada.

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27
Q

Divertículo de Zenker é falso ou verdadeiro? Por quê?

A

Falso. Herniação apenas de mucosa e submucosa.

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28
Q

Por onde ocorre a herniação do divertículo de Zenker?

A

Trígono de Killian (mm. cricofaríngeo e tireofaríngeo)

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29
Q

Idoso com perda ponderal, dificuldade para engolir (entala), regurgita alimentos não digeridos. Refere abaulamento cervical à esquerda que melhora quando aperta e sua esposa reclama de hálito muito ruim. HD?

A

Divertículo de Zenker.

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30
Q

Conduta no divertículo de Zenker?

A

< 2 cm: Miotomia
2-5 cm: diverticulopexia
> 5 cm: diverticulectomia

Pode fazer diverticulotomia por EDA? Se > 3 cm, sim!

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31
Q

Qual acalásia é mais comum?

A

Idiopática.

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32
Q

Fisiopatologia da acalásia?

A

Perda do relaxamento fisiológico do EEI + peristalse anormal.

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33
Q

A partir de qual pressão a esofagomanometria determina uma hipertonia de EEI no diagnóstico de acalásia?

34
Q

Qual sinal presenta na esofagografia baritada sugere acalásia?

A

Sinal do bico de pássaro.

35
Q

Cite a classificação da acalásia, Mascarenhas.

A
Mascarenhas 4-7-7-10...
Grau I: < 4 cm
Grau II: 4-7 cm
Grau III: 7-10 cm
Grau IV: > 10 cm
36
Q

Conduta na acalásia de acordo com classificação de Mascarenhas:

A

Grau I: nitrato, bloqCa, sildenafil, botox endoscópico

Grau II: dilatação pneumática (até 3x)

Grau III: cardiomiotomia a Heller +/- fundoplicatura

Grau IV: esofagectomia

37
Q

Diasfagia baixa com precordialgia. Esofagografia demonstrou imagem em saca-rolhas. Esofagomanometria com teste provocatico apresentou contrações vigorosas e simultâneas. Diagnóstico e conduta?

A

Espasmo esofagiano difuso.

Cd: nitrato, bloqCa. Miotomia longitudinal, se refratário.

38
Q

Defina síndrome dispéptica com poucas palavras.

A

Epigastralgia há > 1 mês.

39
Q

Num caso de síndrome dispéptica, quais fatores de risco para câncer?

A
> 40 anos
Perda ponderal
Anemia
Disfagia
Odinofagia
Hfam+
40
Q

Se sinal alarme presente na síndrome dispéptica, conduta?

41
Q

Qual passo-a-passo na síndrome dispéptica sem fator de risco para CA?

A
  1. Teste e trate H. pylori. Não?
  2. IBP. Não?
  3. Antidepressivo tricíclio. Não?
  4. Procinético.
42
Q

Pirose (queimação retroesternal ascendente) e regurgitação. HD?

43
Q

Manejo medicamentoso da DRGE sem sinais de alarme?

A
  1. IBP dose padrão por 8 semanas
  2. Recorrência: uso SOS ou crônico
  3. Refratário: dose dobrada
  4. Ainda refratário: cirurgia
44
Q

Quando indicar cirurgia na DRGE?

A
  1. Refratariedade ao tratamento clínico
  2. Alternativa ao uso crônico de IBP
  3. Complicações (estenose ou úlcera)
45
Q

Quais exames realizar no pré-operatório para tratamento cirúrgico da DRGE?

A
  1. pHmetria (questões legais)

2. Manonetria (definir técnica)

46
Q

Quais técnicas cirúrgicas para tratamento da DRGE?

A

Manometria alterada: fundoplicatura parcial

Manonetria normal: fundoplicatura total

47
Q

Cite os epônimos das fundoplicaturas!

A

Total: Nissen
Parcial:
- anterior: Dor e Thal
- posterior: Toupet-Lind

Para ficar “Lind”, tem que jogar o “Toupet” para trás (posterior).

48
Q

Esôfago de Barrett indica cirurgia?

A

Não!

Sem displasia: EDA 3-5 anos
Displasia de baixo grau: ablação endoscópica (opção: EDA 1/1 ano)
Displasia de alto grau: ablação endoscópica

49
Q

Quais são os estímulos à secreção ácida pelas células parietais do fundo gástrico?

A
  • Nervo vago (Ach)
  • Histamina
  • Gastrina (células G antrais)
50
Q

Conduta obrigatória em uma EDA com úlcera gástrica?

51
Q

Qual relação da H. pylori com as úlceras pépticas?

A

Duodenal: 90%

Gástrica: 75%

52
Q

Úlceras pépticas múltiplas e refratárias. H. pylori e AINE negativos. Pensar em…

A

Síndrome de Zollinger-Ellison (gastrinoma)

53
Q

Úlceras em contexto de hipercloridria.

A

Gástrica II (corpo)
Gástrica III (pré-pilórica)
Duodenal

54
Q

Ulceras em contexto de hipocloridria.

A

Gástrica I (pequena curvatura baixa)

Gástrica IV (pequena curvatura alta)

55
Q

Paciente, pós-op de DUP gástrica com reconstrução a Billroth I, queixa-se de distensão abdominal, dor, náuseas, diarreia, taquicardia, palpitação, rubor, 15-20min após refeição. HD?

A

Síndrome de Dumping precoce.

56
Q

Paciente realizou tto cirúrgico para DUP com reconstrução a Billroth I e apresenta hipoglicemia 2-3h após comer. HD?

A

Síndrome de Dumping tardio.

57
Q

Paciente em pós-op de tto cirúrgico para DUP com reconstrução a Billroth II. Apresenta dor abdominal que melhora não melhora com vômito bilioso.

A

Gastrite alcalina.

Cd: Y de Roux.

58
Q

Paciente em pós-op de tto cirúrgico de DUP com reconstrução a Billroth II. Apresenta dor abdominal pós-prandial que melhora com vômito bilioso e em jato. HD?

A

Síndrome da alça aferente.

Cd: Y de Roux.

59
Q

Cite as técnicas cirúrgicas para úlceras gástricas.

A

Tipo I: antrectomia + Billroth I.

Tipo II e III: vagotomia troncular + gastrectomia distal + Billroth I ou II.

Tipo IV: gastrectomia subtotal + Y de Roux.

60
Q

Quando realizar vagotomia troncular, deve-se realizar um procedimento a mais. Qual seria este?

A

Piloroplastia

ramo motor do nervo vago que relaxa o piloro será cortado

61
Q

Qual vagotomia complica menos e recorre mais?

A

Superseletiva.

62
Q

Pressão normal no EEI:

A

6-26 mmHg.

63
Q

Cite os 3 tipos mais comuns de divertículos do esofago:

A
  1. Faringoesofágico (Zenker)
  2. Parabrônquico (esôfago médio)
  3. Epifrênico (supradiafragmático)
64
Q

Efeito máximo da dos IBP’s ocorrem em quantos dias?

65
Q

Distúrbio metabólico mais comum após gastrectomia:

A

Anemia ferropriva.

66
Q

Localização mais frequente dos gastrinomas:

A

Duodeno proximal.

67
Q

Úlcera de Cushing:

A

Úlcera gastroduodenal após TCE.

68
Q

Cite as 5 regiões anatômicas do estômago:

A
Cárdia (complexo esfincteriano)
Fundo
Corpo
Antro
Piloro (completo esfincteriano)
69
Q

Cite as 4 artérias que irrigam o estômago:

A

A. gástrica direita
A. gástrica esquerda
A. gastroepiploica direita
A. gastroepiploica esquerda

OBS: Artérias gástricas curtas (fundo gástrico)

70
Q

A artéria gástrica direita origina-se de onde?

A

Artéria hepática própria, na maior parte das vezes.

71
Q

A artéria gástrica esquerda origina-se de onde?

A

Tronco celíaco.

72
Q

A artéria gastroepiploica direita origina-se de onde?

A

Artéria gastroduodenal.

73
Q

A artéria gastroepiploica esquerda origina-se de onde?

A

Artéria esplênica.

74
Q

As artérias que correm pela pequena curvatura do estômago:

A

Artérias gástricas direita e esquerda.

75
Q

As artérias que correm pela grande curvatura do estômago:

A

Artérias gastroepiploicas direita e esquerda.

76
Q

As células G, que produzem gastrina, se localizam em que região do estômago?

77
Q

As células D produzem somatostatina, que inibe a secreção de gastrina. Onde estão localizadas estas células?

A

Corpo e antro gástricos.

78
Q

A produção de ácido, pelas células parietais, se concentra em quais regiões do estômago?

A

Corpo e fundo.

79
Q

Quais são as células responsáveis pela secreção de fator intrínseco e do HCl?

A

Células parietais ou oxínticas.

80
Q

EDA: erosões e ulcerações retilíneas em esôfago distal com fibrina densa superposta. História de disfagia. Hipótese?

A

Esofagite por DRGE.

81
Q

Úlcera pré-pilórica perfurada. Se suspeita de peritonite ou instabilidade, qual a conduta?

A

Ulcerorrafia, proteção do omento (patch) e IBP.