SES 2016 Flashcards

1
Q

Manobra de cattel-brasch

A

Liberação do ceco do colo ascendente, para cima e esquerda ! —> expõe o espaço retroperitoneal.

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2
Q

Reposição de corticoide na cirurgia

A

Supressão incerta(5 mg por 6 semanas) + cirurgia grande

Dose de hidrocortisona na indução anestésica e também até 72 horas

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3
Q

Reposição de corticoide no peri-op -> resumão:

A

Depende do tempo, dose do corticoide e a cirurgia

< 5 mg de corticoide em qualquer tempo -> ou qualquer dose/duração mas é feito dia sim/dia não ou qualquer dose em menos de 3 semanas. —> não há supressão da adrenal.
Conduta: dar a dose usual do corticoide no período peri-op.

> 20 mg de pred por 3 semanas ou mais, clínica de cushing.
—> supressão adrenal importante
Olhar a cirurgia
-> se pequena ou anestesia local: dar a dose usual de corticoide antes da cirurgia e não fazer suplementação a não ser que tenha clínica. Se tiver, fazer hidrocortisona.
-> se moderada: 50 mg antes da cirurgia , 25 mg a cada 8 hrs -> 24/48 hrs e depois voltar a dose anterior.
-> se grande
100 mg de hidrocortisona durante a indução anestésica e 50 mg a cada 8/8hrs por 48-72 hrs e voltar a dose habitual depois.

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4
Q

Queimadura

A
1 grau: 
Epiderme , eritematosa
2 grau superficial: 
Superficial: epiderme e derme superficial  
Profunda: epiderme e derme profunda 
3 grau: epiderme, derme e subcutâneo 
4 grau: tudo mais músculo e osso
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5
Q

HIV na gestante

A

Recém nascido com exposição perinatal ao hiv, fazer AZT nas primeiras 4 hrs de vida.
Além do AZT, fazer NEVIRAPINA no recém nascido quando:
- mães não fizeram anti retroviral
- carga viral desconhecida
- carga viral não é menor que 1000 no 3 tri.

Quando indicar cesariana eletiva (com 38 semanas e sem entrar em trabalho de parto)

  • gestante HIV + que não realizaram a profilaxia antiretroviral combinada durante a gestação
  • gestante com carga viral desconhecida com 34 semanas ou mais de gestação ou superior a 1000
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6
Q

Rinite

A

Persistente:
4 ou mais episódios por semana ou por mais de 4 semanas

tto: Corticoide tópico nasal !
Na exacerbação: pode fazer anti-histamínico (não pode usar por mais de 5 dias)

muito importante tratar ! Porque melhora a qualidade de vida e diminui as chances de exacerbações da asma !

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7
Q

Assistência ao trabalho de parto

A

Romper bolsa no período de dilatação ? Não ! Deixa a bolsa integra, pra proteger a criança ! Deixa que rompa no período expulsivo !

Ocitocina intramuscular assim que o ombro for extraído e tração controlada do cordão -> reduz a hemorragia pós parto !

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8
Q

Profilaxia de pielonefrite na gestante

A

cefalexina ou nitrofurantoina

Indicação da profilaxia:
Pelo menos 2 infecções do trato urinário inferior ou
Pelo menos 1 infecção de pielonefrite

Fazer durante o restante da gravidez e até 2 semanas de pós parto

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9
Q

Vacinação na gestante

A

Não pode usar vacina de vírus vivo atenuado !

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10
Q

Insuficiência aórtica

A

Sobrecarga do ventrículo esquerdo restritamente.

Fase crônica compensada:
Aumento da complacência do ventrículo esquerdo
HVE - excêntrica - reduz a pós carga VE
Aumento da pré-carga VE

Fase descompensada:
Degeneração dos cardiomiocitos -> diminuição da complacência -> aumento da pressão de enchimento -> aumento da pós carga -> redução do débito cardíaco.

Se grande parte do sangue volta, a pressão intra aortica cai. Na fase diastólica pode ter uma grande diminuição de sangue na aorta. Quem sai da raiz aortica ? Artérias coronárias. Se há diminuição da pressão aortica na diástole, haverá menor perfusão das coronárias também. Isso pode levar a isquemia coronariana. Isso se acentua na bradicardia. Porque na bradicardia há aumento da fase diastólica. Assim, o paciente pode ter angina noturna. Pode até morrer dormindo. Cuidado! Bradicardia na insuficiência aortica é muito perigoso.

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11
Q

Insuficiência aortica aguda

A

Pode ocasionar:

Edema agudo de pulmão e choque cardiogênico.

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12
Q

Insuficiência aortica - causas

A

Crônica:
Pode ser problema na raiz da aorta ou nas válvulas.

  • > ateroesclerose aortica (dilatação raiz)
  • > cardiopatia reumática
  • > degeneração cística da camada média da aorta
  • > síndrome de Marfan e ehlers danos
  • > takayassu, sífilis terciária, espondilite anquilosante.

Aguda:

  • > endocardite infecciosa
  • > dissecção aórtica
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13
Q

Insuficiência aortica

Exame físico

A

Sinais periféricos (aumento da pressão de pulso)
- diferença da sistólica e diastólica
Na IA -> na diástole a pressão da aorta diminui, pq o sangue ta voltando para o ventrículo.
A PA fica divergente !

Sinal de hill -> diferença da PA entre os MMSS e MMII. Nos membros inferiores a PA fica maior
Pulso em martelo d’água (rápido enchimento e esvaziamento da PA arterial)
Sinal de musset
Sinal de muller - movimento da úvula
Sinal de quincke - unha
Sinal de traube
Sinal de duroziez

Ictus desviado para esquerda e para baixo. Mesmo sem IC.

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14
Q

Insuficiência aortica

A

Hipofonose de B2
B3 mesmo sem IC (por sobrecarga volumétrica)
Sopro diastólico aspirativo
Mais audível nos focos da base (aórtico e aórtico acessório, com o paciente sentado e inclinado pra frente.
Aumenta com hand grip
diminui com vasalva (porque essa manobra reduz o retorno venoso e assim, reduz o volume ventricular esquerdo, logo, reduz a intensidade do jato de sangue que vai e volta)

Gravidade da IA:
- sopro sistodiastolico:
Porque a sobrecarga de volume é tão grande que mesmo que não haja EA, quando o ventrículo ainda funcionante contrai, ele joga muito sangue e essa grande quantidade de sangue que sai para a aorta gera um turbilhonamento e consequentemente um sopro durante a sístole. 
- austin flint 
Funciona como se fosse estenose mitral.
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15
Q

IA aguda grave

Tratamento

A

Cirurgia imediata

BIA CONTRAINDICADO !

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16
Q

Insuficiência mitral

A

Há uma sobrecarga de volume. Há regurgitação do sangue do VE para o AE.

Sobrecarrega: AE e VE !

IM crônica - compensada
Aumento da complacência AE e VE
Redução da pós-carga VE (devido à HVE excêntrica) porque na medida que a cavidade aumenta, a espessura da parede também aumenta)
Aumento da pré carga VE (por causa do excesso de volume)

IM cronica - descompensada 
Degeneração de cardiomiocitos
Aumento de pressões de enchimento
Aumento da pós carga
Redução do DC efetivo 

Síndrome de congestão
Síndrome de baixo débito

17
Q

Insuficiência mitral aguda

A

Não há mecanismo de compensação !

Há edema agudo de pulmão súbito !

18
Q

Insuficiência mitral crônica e aguda - causas

A
Crônica:
Degeneração mixedematosa (frouxidão dos tecidos colagenosos)
Febre reumática 
Coronariopatia
Calcificação anular senil
Forma secundária a ICC dilatada 

Aguda
Endocardite
Ruptura espontânea de cordoalha
IAM

19
Q

Insuficiência mitral

Exame físico

A

Aumento difuso do ictus cordis e desvio para E e para baixo.

Ausculta:
B3 - porque tem sobrecarga de volume !
B1 apagada
Sopro holossistolico no foco mitral (abafa b1 e b2)

Sopro de Miguel Couto
Manobras:
EA: hand grip (aumenta na IM)
IT: rivero-carvalho (não se altera na IM) na inspiração profunda eu diminuo a pressão intratorácica e assim aumento o retorno venoso. Assim, aumento o volume de sangue no ventrículo direito. Se tem IT, haverá uma acentuação !

Prolapso + IM
Clique mesossistolico + sopro telessistolico

20
Q

Estenose mitral

A

Exame físico:

Hiperfonese de b1
Estalido de abertura
Ruflar diastólico no foco mitral
Reforço pré sistólico 
Hipefonese de P2 (devido à hipertensão arterial pulmonar)

Podem ter ruflar diastólico:
Carey- Coombs (febre reumática aguda)
Austin-flint
Insuficiência mitral

Como diferenciar então ?
Pela hiperfonese de b1 e estalido de abertura

Pode ter abaulamento posterior do esôfago !

tto: betabloqueador +/- diuretico