ABORDAGEM INICIAL Flashcards

1
Q

Defina síncope

A

Perda súbita e transitória da consciência e do tônus postural, com recuperação rápida e espontânea.

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2
Q

Pq a síncope ocorre?

A

A síncope ocorre por hipoperfusão cerebral.

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3
Q

Como é determinada a perfusão cerebral?

A

PPC = PAM – PIC, PAM: pressão arterial média, PIC:
pressão intracraniana.

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4
Q

Quais são os fatores que podem levar a síncope e suas variações

A

Portanto, pode ocorrer síncope em situações de queda
súbita da PAM ou aumento súbito da PIC (situação muito
rara).

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5
Q

Como a pressão arterial pode ser determinada

A

A pressão arterial, por sua vez, é determinada da seguinte
forma:

PA = DC X RVP, onde DC: débito cardíaco e RVP: resistência
vascular periférica.

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6
Q

Como o dc pode ser determinado

A

O DC, por sua vez, é determinado por duas variáveis: DC= VS X FC, onde VS: volume sistólico e FC: frequência cardíaca.

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7
Q

Quais são as situações que causam queda da PAM

A

Com isso, sabemos que situações que reduzam o volume sistólico (como cardiomiopatias), a FC (bradiarritmias) ou a RVP (vasodilatação pelo calor, por exemplo) causam redução na PAM e, por consequência, redução na PPC e síncope.

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8
Q

Como a síncope pode ser separada fisiopatológicamente

A

1 síncope reflexa ( neuromediada )
2 hipotensão postural
3 síncope cardiaca ( perigosa )

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9
Q

descreva a síncope vasovagal

A

desencadeada por estresse emocional, calor excessivo, ortostase prolongada.

Geralmente é precedida por pródomos, sintomas relacionados à ativação autonômica (sudorese, náuseas, palidez, escurecimento visual).

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10
Q

descreva a síncope situacional

A

desencadeada por situações específicas, como tosse, espirro, estímulo gastrointestinal, pós-prandial, pós-exercício, miccional.

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11
Q

descreva a síndrome do seio carotídeo

A

ocorre por estímulo do seio carotídeo, que causa reflexo vagal exacerbado, com bradicardia intensa e síncope.

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12
Q

descreva a síncope de Formas atípicas:

A

atípicas: não há um gatilho claro. Diagnóstico de exclusão, após outras causas terem sido afastadas.

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13
Q

quando vamos suspeitar de um quadro de síncope?

A

quando o paciente tiver pródomos ( calor, tonturas, sudoreses, fraquezas) ou quando essas foram desencadeadas por micção, dor , ortortase prolongadas

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14
Q

quando pensamos em síncope precisamos ter cuidado para descartar qual patologia ?

A

quadros de convulsão

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15
Q

quais são as causas mais graves de casos de sincope que precisamos descartar

A

Trauma crânio encefálico
Embolia pulmonar
Meningites
Infarto agudo do miocárdio
Distúrbio do ritmo cardíaco
Açúcar
Stroke ( AVC )

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16
Q

quadros de liberação esfincteriana indica oque ?

A

fala a favor de um episódio convulsivo

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17
Q

quadros de mordedura da língua lateral indica o que?

A

fala a favor de episódios convulsivos não psicogênicos

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18
Q

quadros onde vamos ter um estigma de intoxicação ou vestígios de consumo de substâncias, oq iremos fazer ?

A

investigar se há overdose ou crise de abstinência

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19
Q

quadros onde teremos uma cicatriz de tórax, oq iremos fazer

A

investigar causas cardiovasculares

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20
Q

cite os pródomos que podemos encontrar nos casos de síncope de baixo risco

A

calor
tonturas
sudoreses
fraquezas
micção
dor
ortostase prolongada

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21
Q

quando vamos suspeitar que um paciente está com SINCOPE

A

Sacode pouco
Intervalo curto
Não desorienta
Causas cardíacas
Ortostase
Pródomos
Eventos desencadeantes

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22
Q

quais são os fatores de riscos para casos de SÍNCOPE e qual é o escore utilizado

A

sem pródomos
usamos o score de CHESS
Congestão;ICC
Hematócrino <30%
ECG alterado
Sem ar
Sistólica < 90mmhg

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23
Q

DEFINA A Hipotensão ortostática

A

Definida como a queda da PAS ≥ 20 mmHg e/ou da PAD ≥ 10 mmHg após 3 minutos na posição ortostática, ocorre em pacientes com falha no sistema nervoso autônomo ou hipovolemia.

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24
Q

quais são as causas mais comuns de sincope ortostática ?

A

podem ser por falha do SN autonômicas primárias

podem ser por falha do SN autonômicas secundárias

podem ser por insuficiência do SN por substâncias

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25
Q

descreva as causas sincope por falha do SN autonômico primário

A

Síncope Neurocardiogênica: Também conhecida como síncope vasovagal, é a causa mais comum de síncope. Envolve uma superativação do sistema nervoso parassimpático em resposta a gatilhos emocionais, dor ou estresse.

Síncope Situacional: Desencadeada por situações específicas, como tosse, micção ou deglutição. É devido a uma resposta exagerada do reflexo do seio carotídeo.

Síncope devido a Hipersensibilidade do Seio Carotídeo: Neste caso, o seio carotídeo é sensível demais e responde a estímulos mínimos, levando à síncope

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26
Q

descreva as causas das Síncope Ortostática por Falha do Sistema Nervoso Autônomo Secundárias:

A

Doença de Parkinson: Pacientes com doença de Parkinson frequentemente sofrem de síncope ortostática devido a uma disfunção autonômica subjacente.

Neuropatia Diabética Autonômica: A neuropatia diabética pode afetar o controle autonômico da pressão arterial e levar à síncope ortostática.

Disautonomia Pós-Ganglionar: Algumas condições, como a disautonomia pós-ganglionar, podem prejudicar a regulação autonômica da pressão arterial, levando à síncope em pé.

Uso de Medicamentos: Alguns medicamentos, como anti-hipertensivos, diuréticos, antidepressivos e antiarrítmicos, podem causar síncope ortostática como efeito colateral.

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27
Q

descreva as causas por insuficiência do SN por substâncias

A

Álcool: O consumo excessivo de álcool pode afetar o sistema nervoso autônomo, levando a uma diminuição na pressão arterial quando uma pessoa se levanta, resultando em síncope ortostática.

Drogas Anti-hipertensivas: Alguns medicamentos anti-hipertensivos, como os bloqueadores beta, inibidores da ECA e bloqueadores dos canais de cálcio, podem causar uma queda excessiva da pressão arterial quando uma pessoa muda de posição, levando à síncope ortostática.

Diuréticos: Os diuréticos podem causar desidratação e reduzir o volume sanguíneo, o que pode resultar em síncope ortostática.

Medicamentos Psicotrópicos: Alguns medicamentos psicotrópicos, como os benzodiazepínicos e os antipsicóticos, podem afetar o sistema nervoso autônomo e predispor à síncope ortostática.

Drogas Recreacionais: O uso de drogas recreacionais, como maconha, ecstasy e outras substâncias ilícitas, pode afetar o controle da pressão arterial e causar síncope ortostática.

Hipoglicemiantes: Medicamentos usados no tratamento da diabetes, como a insulina e certos agentes hipoglicemiantes orais, podem levar a episódios de hipoglicemia, que por sua vez podem causar síncope.

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28
Q

quais são as causas das síncopes cardiovasculares

A

podem ser por uma arritmia ou por uma doença cardíaca estrutural

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29
Q

quais são as causas mais comuns de sincope cardíacas geradas por uma arritmia

A

mais comum ocorrer nas bradicarritmias, como doença do nó sinusal e os BAVs avançados (2o grau Mobitz II e BAVT).

Lembrar de avaliar se o paciente usa drogas cronotrópicas negativas (bradicardizantes) como betabloqueadores, bloqueadores do canal de cálcio não di-hidropiridínicos (diltiazem e verapamil), digoxina e amiodarona.

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30
Q

quais são os medicamentos que iremos investigar nos casos de sincope cardiovascular

A

diltiazem, verapamil, digoxina e amiodarona.

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31
Q

quais são os sinais e sintomas que podemos encontrar nos casos de síncopes ?
4

A

sudorese
arritmia
tontura
bradicinesia

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32
Q

ausência de sinais de sintomas nos casos de sincope geradas por uma alteração cardiovascular pode indicar oq ?

A

pode indicar uma estenose aórtica grave

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33
Q

quais são as doenças cardíacas estruturais que mais causam sincope cardiovasculares

A

estenose aórtica, cardiomiopatias hipertróficas, CMH obstrutivas

TEREMOS UM SOBRO

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34
Q

Epidemiológicamente como a síncope pode ser separada

A

em duas

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35
Q

difere como as sincopes de baixo e alto risco vão se apresentar na anamnese

A
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36
Q

quais são os tópicos mais importantes que iremos investigar na construção de uma boa anamnese nos casos de sincope

A

questionar a presença de pródomos

se há situações que ocorreram antes do episodio

questionar oq veio depois do episódio ( amnesia, incotinência urinária/fecal, sudoreses, lesões, dor no peito)

questionar o acompanhante oque aconteceu durante a queda

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37
Q

oq podemos encontrar ao questionar a presença de pródomos nos casos de sincope

A

podemos encontrar uma história de sudorese, turvação visual, palpitações, tontura

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38
Q

oq podemos encontrar ao investigar oque ocorreram antes do episodio de sincope na anamnese

A

jejum prolongado, decúbito ortostase, mudanças postural, durante ou após exercícios físicos teve sincope, tosse, relação com defecação ou ato de urinar, dor intensa, sangramento ativo, ao se vacinar desmaio, aglomeração, calor, estresse

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39
Q

oq podemos perguntar ao investigar oque ocorreram durante o episodio de sincope na anamnese

A

teve alteração da cor da pele ?

como caiu ?

duração da perda de consciência ? > 5 minutos indica crise epiléptica

houve abalos, mordedura de língua ?

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40
Q

oq podemos perguntar ao investigar oque ocorreu antes o episodio de sincope na anamnese

A

síncopes previas ?

história de comorbidades neurológica, endócrina, metabólica, ( DM )

cardiopatias ?

uso de medicações ou drogas ?

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41
Q

oq podemos perguntar ao investigar oque ocorreu depois do episodio de sincope na anamnese

A

houve incontinência urinaria/ fecal?
sudorese ?
lesões traumáticas?
dor no peito ?
presença de período pós ictal/ confusão mental ?

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42
Q

Em paciente com síncopes reflexas, é comum sintomas prodrômicos, quais são eles ?

A

tontura, náuseas e escurecimento visual.

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43
Q

Nos pacientes com hipotensão ortostática, oq iremos investigar?

A

devemos procurar sinais de desidratação e avaliar anemia. O uso de diuréticos deve ser pesquisado.

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44
Q

descreva algumas Características clínicas presentes nas síncopes reflexas

A
  • Longa história de síncope recorrente, ocorrendo principalmente antes dos 40 anos.
  • Aconteceu após visão, som, cheiro ou
    dor desagradáveis.
  • Estar em lugares lotados e/ou quentes.
  • Durante a refeição.
  • Presença de pródromos.
  • Com rotação da cabeça ou pressão no seio carotídeo (tumores, colares apertados, gravata apertada, barbear).
  • Ausência de doença cardíaca.
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45
Q

descreva algumas caracteristicas clínicas presentes nas síncopes ortostáticas

A
  • Após se levantar.
  • De pé após esforço.
  • Hipotensão pós-prandial.
  • Relação temporal com início ou alteração de drogas vasodilatadoras ou diuréticos levando à hipotensão.
  • História de hipovolemia (hemorragia, diarreia, vômitos etc.).
  • Presença de neuropatia autonômica ou parkinsonismo.
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46
Q

descreva algumas caracteristicas clínicas presentes nas sincopes cardíacas

A
  • Durante o esforço ou em decúbito dorsal.
  • Palpitação de início súbito imediatamente seguida por síncope.
  • Síncope sem pródromos.
  • História familiar de morte súbita inexplicável.
  • Presença de doença cardíaca estrutural
    ou doença arterial coronariana.
  • Achados nos ECG sugerindo síncope arrítmica.
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47
Q

como iremos realizar o exame físico direcionado a síncope
4

A

verificação da hipotensão ortostática
(queda da PAS, PAD)
massagem no seio carotídeo
avaliação neurológica
avaliação cardiológica

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48
Q

qual é o exame mais importante a se solicitar nos casos de síncope

A

ECG, glicemia capilar

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49
Q

nos casos de suspeita de sincope sec. arritmia cardíaca oq iremos solicitar ?

A

ECG continuo

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50
Q

ECG alterado, qual é o exame que

A
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51
Q

quando iremos indicar apenas o acompanhamento sem adição de novos exames nos casos de síncope

A

primeiro episódio na vida
exame físico normal
ECG normal

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52
Q

quando iremos solicitar exames mais complexos nos casos de síncope

A

profissão de alto risco
mais que 1 episódio na vida
trauma significativo

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53
Q

dispneia ocasionada só quando um paciente deita em uma região especifica e quais são suas causas

A

trepopneia

relacionada ao derrame pleural ou à doença parenquimatosa unilateral. Ocorre ao deitar em decúbito lateral apenas para o lado não comprometido, pois há redução da expansibilidade do pulmão normal.

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54
Q

dispneia ocasionada só quando um paciente deita em uma região especifica

A

trepopneia

relacionada ao derrame pleural ou à doença parenquimatosa unilateral. Ocorre ao deitar em decúbito lateral apenas para o lado não comprometido, pois há redução da expansibilidade do pulmão normal.

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55
Q

quando um paciente queixa-se de palpitações, como iremos proceder em primeiro momento ?

A

caracterizar se a duração e frequência

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56
Q

quais são as patologias mais comuns nos casos de palpitações
(4)

A

bradi/taqui ( FA)
extrassístoles
prolapso da valva mitral
hipertireoidismo

57
Q

quais são as medicações que causam palpitações
3

A

simpaticomiméticos
vasodilatadores
suspensão de BB

58
Q

quais são os exames que iremos solicitar caso o paciente tenha queixa de palpitação
4

A

ECG
HOLTER
ECO
TSH/T4 LIVRE

59
Q

Quando iremos indicar tais atitudes?

A

Quando o paciente apresentar casos de síncope de baixo risco

60
Q

Oq esperamos que o paciente tenha ?

A

Temos uma contração fora do tempo seguido por um momento de pausa cardíaca onde aproxima contração tem a tendência de ser mais forte

61
Q

defina dispneia

A

sensação subjetiva de incapacidade de respirar confortavelmente.

62
Q

como iremos diferenciar uma dispneia aguda de uma crônica ?

A

É considerada crônica quando ocorre por mais de 4 semanas e aguda quando se desenvolve em horas a dias.

63
Q

basicamente oq pode originar uma dispneia

A

alteração cardíaca ou respiratória

64
Q

quais são os mecanismos involuntários que regulam o centro respiratório

A

quimiorreceptores periféricos e centrais

mecanoreceptores

receptores irritantes

receptores localizados nos músculos e articulação

65
Q

quais são os mecanismos voluntários que regulam o centro respiratório

A

córtex cerebral

66
Q

descreva superficialmente como ocorre o processo fisiológico/anatômico para respirarmos

A

Precisamos fazer forçar pra respirar

67
Q

Em relação ao sistema respiratório, podem ocorrer quais tipos de distúrbios

A

Em relação ao sistema respiratório, podem ocorrer distúrbios em 3 elementos principais:
centro respiratório
bomba ventilatória
unidade alveolar capilar

68
Q

descreva oq é o centro respiratório e como esse pode ser afetado nos casos de dispneia

A

Centro respiratório: determina a frequência e a profundidade das ventilações via sinais aferentes enviados para os músculos respiratórios. Fatores que estimulam o centro respiratório podem gerar dispneia, como hipóxia, hipercapnia, estímulo de receptores pulmonares por inflamação ou edema intersticial.

69
Q

descreva como oq é a bomba ventilatória e cite algumas doenças que podem comprometer esse sistema

A

“Bomba” ventilatória: compreende os músculos respiratórios, os ossos da caixa torácica, nervos periféricos, pleura, diafragma e vias aéreas superiores e inferiores (traqueia e brônquios). Doenças neuromusculares (como miastenia gravis e a Síndrome de Guillain-Barré) exigem grande esforço inspiratório para produzir pressão negativa na pleura, assim como patologias que causam redução de complacência na caixa torácica (como cifoescoliose) ou nos pulmões (como fibrose pulmonar).

70
Q

quais são as 3 situações que pode acometer o sistema cardiovascular e ocasionar o surgimento de dispneia

A

insuficiência cárdica
anemias
descondicionamento físico

71
Q

descreva oq é e como a insuficiência cardíaca pode gerar casos de dispneias

A

Insuficiência cardíaca: incapacidade do coração em produzir débito cardíaco suficiente para as demandas metabólicas, ou quando há débito adequado às custas de elevações de pressões de enchimento. Os sintomas se manifestam por baixo débito cardíaco (fadiga, fraqueza) ou por elevação da pressão venosa pulmonar e sistêmica, causando dispneia por hipoxemia, e porque o edema intersticial estimula receptores intersticiais (chamados de fibras C).

72
Q

descreva como a anemia pode ocasionar processos de dispneias

A

Anemia: causa redução na capacidade de transporte de oxigênio, porém o exato mecanismo através do qual a anemia causa dispneia não é conhecido. Pode ocorrer necessidade de aumento do débito cardíaco, levando a um aumento das pressões ventriculares e, por consequência, aumento da pressão no capilar pulmonar.

73
Q

descreva como o Descondicionamento físico pode proporcionar dispneia

A

a capacidade cardiovascular está relacionada tanto com a habilidade do coração em aumentar o débito cardíaco quanto com a capacidade dos músculos periféricos utilizarem o oxigênio ofertado de forma eficiente. Indivíduos sedentários têm essa capacidade reduzida pela inatividade, assim como redução de capilares na musculatura periférica e menor capacidade mitocondrial de manter o metabolismo aeróbio.

74
Q

dispneia originada quando o paciente deita

A

ortopneia

piora com o decúbito, minutos após
deitar, pode estar relacionada à IC, por causa do aumento do retorno venoso com decúbito, que aumenta a pré-carga e as pressões de enchimento ventriculares, o que leva ao aumento da pressão hidrostática nas unidades alvéolo-capilares e prejudica as trocas gasosas.

75
Q

dispneia que ocorre durante a noite

A

dispneia paroxística noturna

ocorre horas após deitar, também por conta do aumento do retorno venoso com decúbito, sintoma bem específico de IC.

76
Q

dispneia ocasionada só quando um paciente deita em uma região especifica

A

trepopneia

relacionada ao derrame pleural ou à doença parenquimatosa unilateral. Ocorre ao deitar em decúbito lateral apenas para o lado não comprometido, pois há redução da expansibilidade do pulmão normal.

77
Q

dispneia gerada só quando o paciente se agacha

A

bendopneia
( indicativo a insuficiência cardíaca ) piora com a inclinação do tórax para frente, sem situações como pegar algo no chão ou amarrar os sapatos. Também está relacionada à IC; ocorre porque a inclinação do tórax para a frente eleva a pressão intratorácica e consequentemente a pressão de enchimento ventricular esquerdo, aumentando a pressão do capilar pulmonar. É um marcador de hipervolemia, pode melhorar com a diureticoterapia.

78
Q

quais são as causas mais temidas nos casos de dispneias cardíacas

A

SCA
IC
CARDIOMIIOPATIAS
ARRITMIAS
TAMPONAMENTO

79
Q

quais são as causas mais temidas nos casos de dispneias respiratórias

A

EDEMA AGUDO DE PULMÃO
CRISE ASMÁTICA
TROMPOEMBOLISMO PULMONAR
PNEUMOTORAX
HEMORRAGIA ALVEOLAR

80
Q

nome técnico quando a dispneia melhora quando se deita

A

aparece na posição ortostática e
melhora ao deitar. Ocorre em pacientes com shunts direita - esquerda causados por doenças cardíacas congênitas, como Comunicação Interatrial (CIA), embora também seja descrita em associação com shunts intrapulmonares, como ocorre na síndrome hepato-pulmonar.

81
Q

dentro do quadro da anamnese nos casos de dispneia, o que vamos enfatizar nela ?
5

A

duração
desencadeantes
fatores de melhora
dor torácica
febre ? tosse ? gripe ?

82
Q

quais são as medicações que podem gerar dispneia

A

captopril, enalapril.

propranolol,

Estatinas:

83
Q

dentro dos casos de dispneia, como iremos proceder no exame físico

A

EXAME PULMONAR COMPLETO
( expansibilidade, percussão, crepitações? sibilos? )
EXAME CARDIOVASCULAR
( inspeção da jugular, palpação, bulhas? sopros ? )

84
Q

nos casos de dispneias podem surgir sinais de ALARME, quais são eles?
5

A

cianose
instabilidade hemodinâmica
alteração do estado mental
uso de musculatura acessória
fala entrecortada

85
Q

Oq é ?

A

Turgencia jugular indica IC

86
Q

Oq é?

A

Reflexo hepatojulgular

87
Q

Oq é?

A

É um rx com hipertransparencia+ diafragma muito rebaixado = DPOC

88
Q

Oq é

A

Rx que apresenta uma consolidação em lóbulo médio direito = Pneumonia

89
Q

Oq é ?

A

Auxiliando pela setas olhamos que o parênquima pulmonar vai até metade do pulmão esquerdo do paciente caracterizando um pneumotórax

90
Q

Oq é

A

É um rx que indica uma IC

91
Q

Oq é ?

A

US PULMONAR

92
Q

Oq é ?

A

US pulmonar normal dando-se o nome de linhas A

93
Q

Oq é ?

A

US pulmonar alterado onde temos neles os “ rabos de cometa/ linhas B “ caracterizando-se uma cogestão pulmonar

94
Q

Oq é ?

A

Imagem de hiperinsuflação pulmonar, com retificação de cúpulas diafragmáticas e coração verticalizado, compatível com diagnóstico de DPOC.

95
Q

Oq é

A

Radiografia em incidência póstero-anterior (PA) mostrando consolidação no lobo médio do pulmão direito.

96
Q

Oq é ?

A

Pneumotórax à esquerda. A opacidade delimitada pelas setas brancas indica o pulmão colapsad

97
Q

Oq é ?
3

A

Raio X na IC.
Cardiomegalia (área cardíaca ocupa espaço maior que um hemitórax), cefalização de trama vascular, presença de linas B de Kerley (linhas horizontais na periferia do parênquima).

98
Q

Oq é ?

A

US pulmonar normal

99
Q

Oq é

A

Linhas B suave ( congestão pulmonar)

100
Q

Oq é ?

A

US pulmonar com linhas B moderado

101
Q

quais são os score de risco que podemos utilizar nos casos de síncope

A

regra de são francisco
OESIL
EGSYS

102
Q

como iremos orientar o tratamentos dos pacientes que tiveram sincope

A

iremos determinar o tratamento conforme a avaliação de risco, podendo ele ser de baixo ou alto risco

103
Q

Oq é ?

A

US pulmonar patológico indicando linhas B grave sendo um forte índice para Congestão pulmonar grave

104
Q

quais são os exames complementares que iremos pedir nos casos de dispneias
6

A

US PULMONAR
ECG
RX
ECO
TROPONINA
D-DIMERO

105
Q

como se dá o tratamento de síncopes de baixo risco

A

iremos dá alta e orienta-lo
rever medicações ( reduzir os diureticos )

106
Q

qual é a medicação que iremos passar nos casos de síncope de baixo risco e quando iremos passar

A

FLUDRORTISONA quando a manobra de contra pressão não ter o efeito desejado

107
Q

como iremos proceder nossos casos de síncope de alto risco

A

internação
buscar a causa
tratamento especifico

108
Q

qual é o tratamento dos casos de DISPNEIAS na emergência ?

A

iremos seguir o protocolo ABCDE

A+B ( via aérea + ventilação , cateter nasal ( dispneia leve mascaras de oxigênio nos casos moderados) precisamos titular o oxigênio

109
Q

defina dor

A

A dor é uma experiência emocional e sensorial desprazerosa, que é percebida como um sinal de um dano tecidual real ou potencial. Sua fisiopatologia pode estar relacionada a causas orgânicas ou a fatores psicológicos relacionados a alguma doença, a transtornos de humor e a fatores sociais.

110
Q

quais são os principais tipos de dor ?
2

A

Dor nociceptiva e Dor neuropática

111
Q

descreva a dor nociceptiva

A

causada por estímulos relacionados ao dano tecidual ativo

112
Q

descreva a dor de origem somática

A

Somática: as fibras nervosas entram na medula em lugares específicos, sendo distribuídas em dermátomos. Relacionada a ossos, músculos, partes moles e articulações. Costuma ser bem localizada, intensa, piora com a palpação do local.

113
Q

descreva uma dor de origem viceral

A

Visceral: as fibras entram na medula em múltiplos níveis. Relacionada à dor em vísceras ocas (intestino, ureter), pleura, pericárdio, miocárdio. São dores difusas, mal localizadas, mal caracterizadas, intermitentes.

114
Q

descreva a dor neuropática

A

Dor neuropática: nesse caso, o processamento somatossensorial está alterado. Ocorre uma má adaptação à modulação da dor. Pode ocorrer mesmo na ausência de um dano tecidual ou como uma resposta exacerbada a um dano mínimo. Pode ser descrita como formigamentos ou “choques”. Pode estar relacionada ao sistema nervoso central ou periférico.

115
Q

quais são causa de dor neuropática periférica
3

A

Causas periféricas: neuropatia diabética, nevralgia pós-herpética, doença autoimunes.

116
Q

quais são causa de dor neuropática central
4

A

Causas centrais: AVC, esclerose múltipla, dor em membro fantasma, nevralgia do trigêmeo.

117
Q

quais são as possíveis causas de uma dor torácica ?
5

A

cardiovascular
gastrointestinal
pulmonar
osteomuscular
psiquiátrica

118
Q

dentro da anamnese quais são os fatores que iremos avaliar dentro da dor torácica
7

A

TIPO
DURAÇÃO
FATORES DE PIORA E MELHORA
DISPNEIAS
SUDORESE
NÁUSEAS
COMORBIDADES

119
Q

dentro da anamnese quais são os fatores que iremos avaliar dentro da dor torácica
7

A

TIPO
DURAÇÃO
FATORES DE PIORA E MELHORA
DISPNEIAS
SUDORESE
NÁUSEAS
COMORBIDADES

120
Q

como iremos prosseguir com o exame físico nos casos com o paciente com dor torácica

A

exame físico pulmonar e cardiovascular completo

EXAME PULMONAR ( expansibilidade, percussão, ausculta se há crepitações e sibilos )

EXAME CARDIOVASCULAR ( inspeção onde iremos avaliar a jugular, palpação, ausculta, FC PA)

121
Q

descreva como é uma dor anginosa

A

é uma dor caracterizada por ser em aperto mal caracterizada entre umbigo e queixo onde teremos uma irradiação normalmente para os membros superiores, podendo apresentar sintomas de liberação anginosa, com fatores de melhora ou piora como por exemplo ( repouso e nitrato)

122
Q

qual é o público que pode apresentar equivalente isquêmico

A

mulheres
idosos
diabéticos

123
Q

qual é a etiologia mais comum da Dor torácica ?

A

aterosclerose é a etiologia mais comum da dor torácica, com os fatores de risco sendo HAS, DM e tem piora com o esforço físico

124
Q

como é descrito uma dor anginosa ocasionada por vasoespasmos
Idade, quando ocorre, ECG

A

normalmente ocorrem em pacientes novos < 50 anos, com essa se manifestando normalmente pelo inicio da manhã ou pelo final da noite onde essa ocorre em repouso apresentado alterações transitórias de ECG

125
Q

descreva quais são os achados mais comuns dentro da estenose aórtica ?
4

A

angina + síncope + IC + sopro sistólico

126
Q

descreva quais são os achados mais comuns dentro da estenose aórtica ?
4

A

angina + síncope + IC + sopro sintolico

127
Q

descreva quais são os achados mais comuns dentro da estenose aórtica ?
4

A

angina + síncope + IC + sopro sistólico ( diamante )

128
Q

qual é a causa mais provável em um paciente que apresenta uma angina + síncope + IC + sopro sistólico

A

ESTENOSE aórtica

129
Q

descreva basicamente como um paciente com cardiomiopatia hipertrófica vai se apresentar

A

morte súbita na família +paciente jovem + sopro ejetivo com aumento quando realizado a manobra de valsava

130
Q

descreva como uma dor anginosa originada por uma pericardite se manifesta

A

dor em pontadas + com uma duração de dias + indo para o trapézio, escapula, dorso + melhorando com melhora com inclinação do tórax e piora quando se deita

131
Q

descreva como uma dor anginosa ocasionada por uma dissecção aguda de aorta se apresenta

A

dor em facada/rasgando + subida e intensa + com assimetria de pulso + déficit neurológico + sopro

132
Q

descreva como um pneumotórax vai se manifestar

A

dor súbita e pleurítica + dispneia + expansibilidade reduzida e com hipertimpanismo

133
Q
A
134
Q

Oq indica?

A

Infra de ST

Obstrução parcial

135
Q

Oq indica?

A

Supra de ST

Obstrução completa

136
Q

Oq indica

A

Inflamação do pericárdio

137
Q

Oq indica

A

Dissecção de aorta

138
Q
A