Retinopatia Flashcards

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1
Q

Qual o principal fator de risco da retinopatia diabética?
Qual grupo apresenta mais risco?

A

O tempo de doença da DM.

Por isso, os pacientes DM tipo 1 apresentam maior risco. No entanto, é mais prevalente em DM2.

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Q

Quais os fatores de risco da retinopatia diabética? (5)

A

Tempo de doença

Hiperglicemia crônica

Hipertensão arterial

Hipercolesterolemia

Tabagismo

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Q

Explique a fisiopatologia da retinopatia diabética.

A

A diabetes é uma doença que provoca mico-oclusões capilares, com redução da perfusão. Quando essa redução é mais acentuada, surgem áreas de hipóxia e isquemia. Isso promove a liberação de fatores vasogênicos e a formação de mais vasos frágeis. Podendo ocorrer rompimento dos vasos e tração da retina.

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4
Q

Quando deve ser iniciado a triagem para retinopatia diabética?
E o seguimento?

A

3-5 anos do diagnóstico de DM1
No momento do diagnóstico de DM2

Se tiver retinopatia diabética, deve-se fazer o acompanhamento anual. Se não tiver, repetir a cada 2-3 anos.

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5
Q

Qual a relação entre a evolução da retinopatia diabética a gravidez?

A

A retinopatia diabética evolui rapidamente da gravidez. Por isso, toda gestante diabética deve ser examinado com fundo de olho no primeiro trimestre e no terceiro.

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6
Q

Quais os possíveis achados na fundoscopia de olho nos pacientes com retinopatia diabética? (9)

A

Microaneurismas

Exsudato duros

Hemorragias intrarretinianas superficiais (chama de vela)

Hemorragias intrarretinianas profundas (puntiformes)

Hemorragia vítrea

Áreas de má perfusão

IRMA

Neovascularização

Descolamento tracionai de retina

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7
Q

O que é IRMA?

A

Shunt de comunicação entre artéria e veia

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8
Q

Quais são os tipos de descolamento da retina?

A

Tracional

Regmatogênico
*rotura, lesão

Mista

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9
Q

Qual o quadro clínico de um paciente com retinopatia diabética? (4)

A

Assintomáticos

Sintomáticos
- diminuição da acuidade visual
- escotomas centrais (manchas)
- distorção (metamorfopsia)
- floaters (moscas volantes)

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10
Q

Quais as principais alterações da retinopatia diabética não proliferativa? (4)

A

Espessamento da membrana basal endotelial

Redução do número de pericitos

Microaneurismas

Hemorragia em chama de vela

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11
Q

Como é feito o diagnóstico da retinopatia diabética não proliferativa?

A

Apenas pelo exame de fundo de olho, pois não há sintomatologia clínica.

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12
Q

Quais as principais alterações da retinopatia diabética proliferativa? (2)

A

Isquemia retiniana

Formação de neovasos

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13
Q

Qual a classificação da retinopatia diabética?

A

Retinopatia diabética não proliferativa
- Leve: pelo menos 1 microaneurisma
- Moderada: Microaneurismas extensos, hemorragias intrarretinianas, rosários venosos e manchas algodonosas.
- Intensa: hemorragia em 4 quadrantes, rosários venosos em 2 quadrantes, IRMA em 1 quadrante.

Retinopatia diabética proliferativa
- Sem sinais de alto risco
- Com sinais de alto risco: neovasos em mais de 1/3 da papila, hemorragia pré-retiniana ou vítrea.

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14
Q

Qual o tratamento da retinopatia diabética?

A

Controle glicêmico

Fotocoagulação (laser)

Vitrectomia

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15
Q

Quais as indicações de vitrectomia?

A

Hemorragia vítrea a mais de 3 meses

Descolamento de retina tracional da mácula

Descolamento de retina misto

Rubeose de íris (neovasos na íris)

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16
Q

O que é a retinopatia hipertensiva?

A

Alterações da retina vascular secundárias a HAS aguda ou cronicamente elevada.

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17
Q

Quais as alterações identificadas em caso de retinopatia hipertensiva aguda? (3)

A

Hemorragias superficiais e profundas

Exsudato algodonosos

Edema de retina

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18
Q

Quais as alterações identificadas em caso de retinopatia hipertensiva crônica?

A

Leve
- aumento do reflexo arteriolar

Moderada
- fio de cobre
- sinal de Gunn

Grave
- fio de prata
- sinal de Salus

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19
Q

O que é o sinal do fio de cobre?

A

Vaso com pouco fluxo sanguíneo.

20
Q

O que é o sinal de Gunn?

A

Acúmulo de sangue anteriormente ao cruzamento arteriovenoso.

21
Q

O que é o sinal do fio de prata?

A

Vaso sem fluxo sanguíneo.

22
Q

O que é o sinal de Salus?

A

Acúmulo de sangue posteriormente ao cruzamento arteriovenoso.

23
Q

Explique a classificação de Scheie.

A

Classifica a retinopatia hipertensiva de acordo com os achados.

Hipertensiva
- H0 = normal
- H1 = mínimas alterações
- H2 = estreitamento e hemorragias
- H3 = exsudatos
- H4 = edema de papila

Arterioescleróticas
- A0 = normal
- A1 = espessamento e reflexo dorsal
- A2 = cruzamento arteriovenoso
- A3 = fio de cobre
- A4 = fio de prata

24
Q

Quais as 2 principais complicações da retinopatia hipertensiva?

A

Oclusão da artéria central (isquemia => perda de campo visual)

Oclusão de veia central (hemorragia)

25
Q

Qual o principal sintoma de hipertensão intracraniana?

A

Papiledema

26
Q

Dê exemplos de causas de hipertensão intracraniana.

A

Tumor intracraniano

Hidrocefalia

Trombose de seio cavernoso

Síndrome de Foster Kennedy

Meningite

27
Q

Quais alterações oftalmológicas são sugestivas de maus tratos infantis (síndrome do bebê sacudido)? (9)

A

Hemorragia retiniana

Hemorragia vítrea

Descolamento de retina

Dobras de retina

Papiledema

Midríase paralítica

Luxação do cristalino

Catarata

Hemorragia intracraniana

28
Q

Qual medicamento pode acumular na córnea?

A

Amiodarona

29
Q

Quais medicamentos podem acumular na retina? (3)

A

Cloroquina
Tamoxifeno
Tionidazina

30
Q

Quais medicamentos podem acumular no nervo óptico? (3)

A

Fluoquinolona
Isoniazida
Metanol

31
Q

Quais as principais etiologias de retinites infecciosas?

A

Bacteriana

Viral (CMV, Herpes Simples, Herpes Zoster e HIV)

Fúngica

Parasitária (toxoplasmose, toxocaríase, cisticercose e DUSN)

32
Q

Quais patologias oftálmicas podem estar relacionadas com a infecção pelo HIV? (4)

A

Retinite por CMV

Retinite por toxoplasmose

Molusco contagioso

Saragoça de Kaposi

33
Q

O que é o retinoblastoma?

A

Um tumor formado pela proliferação de retinoblastos (preceptores dos receptores ópticos).

O mais comum tumor intraocular maligno primário da infância.

34
Q

O retinoblastoma tem relação hereditária?

A

Pode ou não haver relação com casos na família, alterando a manifestação.

 - Sem hereditariedade: Tumor solitário, unilateral e de início tardio. 
 - Com hereditariedade: múltiplos tumores, bilateral e início precoce.
35
Q

Quais os 2 principais sinais do retinoblastoma?

A

Estrabismo com baixa visão

Pupila branca (leucocoria)

36
Q

Qual o tratamento do retinoblastoma? (3)

A

Quimioterapia

Laser

Enucleação em caso de metástase pelo nervo óptico

37
Q

O que é o melanoma de coróide?

A

Melanoma de coroide origina-se dos melanócitos da coroide. Melanoma de coroide é o câncer mais comum originário do olho.

38
Q

Qual o principal local de metástase do melanoma de coróide?

A

Fígado

39
Q

Quais os tratamentos do melanoma de coróide?

A

Pequenos tumores são tratados com laser, radiação ou implantes radioativos que podem preservar a visão e salvar o olho. A ressecção local é raramente usada. Cânceres grandes podem requerer enucleação.

40
Q

Quais os sinais de melanoma de coróide?

A

Os sinais e sintomas tendem a ser tardios e são a perda de visão e os sintomas de descolamento da retina.

41
Q

Quais os exames para o diagnóstico de melanoma de coróide?

A

O diagnóstico é dado por fundoscopia e completado, se for indicado, por outros testes, como ultrassonografia, TC, angiografia com fluoresceína e fotografias em série.

42
Q

Quais os grupos com maior risco de desenvolver melanoma de coróide?

A

60 anos

Pele clara

Íris azul/cinza

Melanose ocular congênita

Síndrome do melanoma familiar

Síndrome do nevo displásico

43
Q

O que é a DMRI?

A

Degeneração macular relacionada a idade

A causa mais comum de perda de visão central irreversível em pacientes idosos.

44
Q

Quais as classificações da degeneração macular relacionada a idade? Explique cada uma.

A

Forma seca: É o início da doença. Provoca alterações do epitélio pigmentar da retina, geralmente visíveis como áreas localizadas escuras. O acúmulo de resíduos dos bastonetes e cones pode resultar em drusas, que aparecem como manchas amarelas. Áreas da atrofia coriorretiniana (chamada atrofia geográfica) ocorrem nos casos mais avançados.

Forma exsudativa: Ocorre quando novos vasos sanguíneos anormais se desenvolvem sob a retina em um processo chamado neovascularização de coroide (formação anormal de novos vasos). Edema macular localizado ou hemorragia pode elevar uma área da mácula ou provocar um descolamento localizado do epitélio pigmentar da retina. Com o tempo, a neovascularização não tratada provoca cicatriz disciforme sob a mácula.

45
Q

Quais os sintomas da degeneração macular relacionada a idade?

A

Assintomático

Sintomático
- Diminuição da acuidade visual
- Distorção (metamorfopsia)
- Escotomas centrais (manchas)

46
Q

Diferencie Drusas moles e duras.

A

Drusas moles: maiores que 63 micrômetros, bordas irregulares, confluentes e elevadas e progressão para atrofia geográfica.

Drusas duras: pequenas, branco-amareladas profundas, bordas bem definidas e alterações secundárias do EPR.