SCA Flashcards
O que é um infarto do miocárdio?
Quando uma das artérias coronárias se torna totalmente ocluída. A região do miocárdio irrigada por aquela artéria coronária específica perde o seu suprimento sanguíneo e, privada de oxigênio e nutrientes, morre
3 componentes para o diagnóstico de um infarto do miocárdio:
- (1) história e exame físico;
- (2) determinação das enzimas cardíacas;
- (3) o ECG.
História e exame físico no IAM
Dor torácica subesternal prolongada, em aperto, irradiando-se para o queixo, ombros ou braço esquerdo, associada com náusea, diaforese e dispneia.
Durante um infarto agudo do miocárdio, o ECG evolui por três estágios. Quais são eles?
- a onda T se torna apiculada seguida por uma inversão
- o segmento ST se eleva
- novas ondas Q aparecem

Qual a primeira alteração no ECG imediatamente após a instalação do IAM?
- Com a instalação do infarto, as ondas T se tornam altas e estreitas, (apiculação).
- T apiculadas frequentemente são chamadas de ondas T hiperagudas.
- Logo após, geralmente algumas horas depois, as ondas T se invertem.
Logo na instalação do IAM, ocorrem alterações na onda T. O que elas significam?
As alterações na onda T refletem isquemia miocárdica, a falta de fluxo sanguíneo adequado para o miocárdio.
A inversão de onda T é diagnóstica de IAM?
É indicativa apenas de isquemia e não é diagnóstica de infarto do miocárdio.
Qual a característica vista na onda T no IAM que permite diferenciar essa sitação de outros quadros com alteração da onda T ?
As ondas T no IAM são invertidas simetricamente, ao passo que, na maioria das outras circunstâncias, elas são assimétricas, com uma inclinação suave para baixo e ascensão rápida.

O que ocorre se um paciente que ja está com onda T invertida sofrer uma isquemia?
Como reconhecer?
- A isquemia pode levar a onda T a retornar ao normal, um fenômeno chamado pseudonormalização.
- O reconhecimento da pseudonormalização requer a comparação do ECG atual com um traçado anterior.
Qual a segunda alteração vista no ECG no IAM e o que ela significa?
- Elevação do segmento ST é a segunda alteração que ocorre agudamente na evolução de um infarto.
- A elevação do segmento ST significa lesão miocárdica.

Mesmo diante de um infarto verdadeiro, os segmentos ST geralmente
retornam à linha de base dentro de algumas horas. A elevação persistente do segmento ST com frequência indica a formação de um __
Aneurisma ventricular
O que são alterações recíprocas vistas no IAM?
- Alterações opostas vistas por derivações distantes
- Ex.: Para a onda Q, outras derivações, localizadas a alguma distância do local do infarto, verão um aumento aparente das forças elétricas se movendo em direção a elas que, então, irão registrar ondas R positivas, altas.
- Uma derivação distante de um infarto pode registrar uma depressão do segmento ST

O que é ponto J?
O ponto J, ou ponto de junção, é o local onde o segmento ST se desliga do complexo QRS.
Alteração do segmento ST vista em cotações normais, frequentemente em jovens saudáveis?
Elevação do ponto J

Como a elevação do segmento ST da lesão miocárdica pode ser diferenciada da elevação do ponto J?
- Na lesão miocárdica, o ST é arqueado para cima e tende a se mesclar de forma imperceptível com a onda T.
- Na elevação do ponto J, a onda T mantém o seu formato de onda independente.

Uma 3a alteração que pode ocorrer no IAM é o aparecimento de novas ondas Q. O que isso significa?
Indica que ocorreu morte celular miocárdica irreversível.
A presença de ondas __ é diagnóstica de infarto do miocárdio.
Q

Por que a derivação aVR não deve ser considerada quando se avalia um possível infarto?
A derivação aVR ocupa uma posição única no plano frontal, então geralmente tem uma onda Q muito profunda.
Como diferir uma onda Q normal de uma Q patológica (ou significantes) ?
- a onda Q deve ter uma duração maior do que 0,04 segundo;
- a profundidade da onda Q deve ser de, pelo menos, um terço da altura da onda R no mesmo complexo QRS.

O que é uma síndrome coronariana aguda ?
Doença coronariana instável ou um infarto em evolução, nos quais uma terapia de emergência pode prevenir dano adicional e, possivelmente, até ser salvadora.
Qual o ventrúclo mais cometido pelo IAM?
VE
- O infarto inferior envolve a superfície __
- Ele frequentemente é causado pela oclusão da artéria coronária ___ ou seu ramo descendente.
- As alterações eletrocardiográficas características do infarto podem ser vistas nas derivações inferiores : __, __ e __
- Alterações recíprocas podem ser vistas nas derivações ___ e __
- Diafragmática do coração.
- Direita
- II, III e aVF
- Anterior e lateral esquerda.

- O infarto lateral envolve a parede ___ do coração.
- É frequentemente é devido à oclusão da artéria ___.
- As alterações irão ocorrer nas derivações laterais esquerdas __, __, __ e __
- As alterações recíprocas podem ser vistas nas derivações __
- Lateral esquerda
- Circunflexa esquerda
- I, aVL, V5 e V6.
- inferiores.

- O infarto anterior envolve a superfície anterior do ventrículo esquerdo e geralmente é causado por oclusão da artéria ___
- .Qualquer uma das derivações precordiais ___ a ____ pode mostrar alterações
- A. descendente anterior (ADA) esquerda
- V1 a V6
- O infarto posterior envolve a superfície posterior do coração e geralmente é causado por oclusão da artéria __.
- Não há derivações sobrejacentes à parede posterior. O diagnóstico deve, portanto, ser feito buscando as alterações recíprocas nas derivações anteriores, especialmente em __
- Coronária direita
- V1

- Embora a maioria dos infartos, ondas Q significantes persistam
por toda a vida do paciente, isso não é necessariamente verdadeiro nos infartos ___
- inferiores.
- A presença de pequenas ondas Q inferiormente pode sugerir um __
- Infarto inferior antigo.
- Se o tronco da coronária esquerda for ocluído, pode ocorrer um infarto __, com alterações nas derivações precordiais e nas derivações __.
- As alterações recíprocas são vistas inferiormente.
- Anterolateral
- I e aVL
Mesmo na ausência de ondas Q significantes, a progressão anômala da
onda R pode significar um ___
- infarto anterior.
O que é a progressão anômala que pode ocorrer no infarto anterior?
É a perda do padrão de aumento progressivo na altura de cada onda R sucessiva à medida que se move de V1 para V5

- No infarto posterior, como nenhuma das derivações convencionais está colocada sobre a parede posterior, o diagnóstico requer o achado das alterações recíprocas nas ___.
- Derivações anteriores.
A progressão anômala de R é específica para o diagnóstico de infarto anterior. V ou F?
Falso
(Ela também pode ser vista na hipertrofia ventricular D, em pacientes com doença pulmonar crônica, e – talvez mais frequentemente – na colocação imprópria dos eletrodos)
- Como definir que um infarto ocorreu na parede posterior?
- Como não podemos procurar elevação do segmento ST e ondas Q em derivações posteriores inexistentes, deve-se procurar depressão do segmento ST e ondas R altas nas derivações anteriores, notadamente V1.
- Os infartos posteriores são a imagem em espelho dos infartos anteriores no ECG
- Que indício dado pelo suprimento sanguíneo sugere infarto posterior?
- Como a parede inferior geralmente tem o mesmo suprimento sanguíneo da parede posterior, sempre haverá evidência de um infarto da parede inferior associado
- As únicas alterações do ECG vistas no infarto sem onda Q são a
___ e ___
- Inversão da onda T
- Depressão do segmento ST.