Sangramento na Gestação Flashcards

1
Q

Quando vejo gestação através de USG TV?

Especifique o que é visualizado de acordo com a IG

A

Saco Gestacional - 4 semanas;
Vesícula Vitelínica - 5 semanas;
Embrião/BCF(+) - 6/7 semanas.

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2
Q

Se Saco gestacional >25mm, o que devemos visualizar invariavelmente?

A

EMBRIÃO PORRA!

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3
Q

O que caracteriza abortamento?

A

Perda gestacional de feto com menos de 500g e IG <20-22 semanas.

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4
Q

Paciente sangrou com menos de 20 semanas gestacionais. Qual a primeira medida?

A

ESPECULAR.

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5
Q

Na hipotese diagnóstica de Aborto, quais as possibilidades, sabendo que o colo uterino encontra-se ABERTO. Como conduzí-las?

A

Se está aberto são os IN:

  • INcompleto: Esvaziar
  • INevitável: Esvaziar
  • INfectado: Esvaziar + ATB
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6
Q

Na hipótese diagnóstica de aborto, quais as possibilidades, sabendo que o colo uterino encontra-se FECHADO. Como conduzí-las

A
  • Completo: Expectante
  • Ameaça: Repouso, analgesia e antiespasmódico
  • Retido: Esvaziamento (pode esperar até 1 mes).
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7
Q

Em relação ao esvaziamento de um Aborto, como devemos realizá-lo?

A

< ou = 12 semanas: AMIU ou curetagem
>12 semanas: Avaliar a presença de feto. Se houver feto tem que induzir a expulsão fetal com Misoprostol e, após, realizar curetagem.

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8
Q

No abortamento inevitável o feto já está morto, mas não saiu.

A

FALSO. Ele pode estar vivo, porém o colo encontra-se aberto e ele inevitavelmente será expelido.

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9
Q

No aborto retido o embrião pode estar vivo.

A

FALSO. Está morto, com colo fechado, por isso não foi expelido.

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10
Q

Quais possibilidades de abortamento por LEI no brasil

A
  • Anencefalia
  • Risco de Vida
  • Violência Sexual
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11
Q

Qual a causa mais frequente de abortamento esporádicos?

A

Aneuploidias! Trissomia do 16 é a principal!

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12
Q

Qual a causa mais frequente de abortamento habitual?

A

Continua sendo a trissomia do 16

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13
Q

Como se caracteriza a Incompetência Istmocervical?

A
  • Aborto tardio com perdas cada vez mais precoces
  • Colo curto (<25mm)
  • Dilatação do colo INDOLOR
  • Feto VIVO e morfologicamente NORMAL
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14
Q

Qual o tempo ideal para realizar Cerclagem?

A

12-16 semanas. Retirar com 37 semanas.

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15
Q

Como cursa a Síndrome do Anticorpo Antifosfolipide

A
  • História de tromboses;
  • Abortamentos repetitivos com feto morto e anormal
  • Anticorpos (+): anticardiolipinia, antilupico, antibeta2-glicoproteina
  • Colo de espessura normal
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16
Q

Se não é nem Incompetência istmocervical ou sindrome do anticorpo antifosfolipide. Qual a possibilidade?

A

Insuficiência do corpo lúteo. Progesterona está baixa, com colo normal. Repor progesterona. É uma diagnóstico de exclusão.

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17
Q

O que acontece na mola COMPLETA?

A

ELA É COMPLETAMENTE MOLA. NÃO TEM EMBRIÃO

Só tem gene paterno. O espermatozoide preencheu um óvulo sem material genético e duplico seu material. Formando 46XX.

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18
Q

O que acontece na mola PARCIAL

A

Ela é PARCIALMENTE MOLA. TEM EMBRIÃO TAMBÉM

Dois espermatozoides fecundam UM óvulo, gerando um embrião 69XXY.

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19
Q

Qual o quadro característico de Mola hidatiforme?

A
  • Sangramento de repetição com aspecto de ameixa e vesículas associadas.
  • Útero maior que esperado.
  • Beta-HCG MUITO elevado
  • Hiperemese
  • USG evidencia flocos de neve.
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20
Q

Tratamento da mola hidatiforme?

A

Esvaziamento com vacuo-aspiração + análise histopatológica e acompanhar evolução.

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21
Q

Como fazer controle de cura de Mola Hidatiforme?

A

Beta HCG semanal para acompanhar sua queda.
Após negativar, são necessário mais 2 negativos. Quando faz 3 negativos mantém controle mensal até 6 meses.
LEMBRAR DE FAZER ANTICONCEPÇÃO DE ALTA EFICÁCIA!!!!

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22
Q

O que sugere malignização no acompanhamento da Mola Hidatiforme?

A
  • Aumento em 3 dosagens (d1, d7 e d14)
  • 4 dosagens em platô (d1, d7, d14 e d21);
  • Após 6 meses, ainda mantém beta HCG positivo.
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23
Q

Qual tratamento de neoplasia trofoblástico gestacional?

A

Quimioterapia!!!

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24
Q

Qual localização mais comum da Gravidez ectópica?

A
  • Região AMPULAR da trompa
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25
Q

Fatores de Risco para gravidez Ectópica?

A
  • Ectópica prévia;
  • DIP e DIU (relativo)
  • Endometriose;
  • Raça Negra;
  • Tabagismo;
  • > 35 anos;
  • Cirurgia abdominal prévia.
26
Q

Clínica de Gestação ectópica?

A
  • Dor abdominal;
  • Útero menor que IG;
  • Sangramento discreto;
  • Massa anexial palpável
  • Dor à mobilização do colo
27
Q

Diagnóstico de Gestação ectópica?

A
  • Clínica
  • Hcg >1500;
  • USG com útero vazio.
28
Q

Quando ter conduta expectante ou farmacológica na gestação ectópica?

A

Expectante = beta HCG declinante com autoresolução.
Farmacológica = ectópica integra com gravidez incipiente e paciente ESTÁVEL
- Sem BCF; Massa <3,5-4cm; Beta HCG <5000.
Realizar MTX sistemico ou local.

29
Q

Como acompanhar o tratamento farmacológico de Gestação ectópica e sua contraindicação?

A
  • Realizar Beta HCG com 4 e 7 dias (deve cair 15%)

- Contraindicado se Imunodeficiência ou insuficiências renal ou hepática, ou úlceras ativas ou doença pulmonar

30
Q

Tratamento cirúrgico da gestação ectópica?

A

Se não tem critérios para tratamento farmacológico: Salpingostomia, se desejo reprodutivo.
Se ectópica ROTA - realizar Salpingectomia!!

31
Q

Mãe Rh (-) com Pai RH (+) Como conduzir?

A

Realizar coombs indireto com 28, 32, 36 e 40 semanas, caso ele se mantenha negativo.
Pode realizar matergan com 28 semanas também, para não ter que ficar acompanhando.

32
Q

Mãe Rh (-) com Pai Rh (+) com Coombs indireto (+) O que fazer?

A

Solicitar coombs quantitativo!
Se <1:16 - fazer seguimento como se fosse negativo
Se > ou = 1:16 investigar anemia fetal através do doppler de ACM

33
Q

Investigação de Anemia fetal através do doppler. Como seria ele alterado e o que fazer?

A

Seria Vmax do pico sistólico >1,5 ou 62cm/s.

A conduta seguinte é realizar cordocentese para ver se Feto foi acometido, além de ser terapêutica

34
Q

Quando indicar imunoglobulina Anti-D?

A
  • Qualquer sangramento na gravidez (mola, ameaça de aborto…)
  • Exame invasivo fetal;
  • Parto;
  • IG 28 semanas de forma preventiva.
35
Q

Para recordar: Coombs indireto e direto significam o que?

Cada 10mcg de imunoglobulina Anti-D neutralizam quantos ml de sangue fetal?

A
  • CI detecta anticorpo Anti-RH na MÃE;
  • CD detecta hemólise no RN
  • Cada 10mcg neutraliza 1ml de sangue fetal.
36
Q

Sangramento com mais de 20 semanas gestacionais, quais possibilidades?

A
  • DPP
  • Placenta Prévia
  • Roturas
37
Q

Quais os fatores de risco para DPP. Qual o principal?

A

TA C DPP -

  • Trauma
  • Anos >35
  • Corioamnionite
  • Drogas
  • Pressão alta (principal)
  • Polidramnio e gemelaridade.
38
Q

Qual o quadro clínico de DPP?

A
  • Dor abdominal
  • HIPERTONIA
  • Sangramento (escuro)
  • Sofrimento fetal agudo
  • Taquissistolia
39
Q

Na suspeita de DPP, sempre devemos solicitar USG obstétrica?

A

FALSO! A clínica + exame físico é suficiente para o diagnóstico. Serve mais para afastar possibilidade de placenta prévia.

40
Q

DPP com feto VIVO, qual conduta?

A
  • Realizar parto pela via MAIS RÁPIDA.

Se dilatação total, usar fórceps ou vacuo-extrator. Caso não, realizar cesárea

41
Q

DPP com feto MORTO, qual conduta?

A
  • Realizar parto pela via mais segura para a mãe. Geralmente vaginal. Caso demore muito, realizar cesárea.
42
Q

Quais complicações de DPP?

A
  • Útero de couvelaire (sangue infiltra miometrio)
  • Síndrome de Sheehan
  • CIVD
43
Q

Como conduzir Útero de Couvelaire?

A
  • Ocitocina + massagem; Caso não resolva
  • Sutura B-lynch; Caso não resolva
  • Ligadura de Aa. uterinas ou hipogástricas; Caso não resolva
  • Histerectomia
44
Q

O que caracteriza a placenta prévia?

A

Placenta próxima ou sobre orificio interno APÓS 28 semanas de IG.

45
Q

Quadro clínico característico da Placenta Prévia?

A

Sangramento

  • Progressivo;
  • Repetido
  • Espontâneo;
  • Vivo;
  • Indolor;
  • Ausência de hipertonia e sofrimento fetal agudo.
46
Q

Qual o principal fator de risco de placenta prévia? Quais os outros fatores?

A
Cesárea prévia!
Outros:
- Idade >35
- Endometrite
- Multiparidade;
- Gemelaridade
47
Q

Como diagnosticar placenta prévia? O que devemos EVITAR invariavelmente?

A
  • Clínica + Especular!!!
    NÃO REALIZAR TOQUE VAGINAL SOB HIPOTESE ALGUMA
  • USG confirma a implantação anômala da placenta.
48
Q

Paciente com gestação à termo e placenta prévia, o que fazer?

A
  • Interromper gestação
49
Q

Paciente pré-termo com placenta prévia, como conduzir?

A

Dependerá do sangramento!
Se muito intenso com repercussão sistêmica, interrompe após estabilização hemodinamica.
Se não há sangramento ativo, conduta expectante.

50
Q

Quais são as possíveis complicações de Placenta préiva?

A

Puerpério patológico
Acretismo placentário
Apresentação anormal.

51
Q

Na suspeita de acretismo placentário o primeiro exame a ser solicitado é a RNM?

A

NÃO! É o USG. Apesar de RNM ser o padrão-ouro.

52
Q

Paciente apresenta sangramento indolor no momento de parto com bradicardia fetal abrupta. Qual o diagnóstico e conduta?

A

Ruptura de vasa prévia. Cesárea imediata, pois a fonte do sangramento é fetal!

53
Q

Qual principal fator de risco associado à presença de vasa prévia?

A

Inserção velamentosa do cordão - achado em 50% dos casos.

54
Q

Como se dá a rotura de seio marginal? Como conduzir?

A
  • É um sangramento leve indolor e espontaneo, que se assemelha ao quadro de placenta prévia. O que diferenciará será o USG.
  • Conduta expectante com acompanhamento.
55
Q

Quais sinais de iminência de rotura uterina?

A
  • Bandl: Anel que separa corpo do segmento do útero

- Fommel: ligamentos redondos distendidos, desviando o útero para frente.

56
Q

Paciente com em trabalho de parto com dor INTENSA, porém apresenta parada abrupta da dor com subida da apresentaçao fetal. Qual diagnóstico e sinais que podemos encontrar?

A

Rotura uterina consumada.

  • Reasens: subida de apresentação fetal;
  • Clark: crepitação abdominal por enfisema.
57
Q

Qual conduta na iminência de rotura uterina?

A
  • Realizar PARTO cesáreo IMEDIATAMENTE!
58
Q

Rotura uterina já foi consumada. O que fazer?

A
  • Laparotomia para realizar Histerorrafia ou Histerectomia (nas lacerações mais extensas)
59
Q

Paciente com diagnóstico de placenta percreta no pré-natal. Como conduzir?

A

Agendar cesária-histerectomia com placenta in situ entre 34-37 semanas de gestação.

60
Q

Contraindicações de Cerclagem?

A
  • Corioamnionite
  • Trabalho de parto
  • RPMO
  • Sangramento vaginal persistente
  • Sofrimento fetal
  • Anomalia ou morte fetal.
61
Q

O que fazer após abortamento completo?

A

Seguimento com beta-hCG (geralmente após 30 dias).