Rinofima e Hidroadenite Supurativa Flashcards
Rinofima: qual a proporção entre gêneros?
- Mais comum em homens
- 5:1
- Possível relação com hormônios androgênicos.
Rinofima: em quais populações é mais comum e em qual é mais raro?
- Ingles e Irlandeses apresentam maior incidência.
- Raro em asiáticos
Rinofima: quando se inicia?
- Costumeiramente a partir da 4ª/5ª decádas de vida.
Rinofima: tem associação com álcool?
Não
Rinofima: tem associação familiar?
Sim
A rinofima é dividida em quantos estágios evolutivos?
4
Rinofima: qual é o estágio 1?
- Caracterizada por um flushing (essencialmente desordem cutânea vascular)
Rinofima: qual é o estágio 2?
- Telangiectasias
- Eritema persistente
- Eritrose
Rinofima: qual é o estágio 3?
- Acne rosácea (pápulas eritematosas e pústulas)
Rinofima: qual é o estágio 4?
- Rinofima propriamente dita
Como é a pele na rinofima?
- Pele nasal eritematosa com telangiectasias, por vezes coloração arroxeada
- Em quadros mais graves pode haver fissuras e cicatrizes
Além do nariz, onde mais pode ocorrer rinofima?
- Mento
- Zigoma
- Orelha
Como é um nariz com rinofima?
- São muito grandes, distorcidos por supercrescimento sebáceo e vascular, inflamação crônica, exsudatos e excesso de tecidos de partes moles.
- Trata-se de uma forma severa de acne rosácea
- Ossos e cartilagens não são afetados
- Glândulas sebáceas do nariz se hipertrofiam e hiperplasiam, produzindo cicatriz característica do nariz em bulbo, oleoso e hipertrófico
- Pele altamente colonizada por microorganismos da pele
- Incidência de CBC oculto em 3%
Rinofima: qual tratamento clínico?
- Antibioticoterapia VO
- Retinoides tópicos
Rinofima: qual tratamento cirúrgico?
- Excisão tangencial ou direta dos tecidos.
Hidroadenite supurativa: o que é?
- Doença cutânea supurativa crônica e recorrente.
- Também conhecida como acne inversa.
Hidroadenite supurativa: qual é o sexo mais acometido, sua prevalência e incidência geral?
- Mulheres 3:1
- Pico de incidência entre 11 e 30 anos
- Prevalência estimada em 1:100 - 1:600
Hidroadenite supurativa: qual região apresenta maior e menor índice de recorrência?
- Lesões perineais são mais recorrentes, sendo mais comum nos homens.
- Lesão axilares são menos recorrentes, sendo mais comum nas mulheres
Hidroadenite supurativa: qual a fisiopatologia?
- Multifatorial
- Ocorre obstrução folicular, sendo uma doença folicular e não das glândulas apócrinas.
- A colonização bacteriana secundária (S. aureus e S. epidermidis) pode exacerbar a doença, mas não é um fator etiológico primário.
Quais são os fatores etiológicos relacionados à hidroadenite?
- Tabagismo
- Obesidade **
Apesar de não serem agentes etiológicos primários, estão envolvidos na incidência da condição.
Hidroadenite supurativa: qual a particularidade em pacientes tabagistas?
- Pacientes tabagistas experimentam um forma mais agressiva da doença, a qual melhora podendo até desaparecer com a cessação do tabagismo.
Hidroadenite supurativa: qual seu curso evolutivo?
- Seu curso insidioso inicia-se com nódulos subcutâneos que se rompem e coalescem, formando abscessos na derme profunda, frequentemente drenando exsudato purulento e fétido.
- Com a progressão da doença, ocorre a formação de fístulas, comedões, fibrose, contraturas dérmicas e endurecimento da pele.
Hidroadenite supurativa: qual o sistema de classificação e no que ele se baseia?
- Classificação de Hurley separa os pacientes em 3 grupos, baseados na presença e extensão da cicatriz e tratos sinusais.
Hidroadenite supurativa: qual o tipo I de Hurley?
- Formação de abscesso solitário ou múltiplos, distantes entre si
- Sem cicatriz
- Sem sinus
Hidroadenite supurativa: qual o tipo II de Hurley?
- Um ou mais abscessos recorrentes com formação de sinuz e cicatriz.
Hidroadenite supurativa: qual o tipo III de Hurley?
- Múltiplos abscessos e sinus interconectados
- Abscesso em toda a área
- Com cicatrizes
Hidroadenite supurativa: qual tratamento clínico para o tipo I?
- Clindamicina 1% tópica por longo prazo
- Sessões mensais de laser Nd:YAG
- Após estabilização do quadro, abordagem cirúrgica.
Hidroadenite supurativa: qual tratamento clínico para o tipo II?
- Clindamicina e rifampicina sistêmicos por longo prazo
- Drenagem dos abscessos
- Sessões mensais de laser Nd:YAG
- Após estabilização do quadro, abordagem cirúrgica.
Hidroadenite supurativa: qual tratamento clínico para o tipo III?
- Clindamicina e rifampicina sistêmicos por longo prazo
- Drenagem dos abscessos
- Sessões mensais de laser Nd:YAG
- Após estabilização do quadro, abordagem cirúrgica.
Hidroadenite supurativa: qual melhor momento do tratamento cirúrgico?
- Preferencialmente quando não houver sinais inflamatórios ativos.
Hidroadenite supurativa: como é o tratamento cirúrgico?
- Identificação e ressecção os abscessos, fístulas e nódulos que existirem.