SIDA Flashcards
Cuidados com RN no parto com risco de SIDA
Parto empelicado
Clampeamento imediato
Banho na sala de parto
Aspiração de Vias Aéreas SE NECESSÁRIO e DELICADAMENTE
Contraindicação absoluta do aleitamento materno
Manter mãe e o bebe juntos o mais breve possível
Profilaxia ARV
Baixo risco apenas AZT(28 dias)
Alto risco:
>37 semanas: AZT + 3CT + RAL;
34-37 semanas: AZT + 3TC(28 dias) +NVP(14 dias)
<34 semanas: Apenas AZT
Profilaxia a partir de 4 semanas com SMX - TMP
obs: 1ª dose AZT o quanto antes(sala de parto ou primeiras 4 horas de vida)
Se indicado, Nevirapina nas primerias 48h de vida
Cuidados antes da Alta na SIDA
Alojamento conjunto em tempo integral
Monitoramento laboratorial em todas as crianças expostas
Contraindicação aleitamento cruzado
Resumo de Alta detalhado para seguimento amb.
Alta com consulta agendada com especialistas
Notificação
Sigilo das anotações feitas na caderneta da criança
Classificação de Risco SIDA
Baixo risco quando é feita TARV desde a primeira metade da gestação + CV do HIV indetectável a partir da 28ª semana(3° trimestre) + sem falha na adesão à TARV
Qualquer outra situação é alto risco.
Diagnóstico em < 18 meses SIDA
CV medida 4 vezes( ao nascer, antes do ARV; 14 dias; 2 semanas após o dim da profilaxia, 6 semanas; e 8 semanas após fim da profilaxia, 12 semanas.
Se CV detectável repetir teste imediatamente
Se os dois resultados >= a 5000 cópias, coeltar genotipagem e tratar
Se CV detectável mas < 5000 cópias, pedir DNA próviral, se positivo, coletar genotipagem e tratar, se negativo manter investigação conforme idade
Se CV não detectavel, manter investigação conforme idade também
Se sororreversão aos 12 meses, se for positivo, realizar nova sorologia aos 18 meses, se ainda for positiva, reinvestigar.
Exclusão diagnóstica SIDA
2 CV-HIV negativas após suspensão da profilaxia;
Boas condiçoes clinicas, desenvolvimento neuropsicomotor e sem evidencias de deficit imunológico;
Sorologia anti-HIV não reagente realizada após 12 meses de idade.
Presumivelmente quando:
Criança não está sendo amamentada;
Assintomática sem alteração de imunidade;
Pelo menos 2 CV negativas 2/8 semanas após término da profilaxia ARV
Nesse caso pode-se suspender SMX+TMP e manter investigação para exclusão definitiva do diagnóstico da infecção.
Quando suspeitar da SIDA?
Infecções recorrentes de VAS, Otite ou Sinusite;
Linfadenopatia generalizada, hepatoesplenomegalia;
Parotidite recorrente;
Pneumonia de repetição;
Monilíase oral persistente;
Diarréia recorrente ou crônica;
Défict ponderal e de estatura;
Atraso de desenvolvimento neuropsicomotor;
Febre de origem indeterminada.
Que também são sinais de alerta para IDPs
Tratamento da SIDA
Sempre solicitar genotipagem antes de iniciar o ARV, mas não esperar o resultado para começar;
Sempre associar 3 ARV, sendo 2 inibidores análogos de nucleosídeos e 1 inibidor da integrase
Idade
14 dias - 3 meses usa-se preferenciamente AZT(Zidovudina) + 3TC(Lamivudina) e RAL(Raltegravir), de 3 meses a 2 anos usa-se preferencialmente ABCb(Abacavir) + 3TC e RAL
2-12 anos usa-se preferencialmente ABCa+3TC e RAL
>12 anos usa-se preferencialmente TDFb(Tenofovir)+3TC e DTG(Dolutegravir)
Abacavir só após avaliação do HLA, se não tiver exame usar esquemas alternativos
PEP
Avaliar 4 parâmetros:
Qual foi o tipo de exposição?
Qual foi o material biológico?
A pessoa exposta é não reagente?
O tempo transcorrido até 72 horas?
Esquema utilizado até os 12 anos: AZT+3TC+RAL
Todos os expostos devem ser orientados a repetir a testagem em 30 dias e em 90 dias após a exposição, mesmo depois de completa a profilaxia ARV
Seguimento pós diagnóstico na SIDA
Consultas mensais até 6 meses de idade, bimestrais maior de 6 meses
Em expostos e não infectados consultas anuais até o final da adolescencia
Exames:
Ao nascer ou 1ª consulta - HC, função hepática, glicemia, TORCHS
1-2 meses - HC, função hepática, glicemia, HIV-CV
3-4 meses - HC, Glicemia, HIV - CV
6-12 meses - HC, hepatite b
12-18 meses - HC, função hepática, glicemia, hepatite C, HTLV, Doença de Chagas
Sindrome Inflamatória da reconstituição imune
Resultado da imunorreconstituição
Ocorre em 10-20% das crianças que iniciaram a TARV
Piora clínica após início da TARV, infecções paradoxais ou processo inflamatório
Causas mais comuns: Tuberculose, Micobacteriose atípica e Vacina BCG
Para diminuir ocorrencia triagem de infecções oportunistas deve ser feita antes de inicar a TARV
Vacinação SIDA
Aplicadas antes de qualquer deterioração do sist. imune
Sem risco adicionais em vacinas inativadas
Vacinas vivas atenuadas podem apresentar risco, avaliar caso individualmente.