Sepse neonatal Flashcards
Precoce - definição
Aquela que ocorre nas primeira 48 horas de vida (embora haja divergências)
Agentes principais por ordem de importância
Streptococcus agalactiae
Escherichia coli
Listeria monocytogenes
Diagnóstico
3 aspectos: fatores de risco maternos e neonatais, manifestações clínicas e exames laboratoriais
Sinais e sintomas inespecíficos, evolução grave e rápida
Tratamento na suspeita, em especial quando fatores de risco (pp RNPT, 8 a 11x mais risco que RNT)
Fatores de risco maternos
febre materna, colonização genital gbs (principal), ITU ao parto, RPMO > 18 horas, infecção genital (corioamnionite)
Fatores de risco neonatais
taquicardia fetal > 180 bpm, parto prematuro, asfixia perinatal (apgar < 7 no 5º minuto), sexo masculino, primeiro gemelar
Principal FR prevenível
Colonização GBS (S agalactiae)
Diagnóstico corioamnionite
Febre materna + 2 achados (leucocitose > 15k, taquicardia materna > 100, taquicardia fetal > 160, hipotonia uterina, liquido amniotico purulento ou fétido (fisiometria)
Manifestações clínicas
Hipo ou hipertermina
Desconforto respiratório
Hipotonia, convulsão, letargia
Manifestações gastrointestinais como recusa
Icterícia idioática colestatica (Bb direta)
Sangramento
Exame padrão ouro diag sepse neonatal precoce
Hemocultura em veia periférica (umbilical tem altos índices de contaminação)
Coleta de líquor
Deve ser feita nos casos de sepse neonatal precoce (RN sintomático com FRs), idealmente antes de iniciar ATB, pois há risco de meningite, embora seja mais comum na sepse neonatal tardia
Alterações laboratoriais
Leucocitose ou leucopenia
Neutropenia
Relação I/T > 0,2 (neutrófilos maturos/ totais)
PCR elevada
2 opções ATB empírico sepse neonatal precoce
Penicilina cristalina + amicacina OU
Ampicilina + gentamicina
7 a 10 dias
Como prevenir sepse neonatal precoce
Pesquisa GBS na gestação com swab vaginal e anal entre 35 e 37 semanas de gestação, para indicar profilaxia atb ao parto e conduta RN
Indicação profilaxia antibiótica intraparto
GBS + na triagem e parto vaginal
RN anterior com doença invasiva por GBS, independente do swab agora
Bacteriuria ou ITU por GBS nesta gestação
ou GBS desconhecido e mais um dos 3 fatores: RNPT, RPMO > 18h, t°C materna intraparto de 38 ou mais
Quando abrir mão da profilaxia nas gestantes GBS+
Gestante parto cesárea com membranas íntegras e fora do trabalho de parto
Profilaxia intraparto
Penicilina cristalina, ampicilina ou cefazolina: dose de ataque seguido por dose de manutenção a cada 4 horas
Adequada se uso de uma das anteriores por pelo menos 4 horas antes do nascimento (minimo 2 doses)
Se alergia, clindamicina (não adeqauda, 20% tem resistência)
Algorítimo CDC
RN sintomático - coletar exames conforme indicado (HMG HMC, Rx torax, liquor quando indicado) e TTO empírico *urocultura não está dentre os exames
Não sintomático, com corioaminionite - coleta limitada exames e ATB emp
Nao sint, nao corioamn, sem indicação de prof - cuidados de rotina
Se com indicação e profilaxia adequada, observar RN 48h e só colher exames se apresentar sinais e sintomas
Se com indicação mas profilaxia inadequada:
- se min 37 semanas IG e < 18h bolsa rota, obserbar RN 48h e colher exames
- se RNPT ou bolsa rota mais de 18h, coletar exames e observar até o resultado dos exames por 48h, sem iniciar ATB antes dos resultados ou dos sintomas
Devemos lembrar que o swab vaginal deve ser realizado entre 35 e 37 semanas de gestação para identificar a presença de estreptococo do grupo B em todas as gestantes. Caso a mulher apresente filho anterior acometido pelo estreptococo do grupo B (GBS) ou uma urocultura positiva para o GBS nessa gestação, mesmo na ausência de swab positivo já está indicada a profilaxia intraparto. Nos casos em que não foi realizada a coleta de swab vaginal, devemos levar em consideração alguns fatores de risco: febre intraparto ou trabalho de parto prematuro (abaixo de 37 semanas) ou bolsa rota há mais de 18 horas para indicar a profilaxia. No caso acima temos um trabalho de parto prematuro, o que indica a realização de profilaxia intraparto mesmo sendo desconhecido o GBS. Resposta: B
Devemos lembrar que o swab vaginal deve ser realizado entre 35 e 37 semanas de gestação para confirmar ou não a presença de estreptococo do grupo B. Caso a mulher apresente filho anterior acometido pelo estreptococo do grupo B (GBS) ou uma urocultura positiva para o GBS já deveria ser iniciado a profilaxia intraparto. Nos casos em que não foi realizada a coleta de swab vaginal, devemos levar em consideração alguns fatores de risco: febre intraparto ou trabalho de parto prematuro (abaixo de 37 semanas) ou bolsa rota a mais de 18 horas. Resposta: A.