ORL Ped Flashcards
Classificação Cotton Mayer
Estenose subglótica (<4mm; ou <3mm no prematuro):
I - até 50%
II - 51-70%
III - 71-99% (fazer ressecção crico-traqueal)
IV - 100%
Tipos de estridor e sua localização
Supraglote = inspiratório (voz abafada, disfagia)
Glote = inspiratório -> bifásico
Subglote / traqueia = bifásico
Classificação Olney
Laringomalácea:
tipo 1 - prolapso de mucosa redundante sobre as cartilagens
tipo 2 - encurtamento pregas ariepiglóticas
tipo 3 - queda posterior da epiglote sobre o ádito laríngeo
Classificação por sintomas - laringomalácea:
leve: só estridor
moderada: tosse, engasgo, regurgitação, dificuldade alimentar
grave: apneia, cianose, dific ganho ponderal, hipertensão pulmonar, cor pulmonale
Laringomalácea
Malformação congênita laríngea mais comum
Relação com Sd de Down
Relação com RFL (tratar se for laringomalacea moderada ou grave)
Seguimento: em 1 mês, se ok, 3 meses
Resolução espontânea de 12-24 meses
Supraglotoplastia para os graves (epiglotopexia no Olney 3)
Paralisia de PPVV
Unilaterais: iatrogênicas (cir cardíacas)
Bilaterais: alt neurológicas (Arnold-Chiari, hipert intracraniana, disgenesia nuclear
Hemangioma subglótico
Estridor bifásico, piora após 3m de idade
Hemangiomas cutâneos concomitantes (50%)
Mais em meninas e à esquerda (HEmangioma, HElena, HEsquerda)
Regride 1-5anos
Propranolol (hipoglicemia, bradicardia, hipotensão) x Cirurgia
Laringotraqueobronquite
Crupe viral
Parainfluenza tipo 1
Súbito -> IVAS -> tosse ladrante -> estridor inspiratório -> mlehora em 48h
Rx: sinal da torre / lápis (mas o diagn é clínico)
Se de repetição: RFL? estenose?
Epiglotite
Haemophilus influenzae tipo B (vacina)
S. aureus ou outros Gram neg (crianças maiores e adutos)
Odinofagia, sialorreia, posição do tripé, toxemiada
Rx: sinal do polegar
Laringotraqueíte bacteriana
S. aureus sobreposto a um quadro viral
Crupe/Laringite que não melhora com NBZ com adrenalina
Exsudato e pseudomembranas na traqueia
Embriologia laringe
- 3ª sem: goteira na parede anterior do intestino primitivo
- 4ª sem: septo epitelial (septo traqueoesofágico) separando o int primitivo (formará o esôfago) da goteira (formará a árvore resp)
- porção caudal da goteira (divertículo laringotraqueal) formará os pulmões
- porção cranial formará a laringe
- no intestino primitivo (faringolaringe primitiva) forma-se o broto digestório (que corresponderá à supraglote)
- 4ª/5ª sem: crescimento do 4º e do 6º arcos branquiais (que são originários do mesênquima)
- cartilagem tireóide deriva-se do 4º arco branquial;
- cricóide dos 5º;
- aritenóides e acessórias do 5º ou 6º
- 32º dia: epiglote se origina da parte post da eminência hipobranquial
- 7-9ª sem: reobstrução do ádito da laringe por tecido epitelial (lâmina epitelial / membrana vocal)
- antes da 10 ª sem: 2 canais de recanalização (ascendente - faringotraqueal; e descendentemente - vestibulotraqueal)
- 10ª sem: recanalização completa (região glótica é a última formada)
Classificações de Benjamin e Inglis:
Fendas laringotraqueais (falha de fusão das duas lâminas da cartilagem cricoide):
- tipo I (59%): nos tecidos moles interaritenóideos, sem pegar cricóide [endoscópico]
- tipo II (18%): abaixo das PPVV, cricoide (mas sem pegar a borda inferior) [endoscópico / cervicotomia lateral]
- tipo III (20%): toda a cricóide, +/- traqueia cervical [cervicotomia lateral]
- tipo IV (3%): completa, para dentro do tórax, podendo atingir até a carina [cir imediata]
Síndrome de cri du chat
Hipertelorismo, face arredondada, implantação baixa das orelhas, hipotonia, microcefalia, pregas epicantais,
estrabismo e anomalias viscerais.
Laringe: abertura posterior da região glótica por provável paralisia da musculatura interaritenóidea
Estridor em “miado de gato”
Síndrome de Richieri-Costa-Pereira
Malformações de extremidades, micrognatia, glossoptose, fenda lábiopalatina.
Laringe: membranas glóticas e subglóticas e agenesia de epiglote
Cistos laríngeos
- cisto de retenção / ductal (obstrução de glând mucosa)
- cisto sacular (rara, origem é o sáculo do ventrículo de Morgani) - sintomas mais graves
- tratamento é marsupialização / aberta
Linfangioma de laringe
- malformação dos ductos linfáticos (mais comum na região cervical, raro exclusivo da laringe)
- trat: substâncias esclerosantes (OK432) / ressecção
Critérios Centor mod:
Febre >38 – 1 pto
Exsudato – 1 pto
Adenomegalia anterior – 1 pto
Ausência de tosse – 1 pto
3-14a – 1 pto
15-44a – 0
>45a – menos 1 pto
Mononucleose inFecciosa
Dç dos “F”:
Febre, Faringite, linFonodo POSTERIOR, Fadiga
linFócitos atípicos, risco de linFoma (LH, LNH e Burkit)
mais grave nos mais velhos
sorologia (anti-VCA e EBNA) e Ac de Paul-Bunnel
Principal vírus nas faringotonsilites:
Adenovírus - 20%
Em <2a: >75% são virais
Faringotonsilite estreptocócica:
Dç dos “M”: (“letra E deitada vira M”)
Proteína M (patogenicidade = impetigo e piodermite)
iMunomediada: estreptolisina O e S (Miocárdio)
Exotoxina A (sd choque tóxico)
Cultura = padrão ouro; t. rápidos: ELISA, anti-DNAse
ASLO: >1 semana (ñ faz diagn agudo)
Retorno às atividades com 36-48h de ATB