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A presença de alterações eletrocardiográficas é uma medida mais confiável de intoxicação clinicamente significativa por potássio do que o próprio nível sérico do potássio. V ou F?
Verdadeiro
Como é a evolução do ECG na hipercalemia
- (1) ondas T apiculadas
- (2) prolongamento de PR e achatamento de onda P, até desaparecer
- (3) alargamento do QRS.
- (4) Os complexos QRS e ondas T se mesclam para formar uma onda senoide e pode ocorrer fibrilação ventricular.

ECG na hipocalemia
- Depressão de ST
- Achatamento da onda T
- Aparecimento de ondas U

Alteração no ECG na hipocalcemia
- Prolongamento do intervalo QT.

Alteração no ECG na hipercalcemia
- Encurtamento do intervalo QT.
- Alterações no ECG na hipotermia
- Ondas de Osborne (onda J)
- Intervalos prolongados
- Bradicardia sinusal em todos os segmentos e todos os intervalos podem ficar prolongados
- Fibrilação atrial lenta e outras alterações de ritmo
- Pode-se ter artefatos por tremores musculares. (não confundir com flutter)

Alterações no ECG em doses terapêuticas e tóxicas de digitálicos
- Níveis terapêuticos:
1. Alterações do segmento ST e onda T nas derivações com ondas R altas; - Níveis tóxicos:
- Taquiarritmias e bloqueios de condução;
- TAP com BAV 2o grau é a alteração mais característica
- Ritmos juncionais

Alterações no ECG em caso de miocardiopatia hipertrófica
- Hipertrofia ventricular
- Desvio do eixo para a esquerda
- Ondas Q septais
Efeito digital
- Depressão de ST com achatamento ou inversão da onda T em paciente em uso de digitálicos
- O segmento ST deprimido tem um descenso muito gradual, emergindo quase imperceptivelmente da onda R precedente
- O efeito é mais proeminente em ondas R altas

Como diferenciar as ondas T apiculadas na hipercalemia das ondas T apiculadas no IAM?
- As alterações em um infarto são confinadas às derivações que ficam sobre a área do infarto, ao passo que, na hipercaliemia, as alterações são difusas.
Fármacos que aumentam o intervalo QT
- Agentes antiarrítmicos (p. ex., sotalol, quinidina, procainamida, disopiramida, amiodarona, dofetilida e dronedarona)
- Antidepressivos tricíclicos
- Fenotiazinas
- Eritromicina
- Antibióticos
- Quinolonas
- Antifúngicos
- O intervalo QT varia com a __ e, por isso, calcula-se o __
- FC
- QTc
(A fórmula para determinação do QTc é mais acurada com FC entre 50 e 120 bpm)

Presença de onda U é patognomônico de hipocalemia. V ou F?
- Falso.
- Ondas U são o sinal mais característico da hipocaliemia, mas elas não são, por si só, diagnósticas.
- Outras condições podem produzir ondas U proeminentes (doenças do SNC e certos fármacos antiarrítmicos, etc)
- Ondas U podem, às vezes, ser vistas em pacientes com corações normais e níveis séricos de potássio normais
O que é onda U, onde ela é mais vista e remete à qual alteração?
- Onda que aparece após a onda T no ciclo cardíaco.
- Ela geralmente tem o mesmo eixo que a onda T e, em geral, é mais bem visualizada nas derivações anteriores
- Pensar em hipocalemia, mas aparece em outras condições
O que são ondas de Osborne?
- Elevação do ST distinta, caracterizada por ascensão abrupta exatamente no ponto J e depois há um mergulho de volta à linha de base igualmente súbito.

- O QTc não deve exceder __ milissegundos (ms) durante a terapia com qualquer medicação que possa prolongar o intervalo QT (550 ms se houver um bloqueio de ramo subjacente); a aderência a essa regra irá reduzir o risco de __.
- 500
- Arritmia ventricular
Alterações vistas no ECG na pericardite aguda
- Elevação do segmento ST e achatamento ou inversão da onda T.
Como diferenciar pericarite aguda de IAM no ECG?
- Alterações do segmento ST e da onda T na pericardite tendem a ser difusas (embora nem sempre), envolvendo muito mais derivações do que o efeito localizado do infarto;
- Na pericardite, a inversão da onda T geralmente ocorre só após os segmentos ST terem retornado à linha de base. No infarto, a inversão da onda T em geral precede a normalização dos segmentos ST;
- Na pericardite, não ocorre formação de onda Q;
- Intervalo PR, às vezes, está deprimido.

Quais achados podem ser encontrados no ECG de um paciente com enfisema de longa duração
Baixa voltagem, desvio do eixo para a direita e progressão anômala de R nas derivações precordiais.
Alterações que podem ser vistas no ECG na DPOC
- Aumento do átrio direito (P pulmonale)
- Hipertrofia ventricular direita com anormalidades de repolarização.

Altrações no ECG em uma embolia pulmonar maciça
- Padrão de hipertrofia VD com alterações de
repolarização (devido à dilatação ventricular direita aguda); - BRD;
- Grande onda S na derivação I e uma onda Q profunda na derivação III. (padrão S1Q3).
- A onda T na derivação III também pode ser invertida. Ao contrário do infarto inferior, no qual as ondas Q são vistas geralmente em pelo menos
duas derivações inferiores, as ondas Q, na embolia pulmonar aguda, geralmente são limitadas à derivação III; - Arritmias - as mais comuns são a taquicardia sinusal e a fibrilação atrial

As doenças SNC, como a hemorragia subaracnoide ou o infarto cerebral, podem produzir inversão difusa da
onda _ e ondas _ proeminentes.
T
U

Síndrome herdada como um traço autossômico dominante, sendo mais comum em homens (especialmente na terceira e quarta décadas de idade) do que em mulheres. A causa, em alguns pacientes, é uma mutação genética que afeta os canais de sódio dependentes de voltagem durante a repolarização.
Qual síndrome é essa?
Sindrome de Brugada
Alterações no ECG que podem ser vistas na síndrome de Brugada
Padrão que lembra o BRD e elevação do segmento ST nas derivações V1, V2 e V3.
