Responsabilidade Civil Flashcards

1
Q
  1. O Estado deve indenizar preso que se encontra em situação degradante.
A

Certo. Considerando que é dever do Estado, imposto pelo sistema normativo, manter em seus presídios os padrões mínimos de humanidade previstos no ordenamento jurídico, é de sua responsabilidade a obrigação de ressarcir os danos, inclusive morais, comprovadamente causados aos detentos em decorrência de falta ou insuficiência de condições legais de encarceramento.

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2
Q
  1. O Estado, em qualquer das situações previstas, detém responsabilidade sobre a morte de detento.
A
  1. Errado. O Estado detém responsabilidade objetiva em caso de morte de detento somente quando houver inobservância do dever específico de proteção, previsto no art. 5, inciso XLIX, da CF.
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3
Q
  1. A vítima poderá ajuizar a ação de indenização contra o Estado e, no caso de dolo ou culpa, contra o agente.
A
  1. Errado. Em decorrência da teoria da dupla garantia, a vítima somente pode ajuizar a ação de indenização contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público.
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4
Q
  1. A concessionária de serviço público não responde civilmente por roubou, sequestro ou furto ocorrido em seu pátio.
A
  1. Errado. A concessionária responde civilmente por furtos ocorridos em seu pátio em razão da omissão no dever de vigilância e falha na organização do serviço. Todavia, quanto roubos e sequestros ocorridos nas dependências do estabelecimento por ela mantido, não haverá responsabilização.
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5
Q
  1. O Estado responde subjetivamente pelos danos causados por notários e registradores.
A
  1. Errado. O Estado responde, objetivamente, pelos atos dos tabeliães e registradores oficiais que, no exercício de suas funções, causem danos a terceiros, assentado o dever de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
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6
Q
  1. É constitucional lei estadual que preveja pensão para cônjuges de mortos por crimes hediondos.
A
  1. Errado. É inconstitucional que lei estadual preveja o pagamento de pensão especial a ser concedida pelo Governo do Estado em benefício dos cônjuges de pessoas vítimas de crimes hediondos, independentemente de o autor do crime ser ou não agente do Estado. Tal lei amplia, de modo desmesurado, a responsabilidade civil do Estado.
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7
Q
  1. A demora justificada da Administração em analisar o requerimento da aposentadoria do servidor ensejará a responsabilidade civil do Estado.
A
  1. Errado. Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o atraso que ensejará a responsabilidade do Estado é o injustificado.
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8
Q
  1. Prescreverão em 20 anos as ações de reintegração em cargo público quando o afastamento se deu em razão de perseguição política praticada na época da ditadura militar. Ademais, em face da publicação da Constituição da República, o prazo aplicável para as parcelas remuneratórias a que o cidadão faz jus é idêntico ao supracitado.
A
  1. Errado. As ações de reintegração em decorrência de perseguição política praticada na época da ditadura militar são imprescritíveis. Todavia, o prazo aplicável para ressarcimento das parcelas remuneratórias, conforme previsto na própria CF, é quinquenal.
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9
Q
  1. A fixação do prazo prescricional de 5 anos para os pedidos de indenização por danos causados por agentes de pessoas jurídicas de direito público e de pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos, constante do art. 1 da Lei 9.494/1997, é constitucional.
A
  1. Certo.
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10
Q
  1. O prazo prescricional aplicável às ações de indenização contra a Fazenda Pública é de 3 anos, conforme previsto no Decreto20.910/1932.
A
  1. Errado. O prazo disposto no citado diploma é de 5 anos.
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11
Q
  1. São imprescritíveis os danos morais decorrentes de tortura no regime militar, não se aplicando, portanto, o prazo prescricional de 5 anos do Decreto 20.910/132.
A
  1. Certo.
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12
Q
  1. Embora não seja constitucional a exigência que a empresa a ser contratada detenha, no seu acervo técnico, profissional com experiência anterior em obra de engenharia similar, poder-se-á aplicar à empresa tal condição.
A
  1. Errado. O edital de licitação pode exigir tanto que a empresa a ser contratada tenha profissional com experiência como que a própria empresa a tenha.
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13
Q
  1. A Administração Pública pode responder civilmente pelos danos causados por seus agentes, ainda que estes estejam amparados por causa excludente de ilicitude penal.
A
  1. Certo. STJ -Edição 61°
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14
Q
  1. Aplica-se o prazo prescricional quinquenal - previsto do Decreto 20.910/32 - nas ações indenizatórias ajuizadas contra a Fazenda Pública, em detrimento do prazo trienal contido do Código Civil de 2002.
A
  1. Certo.
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15
Q
  1. Segundo entende o STJ, para a condenação por ato de improbidade administrativa no art. 10, é indispensável a demonstração de que ocorreu efetivo dano ao erário.
A
  1. Certo. STJ. 1ª Turma. AgRg no AREsp 18.317/MG, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, julgado em 05/06/2014
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16
Q
  1. Considerando que as pessoas jurídicas podem ser beneficiadas e condenadas por atos ímprobos, é de se concluir que, de forma correlata, podem figurar no polo passivo de uma demanda de improbidade, ainda que desacompanhada de seus sócios
A

Certo. REsp 970.393/CE

17
Q
  1. De acordo com a jurisprudência do STJ, constatado ato de improbidade que cause lesão ao patrimônio público ou enseje enriquecimento ilícito, a decretação da indisponibilidade de bens em ação de improbidade administrativa prescinde da demonstração de que o réu esteja dilapidando o seu patrimônio ou que esteja na iminência de fazê-lo.
A
  1. Certo. O STJ entende que a indisponibilidade de bens do agente a quem se imputa a prática de ato de improbidade administrativa tem natureza de tutela cautelar de EVIDÊNCIA, sendo desnecessário, para sua decretação, demonstrar o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. Trata-se de periculum in mora implícito. REsp 1.366.721-BA, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho,