Reta final: Cirurgia Flashcards

1
Q

Quais os quatro principais tipos de Cálculos Renais?

A

(1) Sais de Cálcio.
(2) Estruvita.
(3) Ácido Úrico.
(4) Cistina.

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2
Q

Qual o principal sal de cálcio implicado em cálculos renais?

A

Oxalato de Cálcio (80%).

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3
Q

Quais as duas outras denominações possíveis para cálculos de Estruvita?

A

(1) Fosfato triplo.

(2) Fosfato amônio magnesiano.

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4
Q

O cálculo de Estruvita depende de qual fator predisponente?

A

Urina Alcalina por ITU por produtores de urease.

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5
Q

Quais as principais bactérias produtores de urease implicadas na gênese dos cálculos de Estruvita?

A

Proteus e Klebsiella.

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6
Q

Qual o tipo de cálculo considerado radiotransparente?

A

Ácido Úrico.

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7
Q

Quais os principais fatores predisponentes de cálculos por Ácido Úrico?

A

Uricosúria + Urina ácida.

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8
Q

Quais os principais fatores predisponentes de cálculos por Cistina?

A

Cistinúria + Urina ácida.

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9
Q

Quais os três principais pontos de impactação do Cálculo Renal?

A

(1) Junção uretero-pélvica.
(2) Terço médio do ureter.
(3) Junção vesico-ureteral.

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10
Q

Quais manifestações clínicas sugerem cálculo renal impactado em junção uretero-pélvica?

A

Dor lombar + náuseas/vômitos.

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11
Q

Quais manifestações clínicas sugerem cálculo renal impactado em terço médio do ureter?

A

Dor lombar com irradiação.

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12
Q

Quais manifestações clínicas sugerem cálculo renal impactado em junção vesico-ureteral?

A

Disúria + polaciúria.

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13
Q

Qual o exame padrão-ouro para o diagnóstico de Nefrolitíase?

A

TC de vias urinárias sem contraste.

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14
Q

No que consiste a terapêutica analgésica para Nefrolitíase?

A

AINEs ± Opioides.

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15
Q

No que consiste a terapêutica expulsiva para Nefrolitíase?

A

(1) α-bloqueadores (tansulosina)
OU
(2) BCC (nifedipino)

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16
Q

Quais a indicação para intervenção urológica na Nefrolitíase?

A

Cálculo > 1 cm (10mm).

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17
Q

Quais os três tipos de intervenção urológica propostas para Nefrolitíase Aguda?

A

(1) Litotripsia Extracorpórea (LECO)
(2) Nefrolitotripsia Percutânea
(3) Ureteroscopia

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18
Q

Qual a indicação de Litotripsia Extracorpórea na Nefrolitíase Aguda?

A

Cálculo proximal e < 2 cm.

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19
Q

Quais as principais contraindicações à Litotripsia Extracorpórea?

A

Gestação e Aneurisma de Aorta Abdominal.

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20
Q

Quais as indicações de Nefrolitotripsia Percutânea na Nefrolitíase Aguda?

A

(1) Cálculo proximal e > 2 cm.

(2) Cálculo no Polo Renal INFERIOR.

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21
Q

Quais as indicações de Ureteroscopia na Nefrolitíase Aguda?

A

(1) Cálculo em ureter médio e distal.

(2) Cálculo > 1000 UH.

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22
Q

Quais condições classificam a Nefrolitíase como COMPLICADA?

A

Infecção e/ou hidronefrose.

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23
Q

Qual a principal conduta diante de Nefrolitíase Complicada?

A

DESOBSTRUÇÃO com Cateter duplo J ou Nefrostomia Percutânea.

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24
Q

Qual a principal medida terapêutica para Nefrolitíase Crônica?

A

Hiperhidratação ≥ 2,5 L/dia.

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25
Qual a principal causa de Nefrolitíase por Sais de Cálcio?
Hipercalciúria idiopática.
26
Quais achados laboratoriais indicam o diagnóstico de Hipercalciúria Idiopática?
Ausência de hiperCa + > 300 mg/24h (homem) > 250 mg/24h (mulher)
27
Quais as principais medidas terapêuticas para Hipercalciúria Idiopática?
(1) MANTER NORMAL a ingesta de Cálcio. (2) Restringir Na e proteínas. (3) Diuréticos tiazídicos.
28
Quais nutrientes devem ser restritos diante de quadro de Hipercalciúria Idiopática?
Sódio e Proteínas.
29
O cálculo de Estruvita é sugerido por quais achados laboratoriais?
(1) Urinocultura com Proteus/Klebsiella | (2) pH urinário > 7,5.
30
Além de antibióticos, qual fármaco pode ser associado para tratamento de Nefrolitíase refratária por agentes produtores de urease?
Ácido acetohidroxâmico (inibidor da urease).
31
Quais achados laboratoriais indicam o diagnóstico de Hiperuricosúria?
pH urinário < 5,5 + > 800 mg/24h (homem) > 750 mg/24h (mulher)
32
Quais as duas principais terapêuticas propostas para Hiperuricosúria?
(1) Alcalinização da urina (Citrato de K) | 2) Restrição de purinas (carnes/aves
33
Quais achados laboratoriais indicam o diagnóstico de Hipercistinúria?
pH urinário < 5,5 + | > 250 mg/24h
34
Quais as duas principais terapêuticas propostas para Hipercistinúria?
(1) Alcalinização da urina (Citrato de K) | (2) Tiopronina/D-penicilamina
35
Quais entidades etiológicas da Nefrolitíase cursam com urina ÁCIDA?
(1) Hiperuricosúria | (2) Hipercistinúria.
36
Qual o principal tipo histológico de Câncer de Próstata?
Adenocarcinoma.
37
Quais as indicações de rastreio para Câncer de Próstata?
(1) ≥ 50 anos. (2) ≥ 45 anos + FR/negros/HF+ (3) > 75 anos se expectativa > 10a.
38
Quais valores de PSA indicam realização de USG para pesquisa de Câncer de Próstata?
≥ 4 ng/mL (+60a). | > 2,5 ng/mL (-60a).
39
Quais os parâmetros de refinamento do PSA?
(1) Velocidade. (2) Densidade. (3) Fração livre.
40
Qual a velocidade de elevação do PSA que indica realização de USG para pesquisa de Câncer de Próstata?
> 0,75 ng/mL/ano.
41
Qual a densidade do PSA que indica realização de USG para pesquisa de Câncer de Próstata?
> 0,15.
42
Qual a fração livre de PSA que indica realização de USG para pesquisa de Câncer de Próstata?
< 25%.
43
O que indica uma biópsia de próstata com Escore de Gleason entre 2 e 4?
Neoplasia bem diferenciada.
44
O que indica uma biópsia de próstata com Escore de Gleason entre 5 e 6?
Neoplasia moderadamente diferenciada.
45
O que indica uma biópsia de próstata com Escore de Gleason entre 7 e 10?
Neoplasia indiferenciada (↓prognóstico).
46
Quais achados sugerem Câncer de Próstata Avançado?
(1) PSA > 20. | (2) Gleason > 6.
47
Quais exames podem ser solicitados diante da suspeita de Câncer de Próstata Avançado?
(1) Cintilografia óssea OU (2) TC/RNM de abdômen/pelve
48
O que é um estádio T1 de Câncer de Próstata?
Confinado à próstata e NÃO palpável.
49
O que é um estádio T2 de Câncer de Próstata?
Confinado à próstata e PALPÁVEL.
50
O que é um estádio T3 de Câncer de Próstata?
Tumor extracapsular.
51
O que é um estádio T4 de Câncer de Próstata?
Extensão à órgãos adjacentes.
52
Quais estádios do Câncer de Próstata determinam uma neoplasia localizada?
T1 e T2.
53
Quais estádios do Câncer de Próstata determinam uma neoplasia localmente avançada?
T3 e T4.
54
Quais as terapêuticas propostas para Câncer de Próstata LOCALIZADO?
(1) Prostatectomia radical ± linfadenectomia (2) RT ± terapia anti-androgênica. (3) Vigilância (se PSA < 10, Gleason <7) (4) Observação (expectativa < 10a).
55
Quais as terapêuticas propostas para Câncer de Próstata METASTÁTICO?
(1) Terapia anti-androgênica. | (2) Se refratária: QT.
56
Quais abordagens estão incluídas na Terapia Anti-androgênica do Câncer de Próstata?
(1) Orquiectomia bilateral. (2) Agonista GnRH (goserelina). (3) Anti-androgênicos (flutamida).
57
Qual o quadro clínico mais sugestivo de Câncer de Bexiga?
Hematúria indolor em idoso/branco/fumante.
58
Qual a terapêutica proposta para Câncer de Bexiga sem invasão muscular?
Ressecção endoscópica ± BCG.
59
Qual a terapêutica proposta para Câncer de Bexiga com invasão muscular?
Cistectomia.
60
Quais as quatro indicações clássicas de correção cirúrgica de Hérnia Umbilical em crianças?
(1) Concomitância com Hérnia Inguinal (2) > 2 cm (3) DVP (4) Persiste até 04-06 anos.
61
Quais as duas indicações clássicas de correção cirúrgica de Hérnia Umbilical em adultos?
(1) Sintomática | (2) Ascite volumosa
62
Qual a localização da Hérnia Epigástrica?
Linha média entre apêndice xifoide e cicatriz umbilical.
63
No que consiste a Hérnia de Spiegel?
Localizada entre borda lateral do reto abdominal e linha semilunar de Spiegel.
64
No que consiste a Hérnia de Grynfelt?
Localização lombar abaixo do 12º arco costal.
65
No que consiste a Hérnia de Petit?
Localização lombar acima da crista ilíaca.
66
Quais os três componentes da parede posterior do canal inguinal?
(1) Fascia transversalis (2) M. transverso do abdômen (3) M. oblíquo interno
67
Qual o principal componente da parede anterior do canal inguinal?
Aponeurose do M. oblíquo externo.
68
Quais as quatro principais estruturas que compõem o funículo espermático?
(1) M. cremáster (2) Plexo pampiniforme (3) Vasa deferente (4) Conduto peritônio-vaginal fechado
69
Qual a principal estrutura que preenche o canal inguinal na mulher?
Ligamento redondo do útero.
70
Qual a origem anatômica da Hérnia Inguinal INDIRETA?
Anel Inguinal Interno.
71
Qual a origem etiológica da Hérnia Inguinal INDIRETA?
Patência congênita do conduto peritônio-vaginal.
72
Qual a origem anatômica da Hérnia Inguinal DIRETA?
Triângulo de Hesselbach (parede posterior).
73
Qual a origem etiológica da Hérnia Inguinal DIRETA?
Enfraquecimento adquirido da parede posterior.
74
Em relação aos vasos epigástricos, a Hérnia INDIRETA é...
LATERAL.
75
Em relação aos vasos epigástricos, a Hérnia DIRETA é...
MEDIAL.
76
Quais os limites e seus respectivos referenciais topográficos do Triângulo de Hesselbach?
Medial: borda lateral do m. reto abdominal. Superior: vv. epigástricos inferiores. Infero-lateral: ligamento inguinal.
77
No exame físico do canal inguinal, uma protrusão que toca a POLPA do dedo do examinar é uma hérnia...
DIRETA.
78
No exame físico do canal inguinal, uma protrusão que toca a PONTA do dedo do examinar é uma hérnia...
INDIRETA.
79
Qual a localização da Hérnia Femoral?
Abaixo do ligamento inguinal.
80
No que consiste uma Hérnia grau I de Nyhus?
Hérnia INDIRETA com anel interno NORMAL.
81
No que consiste uma Hérnia grau II de Nyhus?
Hérnia INDIRETA com anel interno DILATADO.
82
No que consiste uma Hérnia grau III de Nyhus?
Defeito da parede posterior.
83
No que consiste uma Hérnia grau IIIa de Nyhus?
Hérnia DIRETA + defeito da parede posterior.
84
No que consiste uma Hérnia grau IIIb de Nyhus?
Hérnia INDIRETA + defeito da parede posterior.
85
No que consiste uma Hérnia grau IIIc de Nyhus?
Hérnia CRURAL + defeito da parede posterior.
86
No que consiste uma Hérnia grau IV de Nyhus?
Hérnia recidivante.
87
No que consiste uma Hérnia grau IVd de Nyhus?
Hérnia mista recidivante.
88
Qual o tratamento proposto para uma Hérnia de parede abdominal REDUTÍVEL?
Herniorrafia eletiva.
89
Quais os tratamentos propostos para uma Hérnia de parede abdominal ENCARCERADA?
(1) Redução manual (m. de Taxe). | (2) Herniorrafia de urgência.
90
Quais os tratamentos propostos para uma Hérnia de parede abdominal ESTRANGULADA?
Herniorrafia de emergência.
91
Em caso de hérnia de parede abdominal, em qual situação indica-se uma laparotomia xifopubiana?
Redução da hérnia durante indução anestésica.
92
Quais os quatro achados clínicos que indicam uma Hérnia de parede abdominal ESTRANGULADA?
(1) Irritação peritoneal (2) Flogose local (3) Acidose metabólica (4) Obstrução intestinal.
93
Quais as três técnicas cirúrgicas propostas para abordagem ANTERIOR de hérnia de parede abdominal?
(1) Shouldice (2) Lichtenstein (3) McVay
94
No que consiste a técnica de Shouldice?
Imbricação de músculos como reforço da parede posterior do canal inguinal.
95
No que consiste a técnica de Lichtenstein?
Tela sintética livre de tensão como reforço da parede posterior do canal inguinal.
96
No que consiste a técnica de McVay?
Fixação em ligamento de Cooper como reforço da parede posterior do canal inguinal.
97
Quais as duas técnicas cirúrgicas propostas para abordagem POSTERIOR de hérnia de parede abdominal?
(1) Stoppa | 2) Videolaparoscópica (TEP e TAPP
98
Quais as duas indicações para abordagem posterior de uma hérnia de parede abdominal?
(1) Hérnias bilaterais. | 2) Hérnia recidivante (estrangulada
99
No que consiste a técnica de Stoppa?
Instalação de tela gigante pré-peritoneal.
100
Quais as duas técnicas videolaparoscópicas para reparo de hérnia de parede abdominal?
TEP: totalmente extra peritoneal. TAPP: transabdominal pré-peritoneal.
101
No que consiste a Hérnia de Richter?
Pinçamento da borda antimesentérica + isquemia sem obstrução.
102
No que consiste a Hérnia de Littré?
Hérnia contendo o Divertículo de Meckel.
103
Quais os seis itens que compõem o Índice de Risco Cardíaco Revisado (IRCR)?
(1) Coronariopatia (2) ICC (3) DRC (Cr > 2) (4) DM + insulina (5) Doença cerebrovascular (6) Cirurgia (tx, abd, vasc, suprainguinal).
104
Qual o valor do Índice de Risco Cardíaco Revisado (IRCR) que indica avaliação adicional?
≥ 2.
105
Após avaliação do IRCR, quantos METs permitem a realização de cirurgia?
≥ 4 METs.
106
Após avaliação do IRCR, quantos METs indicam realização de teste de estresse farmacológico e minimização de risco?
< 4 METs.
107
Quais as medidas de minimização de risco cirúrgico propostas para pacientes com < 4 METs?
Se IRCR ≥ 3: β-bloqueadores. | Se cx vascular: Estatina.
108
No que consiste um paciente ASA I?
Saudável.
109
No que consiste um paciente ASA II?
Doença sistêmica SEM limitação.
110
No que consiste um paciente ASA III?
Doença com limitação, SEM incapacidade.
111
No que consiste um paciente ASA IV?
Doença com limitação, COM incapacidade.
112
No que consiste um paciente ASA V?
Paciente moribundo.
113
No que consiste um paciente ASA VI?
Morte cerebral.
114
Quais as cinco situações clínicas que têm indicação para solicitação de exames pré-operatórios?
(1) Homem > 45 anos. (2) Mulher > 55 anos. (3) Neurocirurgias (4) Cirurgia torácica (5) Cirurgia com perda estimada > 2L.
115
Quais exames pré-operatórios devem ser solicitados para um paciente acima de 45 anos?
ECG (homem).
116
Quais exames pré-operatórios devem ser solicitados para um paciente acima de 55 anos?
ECG + hemograma.
117
Quais exames pré-operatórios devem ser solicitados para um paciente acima de 70 anos?
ECG + hemograma + eletrólitos + glicemia + função renal.
118
Para quais cirurgias está indicado a solicitação de Coagulograma nos exames pré-operatórios?
(1) Cx com estimativa de perda > 2L. (2) Neurocirurgias. (3) Cirurgias torácicas.
119
Para quais cirurgias está indicado a solicitação de Radiografia de Tórax nos exames pré-operatórios?
Cirurgias torácicas.
120
Quais medicamentos devem ser MANTIDOS no perioperatório?
(1) Anti-hipertensivos (2) Corticoides (Hidrocortisona!) (3) Insulina (↓NPH)
121
Quais medicamentos devem ser SUSPENSOS no perioperatório?
(1) Antiagregantes e Anticoagulantes. (2) AINEs (3) Antidiabéticos orais.
122
Qual a recomendação para o manejo de Corticoides no perioperatório?
Trocar por Hidrocortisona EV 8/8h 24-48h antes.
123
Qual a recomendação para o manejo de Insulina NPH no perioperatório?
2/3 dose na noite anterior. | 1/2 dose na manhã da cirurgia.
124
Qual as duas recomendações para o manejo de Antiagregantes no perioperatório?
(1) Suspender 7-10 dias antes. | (2) Se coronariopata: NÃO SUSPENDER.
125
Quais as três recomendações para o manejo de Anticoagulantes no perioperatório?
(1) Suspender 4-5 dias antes. (2) HBPM 24h antes e/ou HNF 6h antes. (3) Aguardar INR ≤ 1,5.
126
Qual a recomendação para o manejo de AINEs no perioperatório?
Suspender 1-3 dias antes.
127
Quais as duas recomendações para o manejo de AINEs no perioperatório?
(1) Suspender uso no dia. | (2) Se clorpropamida: suspender 48h antes.
128
No que consiste uma Cirurgia Limpa?
Sem penetração de trato respiratório, GI/biliar ou urinário.
129
No que consiste uma Cirurgia Limpa-Contaminada ou Potencialmente Contaminada?
(1) Ausência de inflamação/extravasamento | (2) Penetração controlada de tratos resp/GI/biliar/urinário.
130
No que consiste uma Cirurgia Contaminada?
(1) Presença de inflamação/extravasamento. | (2) Penetração de tratos resp/GI/biliar/urinário.
131
No que consiste uma Cirurgia Infectada?
(1) Infecção supurada | (2) Contaminação fecal.
132
Em quais condições há indicação de profilaxia antibiótica para Cirurgia Limpa?
(1) Uso de corpo estranho. | (2) Incisão óssea.
133
Quais os esquemas de profilaxia antibiótica proposta para Cirurgias Limpa-Contaminadas e Contaminadas?
(1) Cefazolina (4/4h na cirurgia) | 2) Cipro + Metro (se Cx colorretal
134
Em qual momento deve ser realizada a profilaxia antibiótica na cirurgia?
30-60 min antes da 1ª incisão.
135
Qual o tempo de jejum indicado para ingesta de líquidos claros no pré-operatório?
2h.
136
Qual o tempo de jejum indicado para ingesta de leite materno no pré-operatório?
4h.
137
Qual o tempo de jejum indicado para ingesta de leite não-humano no pré-operatório?
6h.
138
Qual o tempo de jejum indicado para ingesta de sólidos no pré-operatório?
6-8h.
139
Caso a tricotomia seja indicada, quais as duas recomendações para realização da mesma?
(1) EVITAR trauma cutâneo. | (2) Realizar no momento da cirurgia.
140
Quais as três principais causas de febre no PERIOPERATÓRIO?
(1) Infecção prévia. (2) Reação alérgica. (3) Hipertermia maligna.
141
Quais as duas principais causas de febre no 24-72h de Pós-Operatório?
(1) Atelectasia | (2) Infecção necrosante de FO.
142
Quais os dois principais agentes responsáveis pela infecção necrosante de FO?
(1) S. pyogenes. | (2) C. perfringens.
143
Quais as três principais causas de febre no >72h de Pós-Operatório?
(1) Infecção (FO, ITU, PNM). (2) Parotidite supurativa (S. aureus) (3) TVP.
144
Qual a fisiopatologia básica da Hipertermia Maligna?
Liberação maciça de Cálcio intracelular levando a hipermetabolismo muscular.
145
Quais os dois principais fármacos relacionados com a Hipertermia Maligna?
(1) Anestésicos inalados. | (2) Succinilcolina.
146
Quais os três principais achados clínicos da Hipertermia Maligna?
(1) Hipertermia (2) Hipercapnia. (3) Rabdomiólise.
147
Quais as quatro principais medidas terapêuticas para Hipertermia Maligna?
(1) Dantrolene 1 amp EV IMEDIATAMENTE (2) Suspender anestésicos. (3) Hipotermia terapêutica. (4) Administração de HCO3.
148
No que consiste o Seroma?
Acúmulo de linfa no tecido SC.
149
Qual a apresentação clínica do Seroma?
Abaulamento claro.
150
Qual a principal medida preventiva do Seroma?
Drenagem.
151
Quais as duas medidas terapêuticas para o Seroma?
(1) Curativo compressivo. | (2) Aspiração.
152
No que consiste o Hematoma?
Coleção de sangue/coágulo no SC.
153
Qual a apresentação clínica do Hematoma?
Abaulamento escuro.
154
O Hematoma predispõe risco a quais condições?
Infecção e Hérnia Incisional.
155
Qual a principal medida terapêutica para o Hematoma?
Reabrir FO + drenar.
156
No que consiste a Deiscência Aponeurótica?
Defeito músculo-aponeurótico.
157
A Deiscência Aponeurótica predispõe risco a qual condição?
Evisceração.
158
Qual a terapêutica proposta para a Deiscência Aponeurótica?
Reoperar.
159
Qual achado clínico sugere Deiscência Aponeurótica?
Secreção clara drenando no 7º dia de PO.
160
Qual a definição de Infecção de Ferida Operatória?
Infecção até 30 dias de PO ou até 1 ano se prótese.
161
Quais os achados clínicos que sugerem Infecção de Ferida Operatória SUPERFICIAL?
Flogose local, drenagem purulenta, febre.
162
Qual a terapêutica proposta para Infecção de Ferida Operatória SUPERFICIAL?
Retirar pontos + drenar/lavar.
163
Qual o achado clínico característico da Infecção de Ferida Operatória PROFUNDA?
Crepitação.
164
Quais achados clínicos sugerem Infecção de Ferida Operatória com extensão para órgãos/cavidades?
Distensão + toxemia.
165
Qual a terapêutica proposta para Infecção de Ferida Operatória PROFUNDA?
ATB + Retirar pontos + drenar/lavar.
166
Qual a terapêutica proposta para Infecção de Ferida Operatória com extensão para órgãos/cavidades?
ATB + drenagem.
167
Quais as três fases da cicatrização?
(1) Inflamação. (2) Proliferação (regeneração). (3) Maturação (remodelação).
168
Durante a fase de Inflamação, quais substâncias promovem o aumento da permeabilidade vascular?
Histamina e Serotonina.
169
Qual o primeiro leucócito a atingir a área de Cicatrização?
Neutrófilos (24-48h).
170
Qual o segundo leucócito a atingir a área de Cicatrização?
Macrófago.
171
Qual o terceiro leucócito a atingir a área de Cicatrização?
Linfócitos T.
172
A TGF-β é produzida por qual célula durante o processo de Cicatrização?
Macrófago.
173
O IFN-γ é produzido por qual célula durante o processo de Cicatrização? Qual sua função?
Linfócitos T. Ativação de fibroblastos.
174
Quais os três eventos que marcam a segunda fase da Cicatrização (Proliferação)?
(1) Fibroplasia (tecido de granulação). (2) Angiogênese. (3) Epitelização.
175
Quais os dois principais eventos que marcam a terceira fase da Cicatrização (remodelação)?
(1) Contração da ferida (miofibroblastos). | (2) Colágeno tipo III → tipo I.
176
Qual a principal célula encontrada na terceira fase da Cicatrização (remodelação)?
Miofibroblastos.
177
Qual a duração da terceira fase da Cicatrização (remodelação)?
A partir do 5º dia até 4 semanas.
178
Quais os cinco principais fatores de prejuízo da cicatrização?
(1) Infecção (principal) (2) Idade avançada (3) Hipóxia (4) Diabetes (5) Albumina <2g/dl.
179
Quais achados de infecção estão implicados com prejuízo da cicatrização?
(1) Presença de >10^5 bactérias. | (2) S. β-hemolítico positivo.
180
Quais achados de hipóxia estão implicados com prejuízo da cicatrização?
(1) Doença vascular. (2) Tabagismo. (3) Ht < 15%.
181
Qual a fisiopatologia básica de Queloides e da Cicatriz Hipertrófica?
Excesso de produção de colágeno.
182
Qual forma de cicatriz anormal é caracteristicamente capaz de ULTRAPASSAR limites?
Queloide.
183
Qual forma de cicatriz anormal tem aparecimento PRECOCE?
Cicatriz hipertrófica.
184
Qual forma de cicatriz anormal cursa caracteristicamente com dor + prurido?
Queloide.
185
Quais os locais de aparecimento típicos do Queloide?
Acima de clavículas + dorso.
186
Quais os locais de aparecimento típicos da Cicatriz Hipertrófica?
Áreas de tensão + superfícies flexoras.
187
Qual forma de cicatriz anormal é caracteristicamente refratária ao tratamento?
Queloide.
188
Qual a terapêutica proposta para Cicatriz Hipertrófica?
Corticoterapia intralesional.
189
Quais os três principais processos bioquímicos ativados durante o CATABOLISMO diante do jejum/trauma?
(1) Glicogenólise. (2) Gliconeogênese. (3) ↓Proteólise ↑Lipólise
190
Por quanto tempo a Glicogenólise é capaz de manter a glicemia estabilizada diante do jejum/trauma?
12 a 24 horas.
191
A proteólise dá origem a quais aminoácidos?
(1) Glutamina. | (2) Alanina.
192
A lipólise dá origem a quais compostos?
(1) Glicerol. (2) Ácidos graxos. (3) Radicais não-glicídicos.
193
Quais substâncias do catabolismo são metabolizadas pelo fígado em glicose diante do jejum/trauma?
(1) Lactato. (2) Glutamina. (3) Alanina. (4) Glicerol.
194
Qual substância do catabolismo é metabolizado pelo fígado em corpos cetônicos diante do jejum/trauma?
Ácidos graxos.
195
No que consiste o Ciclo de Cori?
Via do metabolismo do Lactato no fígado.
196
No que consiste o Ciclo de Felig?
Via do metabolismo da Alanina no fígado.
197
Qual a quantidade calórica mínima a ser oferecida para suspender o processos de jejum?
400 kcal (100g glicose = 2L SG 5%).
198
Qual o hormônio liberado pelo Hipotálamo em resposta à dor/lesão?
CRF (corticotropina).
199
Qual o hormônio liberado pela Hipófise em resposta à liberação de CRF pelo Hipotálamo?
ACTH (adenocorticotrófico).
200
Qual o hormônio liberado pelas Adrenais em resposta à liberação de ACTH pela Hipófise?
Cortisol.
201
Quais os principais efeitos da liberação de Cortisol?
(1) Indução de gliconeogênese. | (2) Ativação de catecolaminas.
202
Quais os três principais efeitos das Catecolaminas?
(1) Broncodilatação. (2) ↑FC, ↑PA. (3) Atonia intestinal.
203
Quais os dois principais efeitos da Aldosterona?
(1) Retenção de Na e H2O. | 2) Liberação de K e H (alcalose
204
Quais as três principais substâncias moduladoras da REMIT?
(1) IL-1. (2) IL-2. (3) TNF-α.
205
A Anestesia Epidural está implicada com a redução de qual resposta da REMIT?
↓Resposta endócrina.
206
A Cirurgia Laparoscópica está implicada com a redução de qual resposta da REMIT?
↓Resposta imune.
207
Qual a fisiopatologia envolvida no "choque do queimado"?
Hiperpermeabilidade vascular (⇈Serotonina/Histamina).
208
Qual a forma utilizada para estimativa da Superfície Corporal Queimada em adultos?
Regra dos Nove de Wallace.
209
Qual a forma utilizada para estimativa da Superfície Corporal Queimada em crianças?
Tabela de Lund-Browder-Berkow.
210
Na regra dos nove, quanto de SCQ equivale a cabeça?
9% (total) 4,5% (anterior/posterior).
211
Na regra dos nove, quanto de SCQ equivale o tronco?
36% (total) 18% (anterior/posterior).
212
Na regra dos nove, quanto de SCQ equivale cada membro superior?
9% (total) 4,5% (anterior/posterior).
213
Na regra dos nove, quanto de SCQ equivale cada membro inferior?
18% (total) 9% (anterior/posterior)
214
Na regra dos nove, quanto de SCQ equivale a face palmar?
1%.
215
Na regra dos nove, quanto de SCQ equivale a região genital?
1%.
216
Diante de uma queimadura de 2º grau, qual a SCQ necessária para classificar o paciente como "grande queimado"?
> 10% ABS: 10-40a: ≥ 25% <10a ou >40a: ≥ 20%.
217
Diante de uma queimadura de 3º grau, qual a SCQ necessária para classificar o paciente como "grande queimado"?
Qualquer % | ABS: ≥ 10%.
218
Quais os quatro achados clínicos definidores de "grande queimado" (exceto critérios de SCQ)?
(1) Queimadura em face, mão/pé, grandes articulações, olhos, períneo/genitália. (2) Lesão por inalação. (3) Queimaduras químicas/elétricas graves. (4) Comorbidades agravadas.
219
Quais os cinco locais de queimadura de 2º e 3º grau que caracteristicamente classificam o paciente como "grande queimado"?
(1) Face. (2) Mão/pé. (3) Grandes articulações. (4) Olhos. (5) Períneo/genitália
220
Quais os achados clínicos característicos da Lesão Térmica de Vias Aéreas Superiores?
Rouquidão, estridor, hiperemia orofaringe, insuficiência respiratória aguda.
221
Qual a terapêutica proposta para Lesão Térmica de Vias Aéreas Superiores?
IOT precoce.
222
Quais os quatro critérios que indicam a IOT precoce diante de Lesão Térmica de Vias Aéreas Superiores?
(1) Grande edema de VAS. (2) PaO2 < 60. (3) PaCO2 > 50. (4) PaO2/FiO2 < 200.
223
Quais os achados clínicos característicos da Lesão Pulmonar por Inalação?
Escarro carbonáceo, sibilos, insuficiência respiratória subaguda.
224
Quais métodos diagnósticos podem ser utilizados diante da suspeita de Lesão Pulmonar por Inalação?
(1) Broncoscopia. | (2) Cintilografia com Xe-133.
225
Qual a terapêutica proposta para Lesão Pulmonar por Inalação?
NBZ com broncodilatadores ± heparina.
226
Quais achados clínicos sugerem Intoxicação por Monóxido de Carbono?
Cefaleia, náuseas, ↓consciência.
227
Quais achados laboratoriais indicam Intoxicação por Monóxido de Carbono?
(1) PaO2 e SpO2 inúteis. | (2) ↑Carboxihemoglobina.
228
Qual a terapêutica proposta para Intoxicação por Monóxido de Carbono?
Medicina hiperbárica (⇈FiO2).
229
Quais achados clínicos sugerem Intoxicação por Cianeto?
Pele vermelho-cereja + ↓Consciência.
230
Quais achados laboratoriais indicam Intoxicação por Cianeto?
(1) Cianeto > 0,5 mg/L. | 2) Lactato > 90 mg/dl (10 mmol/L
231
Qual o antídoto proposto para Intoxicação por Cianeto?
Hidroxicobalamina ± Tiossulfato de sódio.
232
Como é calculada a reposição volêmica no queimado nas primeiras 24h?
Fórmula de Parkland. | [4 x peso (kg) x SCQ]
233
Como é feita a distribuição da reposição volêmica no queimadora nas primeiras 24h?
1/2 do volume em 8h, 1/2 nas próximas 16h.
234
Qual a estrutura dérmica atingida pela queimadura de 2º grau superficial?
Papilas dérmicas.
235
Qual a estrutura dérmica atingida pela queimadura de 2º grau profunda?
Reticular.
236
Qual forma de queimadura de 2º grau cursa com dor intensa e eritema?
Superficial.
237
Qual forma de queimadura de 2º grau empalidece à digitopressão?
Superficial.
238
Qual forma de queimadura de 2º grau não empalidece à digitopressão?
Profunda.
239
Qual forma de queimadura de 2º grau tem indicação de enxerto?
Profunda.
240
Qual a principal medida terapêutica para queimaduras de 2º grau?
ATB tópico.
241
Quais os dois ATBs tópicos propostos para queimaduras de 2º grau?
(1) Mafenida. | (2) Sulfadiazina de Prata.
242
Qual a principal vantagem da Mafenida sobre a Sulfadiazina de Prata no tratamento de queimaduras?
A Mafenida é capaz de penetrar na escara.
243
Qual a aparência clínica da queimadura de 3º grau?
Exposição de gordura subcutânea, aspecto marrom, dor excruciante.
244
Qual a terapêutica proposta para queimaduras de 3º grau?
Enxertia precoce + escarotomia.
245
Quais as duas principais entidades clínicas relacionadas a queimaduras elétricas?
(1) IRA por Rabdomiólise. | (2) Síndrome compartimental.
246
Qual a conduta proposta diante de IRA por Rabdomiólise em queimaduras elétricas?
(1) Diurese > 2mL/kg (+Manitol) | 2) Alcalinização da urina (NaHCO3
247
Qual a conduta proposta para Síndrome Compartimental resultante de queimaduras elétricas?
Fasciotomia.
248
Quais as duas principais complicações encontradas em pacientes queimados?
(1) Úlcera de Curling ± HDA. | 2) Lesão de Marjolin (neoplasia maligna
249
Qual a principal medida preventiva para a Lesão de Marjolin?
Biopsiar anualmente todos os pacientes queimados > 10a.
250
Qual o fluxo de uma fístula considerada de BAIXO DÉBITO?
Até 200 mL/dia.
251
Qual o fluxo de uma fístula considerada de MODERADO DÉBITO?
Entre 200 a 500 mL/dia.
252
Qual o fluxo de uma fístula considerada de ALTO DÉBITO?
Acima de 500 mL/dia.
253
Qual o principal risco tardio relacionado à Esplenectomia?
Infecção fulminante por encapsulados (S. pneumococo, meningococo, HiB).
254
Qual a principal profilaxia a ser adotada diante do planejamento de Esplenectomia? Qual o período indicado para sua realização?
Vacinação prévia anti-pneumocócica e anti-HiB DUAS SEMANAS ANTES do procedimento.