Revisão otorrino prova 1 Flashcards

1
Q

principais agentes etiológicos das Otites Externas Agudas

A

principal agente
etiológico : a Pseudomonas sp.,

Porém pode ter também flora bacteriana
saprófita, como

  • estafilococos,
  • estreptococos e
  • proteus,
    está comumente associada
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2
Q

Otites Externas Agudas : quadro clínico característico

A

otalgia importante ( a ponto de irradiar para dentes, região temporal e
hemiface),
normalmente em pacientes que estiveram em
piscina ou praia.
Hipoacusia pode ocorrer por conta de edema de meato acústico
Nega febre e prostração

OTOSCOPIA: edema, pequena
quantidade de secreção e debris

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3
Q

Otites Externas Agudas : DXX dif

A

Diagnóstico diferencial deve ser feito com otomicose,
eczema em fase aguda e eventualmente com furúnculo
no meato acústico externo

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4
Q

Otites Externas Agudas : ttp

A

1- limpeza local cuidadosa,
quando possível, para remoção da descamação e da secreção
do conduto, de preferência com micro-aspiração.
2- Recomenda-se
o uso de gotas auriculares contendo antibióticos
(quinolonas, neomicina ou polimixina B),
corticosteróides e analgésicos de 3 a 4 vezes ao dia3. Calor
local seco e administração de analgésicos ou antiinflamatórios
sistêmicos podem ser de grande valia no controle
da dor

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5
Q

oq é a otite externa que ocorre de forma localizada?

A

A otite externa aguda pode se apresentar de forma
localizada (furúnculo).

A inflamação cutânea é circunscrita
dentro do meato acústico externo, tendo o estafilococo
como agente etiológico.

obs: Inicia-se no órgão pilossebáceo
e, portanto, como ocorre somente no terço
externo do meato, ou seja na sua porção fibrocartilaginosa,
a pele apresenta glândulas sebáceas e folículos pilosos;
essa infecção é restrita a essa área

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6
Q

como é a clinica da otite externa aguda na forma de furunculose?

A

Dor, muitas vezes desesperadora

Hipoacusia se tiver obstrução do conduto

Febre ( se houver não ultrapassa os 38 graus)

OTOSCOPIA : uma ou mais tumefações do tegumento, extremamente dolorosa ao toque

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7
Q

tto da otite externa aguda na forma de furunculose

A

tto local com gotas/pomadas auriculares + calor úmido suave

drenagem se ter flutuação]

analgésico e antiinflamatório sintomáticos

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8
Q

agente etiológico da furunculose

A

estafilococos

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9
Q

tto das pericondrites

A

drenagem das coleções + ATB sistemicas + gotas com gentamicina

obs: atb eficaz contra pseudomonas como a ciprofloxacina . Agentes etiológicos são as gram+ como as estreptococus e as estafilococcus e as pseudomonas

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10
Q

Oq é a otite externa maligna?

A

É uma osteomielite da base lateral do crânio, doença
que pode assumir forma bastante grave, e é característica
de pacientes diabéticos ou imunossuprimidos.

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11
Q

qual o agente etiológico da otite externa maligna

A

Pseudomonas aeruginosa.

obs : ela encontra condições favoráveis como umidade excessiva e pouca resistencia a sua proliferação

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12
Q

otite externa maligna: onde começa e até onde pode chegar?

A

início no
osso timpânico e estendendo-se ao osso temporal, clivus,
assoalho da fossa cerebral média, podendo atingir a
base do crânio contra-lateral

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13
Q

quadro clínico da otite externa maligna

A

inicialmente. ..
- Otalgia incapacitante
- Prurido
- Supuração
- Hipoacusia

condições especiais

  • glicemia descompensada: nos casos de diabéticos
  • pares cranianos VI, IX, X, X I e X II, podem ser acometidos. Isso indica quadro evoluído e mal prognóstico
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14
Q

otite externa maligna : confirmação dxx

A

o dxx é clínico, mas é confirmado com

  • TC de osso temporal
  • Cintilografia com gálio e tecnésio
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15
Q

otite externa maligna : tto

A

INTERNAÇÃO !!!

  • Limpeza com remoção cuidadosa dos tecidos desvitalizados
  • ATB sistemica prolongado anti pseudomonas ( ciprofloxacino 2.000 mg/dia, VO , se precisar fazer EV), até o controle da dor, da glicemia e ta normalização da cintilografia
  • Pedir cultura e antibiograma pq em imunossuprimidos pode ter fungos ( Apergillus) e outras bactérias como o Proteus
  • Fazer biópsia da lesão do canal condutivo externo pq o dxx dif é cancer de pele infectado
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16
Q

como é o quadro clínico de otite média aguda?

A

obs: quadros podem ocorrer após quadros gripais ou rinossinusites
otalgia

hipoacusia /plenitude auricular

pode ou não ter febre de intensidade variável

obs: nos quadros avançados quando a MT perfura, ocorre saída de secreção do ouvido, com isso a otalgia para e os sintomas de toxemia também

OTOSCOPIA: MT hiperemiada e abaulada ( pode estar pulsando por conta da transmissão dos batimentos cardíacos pela secreção). Em casos mais avançados a MT pode estar perfurada com saída da secreção

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17
Q

quadro clínico de otite média aguda em crianças e lactentes

A

1- febre pode ser muito alta, predispondo a convulsão

obs1 :por não saberem localizar a dor, estas se apresentam
com

2- choro constante,
3- irritação geral ou letargia,
4- diminuição do apetite e, possivelmente
5- vômito ou diarréia.

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18
Q

Quais as complicações da Otite Média Aguda?

A
obs: hj em dia por causa da correta conduta essas complicações são raras
dor incapacitante, 
paralisia facial, 
vertigem
ou desequilíbrio, 
meningite e 
abscessos cerebrais
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19
Q

como dxx a otomastoidite aguda?

A

hiperemia ou abaulamento retroauricular

dor à percurssão da mastóide

Piora do quadro geral

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20
Q

qual o agente etiológico da OMA?

A

Streptococcus pneumoniae e o Haemophilus
influenzae

Em lactentes : Branhammella catarrhalis

Imunossuprimidos: os gram-negativos Pseudomonas e Proteus

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21
Q

tto da Otite Média Aguda

A

A base é ATB VO por 10 dias. O tipo de atb depende do agente patogenico

atb de primeira escolha são os derivados de penicilina
1- AMOXACILINA 20 a 40 mg/kg/d
2- AMOXACILINA + CLAVULANATO
3- CEFACLOR ( cef de 2 ger) 20 A 40 mg/k
4- ERITROMICINA ( 50 mg/kg/d)

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22
Q

oq fazer no caso de Otite média recorrente?

A

Em otites médias recorrentes, o uso de antibiótico
por tempo prolongado (1 a 3 meses) pode ser necessário,
e em nossa opinião, nas doses terapêuticas descritas.

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23
Q

conduta no caso de otomastoidite

A

paracentese + cultura com antibiograma da secreção da orelha média

Avaliar a necessidade de TB EV nos casos refratários e em OM complicadas

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24
Q

quando a cirurgia de mastóide é indicada?

A

Raramente cirurgia é necessária, porém em
mastoidite aguda recidivante ou em situações em que a
cortical da mastóide foi muito destruída pelo processo infeccioso,
a mastoidectomia é o tratamento de escolha.

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25
Q

oq é a Otite média secretora ?

A

Otite média secretora (OM S) é uma entidade clínica
que se caracteriza pela presença na orelha média de
secreção do tipo seroso ou mucoso, sem perfuração da
membrana timpânica, determinando, geralmente, hipoacusia
condutiva

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26
Q

em qual faixa etária a Otite média secretora é frequente?

A

Frequente na infância, na idade pré-escolar e escolar.

obs: idade importante na aquisição da linguagem

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27
Q

quais as possiveis causas de otite média secretora?

A

disfunção tubária de longa duração
como em…
CRIANÇAS:

1- Hipertrofia de Amigdalas palatinas e adenoides

2- qualquer entidade que leve a uma obstrução nasal cronica e respiração oral , como :

  • rinite
  • desvio de septo nasal
  • mal formação cranio facial
  • atresia de coana

ADULTOS

1- Doenças que levem a um aumento do tecido linfoide, como:

  • imunodeficiencia
  • doença linfoproliferativa
  • Tu em rinofaringe
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28
Q

sintomas da Otite Média Secretora

A

Hipoacusia

Otalgia em pontada

OTOSCOPIA: translucidez de MP e liquido em orelha média

Febre e prostração é raro

29
Q

sintomas de Otite Média secretora em crianças

A

(desatenção, perguntar várias vezes, aumentar o som da
televisão) e pelos professores (isolamento, desinteresse,
mau aproveitamento escolar).

obs: A OMS então pode permanecer
latente e não-diagnosticada por vários meses.

30
Q

diga um possível prognóstico ruim da Otite média secretora

A

Se persistir a disfunção Tubária, a OMS pode evoluiir para retração de membrana timpânica. Pode chegar a uma situação que não é mais reversível, como por exemplo atelextasia ou adesão da MT na orelha média

31
Q

tto da Otite Média Secretora

A

1- corrigir a causa base que leva a disfunção nasal e consequentemente à disfunção tubária

  • Adenoamigdalectomia,
  • correções de septo nasal
  • tratamento de doença alérgica nasal

2- ATB + corticoide pode até ser válido. Asspciação com amoxacilina, cefalosporinas ou eritromicinas

3- se nao tem melhora então inserir tubo de ventilação na MT

32
Q

oq é a otite média crônica?

A

A otite média crônica é uma perfuração timpânica
permanente associada ou não à patologia de orelha média
e mastóide.

33
Q

quais as causas de otite média crônica?

A
- disfunção tubária (em geral)
permanente ou de longa permanência, 
-perfurações traumáticas de membrana timpânica,
- alterações congênitas ou
- doenças específicas, como
a tuberculose.
34
Q

qual a principal característica da otite média crônica simples?

A

A otite média crônica simples caracteriza-se
pela presença de perfuração timpânica permanente, de
qualquer etiologia, sem alterações estruturais da mucosa
da orelha média

35
Q

quais os sintomas de OMC?

A

hipoacusia, leve ou moderada, com episódios
de otorréia ocasionais.

Progressão do quadro: pode ocorrer metaplasia da mucosa, degemerações polipóides e granulações, levando à otorreia contínua, com alguns momentos de alívio.&raquo_space;» OTITE MÉDIA CRÔNICA SUPURATIVA

Isso leva a alterações da cadeio ossicular, dando HIPOACUSIA, acompanhado de Zumbido

36
Q

quais são os agentes patogenicos da OMC?

A

A flora bacteriana envolvida na otite crônica é normalmente
mista, incluindo Pseudomonas aeruginosa, Proteus
sp, Stafilococcus aureus e anaeróbicos.

37
Q

qual o tto da OMC?

A

1- aspiração de secreções e debris e no
2- uso de gotas otológicas a base de antibióticos (ciprofloxacina, cloranfenicol),
3- cuidado em não molhar a orelha com
a perfuração timpânica.
4- O tratamento definitivo, porém, é
cirúrgico. Timpanoplastia ou timpanomastoidectomia são
realizadas com o objetivo de tratar a infecção e, sendo possível, melhorar a audição

38
Q

oq é o colesteatoma

A

O colesteatoma é uma lesão em forma de saco que
segue a arquitetura do ouvido médio e mastóide. É
constituído de epitélio escamoso estratificado com formação
abundante de queratina.

obs: Essa estrutura tem a capacidade
de progredir e crescer às expensas do osso que
o rodeia, destruindo a arquitetura da orelha média e
mastóide.

39
Q

como o colesteatoma pode ser adquirido?

A

Pode ser adquirido, como uma progressão de

otite crônica, ou congênito (1% em nossa casuística)

40
Q

qc do colesteatoma

A

seu quadro clínico se traduz em otorréia fétida constante
e hipoacusia de graus variáveis.
Alguns pacientes apresentam
orelha seca, porém, com a evolução, a tendência é de infecção
contínua.
Zumbido e vertigem ocasionalmente
estão presentes

41
Q

quais as possíveis complicações da otite média crônica

colesteatomatosa

A

Por ser uma entidade que erode o osso
a sua volta, complicações importantes podem ocorrer.
1- Surdez sensorial,
2- paralisia facial,
3- meningite ou abscessos
intracranianos são mais comuns em crianças( associados a casos não tratados)

42
Q

tto da otite média crônica colesteatomatosa

A

O
tratamento é sempre cirúrgico (mastoidectomia), e tem
como objetivo o controle da infecção e, em situações
muito específicas, pode-se tentar alguma reconstrução
do mecanismo de transmissão do som

43
Q

oq é a tuba auditiva?

A

canar virtual que comunica a rinofaringe à orelha média
promovendo:

  • ventilação
  • drenagem
  • compensação de pressão entre a orelha média e o ambiente externo
44
Q

pq as crianças estão mais propensas à infecções de orelha média?

A

1- Na criança a tuba auditiva é inclinada mais horizontalmente em relação ao adulto ( adulto 45 graus e criança é 10)
2- comprimento menos ( germes da orelha médiaatinjam a orelha media)

3- Músculo tensor do véu palatino é imaturo
4- Aleitamento materno ( crianças mamam deitadas, estiimulam a regurgitação de leite)

45
Q

quanto à condução do som pela orelha média, fale um mecanismo de amplificação para não ocorrer perda de energia sonora

A

Existe uma diferença de área de captação entre a membrana timpânica e o estribo

46
Q

qual o exame de eleição para dxx surdez? oq eles avaliam?

A

o exame de eleição é a audiometria tonal e
vocal associada a imitanciometria.

Estes testes revelam o
limiar auditivo do paciente (normal até 20 dBs), a inteligibilidade
da fala (normal entre 90 e 100%) e a complacência
da membrana timpânica.

47
Q

diga alguns testes complementares para avaliação da surdez

A

potencial auditivo de tronco cerebral e emissões otoacústicas,

UTILIDADE
- avaliação de limiares auditivos em recém-nascidos
ou crianças pequenas e

  • avaliação das vias auditivas centrais.
48
Q

quanto às classificações da hipoacusia, comente sobre a Hipoacusia de condução

A

Hipoacusia de condução: há impedimento por
qualquer razão do som ser transmitido com eficiência
através das orelhas externa e média para a orelha interna.

49
Q

quanto às classificações da hipoacusia, comente sobre a Disacusia neurossensorial:

A

acontece quando há disfunção
do mecanismo de transdução do som (energia
mecânica) em impulsos elétricos, ou da condução destes
impulsos elétricos até o córtex auditivo; ou seja, em
doenças da orelha interna ou das vias auditivas centrais.

50
Q

como é a fisiopatologia da otoespongiose?

A

focos de neoformação óssea, com numerosos espaços
vasculares dentro do tecido ósseo da cápsula labiríntica,
levando normalmente a uma fixação do estribo e janela
oval, que se traduz em hipoacusia de condução.

51
Q

oq é a otosclerose ou otoespongiose?

A

A
otosclerose ou otoespongiose é uma moléstia heredodegenerativa
da cápsula labiríntica, na qual há focos de
neoformação óssea com aumento da vascularização local.

52
Q

otosclerose ou otoespongiose : em qual público manifesta mais?

A

Manifestase
entre a adolescência e a quarta década de vida, sendo
mais freqüente entre 20 e 30 anos de idade. A prevalência
é maior no sexo feminino.

53
Q

otosclerose ou otoespongiose : qual a etiologia?

A

Não há etiologia conhecida.

54
Q

otosclerose ou otoespongiose: como é feito o dxx?

A

O diagnóstico
é de exclusão, em paciente com queixa de perda
auditiva progressiva, sem causa definida e com otoscopia
normal. História familiar e progressão na gestação
são pontos importantes do diagnóstico

55
Q

otosclerose ou otoespongiose : qual o tipo de hipoacusia?

A

A hipoacusia de
condução é a predominante, porém, com a progressão
da doença, pode haver disacusias mistas. A forma sensorial
pura é bastante rara.

56
Q

otosclerose ou otoespongiose : como é o tto?

A

O tratamento tem como objetivo
a melhora da audição, uma vez que a etiologia é
incerta.

1- APARELHOS DE AMPLIFICAÇÃO AUDITIVA: é
uma alternativa eficaz, sendo que, em geral, a reserva
coclear nestes pacientes é boa.

2- ESTAPEDOTOMIA :A correção cirúrgica se
faz pela estapedotomia,
3- FLUORETO DE SÓDIO + CARBONATO DE CÁLCIO O tratamento medicamentoso,
com o objetivo de estabilizar a doença, é bastante
controverso e não aceito por muitos. De forma
empírica, a administração de fluoreto de sódio (8,3 mg)
associado ao carbonato de cálcio em duas tomadas diárias
é uma opção a esses pacientes.

57
Q

oq é a estapedotomia?

A

cirurgia em que se troca o estribo

por uma prótese artificial

58
Q

Oq é a presbiacusia

A

É a disacusia neurossensorial em ambas orelhas observada
no idoso, que compromete sobretudo os sons
agudos de forma simétrica

59
Q

Prove que a presbiacusia é genética

A

A predisposição familiar é
observada claramente, uma vez que as características da
perda auditiva, como idade de início e intensidade, são
semelhantes entre descendentes.

60
Q

quais as queixas dos pacientes com presbiacusia

A

A principal queixa é
relacionada à discriminação, principalmente em ambientes
ruidosos como restaurantes e reuniões familiares.

61
Q

presbiacusia : alterações histopatológicas

A

São encontradas diversas alterações histopatológicas
na orelha, em especial a degeneração das células
ciliadas, mas a etiologia da presbiacusia permanece incerta.

62
Q

tto da presbiacusia

A

O tratamento se baseia na amplificação sonora
por meio de aparelhos auditivos em ambas as orelhas,
porém, muitas vezes, a adaptação é difícil.

63
Q

quantifique a intensidade sonora danosa ao ser humano

A

a exposição contínua a sons de intensidade superior a 85

dB é potencialmente danosa à orelha interna.

64
Q

definição de surdez súbita

A

A surdez súbita é a perda abrupta ou de rápida progressão

(menos de 12 horas) da audição.

65
Q

por que a surdez súbita é considerada uma emergência médica?

A

Habitualmente
é unilateral e deve ser considerada uma urgência médica,
já que o tratamento iniciado nos primeiros 7 dias
tende a apresentar melhores resultados.

66
Q

qual a etiologia da surdez súbita?

A

É, por definição,
de etiologia desconhecida. As prováveis etiologias
da surdez súbita são a viral e a vascular, que não são excludentes,
já que uma virose causa hemaglutinação,
edema de células endoteliais e provável hipercoagulabilidade.
Assim sendo, uma alteração da perfusão com
conseqüente diminuição da oxigenação do órgão de
Corti é o mecanismo patogênico mais provável

67
Q

qual a arte do tto da surdez súbita?

A

Os tratamentos
propostos visam restabelecer a oxigenação do
órgão de Corti, seja por aumento do débito sangüíneo seja por aumento da concentração de O2 no sangue.

68
Q

como é o tto da surdez súbita?

A

1- vasodilatadores,
2- oxigenioterapia hiperbérica
3- hemodiluição normovolêmica.

4- corticoide (prednisona 80
mg/dia ou dexametasona 12 mg/dia) por 10 dias > fazer retirada progressiva

5- Aciclovir 2g/dia ( pode ser feito nos primeiros 3 dias da doença)
6- depois desse tto fazer investigação dxx: perda subita da audiçãotem muitas etiologias inclusive tumores do nervo
cócleo-vestibular