Rinite Flashcards

1
Q

Conceito de rinite

A

Doença crônica das VAS por diversas etiologias -> inflamação da mucosa nasal -> obstrução nasal, rinorreia, prurido nasal e espirros

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2
Q

Rinite crônica

A

1h/dia ou no mínimo 12 semanas/ano

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3
Q

Rinite alérgica

A

Inflamação sintomática da mucosa nasal mediada por IgE em indivíduos sensibilizados à aeroalergenos

Doença não transmissível mais comum na pediatria

Pode ser atopica ou sem atopia (rinite local)

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4
Q

Tipos de rinite

A

-Alérgica
-Mista
-Infecciosa
-Não alérgica -> rinite idiopática, eosinofilia não alérgica (RENA), medicamentosa (vasoconstrictores nasais, AINES, anti-hipertensivos), senil, atrófica, ocupacional (irritativa, fatores físicos e químicos), hormonal, granulosa, doenças sistêmicas

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5
Q

Epidemiologia da RA

A

Antes dos 20 anos = 80% dos sintomas
Aumentou com a urbanização global
Tabagismo materno aumenta risco de RA
Impacto econômico

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6
Q

Fatores de risco para RA

A

História familiar

Contato com ácaros, pólen, baratas, pelos de animais, alérgenos fúngicos

Poluição ambiental (intra ou extra domiciliar), tabagimo

Condições socioeconômicas

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7
Q

Fisiopatologia da hipersensibilidade tipo I (IgE) - RA

A

Exposição ao alérgeno -> degranulação de mastócitos e basófilos -> liberação de mediadores pró-inflamatórios -> mediadores inflamatórios + citocinas

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8
Q

Principais sintomas da RA

A

Espirros
Rinorreia
Prurido
Obstrução nasal

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9
Q

Exame físico da RA

A

Estigmas atópicos-> prega nasal transversa no dorso do nariz, escurecimento periorbital, sinal de Dennie-Morgan = pregas infrapalpebrais, sinal de Hertoghe = rarefação/afinamento do terço distal da sobrancelha

Rinoscopia anterior: mucosa nasal hiperemiada com secreção hialina mucosa e cornetos nasais inferiores hipertrofiados

Rinite crônica: mucosa esbranquiçada (coloração pálido-violácea)

Alinhamento do septo nasal, úlceras, pólipos, tumores

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10
Q

Anamnese da RA

A

Idade

História ambiental e familiar

Exposição a aeroalergenos e aparecimento de sintomas característicos

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11
Q

Nome do sinal referente a pregas infrapalpebrais

A

Sinal de Dennie-Morgan

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12
Q

Nome do sinal referente a rarefação do terço distal da sobrancelha

A

Sinal de Hertoghe

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13
Q

Diagnóstico laboratorial

A
  1. Teste in vitro X 2. in vivo
  2. IgE sérica específica
  3. Testes cutâneos de hipersensibilidade imediata (padrão outo), teste de provocação nasal com alérgenos, citologia nasal e biópsias, endoscopia nasal e exames de imagem
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14
Q

Padrão ouro diagnóstico

A

Teste cutâneo (in vivo)

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15
Q

Quando o teste de provocação nasal com alérgenos é pedido?

A

Para confirmar sensibilização por RA, r. ocupacional ou r. alérgica local

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16
Q

Quando citologia ou biópsias são pedidos?

A

Para diferenciar RA e inflamatória

Inflamação eosinofilica sem doença sistêmica = RAL e RENA

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17
Q

Inflamação eosinofilica sem doença sistêmica

A

RAL e RENA

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18
Q

Quando endoscopia nasal é pedida?

A

Para situações mais específicas/ exame minucioso da cavidade

Rinossinusite crônica com ou sem pólipos

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19
Q

Exames de imagem

A

Pouco recomendados, apenas para situações muito específicas

20
Q

Diagnóstico diferencial

A

Doenças sistêmicas com sintomas nasais associados (distúrbios Imunológicos; doenças infecciosas, respiratórias, multissistêmicas, hematológicas, GI)

Alterações anatômicas e mecânicas das VAS (corpo estranho, desvio de septo, corretos hipertrofiados, pólipos, tumores)

21
Q

Critérios para classificar a gravidade

A

Sono
Atividades diárias
Lazer e/ou esporte
Desempenho escolar
Incômodo dos sintomas

22
Q

Frequência

A

Intermitente

Persistente: sintomas presentes em > 4 dias/ semana ou > 4 semanas consecutivas

23
Q

Gravidade

A

Pode ser classificada quanto a frequência (intermitente e persistente) e a intensidade (leve, moderada/grave), resultando em 4 fenótipos: intermitente leve, intermitente moderada/grave, persistente leve e persistente moderada/grave.

24
Q

Rinite moderada/grave

A

Quando afeta pelo menos 1:
Sono comprometido
Desempenho escolar comprometido
Atividades (esporte, lazer) comprometidas
Incômodo dos sintomas

25
Q

RA x desenvolvimento craniofacial

A

RA -> obstrução nasal -> aumento da resistência nasal -> respiração oral -> maxila atrésica, protrusão dos incisos superiores, mordida aberta ou cruzada eversão do lábio inferior

26
Q

Impacto da RA na qualidade de vida

A

Prejuízo no sono
Problemas emocionais
Prejuízos nas atividades diárias
Funcionamento social
Dificuldade de aprendizado e foco

27
Q

Impacto da RA no sono

A

Obstrução nasal piora à noite ao deitar
Redução do sono REM

28
Q

Rinite pode exarcebar qual doença respiratória?

A

Asma

RA mal controlada em pct asma = 3x risco de exacerbação

29
Q

Tratamento não medicamentoso

A

Medidas gerais = identificar gatilhos, tentar diminuir a exposição a aeroalergenos (uso de protetores de colchões e travesseiros, evitar animais no quarto,usar purificadores), se for RA sazonal, diminuir exposição ao pólen, focos de umidade e redução de baratas

30
Q

Tratamento farmacológico

A

-Fazer lavagem nasal com soluções salinas iso ou hipertônicas
-Anti-histamínicoa H1
-Corticosteroides intranasais
-Corticosteroides orais
-Antagonistas dos receptores de leucotrienos
-Imunoterapia específica com alérgenos

31
Q

Conjuntivite alérgica desencadeada por RA

A

Prurido ocular, hiperemia conjuntival, lacrimejamento e sensação de corpo estranho

32
Q

Anti-histamínicos anti-H1

A

medicamentos de primeira linha, alívio dos sintomas, pouco efeito para obstrução nasal. Podem ser orais, tópico nasal (rápida ação e benéfico para obstrução nasal) ou ocular. Os de primeira geração são sedantes e de segunda são não sedantes.

Ex: loratadina, desloratadina, ebastina, bilastina

33
Q

Corticosteroides intranasais

A

-Mais eficazes
-Início de ação variável -> 3 e 36h após a primeira dose
-Supressão da inflamação das mucosas -> período mínimo de 60 a 90 dias
-Biodisponibilidade sistêmica baixa
-Não direcionar o jato para o septo nasal

Ex: budesonida, fluticasona, beclometasona

34
Q

Quando associar corticosteroides e anti-histamínicos intranasais?

A

Em pacientes > 6 anos com sintomas persistentes moderados ou graves e sem controle com anti-histamínicos e/ou CIN separadamente

35
Q

Corticoides orais

A

Não indicados de rotina
Reversão da obstrução nasal resistente aos CIN

Prednisona ou prednisolona 1 a 2mg/kg/dia por 4 a 5 dias

36
Q

Antagonistas dos receptores de leucotrienos

A

-> eficazes que os antihistamínicos H1 e CIN na RA
-Não devem ser utilizados como terapia isolada na RA
-Não dependem da técnica de administração
-Efeitos colaterais neuropsiquiátricos raros

37
Q

Imunoterapia específica com alérgenos

A

RA persistente em > 5 anos
Controle inadequado do ambiente
Reação IgE comprovada
Via subcutâneo ou sublingual
Modificadora da doença

38
Q

Base do tratamento farmacológico para RA moderada/grave e persistente

39
Q

Plano terapêutico

A

-Para sintomas leves: anti-histamínicos anti-H1
-Para sintomas moderados graves ou persistentes: CIN
-Se não melhorarem com o CIN: associa AH+CIN em > 6 anos, em < 6 faz AH oral, considera terapias adicionais e imunoterapia
-Se não melhorarem com AH+CIN -> CO, colírios para conjuntivite alérgica

40
Q

Histamina

A

Causa vasodilatação e aumento de permeabilidade, o que leva a edema e estimula terminações nervosas, causando espirros e prurido

41
Q

Leucotrienos e prostaglandinas

A

Mediadores inflamatórios que contribuem para aumento da secreção nasal e contração dos m. lisos das vias aéreas

42
Q

Comorbidades associadas a rinite

A

Rinossinusite aguda e crônica, otite média com efusão (acúmulo de líquido no ouvido médio, sem sinais de infecção aguda), alterações do desenvolvimento craniofacial dos respiradores bucais em crianças , apneia e hipopneia obstrutiva do sono, conjuntivite alérgica e asma.

43
Q

Medicamentos de primeira linha para RA

A

Anti-histamínicos anti-H1

44
Q

Montelucaste de sódio

A

asma e RA concomitantes, com dificuldade de adesão aos regimes de tratamento tópico nasal, em rinossinusite crônica com polipose nasal e na doença respiratória exacerbada por aspirina

45
Q

Contraindicações absolutas da imunoterapia específica

A

pacientes com asma não controlada, doença autoimune, neoplasia maligna, gravidez, crianças menores de 2 anos e aids