Rinologia Flashcards

1
Q

Quais as lamelas etmoidais?

A
  1. Processo uncinado
  2. Bula
  3. Parte diagonal da concha media
  4. Concha superior
  5. Concha suprema
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2
Q

Limites do recesso do frontal?

A

ant: processo nasal do frontal (frontal beak) / agger nasi
post: bula
lat: papirácea
medial: lamina vertical da concha média

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3
Q

Classificação keros? definição e classif

A

Def: altura da fossa olfatoria
1 - 1-3mm
2 - 3-8mm
3 - >8mm

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4
Q

Classificação Kuhn

A

Células frontoetmoidais anteriores

I - 1 cél acima do agger nasi e abaixo do frontal beak
II - >1 cél acima do agger nasi e abaixo do frontal beak
III - acima do frontal beak, até 50% da altura do frontal
IV - acima do frontal beak, >50% da altura do frontal

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5
Q

Válvula nasal interna - limites

A

septo
assoalho
borda superior da cartilagem alar menor - ramo lateral
cabeça concha inferior

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6
Q

O que é bolgerização?

A

Fixação da concha média ao septo quando estiver instável (evitar obstrução do COM abordado na parede lateral)

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7
Q

Estadiamento de KROUSE

A

Papiloma Invertido

T1: restrita a cavidade nasal e sem malignidade

T2: complexo ostiomeatal e/ou etmoide e/ou parede medial do maxilar. Com ou sem acometimento da cavidade nasal. Sem malignidade

T3: parede anterior, posterior, lateral, superior ou inferior do maxilar e/ou frontal e/ou esfenoide. Sem malignidade

T4: extranasal /extrasinusal. Associado a malignidade

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8
Q

Sinal de Hollman-Miller

A

=sinal antral
Deslocamento da parede posterior do maxilar anteriormente
=alargamento da fossa pterigopalatina

Sinal do Nasoangiofibroma (é típico erosão da lâmina medial do processo pterigoide) - não patognomônico

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9
Q

Osteomalacea oncogenica

A

Hemangiopericitoma

Alta recorrência
Geralmente maligno

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10
Q

Osteoma

Acometimento dos seios paranasais

A

FEMEs

Frontal > Etmoide > Maxilar > Esfenoide

(mas o mais comum do osteoma é na mandíbula)
(tu mais comum; + em homens - “o” osteoma)

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11
Q

Síndrome de Gardner

A

Múltiplos osteomas
Pólipos intestinal
Tumores de pele

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12
Q

Síndrome de McCune-Albright

A
Displasia fibrosa poliostotica
\+
Manchas cutâneas hiperpigmentadas 
\+
Puberdade precoce
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13
Q

Composição do n. Vidiano (= n. pterigoideo)

A

Fibras pré-sinápticas parassimpáticas do nervo petroso superficial maior
+
Fibras pó(S)-sinápticas (S)impáticas do nervo petroso profundo

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14
Q

Tipos de papilomas nasosinusais

A

Pap evertido / exofítico (32-37%): mucosa septal e vestíbulo; baixa recorrência; raro malignizar

Pap de céls colunares / oncocíticas (1-6%): jovens, parede lateral, pólipo com projeções digitiformes; Bx: grânulos citoplasmáticos eosinofílicos (remanescentes dos oncócitos)

Pap invertido (62%): 4-5x mais em homens, 5-6ª décadas; maligniza 10-15%; recidiva 30% (+ na lâmina papirácea)

  • sítio + comum: parede lat, fontanela post (seio maxilar 2º) - hiperostose focal sugere o sítio
  • 3 categorias: benigno; com displasia e/ou carc in situ; com CEC
  • septal (+ raro, ñ maligniza) x parede lateral
  • estadiamento de Krouse
  • remoção da inserção com broqueamento do osso subjacente
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15
Q

Pólipos coanais

A

Obstrução de glând mucosa na parede do seio -> cisto de retenção -> exterioriza pelo óstio -> fossa nasal e coana.

Se do seio maxilar: antrocoanal = Killian (inserção mais comum na parede posterior)

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16
Q

Cordoma

A

Muito raro
Origem: remanescentes da notocorda
60a x crianças/adolescentes (base do crânio)

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17
Q

Condroma

A

Achado de exame
Origem: céls osteogênicas embrionárias
Ressecção mais agressiva (difícil diferenciar de condrossarcoma)

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18
Q

Displasia fibrosa

A

Defeito congênito na diferenciação e maturação osteoblásticas (+ em mulheres)
Dois tipos: monostótica (75%-85%) x poliostótica
McCune-Albright: poliostótica + manchas hiperpigmentadas + puberdade precoce no sexo feminino
TC: vidro fosco

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19
Q

Fibroma ossificante

A

3-4ª décadas, mulheres negras, mandíbula e maxila
Grande diagn diferencial de displasia fibrosa
TC: margem bem definida
Bx para diferenciar: cápsula óssea e trabéculas osteoides maduras

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20
Q

Schwannomas

A

Origem: céls de Schwann das bainhas neurais Principalmente: V1, V2 ou ramos do sist autonômico

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21
Q

Meningioma

A

Nasossinusal, de 4 formas:

a) extensão direta de um meningioma intracraniano (+ comum)
b) mtx extracraniana de um meningioma intracraniano
c) extracraniano a partir de céls de tecido ectópico da aracnoide (bainhas de nervos/vasos craniano ao sair de forames/suturas)
d) extracraniano sem conexão aparente com forames e nervos cranianos

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22
Q

Ameloblastoma

A

Origem epitelial odontogênico ou órgão do esmalte
Composto tecidos moles; dentes incrustados 17%
Mandíbula (80%) e maxila (20%)
Periférico - extraósseo x Central - intraósseo (cístico)

23
Q

Estadiamento de Andrew-Fish

A

Naso Andrew Fish broma juvenil

  1. (F) Forame esfenopalatino / fica na cavidade nasal
  2. (I) Invade seio ou fossa pterigopalatina com erosão óssea
  3. (S) Sight
    • A - acomete órbita
    • B - brain involvido
  4. (H) Há:
    • A - acometimento intradural
    • B - but no B que invade seio cavernoso, quiasma óptico e fossa pituitária
24
Q

Ramos da esfenopalatina

A

Superior: a. nasosseptal

Inferior: a. nasal lateral posterior

25
Q

Inserções do processo uncinado

A
  1. papirácea (70%)
  2. base do crânio
  3. CM
26
Q

Síndrome de Kartagener

A

rinossinusite crônica
Brinquiectasia
Dextrocardia

hEARTagener

27
Q

Síndrome de YOUNG

A

Rinossinusite crônica
Bronquiectasia
Azoospermia

28
Q

Rinoescleroma

A

Células de Mikulicz

29
Q

Cisto dermoide

A

Falha na regressão da dura mater embriológica
Pode infectar
Mantém comunicação com o encéfalo

30
Q

Tipos de DRAF

A

I = RF –> etmoidectomia + drenagem do RF (preserva parade superior do agger nasi)

IIa = CM –> da papirácea até a CM (aborda agger nasi agressivamente)

IIb = septo –> da papirácea até o septo; frontal beak ressecado (neo-osteogênese - ruim para dç inflamatória)

III (Lothrop modificado) = papirácea –> entre as 2 papiráceas, região superior do septo e septo intersinusal (ferradura - limite post: n. olfatório)
- existe o outside-in (incisão U invertido…)

31
Q

Locais mais frequentes de mucoceles

A

FEMEs: Frontal > Etmoide > Maxilar > Esfenoide

*japoneses - maxilar

32
Q

Mucoceles:

A
  • Benignas, preenchida por muco, ep resp (pseudoestrat cilíndrico ciliado) recobrindo
  • Classific: 1ª (obstrução óstio) x 2ª (trauma na mucosa)
  • TC = reabsorção óssea (aumento de PGE2, macrófagos e linfócitos Th2)
  • RNM = hiperssinal T2; hipossinal T1; sem captação de contraste
  • Trat sempre cirúrgico (marsupialização)
33
Q

Células frontoetmoidais posteriores:

A
  • Suprabular: não entra no SF - acima da bula, no recesso suprabular, conectada à base de crânio
  • Frontalbular: atinge o interior SF - acima da bula, que pneumatiza conectada à base de crânio
34
Q

Conceito da barra vertical:

A

= Remanescente superior do PU (após uncifectomia) + parede medial do agger nasi

  • isso pois, normalmente, o PU insere-se superiormente na papirácea, envolvendo agger nasi (que ocupa então o recesso terminal)
  • auxilia o acesso ao RF, pois a drenagem do SF estará localizada logo posterior ou medial a ela
35
Q

Classificação das FNL

A

etiologia:

  • traumáticas: trauma evidente x trauma tardio
  • não traumáticas: meningocele, meningoencefalocele, tumorais, hipertensivas, inflamatórias, idiopática/espontânea 1ª (mulher, alto IMC, 40-50a)

localização:

  • base ant do crânio: etmoide, área cribriforme, esfenoide e frontal
  • fossa média: esfenoide com grande expansão lateral
  • osso temporal: FNL paradoxal (pela tuba)
36
Q

Diagnóstico de FNL:

A

clínico:

  • 1,5ml de rinorreia com glicose >=20mg/dl
  • pesquisa b-2-transferrina/b-traço-proteína (p. ouro)
  • fluoresceína intratecal (0,5-1ml, a 5%, melhor em água destilada - hipodensa)
  • injeção de marcador radioativo intratecal

topográfico:

  • TC (50-82%), cisternoTC (80%), RNM em T2 (s/ necessidade de contraste)
  • RNM + TC = acurácia 96%, sensib 95%, especif 100%.
37
Q

Tratamento FNL:

A

clínico: posturais, punção lombar, laxantes, diuréticos (acetazolamida), vacina pneumocócica; ATB profilático é controverso

cirúrgico: fator mais importante para o sucesso é identificar a localização precisa da fístula (orifício na meninge)

  • diferentes tipos de enxertos, retalhos de concha nasal e septal, cola biológica
  • FNL espontâneas 1ª: mais recidiva, menos meningite
38
Q

Pseudofístula

A

Rara que pode ser confundida com rinoliquorreia
Lesão de fibras simpáticas e predomínio parassimpático (após cirurgia ou trauma nasal)
Glicose e a β2-transferrina são negativas
Trat de prova com ipatrópio spray nasal (Atrovent)

39
Q

Classificação das rinossinusites (RSA):

  1. tempo
  2. gravidade
  3. agentes
A
  1. RSA <12 sem / RSC > 12 sem
    RSA recorrente: >=4/ano, <12 sem, normal entre os ep

2.
EVA: Leve (0-3cm), mod (>3-7), grave (>7cm)
>5cm = impacto qualidade de vida

3.
viral (rinovírus, influenza): autolimitada até 7d
pós-viral: sintomas persistem mais que 7-10d
bact (S. pneumoniae, H. influenzae, M. catarrhalis [cri])

40
Q

Tratamento RSA:

A

Viral: LNSF, descongest tópico, anti-hist (alérgico), fitot
Pós-viral: LNSF, CTC tópico, fitoterápicos
Bact mod: LNSF, CTC tópico, ATB a critério

Bact grave: LNSF, CTC tópico, ATB
(> 37,8ºC, dor intensa na face, imunodeprimidos, sem melhora com o trat inicial com adjuvantes)

41
Q

Classificações de Chandler:

A

Complicações orbitárias de RSA
Vantagem: critérios clínicos; orienta escolha do trat
Desvant: sem ordem de gravidade; 5 não é orbitária

  1. Edema inflamatório (sem alt MOE ou acuidade)
  2. Celulite orbitária
  3. Abscesso subperiosteal (proptose mais acentuada, restrição e dor à movimentação ocular)
  4. Abscesso orbitário
  5. Trombose seio cavernoso (S. aureus, pode atingir NC: III, IV, V1, V2 e VI; pode ter acometimento bilat)
42
Q

Complicações de RSA:

A

Orbitárias:

  • crianças, seios etmoidais e maxilares
  • S. pneumoniae (adultos), H. influenzae (crianças)
  • cir: abscesso, alt da acuidade, sem melhora >48h de ATB EV ou se piora com ATB EV
  • conservador abscessos subperiosteais: visão/pupila/retina normais; sem oftalmoplegia; P intraocular <20mmHg; proptose ≤5mm; largura do abscesso (TC Axial) ≤4mm [4x5=20]

Intracranianas:

  • frontoet e esfenoidal, adolescentes e adulto jovem
  • RNM (superior) e TC de crânio
  • empiema subdural, abscesso cerebral, meningite, abscesso extradural, tromboses venosas
  • trat: ATB EV 4-8 semanas + CTC EV + cir

Ósseas:

  • mais raras, seio frontal, adolescente e adulto jovem
  • S. aureus, pneumococos e anaeróbios
  • edema mole frontal (tumor Pott), pode fistulizar
  • ATB EV 6-12sem + cir
43
Q

Classificação rinites - ARIA

A

Duração:

  • intermitente: <4d/sem ou <4sem/ano
  • persistente: >4d/sem e >4sem/ano

Intensidade:

  • leve:
  • mod/grave: dist sono; impacto em ativid diárias/lazer/esporte; impacto na escola/trab; gera incômodo

Sintomas clássicos: prurido, rinorreia, obst nasal

44
Q

Fisiopatologia rinite alérgica:

A

Ag apresentado -> Th0 vira Th2 -> várias interleucinas
IL 4 e 13 (“13 de abril”)-> LB em Plasmócitos -> IgE (tipo 1) -> Mastócitos -> Histamina, leucotrienos e IL

  • fase imediata (30min): prurido, espirros, rinorreia, depois obst nasal
  • fase tardia (4-12h): 2º nível de mediadores
  • fase neural (3 min): subst P e CGRP
45
Q

Exames nas rinites:

A

Cutâneos: intrad (+sens, +dor, +reação) x epicut (prick)
IgE específica (qdo ñ pode cutâneos - RAST/imunocap)
Citológico nasal - diferenciar:
- infecciosa: >céls inflam, eosinófilos
- ñ alérgica: sem alteração significativa

46
Q

Tipos de rinites:

A

RA
RENA: eosinofilia nasal + t. cut e IgE normais (pode ser o início de DREA)
RA local: IgE específica nasal, sem atopia sistêmica (p. ouro: provocação nasal com alérgenos)
Idiopática (vasomot): IgE e citológico normais
Por irritantes: ocupacional, cigarro..
Do atleta: efeito rebote
Hormonal: gravidez (multíparas, 2/3ºtri - estrógenos e fat cresc placentário -> parassimpático), ACO, hipotiroidismo
Gustativa: tto = anticolinergicos tópicos pré refeição
Medicamentosa: descongestionantes tópicos
Do idoso: desequilíbrio autonômico
Atrófica: 1ª (sem crostas) x 2ª (granulomatosa, crostas) x ozenosa (crostas + fetidez; Klebsiella ozenae)

47
Q

Discinesia ciliar 1ª:

A
Autossômica recessiva, defeito nos cílios
RSC, pólipos 15%, OMS, bronquiectasias
Síndromes (RSC + bronquiectasia + ...):
  - Kartagener - 50% (situs inverso)
  - Young (infertilidade, azoospermia)

Diagnóstico:

  • triagem: Óx nítrico nasal exalado baixo
  • bx: videomicroscopia de alta velocidade
  • MET (microscopia eletr de transmissão - dineína)
  • testes genéticos
  • NÃO faz mais teste da sacarina

Tratamento / seguimento:

  • fisio resp, LNSF, profilaxia ambiental, vacinas, A+I
  • CEN: >drenagem gravitacional e acesso dos tópicos
  • 3/3 meses: espiro + exames microbiológicos
48
Q

Fibrose cística:

A

Autoss recessiva, locus q31 braço longo cromossomo 7
Mutação classe II (+ comum): deleção do 508
Altera o CFTR (transporte de Cloro) -> muco espesso
Bact: S. aureus (<1a) e Pseudomonas (>5a)
RSC, secreção, oligossintomáticos
Pólipos (7-67%): adolescência, neutrofílicos (resp TH1)
Medialização da parede lateral -> pseudomucocele (desmineralização do PU e osteíte da parede lat)
Agenesia/hipoplasia do frontal em 38-40%
CEN: facilitar lavagem ou pré transplante de pulmão

Diagnóstico: A (F) + B (testes)

  • A: Família (irmão FC), Fenótipo típico, Fez t. pezinho +
  • B: – Cl suor > 60 em 2 dosagens ou
    - - 2 mutações para FC ou
    - - demonstração de alt transp iônico nasal
49
Q

Granulomatoses nasais

A

Infecciosas (bact, fúngicas, parasitárias)
Etiologia desconhecida (sarcoidose, Crohn)
Autoimune (Wegener, LES, Churg-Strauss, Policondrite recorrente)
Trauma (gran colesterol, gran uso de cocaína)

50
Q

Granulomatoses nasais bacterianas:

A

b “AC” “T” é “RI” “A” “S” (5):

  1. AC tinomicose (Actinomyces israelii - Gram+):
    Homem, 15-35a. Nasal raro (+ oral/cervical - estomato)
    Grânulos amarelados fistulizam, partículas enxofre
    TTO: Pen G 2 sem + VO 6-12 m
  2. T uberculose:
    Nasal raro. Mais em septo, depois CI. Bilat raro
    Dg: bx (gran caseosos de cél gigantes)
    TTO: RIPE-2 + RI-4
  3. RI noscleroma (Klebsiella rhinoscleromatis):
    Rara, porém nariz é frequente
    3 fases: catarral, granulomatosa, cicatricial
    Bx: cél Mikulicz (macróf), plasmóc c/ corpúsc de Russel
    TTO: Cipro 7-14d (até 2d pós remissão)
  4. h A nseníase:
    Nasal porta entrada/saída - sede inicial (precede)
    Fases: rinite congestiva, granulomatosa, atrófica
    Dg: clín + dermatoneurológico + bx
    TTO: poliqtx (Rifamp, Dapsona, Clofazimina) - UBS
    Só pode cx após 2a de curado (risco reativação)
  5. S ífilis:
    Nasal 1% (rinite persistente, lesões, nariz sela)
    Dg: VDRL, FTA-ABS
    TTO: pen Benzatina (tetraciclina, doxiciclina, eritro)
51
Q

Granulomatoses nasais fúngicas:

A

“P”h ungos (3):

  1. histo P lasmose (cavernas, morcegos, aves):
    Subclínica; nariz raro; imunodeprimidos
    Dg: cult (Grocott; Saboraud); sorologia, rx tórax
    TTO: ceto/fluco/itraconazol; anfo B
  2. P aracoco (zonas rurais, terra):
    Úlceras, granuloso, estomatite moriforme (pontilhado)
    Dg: visão direta (roda leme), cult..
    TTO: Itra (200/d 6m); Anfo B
  3. rinos P oridíase:
    Massa vegetante, polipoide
    Dg: esporos na secreção nasal + visão direta
    TTO: cx exérese + eletrocoagulação da base
52
Q

Outras granulomatoses nasais:

A
  1. Leishmaniose (protozoário):
    Mosquito flebotomineo/Lutzomya, dissemina sg/linfática
    Edema, ulcera, perf septal, nariz tapir/anta
    Dg: amastigota na lesão cutânea; PCR facilita
    TTO: antimonial pent (glucantime). Pentamidina.
  2. Sarcoidose
    Mulheres, negros, 30-50a, Lupus pernio
    Nódulos branco/opacos septo/CI - amarelo-ocre
    TTO: prednisona, imunossupressão
  3. Crohn: nasal raro
  4. Wegener (Autoimune):
    Inflam, granuloma e vasculite de vias aéreas e rins
    Acomet nasal 80-90% (rinorreia, ulceras, perf septal)
    Dx: bx. ANCA; TTO: ciclofosfamida (>1a após) +/- bactrim
  5. LES (AI):
    Mulher, + grave qndo inicia na infância
    Dx: >=4 critérios; TTO: ctc, imunossup (ciclofosfamida)
  6. Churg Strauss (AI):
    Tríade: asma + vasculite sistêmica + eosinofilia
    Asma/sinusite precedem a vasculite
  7. Policondrite recidivante (AI):
    Inflam grave, destrói cartilagens (orelha, nariz, traq..)
    Dx >=3crit: condrite auric bilat recorrente; condrite nasal; poliartrite; inflam ocular; condrite trato resp; disfunção coclear/vestibular
    TTO: AINE, ctc, imunossup, TQT (se estenose subglót)
  8. Induzida por trauma:
    - Granuloma colesterol: devido a hemorragia pós trauma (hiperintenso T1 e T2); Bx: fendas de colest, cél gigantes, macrófagos com hemossiderina
    - Uso cocaína: vasoconstrição + atrito + infecções
53
Q

Malformações nasais:

A

DA LINHA MÉDIA: 8ª semana embrio:

  • fusão osso nasal com frontal = fecha o frontículo nasal (sutura fronto nasal)
  • entre osso nasal e cápsula cartilaginosa tem o espaço pré nasal (projeção de dura-máter e tec glial pelo forame cécum que precisa regredir)

——- Falha na regressão da dura (1 e 2):

  1. Cisto dermoide (+ comum):
    Regride levando tec ectodérmico (bx: detritos queratina)
    Ectoderma e mesoderma (teratoma tem os 3)
    Dorso nasal baixo; PÊLO é sinal PATOGNOMÔNICO
    Outras anomalias congênitas em 5-40%
  2. Glioma nasal:
    Tec neural aprisionado no espaço pré nasal
    Extranasal em 60% (vermelha subcutânea, abaula dorso nasal/glabela) x intra (ñ pulsa, Fustemberg neg)
    Pode ter conexão com SNC
  3. Meningo/encefalocele:
    - Falha na formação da lâm. cribriforme (falha na fusão da cápsula cartilaginosa com a sutura fronto nasal = forame cecum patente = pode herniar)
    - sudeste asiáico
    - frontoetmoidal/sincipital (+comum) x basal
    - meningo: pulsa, transiluminada, azul, Fustenberg + (valsalva + compressão v. jugular = aumenta)

Estenose da abertura piriforme:
7ª sem: malf palato 1º, cresc excessivo do processo nasal da maxila
Megaincisivo central em 60%
Se cir: abordagem sublabial

Atresia de coana:
Teorias: Falha reabsorção memb Hochsteter = bucofaríngea (5/6ªsem) / Vit A / Tionamida (hipertir mãe)
Meninas, unilat 60-70%, mais à D; 70% mista
Bilat: asfixia e cianose que melhoram com o choro
Outras malformações em 41-72% (Down, CHARGE..)
Cir: transnasal; transpalataal (>6a)

54
Q

Sinais de alarme para imunodeficiência 1ª:

A
  1. > = 8 otites no ano
  2. > = 2 rinossinusites graves no ano
  3. > = 2 meses em ATB com pouco efeito
  4. > = 2 pneumonias no ano
  5. Déficit crescimento / ganho peso
  6. Abcessos de repetição / ectima.
  7. Candidíase oral / de pele persistente
  8. Necessidade de ATB venoso para infecções
  9. > =2 infecções profundas
  10. Hist fam de imunodef 1ª