SCA Flashcards
como A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) pode ser dividida
após a realização do ECG, entre IAMCSST (com supra de ST) e SCASSST (sem supra de ST), que são entidades diferentes em termos de prognóstico e tratamento.
Nos casos de IAMCSST, como iremos tratar ?
o paciente precisa de terapia de reperfusão imediata. Se isso será feito com trombólise ou angioplastia primária depende da disponibilidade do serviço de hemodinâmica no local do atendimento.
defina a SCA
O termo Síndrome Coronariana Aguda (SCA) é aplicado aos pacientes que se apresentam com isquemia miocárdica aguda, com ou sem supradesnivelamento do segmento ST
oq irmeos fazer a partir do momento em que é visto o supradesnivelamento do segmento ST no ECG
a abordagem deve incluir a terapia de reperfusão precoce
qual é a diferença de um IA para IAMSSST
A diferença entre AI e IAMSSST é que no IAMSSST a isquemia foi grave o suficiente para gerar injúria a células cardíacas e, por consequência, liberar quantidades detectáveis de marcadores de necrose miocárdica.
quais são as medicações que proporcionaram uma redução dos casos de SCA no Brasil
estatinas e aspirina
explique resumidamente o processo fisiopatológico da formação do ateroma
Resumidamente, no início ocorre acúmulo de LDL no subendotélio, que será oxidado (LDLox). Logo em seguida, ocorre migração de macrófagos para a região, que fagocitam o LDLox, tornando as células espumosas.
Ocorre também migração de células da musculatura lisa e liberação de citocinas que estimulam a migração celular para a região.
Por fim, forma-se a capa fibrótica, que delimita o ateroma. O ateroma consiste em uma estrutura de core lipídico recoberta por capa fibrosa na região subendotelial da coronária.
como o ateroma pode ser classificado ?
o ateroma pode ser classificado em estável ou instável, onde essa classificação não está relacionada diretamente ao grau de obstrução, mas sim a relação de tamanho do centro lipídico e da cápsula fibrosa
As placas vulneráveis (propensas à ruptura) se caracterizam por cápsulas fibrosas finas, grandes centros lipídicos e aumento da inflamação. Já as placas estáveis têm cápsulas fibrosas densamente colagenosas e espessadas com mínima inflamação e centro ateromatoso subjacente desprezível.
oq acontece com a ruptura de uma placa instável
A ruptura ou a erosão dessa placa vulnerável
expõe o material trombogênico (conteúdo lipídico da placa, colágeno e matriz extracelular subendotelial), desencadeando a formação de trombo sobrejacente promovendo um evento silencioso ou uma SCA
descreva o evento silencioso nos casos de uma aterosclerose coronariana
Evento silencioso (sem isquemia ou infarto): ocorrerão regeneração e cicatrização da placa associadas à progressão mais rápida para estenose, podendo levar à angina estável.
descreva o evento com isquemia e/ou infarto nos casos de uma aterosclerose coronariana
ocorrerá SCA, mas a duração (transitória ou permanente) e a gravidade (oclusão coronariana total ou subtotal) vão determinar seus diferentes tipos (IAMCSST, IAMSSST e AI).
descreva a Angina de Prinzmetal
Vasoespasmo coronariano pode gerar uma SCA
cite as outras possíveis causas que podem originar uma SCA
Embolia coronariana: endocardite, FA, trombo ventricular ou atrial, mixoma.
Dissecção espontânea de coronária.
Síndromes trombofílicas.
Vasculites coronarianas: colagenoses, Takayasu (lesões ostiais) e Kawasaki (causa importante em crianças e adolescentes).
Iatrogênicas (incluindo angioplastia e cateterismo cardíaco).
qual é a relação da obstrução do fluxo sanguíneo com a elevação ou não do segmento ST
elevação do segmento ST e define-se clinicamente como “síndrome coronária aguda com supradesnivelamento do segmento ST” (SCACSST). A obstrução parcial ao fluxo sanguíneo pode cursar com isquemia subendocárdica, depressão do segmento ST e define-se clinicamente como “síndrome coronária aguda sem supradesnivelamento do segmento ST” (SCASSST)
todo paciente com SCA vai ter o mesmos tratamento
NÃO
caso haja uma outra condição não aterosclerótica para a SCA, o tratamento deve ser individualizado. Por exemplo, um paciente com embolia séptica coronariana secundária à endocardite deve ter como tratamento prioritário a causa base infecciosa, assim como o paciente com vasoespasmo coronariano tem como peça-chave no tratamento o uso e vasodilatadores coronarianos.
descreva resumidamente o processo fisiopatológico do vasoespasmo que leva uma SCA
O processo fisiopatológico envolve o estreitamento temporário das artérias coronárias devido à contração anormal das células musculares lisas da parede vascular. Isso pode reduzir o fluxo sanguíneo para o coração, agravando a lesão cardíaca.
O vasoespasmo pode ser desencadeado por diversos fatores, incluindo estresse, tabagismo, drogas vasoconstritoras e até mesmo predisposição genética. A diminuição do fluxo sanguíneo resultante pode levar a isquemia adicional do músculo cardíaco e piorar a situação em um paciente com SCA. O tratamento envolve a administração de medicamentos vasodilatadores, como nitratos, para aliviar o espasmo e restaurar o fluxo sanguíneo adequado para o coração
descreva resumidamente o processo fisiopatológico da dissecção que leva uma SCA
A dissecção coronária é uma complicação rara, mas grave, que pode levar a uma Síndrome Coronariana Aguda (SCA). Nesse cenário, a fisiopatologia envolve uma separação das camadas da parede da artéria coronária devido a uma ruptura na túnica íntima. Isso cria um espaço falso (falso lúmen) onde o sangue pode acumular.
Essa dissecção pode obstruir o fluxo sanguíneo nas artérias coronárias, levando à isquemia e ao infarto do miocárdio. Os fatores desencadeantes podem incluir traumas, condições médicas subjacentes, como síndrome de Marfan, e outras anormalidades vasculares.
Haverá ou não haverá supra de st
Haverá
Haverá ou não haverá supra de st
Não haverá
Que tipo de ateroma é essa ?
Instável/ vulnerável
Que tipo de ateroma é esse ?
Estável
quando uma placa vulnerável sofre uma ruptura ou está sobre processo de eroção, oq vai acontecer com ela
vamos ter a formação de um processo com a finalidade restaurar a camada de fibrina e assim iremos ter a formação de um trombo branco ( plaquetas ) e posteriormente vamos ter a formação de um trombo vermelho ( hemácias e fibrina ) e esse trombo vai obstruir o vaso
descreva resumidamente o processo fisiopatológico da embolia que leva uma SCA
a embolia coronária é uma complicação que pode levar à Síndrome Coronariana Aguda (SCA). A fisiopatologia envolve a obstrução aguda das artérias coronárias por um êmbolo, que é geralmente um coágulo sanguíneo proveniente de outra parte do corpo, como o coração ou as pernas.
Esse êmbolo bloqueia o fluxo sanguíneo nas artérias coronárias, resultando em isquemia cardíaca. Isso pode ocorrer em pacientes com condições como fibrilação atrial, trombose venosa profunda ou mesmo durante procedimentos médicos invasivos.
descreva resumidamente o processo fisiopatológico da vasculite que leva uma SCA
A vasculite é uma condição em que os vasos sanguíneos inflamam devido a uma resposta imunológica anormal. Em alguns casos raros, a vasculite pode afetar as artérias coronárias e contribuir para uma Síndrome Coronariana Aguda (SCA).
A fisiopatologia envolve a inflamação das paredes das artérias coronárias, o que pode levar à formação de áreas estreitas ou obstruções no lúmen arterial. Essa obstrução do fluxo sanguíneo pode causar isquemia cardíaca e até mesmo infarto do miocárdio.
descreva como um paciente vai apresentar clinicamente os sintomas de um IAM
a. As características que mais se correlacionam ao Infarto do Miocárdio (IM) são irradiação para a extremidade superior, particularmente quando há irradiação para ambos os braços, e dor associada à diaforese, náuseas ou vômitos
como é o inicio da dor nos casos de SCA
Início: a dor isquêmica é tipicamente gradual
no início, embora a intensidade do desconforto possa aumentar ou diminuir
qual é a relação dos fatores de melhora e piora nos casos de SCA
Fatores de melhora ou piora: geralmente é provocada por exercício ou estresse emocional, mas pode ocorrer em repouso. Não muda com a respiração ou a posição. Pode ou não responder à nitroglicerina e, se houver melhora, isso pode ser apenas temporário.
como um paciente pode descrever a sua dor nos casos de SCA
Os termos mais usados para descrever a dor anginosa incluem aperto, pressão, constrição, esmagamento, estrangulamento, queimação, peso no peito (elefante sentado no peito), sutiã muito apertado e até dor de dente (quando há irradiação para mandíbula inferior).
como a dor vai se irradiar nos casos de SCA
a angina frequentemente irradia para outras partes do corpo, incluindo a parte superior do abdome (epigástrio), os ombros, os braços (superior e antebraço), o punho, os dedos, o pescoço e a garganta, a mandíbula e os dentes (mas não maxilar superior) e não raramente a costas (especificamente a região interescapular). Dor que irradia para as extremidades superiores é altamente sugestiva de dor isquêmica.
como o paciente vai localizar a sua dor nos casos de SCA
o paciente geralmente indica todo o tórax, em vez de localizá-lo em uma área específica, já que a dor tende a ser um desconforto difuso que pode ser difícil de localizar.
quais são as perguntas que iremos fazer aos pacientes para definir se é uma dor do tipo A,B,C ou D
dor precordial retroesternal em aperto ou queimação ?
irradia para membros superiores ou mandíbula ?
tem fator desencadeantes ?
a3 , b2 ,c1 , d0
quais são os pacientes que vão desenvolver caos de equivalente isquêmico
normalmente está associado a pacientes idosos, mulheres, diabéticos, renais crônicos
quais são os sintomas que os pacientes com quadro de equivalente isquêmico podem apresentar
quadros ( SEM DOR ) mais
sudorese
palidez
dispneias
náuseas/ vômitos
palpitações
quais são os fatores de riscos nos casos de SCA
6
HAS
DM
idade > 60 anos
dislipidemia
tabagismo
DRC
quais são os achados do exame físico que podemos encontrar nos casos de SCA
b3
congestão pulmonar
estase jugular patólogica
sopro de insuficiencia mitral
qual é a relação dos nitrato sublingual e o IAMCSST
No IAMCSST, a dor geralmente não melhora apesar do repouso ou nitrato sublingual
quais são as caracteristicas presentes no exame físico que colabora para uma congestão pulmonar e não um IAM
estertores crepitantes progressivos + tosse com secreção espumosa e rosada (edema agudo de pulmão) + B4 (disfunção diastólica).
Oq é?
Sinal de Levine
Paciente com angina leva mão ao peito demonstrando sensação de desconforto e aperto
quais são as caracteristicas presentes no exame físico que colabora para uma hipoperfusão tecidual e não um IAM
choque cardiogênico com hipotensão e taquicardia (antes da hipotensão, o paciente faz taquicardia sinusal para compensar o baixo débito) + B3 (disfunção sistólica) + rebaixamento do nível de consciência + enchimento capilar demorado com extremidades frias.
qual é o score mais utilizado para avaliar o paciente com SCA
Classificação de Killip.
Como é a tabela dr KILLIP
quais são os principais objetivos do exame físico nos casos de uma SCA
O exame físico em pacientes em vigência de SCA tem 3 principais funções: afastar diagnósticos diferenciais, avaliar a gravidade e estabelecer comparativo para a reavaliação nos próximos dias de internação.
quais são os possíveis diagnóstico diferencial nos casos de SCA
dissecção de aorta
pericardite
cardiomiopatia por estresse
pneumotórax
costocondrite
como vamos proceder no exame físico para afastar a suspeita de de uma dissecção de aorta
é mandatório avaliar a pressão arterial e o pulso nos 2 membros (afastar dissecção aguda de aorta).
como vamos proceder no exame físico para afastar a suspeita de de um quadro de pericardite
A ausculta de atrito pericárdico pode ajudar na diferenciação de um quadro de pericardite.
como vamos proceder no exame físico para afastar a suspeita de de um quadro de pneumotórax
Realize a inspeção do tórax. Procure por sinais visuais, como assimetria do tórax, uso de músculos acessórios da respiração e cianose.
Palpe a parede torácica. Pode haver uma área com ausência de expansibilidade ou submacicez na percussão no lado afetado.
Ausculte os sons respiratórios. No pneumotórax, pode haver diminuição ou abolição dos murmúrios vesiculares no lado afetado.
TC
como vamos proceder no exame físico para afastar a suspeita de de um quadro de
costocondrite.
Pergunte sobre fatores desencadeantes, como movimentos específicos, respiração profunda ou pressão na área afetada.
. Realize a inspeção do tórax. Procure por sinais visuais, como vermelhidão, inchaço ou contusões na área do peito.
Palpe a área dolorosa. A costocondrite muitas vezes envolve pontos de sensibilidade à palpação ao longo das cartilagens costais, e o paciente pode descrever dor à pressão.
descreva como a dissecção de aorta vai se apresentar clinicamente
Os pacientes com dissecção apresentam-se tipicamente com dor no peito que pode irradiar para o pescoço ou costas. A dor é aguda e já inicia em intensidade máxima, com sensação de que está “rasgando”.
Na dissecção de aorta, além da clássica assimetria de pulso e PA, o exame físico pode apresentar sopro diastólico aspirativo (secundário à insuficiência aórtica) e sinais neurológicos focais (por dissecção da carótida).
quais são os critérios para confirmar a presença de um IAMCSST
Essa dor pode irradiar para os músculos trapézios pela irritação do diafragma e nervo frênico. Na miocardite há inflamação do miocárdio, diagnosticada pela elevação de troponina e achados típicos de fibrose na ressonância cardíaca.
quais são as derivações que são exceções para a regra geral no diagnostico de um IAMCSST utilizando um ECG
Essa dor pode irradiar para os músculos trapézios pela irritação do diafragma e nervo frênico. Na miocardite há inflamação do miocárdio, diagnosticada pela elevação de troponina e achados típicos de fibrose na ressonância cardíaca.
quais são as derivações anteriores e quais são as artérias que esse segmento representa
quais são as derivações laterais e quais são as artérias que esse segmento representa
quais são as derivações posteriores e quais são as artérias que esse segmento representa
Observando essa alteração no ECG, onde o paciente tem os sintomas de IAM, podemos deduzir pela imagem o início dos sintomas, qual é o esperado
Aumento da onda T está associado a uma alteração aguda antes dos 30 minutos
Observando essa alteração no ECG, onde o paciente tem os sintomas de IAM, podemos deduzir pela imagem o início dos sintomas, qual é o esperado
Supra sem “Q baixo” observado normalmente aparece nos pacientes >30 minutos
Observando essa alteração no ECG, onde o paciente tem os sintomas de IAM, podemos deduzir pela imagem o início dos sintomas, qual é o esperado
Supra + onda Q normalmente está associado a >6 hrs