Ressonancia Magnética Flashcards

1
Q

Como funciona a ressonancia magnética?

A

Basicamente ela torna o movimento do atomo de hidrogenio ordenado a partir de um campo magnético. QUando o atomo devolve a enregia ela sabe as informações sobre o tecido

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2
Q

Como funciona a estrutura?

A

A ressonancia é basicamente o magento, que tem sua potencia caracterizado pela quantidade de teslas.

Os prótons absorvem essa energia e passam a girar em uma direção específica

Essa enregia é aplicada através de bobinas de radiofrequencia, que são diversas para cada parte do corpo

Quando o pulso é desligado os prótons liberam energia, que é captada pela maqina e interpretada para montar a imagem

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3
Q

A quantidade de tesla faz diferença mesmo na imagem?

A

Olha a diferença na quantidade de tesla e a imagem

Existem equipamentos de até 3 teslas

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4
Q

Oque são as bobinas de gradiente?

A

São materiais eletromagnéticos com capacidade de provocar variações de posição e variação no campo magnético. E por que isso é importante? Porque essas bobinas auxiliam na seleção dos cortes, codificação de frequência e de fases do exame. Quanto maior a potência desses gradientes, maior a resolução e velocidade das imagens geradas. Normalmente temos 3 delas (X, responsável por selecionar os cortes sagitais, Y, responsável por selecionar os cortes coronais e Z, responsável por selecionar os cortes axiais).

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5
Q

Existe contraste na ressonancia?

A

Sim, utilizado para melhorar a imagem

Aqui utilizamos gadolíneo, ao inve´s do sódio da tc

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6
Q

Oque são ponderações?

A

São as janelas da ressonancia

Podemos utilizar duas variaveis

TR- Tempo de repetição - tempo que decorre entre um pulso e outro

TE - Tempo de Eco - Tempo que leva entra o estímulo e o pico energético deste pulso ( sinal que vai ser recebido pelo aparelho)

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7
Q

Nomeclatura na Ressonancia

A

Hipointenso - imagens escuras

IsoIntenso - imagens de ìntensidades semelhantes

Hiperintenso - imagens brancas

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8
Q

Principais tipos de ponderações

A

T1- Quanto mais água mais hipointenso (preto)

T2- Quanto mais água mais hiperintenso (branco)

Veja duas RM’s de crânio. T1 à esquerda e T2 à direita. Perceba que o líquor dos ventrículos laterais está escuro (hipointenso) em T1 e brilhante em T2 (hiperintenso). Outro fator que nos ajuda a diferenciar T1 de T2 na neurorradiologia é a substância branca e a substância cinzenta. A substância branca possui mielina, já que contém axônios. A mielina é hidrófoba, ou seja, a substância branca contém muito pouca água. Já a substância cinzenta é composta por corpos de neurônios e compreende o córtex e os núcleos da base, ou seja, a substância cinzenta irá conter uma graduação aquosa maior que a substância branca. Em T1 a água fica escura e podemos perceber que a substância branca fica clara em T1 (contém pouca água, então pouco hiposinal, predominando o hipersinal) e a substância cinzenta (córtex e núcleos da base) ficam escuros em T1 (mais água, mais hipointensidade). Já em T2 a lógica é inversa. Quem tem muita água fica claro e quem tem pouca água fica escuro. Pela mesma lógica, a substância branca fica escura (tem pouca água) e a substância cinzenta (núcleos da base e córtex) fica clara (tem mais água).

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9
Q

Exemplo 2 de T1 e T2

A

Veja duas RM’s de abdome. À esquerda um T1 e à direita um T2. Como saber? Devemos procurar a água em alguma região anatômica do território que estamos estudando. Nesse corte temos dois locais. O primeiro é o estômago (apontado pela seta vermelha). O estômago contém secreções gástricas aquosas. Observe que no T1 o conteúdo estomacal (aquoso) contém hiposinal (é escuro) e no T2 o conteúdo estomacal (aquoso) contém hipersinal (é claro). Outra região é no canal medular (apontado pela seta verde). O canal aquoso contém líquor (que contém água). É o mesmo princípio do líquor usado na neurorradiologia que estudamos acima. Em T1 o líquor do canal medular fica escuro e em T2 o líquor do canal medular fica claro.

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10
Q

Exemplo 3 T1 E T2

A

Veja três RM’s de coluna em um corte sagital. À esquerda temos um T1 e no meio e à direita um T2. Podemos observar a presença de líquor circundando o cone medular e a cauda equina (com suas raízes). A água é escura em T1 e clara em T2, estando, portanto, justificado os sinais emitidos. Outro fato que podemos estudar na coluna é a composição do disco intervertebral. Temos o núcleo pulposo, apontado pelas setas vermelhas (hiperintenso em T2 por conter muita água) e o anel fibroso apontado pelas setas verdes (que possui menos sinal em T2, por não conter muita água).

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11
Q

Gordura no T1 e T2

A

Diferente da água, que exibe hiposinal em T1 e hipersinal em T2, a gordura apresenta hipersinal tanto em T1 quanto em T2. A diferença é que em T1 ela apresenta um brilho (hipersinal) maior e mais evidente que em T2. Essa característica da gordura poderá nos ajudar quando estivermos em um corte de tecido que não tenha água para nos guiarmos. Por exemplo? Ressonância de ombro e de joelho.

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12
Q

Quando usar cada ponderação

A

T1 é uma ótima ponderação para vermos a anatomia local e aspectos mais fisiológicos

T2 é uma ótima ponderação para vermos patologias.

Obviamente T1 também tem seus papeis em patologias

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13
Q
A

Na inflamação o edema é composto por água e, portanto, na ponderação T2 vai ser hiperintenso.

Contudo, a gordura também é hiperintensa na T2. Para realizar essa diferenciação é possível utilizar uma técnica chamada de supressão de gordura.

Essa técnica permite deixar a gordura preta, permitindo evidenciar a área de inflamação.

DESCRIÇÃO DA IMAGEM:

Observe um T2 (À esquerda) e um T2 com saturação (ou supressão) de gordura à direita. Perceba como não foi possível perceber as lesões (que brilham na ponderação com supressão de gordura) destacadas em vermelho. Isso se deve pelo fato de que a gordura e a água brilham em T2. Ao isolar o sinal da gordura e deixar o edema mais visível, podemos caracterizar as lesões de uma forma melhor. Cuidado para não confundir tudo que brilha com lesões. Observe que os vasos (setas) se tornam mais destacados como efeito “colateral” do uso dessa técnica radiológica.

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14
Q

Podemos utilizar a técnica de supressão de gordura para outras finalidades?

A

A técnica de supressão de gordura não serve apenas para o sistema musculoesquelético. Podemos aplicar para outros locais onde queremos apagar o sinal da gordura para confirmar ou afastar alguma patologia. Vamos falar apenas de outros 2 sistemas e outras 2 aplicabilidades porque se não as páginas sobre ressonância não vão acabar.

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15
Q

Vantagens e desvantagens

A
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