Revisão otorrino prova 2 Flashcards

1
Q

como matar streptococcus pneumonie

A

Ceftriaxona
Penicilina G cristalina
Vancomicina

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2
Q

como matar Haemophilus influenzae?

A

Ceptriaxona e Meropenem

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3
Q

como matar Staphilococcus aureus?

A

Oxacilina

Vancomicina

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4
Q

Como matar Streptococcus pyogenes

A

Ampicilina + Gentamicina

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5
Q

Como matar Streptococcus anaeróbius

A

Ampicilina + Gentamicina

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6
Q

Como matar Escherichia coli?

A

Ampicilina + Gentamicina

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7
Q

Como matar Listeria?

A

Ampicilina + Gentamicina

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8
Q

tto inicial de amplo expectro para complicações orbitárias de sinusoite do grupo V

A

CEFTRIAXONA + AMPICILINA + OXACILINA POR 6 SEMANAS

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9
Q

Principal causa de disfonia na infância

A

Nódulos vocais - (é mais comum nos meninos, entre 7 e 9 anos)

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10
Q

como é a história clínica de nódulos vocais?

A

Mulher 20 - 30 anos , com disfonia cronica, fonoastenia/fonalgia, associado a abuso vocal, grande demanda e/ou uso incorreto da voz. Melhora com o repouso vocal

Confirmar com Videolaringoscopia ou Videolaringoestroboscopia : mostrando nodulo vocal de aspecto fibroso com coloração esbranquiçada

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11
Q

Pq nódulos vocais são mais comuns em mulheres ?

A

Na mulher fase adulta proporção glótica é cerca 50%, igual das crianças - porção fonatória é
proporcionalmente menor que a do homem. Mais suscetível a trauma.

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12
Q

Qual o tto dos nódulos vocais?

A

1- Se tiver algum fator agressivo deve ser eliminado, como: alergia respiratória, infecções recorrentes refluxo
laringo-faringeo ou RGE, hidratação.
2- Fonoterapia, por pelo menos 6 meses! E reavaliar.
3- Nas crianças os nódulos tendem a
involuir na puberdade.
4- Cx é muito raro indicar, porque o resultado da Cx não é bom, principalmente para profissional da voz.

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13
Q

oq são pólipos vocais?

A

Protuberância da borda livre da porção membranosa da prega vocal, geralmente único e isolado.

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14
Q

qual a etiologia dos pólipos vocais?

A

Desenvolvem-se a partir de um trauma agudo mais intenso que atinge os vãos da camada superficial da lâmina própria. Ocorre
devido ao extravasamento capilar e drenagem linfática deficiente.

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15
Q

Qual a história clinica dos pólipos vocais?

A
Predominio em Homens de 35-45 anos.Fonotrauma é desencadeado por gritos ou episódios de grande
demanda vocal (show, jogo...), em que há, principalmente, alterações na prega vocal contralateral: sulco, cisto, ponte mucosa,
espessamento nodular.
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16
Q

qual o tto dos pólipos vocais?

A

CIRÚRGICO! Repouso vocal absoluto por 10 dias e depois fonoterapia pós-op. Após isso, inspeção da prega
vocal contralateral.

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17
Q

qual a história clínica do edema de Reike ?

A

Predomínio adultos do sexo feminino, entre 40-50 anos. Alterações
muito características da voz – “voz aveluda” no inicio e depois grossa. TTABAGISMO ( avaliar se não tem lesão paraneoplásica)

Disfonia crônica, voz com característica de tom grave, pigarro, tosse, globo faríngeo, insuficiência
respiratória nos casos graves.

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18
Q

qual o tto de edema de Reike

A

CIRÚRGICO! Repouso vocal absoluto por 10 dias e depois fonoterapia pós-op. Interrupção tabagismo é
essencial. Pode ter leucoplasias e lesões pré-neoplásicas associadas.

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19
Q

diga 5 tipos de alterações estruturais mínimas

A

1) Sulco vocal
2) Cisto epidermóide
3) Ponto Mucosa
4) Microdiafragma anterior
5) Vasculodigenesias

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20
Q

diga uma situação em que pode ocorrer sulco vocal

A

Pode ser adquirido principalmente no pós-operatório.

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21
Q

como é a história clínica do sulco vocal

A

Disfonia crônica, soprosidade pelo fechamento glótico incompleto, tosse crônica.
+ videolaringoscopia

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22
Q

qual o achado videolaringoscópico do sulco vocal

A

Fenda do tipo fusiforme, nunca vai ter fechamento completo dessas pregas vocais,
Arqueamento de pregas vocais, constrição medial de bandas ventriculares.

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23
Q

como é o tto do sulco vocal?

A

fonoterapia, higiene vocal, melhor suporte respiratório, diminuição da constrição. Geralmente é CIRURGICO
(Enxerto com materiais homólogos ou heterólogos, gordura, fáscia muscular).

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24
Q

como é a história clínica do cisto epidermoide?

A

Adulto com Disfonia crônica, fonoastenia/fonalgia, instabilidade vocal, aspereza e soprosidade voca
+
videolaringoestroboscopia

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25
Q

quais os achados da videolaringoestroboscopia no cisto epidermoide

A

área de rigidez mucosa sobre o cisto, enrijecimento da lâmina própria da mucosa,
associação com outras lesões: nódulo reacional, sulco vocal, ponte mucosa, microdiafragma laríngeo, laringite crônica, pólipo
vocal.

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26
Q

qual o tto do cisto epidermoide

A

Fonoterpia, maioria é CIRURGICO para enucleação do cisto e depois fonoterapia pós-op.

27
Q

Como é o quadro clínico da ponte mucosa?

A

Disfonia
crônica, fonoastenia/fonalgia, aspereza e soprosidade vocal.

Difícil diagnóstico através da videolaringoestroboscopia, geralmente o Dx é intra-op.

28
Q

como é o tto da ponte mucosa?

A

CIRURGICO, não tem muito consenso. Escarificação dos rebordos e cola, ressecção da ponte mucosa. Pode
provocar um sulco, tendo necessidade de fazer enxerto. Fonoterapia pós-op.

29
Q

qual o tto do microdiafragma anterior

A

CIRURGICO, não tem muito consenso. Escarificação dos rebordos e cola, ressecção da ponte mucosa. Pode
provocar um sulco, tendo necessidade de fazer enxerto. Fonoterapia pós-op.

30
Q

oq são vasculogigenesias das pregas vocais?

A

varizes que aparecem na superfície superior da prega vocal - vasos dilatados que cursam paralelamente
à borda livre, mas pode adotar conformações tortuosas, que consequentemente alteram estrutura e parte funcional, podem ser
congênitas ou adquiridas.

31
Q

qual a clínica da vasculodigenesia

A

de extasia capilar dificilmente provoca alterações vocais em pacientes comuns que não utilizam a voz
profissionalmente. Profissionais da voz podem apresentar disfonia crônica, fonoastenia/fonalgia, dificuldade para o controle fino da
emissão de sons.

32
Q

qual o tto das vasculodigenesias

A

Nas formas isoladas – fonoterapia. Cirurgia – microcauterização e laser CO2, se tiver outra alteração associada.

33
Q

Agentes etiológicos das laringites virais

A

rhinovírus, adenovírus, picornavírus, vírus parainfluenza 1 e 2 e influenza tipo A

34
Q

quais os principais sintomas de laringite viral

A

A principal queixa
do paciente é disfonia associada a sintomas de resfriado
comum, com tosse seca, coriza, febre e mialgia.

35
Q

oq é a laringotraqueíte viral ou crupe viral ? quais os sontomas?

A

é uma infecção
subaguda da laringe causada principalmente pelo
vírus parain flu en za tipo 1 e 2 ou influenza tipo A .

Caracteriza-se
por tosse seca (tipo “latido de cachorro”).

Ocorre sobretudo nos meses de outono e inverno e acomete
crianças de 3 meses a 3 anos de idade

36
Q

qual o curso natural da laringite viral?

A

A laringite viral é uma doença autolimitada e dura

em torno de 3 a 7 dias.

37
Q

qual o tto da laringite viral?

A

O tratamento consiste em umidificação,

hidratação, repouso vocal e expectorantes.

38
Q

qual o tto das crianças com crupe viral?

A

Nas crianças com crupe viral pode ser introduzido corticóide
sistêmico e inalação com adrenalina para diminuir
o edema da mucosa.

39
Q

quais os agentes etiológicos das laringites bacterianas?

A

A laringite bacteriana é causada por Streptococcus
beta-hemolítico do grupo A, Staphyloccoccus aureus e
Streptococcus pneum oniae.

40
Q

quais as principais queixas de laringite bacteriana?

A

As principais queixas do paciente

são disfonia, tosse produtiva e febre baixa5

41
Q

Oq são nódulos vocais?onde se localizam?

A

Mais frequentes – protuberâncias localizadas nas imediações do 1/3 médio da porção membranosa das pregas vocais (parte vocal). Geralmente bilaterais, simétricos em localização, com tamanho variável.

42
Q

como os pólipos vocais podem ser classificados?

A

fibrosos, gelatinosos, angiomatosos.

Predomínio em adultos homens (2:1) entre 35-4

43
Q

Qual o tto dos pólipos vocais

A

CIRÚRGICO! Repouso vocal absoluto por 10 dias e depois fonoterapia pós-op. Após isso, inspeção da prega vocal contralateral.

44
Q

diga um exemplo de achado do Nasolaringoscópio no caso de epiglotite

A

Imagem: não dá para ver as aritenóides, prega vocal, de tão grande que está a epiglote - principal agente etiológico Haemophilus influenzae

45
Q

Qual o grupo populacional que é mais acometido pela epiglotite?

A

Menos frequente. Acomete crianças e adultos jovens. Criança é mais grave, pois a epiglote é maior que a laringe, sendo desproporcional e causando mais obstrução (Faixa etária mais acometida <7 anos).

46
Q

Qual o agente etiológico da epiglotite ?

A

Haemophillus influenzae tipo B

47
Q

Qual o quadro clínico de epiglotite?

A

Sintomas respiratórios e “bola na garganta”. Disfagia e angustia respiratória de instalação aguda e rápida. Febre, aumento da salivação, acúmulo de secreções. Dispneia e estridor respiratório. Disfonia é rara.

48
Q

como confirmar o dxx de epiglotite

A

nasofibrolaringoscopia, videolaringoscopia

49
Q

qual o tratamento da epiglotite?

A

internados devido ao quadro de dispneia e disfagia, Repouso, umidificação de VA e suprimento de O2.
ATB (Ceftriaxona (50-100mg/kg/dia)) + corticoide (Dexametasona (0,15-0,6mg/kg/dose)). IOT ou traqueostomia - casos graves.

50
Q

: paciente feminina, auxiliar de limpeza, queixa de cascosmia, baseada na história e na imagem. Diga um possível dxx? qual o tto?

A

RINITE ATRÓFICA :
1- Primária ou idiopática: atrofia óssea e da mucosa nasal, obstrução nasal, hiposmia, ozena (cascas fétidas), Mulheres estrogênio?, ocupacional, baixo nível socioeconômico
2- Secundária: Iatrogêinca (pós-operatório), radioterapia

tto= irrigação com solução fisiológica e limpeza das crostas. Procedimentos cirúrgicos.

51
Q

4 fatores de risco da rinite atrófica

A
1- mulheres,
2-  exposição de produtos químicos,
3-  baixo nível socioeconomico,
4-  alterações hormonais (estrogenio),
5-  pct que já fez Cx de cabeça e pescoço
52
Q

criança, tomou bezetacil, teve rinosinusite com complicação. Na classificação de Mortimore era o subperiosteal, empurrando o M. reto medial, com halo bem limitado . Qual a conduta?

A

OPERADO DE URGÊNCIA, SE NÃO FICA CEGO

ATB sistêmico, corticosteroides, drenagem, se abscesso e celulite sem melhora 48-72 hr de tratamento clínico._

53
Q

Classificação de complicações orbitárias de Mortimore (1997) em 5 grupos: Fale as caracteristicas das complicações que se encaixam no grupo II

A

Grupo II – afecções pós-septais subperiosteais (entre lâmina papirácea do etmoide e o M. reto medial) - celulite e abscesso

54
Q

Blumenauense, homem, 39 anos, metalúrgico, obstrução nasal unilateral D há 8 meses, sangramento nasal, cascomia, nega tabagismo, nega etilismo. Rinoscopia anterior: lesão ulcerada, sangrante, sinais granulomatosos. Diga 4 hipóteses dxx

A
1- Leishmaniose, 
2- TB, 
3- Dç de Beçet,
4-  qualquer vasculite,
5-  Dç granulomatosa de Wegener, 
6- Hanseníase, 
7- neoplasia de septo
55
Q

Blumenauense, homem, 39 anos, metalúrgico, obstrução nasal unilateral D há 8 meses, sangramento nasal, cascomia, nega tabagismo, nega etilismo. Rinoscopia anterior: lesão ulcerada, sangrante, sinais granulomatosos.Quais exames solicitar? Qual a conduta complementar?

A

: endoscopia nasal (leishmaniose - cresce de cima para baixo), TB (cresce ascendente), TC de seios da face, pode pedir TC de tórax tbm.

Qual a conduta complementar: Biópsia

56
Q

Quais os principais agentes etiológicos das rinites infecciosas agudas virais?

A

Rinites virais agudas são mais frequentes 30-50% - CONTÁGIO PELO CONTATO PESSOAL.

  • Coronavírus – “resfriados”
  • Parainfluenza e Influenza tipo A, B e C – gripes
  • Adenovírus
  • Enterovírus
57
Q

Quadro clínico da rinite infecciosa

A

oriza, obstrução nasal, cefaleia, irritação faríngea. Paciente com infecção por vírus Influenza tipo C pode cursar com febre e prostração também.

58
Q

TTo da rinite infecciosa de oritem viral

A

TRATAMENTO: sintomático, Hidratação e repouso. Higiene nasal com solução salina, descongestionante nasal tópico em casos mais severos desde que por tempo limitado (3 dias).

59
Q

Pct 47 anos, sinusite, já tomou vários ATB, TC com heterogeinicidade de sinal, halo claro por fora e mais escuro por dentro, as vezes pode apresentar pontos de calcificação (pontos brancos), caracterizando uma RS fúngica (bola fúngica) dentro do seio maxilar. Qual o principal agente etiológico? qual o tto?

A

Aspergilos

TTO: Cx! não precisa fazer antifúngico

60
Q

Quaisas principais localizações da bola fungica?

A

Seio Maxilar e Esfenoidal

61
Q

Como é o comportamento da bola fúngica?

A

Comportamento pseudotumoral com caráter expansivo.

62
Q

Exames mínimos na suspeita de TU de rinofaringe:

A

TC de pescoço com enfase na rinofaringe com e sem contraste, nasofibroscopia.

63
Q

Paciente com RS aguda típido, fazer uma receita - alérgico a amoxicilina

A

pelo menos de 10-14 dias: Claritromicina (500mg) - 12/12hr Levofloxacina - 24/24hr
corticosteroides - pelo menos 5 dias - Prednisona (0,15-2,0 mg/kg/dia)
sintomáticos - paracetamol, dipirona, ibuprofeno