Sangramento Uterino Anormal Flashcards
Pólipo endométrio dx e tto
USG TV com espessamento endométrial
Curetagem uterina - anatomopatológico
Histeroscopia
Tto com histeroscopia cx ou ate curetagem semiótica
Causas SUA
PALM (estruturais):
diagnosticadas por imagem ou histopatologia
P - pólipo
A - adenomiose
L - leiomioma
M - malignidades e hiperplasias
COEIN (não estruturais):
C - Coagulopatias
O - ovulatória
E - endometrial
I - iatrogênica
N - não classificada
Usg pólipo e mioma
Pólipos>hiperecogenicos
Mioma>hipoecogenico
Miomas
95% dos Tu benignos do trato genital feminino
aumento do volume uterino com irregularidade de sua superfície/contorno, por vezes sendo possível diferenciar a palpação do tumor do restante do útero, podendo estar ou não acompanhado de sangramento anormal o qual costuma ser indolor. Os miomas submucosos não podem ser diagnosticados por meio do exame físico, mas por ultrassonografia / histeroscopia.
FR pra miomatose uterina
histórico familiar, menarca precoce, idade, obesidade, raça negra,
Mioma
Anamnese e complicacao
aumento do volume menstrual, podendo ser associado a dor pévica e massa abdominal. Se não tratado, pode evoluir com anemia, infertilidade, sintomas decorrentes de compressão, como urinários, intestinais, entre outros.
Análogo do GnRH na miomatose uterina
Reduz o tamanho uterino porem existem múltiplas RAM
Indicado quando desejamos reduzir o tamanho uterino para uma abordagem cx futura ou em ptes sem condições clinicas para abordagem cx
Miomectomia e ACO
jovem, com desejo reprodutivo, além de miomas em menor quantidade, bem delimitados
ACO se nao desejam abordagem cx
O tratamento da miomatose uterina depende de diversos fatores, entre eles:
- idade da mulher
- sintomas relacionados
- localização, tamanho e número de miomas
- presença de desejo reprodutivo
Tto hormonal para SUA
estrogênio conjugado endovenoso, estradiol isolado por via oral, contraceptivo oral combinado e progestogênios isolados
histeroscopia
1-contraindicações relativas
2-Absolutas
3-indicacoes
permite a visualização da cavidade uterina, a avaliação endometrial e a anatomia da cérvice
1-perfuração uterina recente, gravidez e sangramento uterino ativo
2-infecção pélvica aguda ou recente que possa ser reativada.
3-investigar sangramento uterino anormal, pólipos cervicais / endometriais, espessamento endometrial na pós menopausa, infertilidade e perda gestacional de repetição
FR Ca endométrio
Obesidade, nuliparidade, anovulação crônica, reposição hormonal estrogênica sem progestageno, menarca precoce com menopausa tardia, diabetes…
Se na USG apresenta endométrio >4mm com FR relevantes está indicado histeroscopia com biópsia
tratamento do sangramento uterino disfuncional
AINEs, anticoncepcionais combinados, progestogênios isolados, agonistas do GnRH; além de agentes antifibrinolíticos (ácido tranexâmico). Mais raramente, pode-se empregar a embolização de artérias uterinas e até histerectomia. O tratamento hormonal combinado apresenta excelente reposta, pois ajuda a regularizar o ciclo, bem como a titulação hormonal, devendo ser empregado, sempre que possível.
Sangramento uterino disfuncional é uma denominação utilizada àqueles que não apresentam causa orgânica subjacente, podendo ele ser
anovulatório (80-90% dos casos) ou ovulatório (10-20%)
Na indisponibilidade da histeroscopia, podem ser realizadas
Curetagem uterina ou biópsia com PIPELLE
Atrofia como causa do SUA
mulheres com sangramento na pós-menopausa, o exame inicial a ser solicitado deve ser a US transvaginal. Se espessura do endométrio for < ou = a 4 mm, confirma-se a atrofia como causa de sangramento;
Se houver espessamento endometrial (>4mm sem TRH ou >8mm com TRH), o exame padrão-ouro para avaliação da cavidade endometrial é a histeroscopia com biópsia dirigida, podendo ser utilizado a curetagem uterina ou biópsia com Pipelle, na ausência da disponibilidade da histeroscopia
DX diferenciais de atrofia como causa do SUA
pólipos endometriais, câncer de endométrio e hiperplasia endometrial (com ou sem atipias)
10% dos sangramentos pós menopausa podem ser por câncer endometrial, é importantíssimo descartar as hipóteses de hiperplasias com atípicas a câncer na presença de qualquer episódio de sangramento após a menopausa
Exames
ultrassom transvaginal é uma colpocitologia oncótica. Um eco endométrial <3-5mm sem irregularidades com CCO normal não demanda prosseguimento de investigação, desde que o sintoma não persista. Caso contrário, devemos partir para biópsia de endométrio com aspirado endometrial, cureta ou histeroscopia diagnóstica
hiperplasia endometrial
lesão precursora de câncer de endométrio. Deve ser suspeitada quando a espessura endometrial for maior que 4 mm em mulheres sem terapia de reposição hormonal (TRH) e maior que 8 mm quando há TRH. A investigação pode ser feita por cureta de Novak, curetagem semiótica ou histeroscopia diagnóstica com biópsia (padrão ouro)
diagnóstico do pólipo endometrial
ultrassonografia transvaginal (irá revelar espessamento endometrial), curetagem uterina (resultado no anatomopatológico) e histeroscopia
Tto histeroscopia ou curetagem semiótica
Histeroscopia dx e tto
diagnóstico de miomas, sinéquias, espessamento endometrial na pós-menopausa, pólipos cervicais e endometriais e em situações terapêuticas como miomectomias, lise de sinéquias, polipectomias, ressecção de septos uterinos, etc. Não é capaz de diferenciar útero didelfo do útero septado