Sifilis e toxo Flashcards
Etiologia da sifilis
treponema pallidum
Sífilis adquirida
Recente: lesões infectantes transitórias
ricas em bactérias com menos de um ano de evolução após o contágio
→ Latente: ausência de manifestações
clínicas, mantendo-se as sorologias
reatoras; precoce se até um ano de
evolução e tardia após um ano do contágio
→ Tardia: lesões destrutivas com poucos
ou sem treponemas após o primeiro ano de
infecção
Sífilis congênita
Recente: quando se manifesta até o
segundo ano de vida
Tardia: quando se manifesta após o
segundo ano de vida
classificacao
sífilis primária: lesão circunscrita
infectante (cancro duro)
secundaria: lesões
generalizadas infectantes
(exantemáticas e papulosas) →
lesões de pele e mucosas (genital,
anal, bucal) → disseminação
hematogênica das bactérias
sífilis terciária: lesões circunscritas
não infectantes (gomas)
sífilis primária
cancro duro ou protossifiloma de
21 a 30 dias após o contato
infectante
lesão geralmente única, indolor,
como erosão ou ulceração com
bordas endurecidas em rampa
não tratado, cancro duro permanece
por 30 a 90 dias → regride
espontaneamente sem cicatriz
Secundária
50 dias a 180 dias do contágio →
treponema entra na circulação e se
multiplica → lesões exantemáticas
generalizadas, simétricas e não
pruriginosas = roséola sifilítica
áreas úmidas ou de atrito (pregas
labiais, regiões axilares, inguinais,
interglúteas)
pápulas ou placas
erosadas extremamente contagiosas= condilomas planos → pode
confundir com HPV
acometimento de pelos =
madarose
Terciária/tardia
tegumentares: cutaneomucosas
● viscerais: oculares. ósseas e
cardiovasculares
● sistema nervoso: meningovascular
e parenquimatosa
Sífilis congênita
lesão no feto → lesão inicial no
fígado, dissemina para pele,
mucosas, ossos, pulmões e SNC
Sífilis congênita recente
● hepatoesplenomegalia
● anemia, icterícia, púrpura,
hidropsia, derrame cavitário
sinal de wimberg: sinal
radiológico → rarefação localizada
na margem superior interna da tíbia
periostite
lesões viscerais
- hepatite: icterícia
- esplenomegalia: mais frequente
- pneumonia intersticial
Sífilis congênita tardia
● penetração dos treponemas nos
últimos meses de gestação
● pouco virulentos
● clínica mais evidente no terceiro
ano de vida
● Tríade de Hutchinson → ceratite
parenquimatosa, surdez labiríntica
e dentes de Hutchinson
Diagnóstico diferencial
cancro duro
herpes simples
condiloma plano → lesões
verrucosas do HPV
lesões gomosas→ tuberculose
neurossífilis → aneurisma
congênito, meningite tuberosa,
tumor intracraniano,
Herpes genital
Herpesviridae
● predomínio do tipo 2 nas lesões
genitais e 1 nas periorais
lesões avermelhadas de bordas
irregulares com pequenas bolhas
muito dolorosas, que evoluem em
pequenas úlceras arredondadas
Exames diretos de sífilis
pesquisa ou detecção do T.
pallidum em amostras coletadas
diretamente das lesões
Testes imunológicos de sífilis
Testes treponêmicos
Testes nao treponêmicos
Testes treponêmicos
testes que detectam anticorpos
específicos produzidos contra os
antígenos de T.pallidum
reagentes por toda a vida em 85%
dos casos → não indicados para
monitoramento da resposta ao
tratamento
primeiros a se tornarem reagentes
testes rápidos: mais indicados para
início de diagnóstico
FTA-Abs
Testes não treponêmicos
detectam anticorpos
anticardiolipina não específicos
para os antígenos do T. pallidum
● análise qualitativa e quantitativa
● expresso em títulos
● são utilizados para diagnóstico
(primeiro teste ou teste
complementar) e para
monitoramento da resposta ao
tratamento e controle de cura
● queda dos títulos → sucesso do
tratamento
● mais utilizado: VDRL, RPR
DIAGNÓSTICODE SÍFILIS
iniciar investigação com teste
rápido (treponêmico)
dados clínicos + resultados de
testes laboratoriais + histórico de
infecções passadas + investigação
de exposição recente
solicitar testes imunológicos para
sífilis, explicitando no formulário de solicitação a finalidade do
exame:
- diagnóstico de sífilis: quando teste
rápido está indisponível
- diagnóstico de sífilis após TR
reagente
- monitoramento do tratamento de
sífilis