Reino Plantae Flashcards

1
Q

No ciclo de vida de qualquer planta, indivíduos haplóides formam gametas que, por fecundação, originam indivíduos diplóides. Estes formam esporos, que se desenvolvem em indivíduos haplóides fechando o ciclo. Esse tipo de ciclo de vida é conhecido como

A

Alternância de gerações.

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2
Q

No ciclo de vida das plantas, como se denomina o indivíduo multicelular haplóide?

A

Gametófito.

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3
Q

No ciclo de vida das plantas, como se denomina o indivíduo diplóide que se desenvolve a partir do zigoto?

A

Esporófito.

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4
Q

Nas plantas, qual é a célula haplóide que se multiplica por mitose e origina o indivíduo multicelular haplóide?

A

Esporo.

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5
Q

Nas plantas, como se chama a célula haplóide que se funde com outra para originar o zigoto?

A

Gameta.

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6
Q

Como se denomina a fase imatura de uma planta que se desenvolve na planta genitora, nutrindo-se de substâncias fornecidas por ela?

A

Embrião.

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7
Q

A que grupo pertencem plantas que não possuem tecidos condutores de seiva, isto é, avasculares?

A

Briófitas.

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8
Q

Qual é o nome dado do gameta masculino flagelado das plantas briófitas e pteridófitas, capaz de nadar ativamente?

A

Anterozóide.

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9
Q

Como se denomina a estrutura em que se formam os gametas masculinos de briófitas e pteridófitas?

A

Anterídio.

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10
Q

Qual é o nome da estrutura presente em gametófitos de briófitas, pteridófitas e gimnospermas, no interior da qual se forma o gameta feminino?

A

Arquegônio.

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11
Q

Em que estrutura se forma se formam os esporos das plantas?

A

Esporângio.

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12
Q

Qual é o nome do gameta feminino das plantas?

A

Oosfera.

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13
Q

Qual das estruturas contém o gametófito masculino imaturo de uma planta fanerógama?

A

Grão de pólen.

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14
Q

Como se denomina a célula haplóide que origina o gametófito masculino das fanerógamas?

A

Micrósporo.

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15
Q

Como se chama o ramo fértil de uma conífera em que há folhas formadoras de estruturas reprodutivas?

A

Estróbilo.

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16
Q

Qual é a célula haplóide que dá origem ao gametófito feminino das plantas fanerógamas?

A

Megásporo.

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17
Q

Qual é o nome do gameta masculino das plantas fanerógamas?

A

Célula espermática.

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18
Q

Como se denomina a estrutura reprodutora de uma planta fanerógama constituída pelo gametófito feminino e por tecidos da planta genitora?

A

Semente.

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19
Q

Como se denomina a estrutura reprodutora de uma planta fanerógama constituída pelo gametófito feminino e por tecidos da planta genitora?

A

Óvulo.

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20
Q

Qual é o nome do conjunto de órgãos reprodutores masculinos (estames) de uma flor?

A

Androceu.

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21
Q

Qual é o nome do conjunto de estruturas reprodutivas femininas de uma flor?

A

Gineceu.

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22
Q

Qual das estruturas da flor contém os óvulos?

A

Ovário.

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23
Q

Como se denomina a extremidade dilatada do estame, no interior da qual se formam os grãos de pólen?

A

Antera.

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24
Q

Qual é o nome do conjunto dos componentes mais externos (sépalas) de uma flor?

A

Cálice.

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25
Q

Qual é o nome do conjunto de pétalas de uma flor?

A

Corola.

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26
Q

Qual é o tecido de reserva das sementes de angiospermas resultante da fusão de uma célula espermática com dois núcleos polares do óvulo?

A

Endosperma.

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27
Q

Qual é o nome da folha do embrião de plantas fanerógamas que armazena e/ou transfere reservas alimentares contidas na semente?

A

Cotilédone.

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28
Q

Que estrutura surge pelo desenvolvimento do ovário, geralmente após a fecundação dos óvulos?

A

Fruto.

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29
Q

Como se denomina o transporte dos grãos de pólen dos locais onde foram formados até as proximidades dos óvulos?

A

Polinização.

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30
Q

As células das plantas têm organelas membranosas no citoplasma e núcleo delimitado por membrana nuclear. Por isso, as plantas são organismos

A

Eucarióticos.

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31
Q

As plantas produzem seu próprio alimento por meio da fotossíntese; portanto, sua nutrição é

A

Autotrófica.

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32
Q

As plantas produzem moléculas orgânicas a partir de gás carbônico, água e energia luminosa, em um processo denominado

A

Fotossíntese.

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33
Q

Um gametófito surge por divisões mitóticas de que célula?

A

Esporo.

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34
Q

Qual célula, ao dividir-se por mitoses, dá origem ao esporófito?

A

Respiração celular.

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35
Q

Quanto à constituição cromossômica de suas células, esporófitos e gametófitos são

A

Diplóides e haplóides, respectivamente.

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36
Q

Qual é uma característica comum a todas as plantas?

A

Ter embrião dependente da planta genitora.

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37
Q

O gametófito é uma fase

A

Predominantemente no ciclo de briófitas.

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38
Q

A fecundação em briófitas, pteridófitas e gimnospermas ocorre no interior do

A

Arquegônio.

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39
Q

A fecundação em briófitas e pteridófitas consiste na fusão de

A

Uma oosfera e um anterozóide.

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40
Q

Complete corretamente a frase a seguir: “Um (A) de uma planta fanerógama surge da multiplicação miótica de um (B) que, por sua vez, se origina de uma meiose”.

A

A BGametófito Megásporo

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41
Q

Complete corretamente a frase a seguir: “ Um grão de pólen surge no desenvolvimento de um (A), enquanto um óvulo origina-se de um (B) com seus tecidos de revestimento”.

A

A BMicrósporo Megásporo

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42
Q

Uma planta fanerógama é um esporófito e tem origem da fusão de duas células haplóides, respectivamente chamadas de

A

Célula espermática e oosfera.

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43
Q

Os componentes de uma flor geralmente se dispõem em camadas concêntricas, representadas nos diagramas florais. A sequência desses componentes, da periferia para o centro, é

A

Cálice, corola, androceu e gineceu.

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44
Q

Os fósseis indicam que a sequência temporal de aparecimento dos diversos grupos de plantas, no decorrer da evolução, foi

A

Briófitas-> Pteridófitas -> Gimnospermas -> Angiospermas.

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45
Q

Ao longo da evolução das plantas ocorreu

A

Redução de gametófito, que se tornou totalmente dependente do esporófito.

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46
Q
A
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47
Q

Que plantas vasculares não formam sementes?

A

Pteridófitas.

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48
Q

Que grupos de plantas tem sementes nuas, isto é, que ficam expostas sobre o órgão reprodutivo?

A

Gimnospermas.

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49
Q

Como se denomina o gametófito das pteridófitas?

A

Prótalo.

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50
Q

A que estrutura pertence um tecido haplóide que armazena reservas nutritivas para o embrião das gminospermas?

A

Gametófito feminino.

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51
Q

Qual é a característica que distingue gimnospermas de pteridófitas?

A

Produzir sementes.

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52
Q

O esporófito é uma fase

A

Predominantemente no ciclo de pteridófitas.

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53
Q

A que grupo pertencem plantas que produzem frutos, dentro dos quais estão as sementes?

A

Angiospermas.

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54
Q

Como se denomina um ramo fértil de angiosperma em que há folhas especializadas na formação de estruturas reprodutivas?

A

Flor.

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55
Q

Qual é a estrutura originada pelos gametófitos masculinos de gimnospermas e angiospermas e diretamente responsável pela fecundação?

A

Tubo polínico.

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56
Q

Que estrutura resulta do desenvolvimento do megásporo das angiospermas e corresponde ao gametófito feminino?

A

Saco embrionário.

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57
Q

Qual é a característica típica de angiospermas, mas não de gimnospermas?

A

Produzir frutos.

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58
Q

A fecundação nas plantas angiospermas ocorre

A

No ovário.

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59
Q

Na fecundação das angiospermas, os dois gametas que descem pelo tubo polínico fundem-se a células do saco embrionário, em um processo conhecido como dupla fecundação. Nesse processo, um dos gametas funde-se à oosfera, originando

A

O zigoto, enquanto o outro se funde a dois núcleos polares, originando o endosperma.

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60
Q

Em que plantas que cresceram em espessura, qual é o tecido que evita a perda d’água nos caules?

A

Súber.

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61
Q

Qual é o tecido especializado em fazer com que a água e os sais minerais absorvidos pelas raízes cheguem até as folhas?

A

Xilema.

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62
Q

Que tecido reveste folhas e caules jovens?

A

Epiderme.

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63
Q

Qual é o tecido que reveste caules e raízes com estrutura secundária?

A

Periderme.

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64
Q

Qual é o meristema secundário que origina o revestimento de caules e raízes com crescimento secundário?

A

Felogênio.

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65
Q

A sequência de tecidos dérmicos no tronco de uma árvore, de fora para dentro, é

A

Súber, felogênio e feloderma.

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66
Q

Tecidos especializados na sustentação esquelética do corpo das plantas são

A

Colênquima e esclerênquima.

67
Q

Os tecidos mais abundantes no corpo de qualquer planta são constituídos por células vivas, com paredes relativamente finas e que podem desempenhar funções como: fazer fotossíntese, armazenar reservas nutritivas etc. Esses tecidos são os chamados

A

Parênquimas.

68
Q

O transporte de água e de sais minerais (seiva bruta) ocorre por meio de vasos contínuos que se estendem desde as raízes até as folhas. Assinale a alternativa que indica corretamente as células constituintes desses vasos, em gimnospermas e nas angiospermas

A

Gimnospermas AngiospermasApenas traqueídes Traqueídes e elementos de vaso

69
Q

O transporte de substâncias orgânicas das folhas e dos órgãos de reserva para todas as demais células de uma panta angiosperma ocorre por tubos constituídos por células denominadas

A

Tubos crivados e células crivadas.

70
Q

São meristemas primários

A

Meristema apical da riz e meristema apical do caule.

71
Q

O meristema primário e o meristema secundário de uma planta eudicotiledônea estão relacionados

A

Com o crescimento em extensão e com crescimento e em espessura, respectivamente.

72
Q

As regiões de uma raiz, a partir da extremidade, são

A

Coifa, zona meristemática, zona de distensão e zona pilífera.

73
Q

Qual é o tecido que origina as raízes secundárias de uma planta eudicotiledônea ?

A

Periciclo.

74
Q

Que estrutura origina o meristema apical dos ramos laterais de eudicotiledôneas?

A

Gema axilar.

75
Q

Em que plantas que cresceram em espessura, qual é o tecido que evita a perda d’ água nos caules?

A

Súber.

76
Q

Qual é o tecido especializado em fazer com que a água e os sais minerais absorvidos pelas raízes cheguem até às folhas?

A

Xilema.

77
Q

Que tecido reveste folhas e caules jovens?

A

Epiderme.

78
Q

Qual é o tecido que reveste caules e raízes com estrutura secundária?

A

Periderme.

79
Q

Qual é o meristema secundário que origina o revestimento de caules e raízes com crescimento secundário?

A

Felogênio.

80
Q

A sequencia de tecidos dérmicos no tronco de uma árvore, de fora para dentro, é

A

Súber, felogênio e feloderma.

81
Q

Tecidos especializados na sustentação esquelética do corpo das plantas são

A

Colênquima e esclerênquima.

82
Q

Os tecidos mais abundantes no corpo de qualquer planta são constituídos por células vivas, com paredes relativamente finas e que podem desempenhar funções como: fazer fotossíntese, armazenar reservas nutritivas etc. Esses tecidos são os chamados

A

Parênquimas.

83
Q

O transporte de água e de sais minerais (seiva bruta) ocorre por meio de vasos contínuos que se estendem desde as raízes até as folhas. Quais são as células constituintes desses vasos, em gimnospermas e angiospermas?

A

Gimnospermas AngiospermasApenas traqueídes Traqueídes e elementos de vaso

84
Q

O transporte de substâncias orgânicas das folhas e dos órgãos de reserva para todas as demais células de uma planta angiosperma ocorre por tubos constituídos por células denominadas

A

Tubos crivados e células crivadas.

85
Q

São meristemas primários

A

Meristema apical da raiz e meristema apical do caule.

86
Q

O meristema primário e o meristema secundário de uma planta eudicotiledônea estão relacionados

A

Com o crescimento em extensão e com o crescimento em espessura, respectivamente.

87
Q

As regiões de uma raiz, a partir da extremidade, são

A

Coifa, zona meristemática, zona de distensão e zona pilífera.

88
Q

A sequencia em que a água e os sais minerais absorvidos por uma raiz se deslocam na planta é

A

Epiderme, córtex, endoderme, periciclo e xilema.

89
Q

A absorção de água e de sais minerais por uma planta ocorre principalmente pelos

A

Pêlos absorventes presentes na epiderme das raízes.

90
Q

A principal força responsável pelo deslocamento da seiva bruta das raízes até as folhas é gerada diretamente pela

A

Transpiração foliar.

91
Q

As trocas gasosas entre a estrutura interna de uma planta e o ar atmosférico ocorrem principalmente por

A

Estômatos presentes na epiderme das folhas.

92
Q

Os estômatos abrem-se, permitindo a livre passagem de gases e de vapor d’água, quando as células-guarda

A

Absorvem água e tornam-se túrgidas.

93
Q

Uma planta mantida no escuro

A

Morrerá, pois será incapaz de produzir substâncias orgânicas a partir de substâncias inorgânicas.

94
Q

Dizer que a concentração de gás carbônico é um fator limitante da fotossíntese significa que

A

A taxa de fotossíntese só não é maior, em determinadas condições, porque não há gás carbônico suficiente para que isso ocorra.

95
Q

Dizer que a intensidade luminosa é um fator limitante da fotossíntese significa que

A

Até um certo limite, a taxa de fotossíntese aumenta progressivamente com o aumento da intensidade luminosa.

96
Q

As células-guarda dos estômatos são as únicas células da epiderme vegetal com cloroplastos. Isso permite concluir que

A

As células epidérmicas, com exceção das células-guarda, não fazem fotossíntese.

97
Q

Uma planta submetida a intensidade luminosa inferior ao seu ponto de compensação luminosa

A

Não cresce, porque produz menos matéria orgânica pela fotossíntese que a matéria consumida na respiração celular.

98
Q

Suponha um ambiente cuja luminosidade seja intermediária entre os valores correspondentes aos pontos de compensação luminosa de uma planta de sombra e de uma planta de sol. Se as duas plantas forem mantidas nesse ambiente, pode-se prever que

A

A planta de sombra crescerá bem, mas a planta de sol será prejudicada.

99
Q

Uma árvore da qual foi retirado um anel completo de casca do tronco, o chamado anel de Malpighi,

A

Morrerá, porque não consegue mais transportar seiva elaborada das folhas até às raízes.

100
Q

Uma concentração de auxina da ordem de 10 elevado a - 10 molar

A

Estimula fortemente o alongamento da raiz, mas quase não produz efeito sobre o caule.

101
Q

Uma concentração de auxina da ordem de 10 elevado a -6 molar

A

Inibe o alongamento da raiz e estimula alongamento do caule.

102
Q

Hormônio FunçãoAuxina

A

Inibe desenvolvimento das gemas laterais do caule.

103
Q

Hormônio FunçãoGiberelina

A

Estimula crescimento de caules e folhas.

104
Q

Hormônio FunçãoEtileno

A

Promove amadurecimento de frutos.

105
Q

Qual hormônio deve ser utilizado para estimular o enraizamento de uma folha de violeta-africana?

A

Auxina.

106
Q

Qual hormônio induz o amadurecimento de frutos?

A

Etileno.

107
Q

Qual hormônio estimula a multiplicação de células vegetais?

A

Citocinina.

108
Q

Como é classificada uma planta que requer, para florescer, períodos de iluminação diários com duração igual ou maior que 8 horas?

A

Planta de dia-longo.

109
Q

Como é classificada uma planta que requer, para florescer, períodos de iluminação diários com duração igual ou menor que 13 horas?

A

Planta de dia-curto.

110
Q

Como é classificada uma planta que floresce logo após um período de chuvas?

A

Planta indiferente.

111
Q

Qual é o tecido que origina as raízes secundárias de uma planta eudicotiledônea?

A

Periciclo.

112
Q

Que estrutura origina o meristema apical dos ramos laterais de eueudicotiledôneas?

A

Gema axilar.

113
Q

Quais são as 4 partes básicas que uma folha pode apresentar?

A

São: limbo, pecíolo, bainha e estípulas. O limbo, ou lâmina foliar, é a porção laminar expandida da folha. O pecíolo é o pedúnculo por meio do qual o limbo se prende ao ramo caulinar; muitas folhas não possuem pecíolo e são chamadas de sésseis. A maioria das monocotiledôneas e algumas eudicotiledôneas possuem folhas com uma expansão na base, a bainha, que reveste o caule. Certas folhas apresentam na base do pecíolo um par de projeções filamentosas ou laminares, denominadas estípulas

114
Q

Descreva sucintamente a anatomia de uma folha.

A

Uma folha é totalmente revestida por epiderme que se diferencia a partir do protoderma. Seu interior, denominado mesófilo, é constituído por células ricas em cloroplastos, o parênquima clorofiliano, ou clorênquima, que se diferencia a partir do meristema fundamental. Além disso, o mesófilo contém tecidos condutores, organizados em feixes líbero-lenhosos, que se diferenciam a partir do procâmbio, e tecidos de sustentação que podem se diferenciar tanto do meristema fundamental quanto do procâmbio.

115
Q

Apresente as principais características da epiderme foliar.

A

A epiderme foliar é, na maioria dos casos, uniestratificada, mas plantas de regiões áridas, ou xerófitas, podem apresentar epiderme com várias camadas de células. A face externa das células epidérmicas é coberta por cutina, que forma uma película praticamente impermeável, a cutícula, revestindo toda a folha. As trocas gasosas com o ambiente ocorrem através de inúmeros estômatos presentes, principalmente na face foliar inferior. As células dos estômatos são as únicas da epiderme a possuir cloroplastos. Nas plantas monocotiledôneas, os estômatos dispõem-se, em geral, em fileiras paralelas ao eixo maior da folha; nas demais plantas eles têm uma distribuição aleatória na superfície foliar.

116
Q

Como se organizam as células dotadas de cloroplastos nas folhas?

A

As folhas apresentam, em geral, dois tipos de células parenquimáticas clorofiladas preenchendo o mesófilo, como é denominada a região entre as epidermes superior e inferior do limbo. Um tipo tem forma colunar, ou cilíndrica, e constitui o parênquima paliçádico, assim chamado porque as células dispõem-se lado a lado, com o eixo maior orientado perpendicularmente à epiderme, lembrando uma paliçada. O outro tipo de célula clorofilada do mesófilo tem forma irregular e constitui o parênquima esponjoso, ou lacunoso, pois as células deixam grandes espaços de ar entre si. O parênquima paliçádico das mesófitas, como são chamadas as plantas que habitam ambientes nem muito secos nem excessivamente úmidos, localiza-se, em geral, na face superior da folha, onde a incidência de luz é maior. O parênquima lacunoso, por sua vez, fica em contato com a epiderme da face inferior, onde se localiza a maior parte dos estômatos. Muitas xerófitas e algumas outras plantas apresentam parênquima paliçádico em ambas as faces da folha, com o parênquima esponjoso entre eles. Algumas espécies podem apresentar duas ou três camadas de células paliçádicas, mas a maioria das folhas apresentam uma única camada dessas células.

117
Q

O que são nervuras foliares?

A

Nervuras foliares são feixes líbero-lenhosos, associados ou não a tecidos de sustentação. Esses feixes são prolongamentos dos existentes no caule e apresentam o xilema voltado para a epiderme superior, e o floema voltado para a epiderme inferior. Na maioria das monocotiledôneas, as nervuras têm aproximadamente a mesma espessura ao longo de todo seu comprimento e se estendem paralelamente desde a base até o ápice da folha. Por isso, essas folhas recebem a designação de paralelinérveas. Nas outras plantas angiospermas, ou seja, nas dicotiledôneas basais e eudicotiledôneas, as nervuras formam um padrão ramificado, com feixes sucessivamente mais finos ramificando-se dos mais grossos. Esse tipo de nervação é denominado reticulado, ou peninérveo. As nervuras mais finas terminam revestidas por células do mesófilo que contêm poucos cloroplastos e formam uma bainha compacta ao redor das extremidades dos vasos xilemáticos e floemáticos, assegurando que nenhuma parte dos tecidos condutores entre em contato direto com o ar. As células ao redor do feixe de elementos condutores, denominadas células da bainha do feixe, controlam a passagem de substâncias para dentro e para fora dos vasos condutores. É através delas que a água e os sais minerais trazidos pelo xilema são distribuídos às demais células do mesófilo e que os produtos da fotossíntese são introduzidos no floema para serem levados para as diversas partes da planta.

118
Q

O que são hidatódios? E tricomas?

A

Hidatódios são estruturas localizadas nas bordas das folhas de certas plantas, cuja função é eliminar o excesso de água da planta. De manhã bem cedo é possível observar, nas bordas das folhas de certas plantas, gotas de água eliminadas através dos hidatódios. Tricomas são estruturas epidérmicas, uni ou multicelulares, com formas e funções diversas. Nas folhas de urtiga, por exemplo, existem tricomas que produzem substâncias tóxicas, cuja função é proteger a planta do ataque de animais herbívoros. Em certas plantas do cerrado, as folhas têm tricomas em tal quantidade que seu aspecto é aveludado, contribuindo para reduzir a perda d’água por transpiração.

119
Q

Quais são as 4 partes básicas que uma folha pode apresentar?

A

São: limbo, pecíolo, bainha e estípulas. O limbo, ou lâmina foliar, é a porção laminar expandida da folha. O pecíolo é o pedúnculo por meio do qual o limbo se prende ao ramo caulinar; muitas folhas não possuem pecíolo e são chamadas de sésseis. A maioria das monocotiledôneas e algumas eudicotiledôneas possuem folhas com uma expansão na base, a bainha, que reveste o caule. Certas folhas apresentam na base do pecíolo um par de projeções filamentosas ou laminares, denominadas estípulas

120
Q

Descreva sucintamente a anatomia de uma folha.

A

Uma folha é totalmente revestida por epiderme que se diferencia a partir do protoderma. Seu interior, denominado mesófilo, é constituído por células ricas em cloroplastos, o parênquima clorofiliano, ou clorênquima, que se diferencia a partir do meristema fundamental. Além disso, o mesófilo contém tecidos condutores, organizados em feixes líbero-lenhosos, que se diferenciam a partir do procâmbio, e tecidos de sustentação que podem se diferenciar tanto do meristema fundamental quanto do procâmbio.

121
Q

Apresente as principais características da epiderme foliar.

A

A epiderme foliar é, na maioria dos casos, uniestratificada, mas plantas de regiões áridas, ou xerófitas, podem apresentar epiderme com várias camadas de células. A face externa das células epidérmicas é coberta por cutina, que forma uma película praticamente impermeável, a cutícula, revestindo toda a folha. As trocas gasosas com o ambiente ocorrem através de inúmeros estômatos presentes, principalmente na face foliar inferior. As células dos estômatos são as únicas da epiderme a possuir cloroplastos. Nas plantas monocotiledôneas, os estômatos dispõem-se, em geral, em fileiras paralelas ao eixo maior da folha; nas demais plantas eles têm uma distribuição aleatória na superfície foliar.

122
Q

Como se organizam as células dotadas de cloroplastos nas folhas?

A

As folhas apresentam, em geral, dois tipos de células parenquimáticas clorofiladas preenchendo o mesófilo, como é denominada a região entre as epidermes superior e inferior do limbo. Um tipo tem forma colunar, ou cilíndrica, e constitui o parênquima paliçádico, assim chamado porque as células dispõem-se lado a lado, com o eixo maior orientado perpendicularmente à epiderme, lembrando uma paliçada. O outro tipo de célula clorofilada do mesófilo tem forma irregular e constitui o parênquima esponjoso, ou lacunoso, pois as células deixam grandes espaços de ar entre si. O parênquima paliçádico das mesófitas, como são chamadas as plantas que habitam ambientes nem muito secos nem excessivamente úmidos, localiza-se, em geral, na face superior da folha, onde a incidência de luz é maior. O parênquima lacunoso, por sua vez, fica em contato com a epiderme da face inferior, onde se localiza a maior parte dos estômatos. Muitas xerófitas e algumas outras plantas apresentam parênquima paliçádico em ambas as faces da folha, com o parênquima esponjoso entre eles. Algumas espécies podem apresentar duas ou três camadas de células paliçádicas, mas a maioria das folhas apresentam uma única camada dessas células.

123
Q

O que são nervuras foliares?

A

Nervuras foliares são feixes líbero-lenhosos, associados ou não a tecidos de sustentação. Esses feixes são prolongamentos dos existentes no caule e apresentam o xilema voltado para a epiderme superior, e o floema voltado para a epiderme inferior. Na maioria das monocotiledôneas, as nervuras têm aproximadamente a mesma espessura ao longo de todo seu comprimento e se estendem paralelamente desde a base até o ápice da folha. Por isso, essas folhas recebem a designação de paralelinérveas. Nas outras plantas angiospermas, ou seja, nas dicotiledôneas basais e eudicotiledôneas, as nervuras formam um padrão ramificado, com feixes sucessivamente mais finos ramificando-se dos mais grossos. Esse tipo de nervação é denominado reticulado, ou peninérveo. As nervuras mais finas terminam revestidas por células do mesófilo que contêm poucos cloroplastos e formam uma bainha compacta ao redor das extremidades dos vasos xilemáticos e floemáticos, assegurando que nenhuma parte dos tecidos condutores entre em contato direto com o ar. As células ao redor do feixe de elementos condutores, denominadas células da bainha do feixe, controlam a passagem de substâncias para dentro e para fora dos vasos condutores. É através delas que a água e os sais minerais trazidos pelo xilema são distribuídos às demais células do mesófilo e que os produtos da fotossíntese são introduzidos no floema para serem levados para as diversas partes da planta.

124
Q

O que são hidatódios? E tricomas?

A

Hidatódios são estruturas localizadas nas bordas das folhas de certas plantas, cuja função é eliminar o excesso de água da planta. De manhã bem cedo é possível observar, nas bordas das folhas de certas plantas, gotas de água eliminadas através dos hidatódios. Tricomas são estruturas epidérmicas, uni ou multicelulares, com formas e funções diversas. Nas folhas de urtiga, por exemplo, existem tricomas que produzem substâncias tóxicas, cuja função é proteger a planta do ataque de animais herbívoros. Em certas plantas do cerrado, as folhas têm tricomas em tal quantidade que seu aspecto é aveludado, contribuindo para reduzir a perda d’água por transpiração.

125
Q

Quais são as 4 partes básicas que uma folha pode apresentar?

A

São: limbo, pecíolo, bainha e estípulas. O limbo, ou lâmina foliar, é a porção laminar expandida da folha. O pecíolo é o pedúnculo por meio do qual o limbo se prende ao ramo caulinar; muitas folhas não possuem pecíolo e são chamadas de sésseis. A maioria das monocotiledôneas e algumas eudicotiledôneas possuem folhas com uma expansão na base, a bainha, que reveste o caule. Certas folhas apresentam na base do pecíolo um par de projeções filamentosas ou laminares, denominadas estípulas

126
Q

Descreva sucintamente a anatomia de uma folha.

A

Uma folha é totalmente revestida por epiderme que se diferencia a partir do protoderma. Seu interior, denominado mesófilo, é constituído por células ricas em cloroplastos, o parênquima clorofiliano, ou clorênquima, que se diferencia a partir do meristema fundamental. Além disso, o mesófilo contém tecidos condutores, organizados em feixes líbero-lenhosos, que se diferenciam a partir do procâmbio, e tecidos de sustentação que podem se diferenciar tanto do meristema fundamental quanto do procâmbio.

127
Q

Apresente as principais características da epiderme foliar.

A

A epiderme foliar é, na maioria dos casos, uniestratificada, mas plantas de regiões áridas, ou xerófitas, podem apresentar epiderme com várias camadas de células. A face externa das células epidérmicas é coberta por cutina, que forma uma película praticamente impermeável, a cutícula, revestindo toda a folha. As trocas gasosas com o ambiente ocorrem através de inúmeros estômatos presentes, principalmente na face foliar inferior. As células dos estômatos são as únicas da epiderme a possuir cloroplastos. Nas plantas monocotiledôneas, os estômatos dispõem-se, em geral, em fileiras paralelas ao eixo maior da folha; nas demais plantas eles têm uma distribuição aleatória na superfície foliar.

128
Q

Como se organizam as células dotadas de cloroplastos nas folhas?

A

As folhas apresentam, em geral, dois tipos de células parenquimáticas clorofiladas preenchendo o mesófilo, como é denominada a região entre as epidermes superior e inferior do limbo. Um tipo tem forma colunar, ou cilíndrica, e constitui o parênquima paliçádico, assim chamado porque as células dispõem-se lado a lado, com o eixo maior orientado perpendicularmente à epiderme, lembrando uma paliçada. O outro tipo de célula clorofilada do mesófilo tem forma irregular e constitui o parênquima esponjoso, ou lacunoso, pois as células deixam grandes espaços de ar entre si. O parênquima paliçádico das mesófitas, como são chamadas as plantas que habitam ambientes nem muito secos nem excessivamente úmidos, localiza-se, em geral, na face superior da folha, onde a incidência de luz é maior. O parênquima lacunoso, por sua vez, fica em contato com a epiderme da face inferior, onde se localiza a maior parte dos estômatos. Muitas xerófitas e algumas outras plantas apresentam parênquima paliçádico em ambas as faces da folha, com o parênquima esponjoso entre eles. Algumas espécies podem apresentar duas ou três camadas de células paliçádicas, mas a maioria das folhas apresentam uma única camada dessas células.

129
Q

O que são nervuras foliares?

A

Nervuras foliares são feixes líbero-lenhosos, associados ou não a tecidos de sustentação. Esses feixes são prolongamentos dos existentes no caule e apresentam o xilema voltado para a epiderme superior, e o floema voltado para a epiderme inferior. Na maioria das monocotiledôneas, as nervuras têm aproximadamente a mesma espessura ao longo de todo seu comprimento e se estendem paralelamente desde a base até o ápice da folha. Por isso, essas folhas recebem a designação de paralelinérveas. Nas outras plantas angiospermas, ou seja, nas dicotiledôneas basais e eudicotiledôneas, as nervuras formam um padrão ramificado, com feixes sucessivamente mais finos ramificando-se dos mais grossos. Esse tipo de nervação é denominado reticulado, ou peninérveo. As nervuras mais finas terminam revestidas por células do mesófilo que contêm poucos cloroplastos e formam uma bainha compacta ao redor das extremidades dos vasos xilemáticos e floemáticos, assegurando que nenhuma parte dos tecidos condutores entre em contato direto com o ar. As células ao redor do feixe de elementos condutores, denominadas células da bainha do feixe, controlam a passagem de substâncias para dentro e para fora dos vasos condutores. É através delas que a água e os sais minerais trazidos pelo xilema são distribuídos às demais células do mesófilo e que os produtos da fotossíntese são introduzidos no floema para serem levados para as diversas partes da planta.

130
Q

O que são hidatódios? E tricomas?

A

Hidatódios são estruturas localizadas nas bordas das folhas de certas plantas, cuja função é eliminar o excesso de água da planta. De manhã bem cedo é possível observar, nas bordas das folhas de certas plantas, gotas de água eliminadas através dos hidatódios. Tricomas são estruturas epidérmicas, uni ou multicelulares, com formas e funções diversas. Nas folhas de urtiga, por exemplo, existem tricomas que produzem substâncias tóxicas, cuja função é proteger a planta do ataque de animais herbívoros. Em certas plantas do cerrado, as folhas têm tricomas em tal quantidade que seu aspecto é aveludado, contribuindo para reduzir a perda d’água por transpiração.

131
Q

Quais são as 4 partes básicas que uma folha pode apresentar?

A

São: limbo, pecíolo, bainha e estípulas. O limbo, ou lâmina foliar, é a porção laminar expandida da folha. O pecíolo é o pedúnculo por meio do qual o limbo se prende ao ramo caulinar; muitas folhas não possuem pecíolo e são chamadas de sésseis. A maioria das monocotiledôneas e algumas eudicotiledôneas possuem folhas com uma expansão na base, a bainha, que reveste o caule. Certas folhas apresentam na base do pecíolo um par de projeções filamentosas ou laminares, denominadas estípulas

132
Q

Descreva sucintamente a anatomia de uma folha.

A

Uma folha é totalmente revestida por epiderme que se diferencia a partir do protoderma. Seu interior, denominado mesófilo, é constituído por células ricas em cloroplastos, o parênquima clorofiliano, ou clorênquima, que se diferencia a partir do meristema fundamental. Além disso, o mesófilo contém tecidos condutores, organizados em feixes líbero-lenhosos, que se diferenciam a partir do procâmbio, e tecidos de sustentação que podem se diferenciar tanto do meristema fundamental quanto do procâmbio.

133
Q

Apresente as principais características da epiderme foliar.

A

A epiderme foliar é, na maioria dos casos, uniestratificada, mas plantas de regiões áridas, ou xerófitas, podem apresentar epiderme com várias camadas de células. A face externa das células epidérmicas é coberta por cutina, que forma uma película praticamente impermeável, a cutícula, revestindo toda a folha. As trocas gasosas com o ambiente ocorrem através de inúmeros estômatos presentes, principalmente na face foliar inferior. As células dos estômatos são as únicas da epiderme a possuir cloroplastos. Nas plantas monocotiledôneas, os estômatos dispõem-se, em geral, em fileiras paralelas ao eixo maior da folha; nas demais plantas eles têm uma distribuição aleatória na superfície foliar.

134
Q

Como se organizam as células dotadas de cloroplastos nas folhas?

A

As folhas apresentam, em geral, dois tipos de células parenquimáticas clorofiladas preenchendo o mesófilo, como é denominada a região entre as epidermes superior e inferior do limbo. Um tipo tem forma colunar, ou cilíndrica, e constitui o parênquima paliçádico, assim chamado porque as células dispõem-se lado a lado, com o eixo maior orientado perpendicularmente à epiderme, lembrando uma paliçada. O outro tipo de célula clorofilada do mesófilo tem forma irregular e constitui o parênquima esponjoso, ou lacunoso, pois as células deixam grandes espaços de ar entre si. O parênquima paliçádico das mesófitas, como são chamadas as plantas que habitam ambientes nem muito secos nem excessivamente úmidos, localiza-se, em geral, na face superior da folha, onde a incidência de luz é maior. O parênquima lacunoso, por sua vez, fica em contato com a epiderme da face inferior, onde se localiza a maior parte dos estômatos. Muitas xerófitas e algumas outras plantas apresentam parênquima paliçádico em ambas as faces da folha, com o parênquima esponjoso entre eles. Algumas espécies podem apresentar duas ou três camadas de células paliçádicas, mas a maioria das folhas apresentam uma única camada dessas células.

135
Q

O que são nervuras foliares?

A

Nervuras foliares são feixes líbero-lenhosos, associados ou não a tecidos de sustentação. Esses feixes são prolongamentos dos existentes no caule e apresentam o xilema voltado para a epiderme superior, e o floema voltado para a epiderme inferior. Na maioria das monocotiledôneas, as nervuras têm aproximadamente a mesma espessura ao longo de todo seu comprimento e se estendem paralelamente desde a base até o ápice da folha. Por isso, essas folhas recebem a designação de paralelinérveas. Nas outras plantas angiospermas, ou seja, nas dicotiledôneas basais e eudicotiledôneas, as nervuras formam um padrão ramificado, com feixes sucessivamente mais finos ramificando-se dos mais grossos. Esse tipo de nervação é denominado reticulado, ou peninérveo. As nervuras mais finas terminam revestidas por células do mesófilo que contêm poucos cloroplastos e formam uma bainha compacta ao redor das extremidades dos vasos xilemáticos e floemáticos, assegurando que nenhuma parte dos tecidos condutores entre em contato direto com o ar. As células ao redor do feixe de elementos condutores, denominadas células da bainha do feixe, controlam a passagem de substâncias para dentro e para fora dos vasos condutores. É através delas que a água e os sais minerais trazidos pelo xilema são distribuídos às demais células do mesófilo e que os produtos da fotossíntese são introduzidos no floema para serem levados para as diversas partes da planta.

136
Q

O que são hidatódios? E tricomas?

A

Hidatódios são estruturas localizadas nas bordas das folhas de certas plantas, cuja função é eliminar o excesso de água da planta. De manhã bem cedo é possível observar, nas bordas das folhas de certas plantas, gotas de água eliminadas através dos hidatódios. Tricomas são estruturas epidérmicas, uni ou multicelulares, com formas e funções diversas. Nas folhas de urtiga, por exemplo, existem tricomas que produzem substâncias tóxicas, cuja função é proteger a planta do ataque de animais herbívoros. Em certas plantas do cerrado, as folhas têm tricomas em tal quantidade que seu aspecto é aveludado, contribuindo para reduzir a perda d’água por transpiração.

137
Q

Conceitue hormônios vegetais, ou fitomôrnios.

A

Hormônios vegetais, ou fitormônios, são substâncias orgânicas produzidas em determinados locais da planta e transportadas para outros locais onde exercem seus efeitos. Em pequeníssimas quantidades, eles afetam o funcionamento de células específicas, denominadas células-alvo do hormônio, provocando alterações no metabolismo celular.

138
Q

Quais são os principais efeitos das auxinas e em que locais essas substâncias são produzidas nas plantas?

A

As auxinas estimulam o alongamento das células do caule e atuam no fototropismo, no geotropismo, na dominância apical e no desenvolvimento dos frutos. Auxinas são produzidas no meristema apical do caule, em primórdios foliares, folhas jovens, flores, frutos e sementes.

139
Q

Como as auxinas controlam o fototropismo positivo do caule?

A

As moléculas de auxina deslocam-se do lado iluminado do caule para o lado oposto. Assim, a face oposta à fonte de luz fica com uma quantidade aumentada de auxina, o que faz as células se alongarem mais que na face iluminada, provocando o dobramento do caule em direção à fonte de luz.

140
Q

Por que a auxina tem efeitos diferentes sobre caule e raiz?

A

As células do caule são menos sensíveis à auxina que as da raiz. Assim, uma concentração de auxina suficiente para induzir um crescimento “ótimo” do caule tem forte efeito inibidor sobre o crescimento da raiz. Por outro lado, concentrações ótimas para o crescimento da raiz são insuficientes para produzir efeitos no caule.

141
Q

Que relação existe entre auxina e a produção de frutos partenocárpicos em certas plantas?

A

As auxinas também participam da formação dos frutos. As sementes em desenvolvimento de diversas plantas liberam auxinas que atuam sobre a parede do ovário, causando seu desenvolvimento no fruto. Quando a fecundação não ocorre e as sementes não se formam, o ovário dessas plantas não se desenvolve em fruto. No entanto, em diversas espécies, se auxina for aplicada ao ovário, este se desenvolve em fruto, mesmo que não ocorra fecundação. Essa estratégia tem sido utilizada para a produção comercial de frutos partenocárpicos, muito apreciados por não apresentarem sementes.

142
Q

Conceitue dominância apical e descreva sucintamente como se pode demonstrar o papel da auxina no processo.

A

Dominância apical é o efeito inibidor que a gema apical do caule exerce sobre as gemas laterais, impedindo que elas saiam do estado de dormência e se desenvolvam em novos ramos. Quando a gema apical é removida, as gemas laterais começam logo a se desenvolver produzindo ramos laterais nas axilas das folhas. Entretanto, se auxina for aplicada sobre a região cortada, o desenvolvimento das gemas laterais continua inibido.

143
Q

Descreva brevemente a abscisão de folhas, flores e sementes e como a auxina participa desse processo.

A

A separação natural de folhas, flores e frutos do caule, fenômeno conhecido como abscisão, resulta de alterações químicas e estruturais que ocorrem próximo à base do pecíolo. Ao envelhecerem, folhas, flores e frutos passam a produzir progressivamente menos auxina, cuja presença é importante para evitar a abscisão. Com isso, formam-se na base do pecíolo duas camadas transversais de células especializadas: a camada de separação, ou de abscisão, e a camada protetora. A primeira é constituída por células pequenas com paredes finas e frágeis, que são quebradas por enzimas, o que provoca a separação do pecíolo do caule. A camada protetora é formada por células com paredes suberificadas que isolam a folha do caule antes de sua queda, interrompendo o fluxo de seiva para os tecidos foliares. Após a queda, a camada protetora permanece no caule, formando a cicatriz foliar no nó.

144
Q

Indique os principais efeitos de giberelina e os locais em que ela é produzida na planta.

A

A giberelina promove a germinação de sementes e o desenvolvimento de brotos; estimula o alongamento do caule e das folhas, a floração e o desenvolvimento de frutos. Ela é produzida em meristemas, frutos e sementes.

145
Q

Estabeleça a relação entre giberelina e certas variedades anãs de plantas, como a ervilha utilizada por Mendel em seus experimentos genéticos

A

. Algumas variedades de plantas são anãs por não produzirem uma giberelina responsável pelo crescimento do caule. Por exemplo, uma linhagem de ervilha anã, a mesma usada pelo geneticista Gregor Mendel em seus experimentos clássicos sobre hereditariedade, não possui giberelina GA1. Nessas plantas, o gene responsável pela formação da giberelina GA1 está alterado, produzindo uma forma inativa da enzima responsável pela reação de formação desse hormônio. Plantas de ervilha com o gene da giberelina GA1 alterado, porém, crescem até o tamanho normal se for aplicada sobre elas a quantidade adequada de giberelina GA1 durante o desenvolvimento.

146
Q

Descreva brevemente a ação da giberelina na germinação.

A

Um efeito importante da giberelina é na germinação das sementes. Quando as sementes absorvem água (embebição) e a germinação tem início, o embrião libera giberelinas. Estas difundem-se pelos tecidos da semente e estimulam a síntese de enzimas hidrolíticas, que passam a degradar as moléculas das reservas alimentares estocadas no endosperma e cotilédones. Os produtos dessa digestão (açúcares, aminoácidos etc.) são absorvidos pelas células do embrião, que os utilizam como matéria-prima para seu crescimento.

147
Q

Indique os principais efeitos da citocina e os locais em que ela é produzida.

A

A citocinina estimula as divisões celulares e o desenvolvimento das gemas, participa da diferenciação dos tecidos e retarda o envelhecimento dos órgãos. Seu local de produção é desconhecido, mas acredita-se que um deles seja a extremidade das raízes.

148
Q

Qual é o papel da citocina no desenvolvimento das gemas laterais do caule?

A

As citocininas atuam em associação com as auxinas no controle da dominância apical. Nesse caso, os dois hormônios têm efeitos antagônicos: as auxinas que descem pelo caule inibem o desenvolvimento das gemas laterais, enquanto as citocininas provenientes das raízes estimulam as gemas a se desenvolverem. Quando a gema apical é removida, cessa a ação das auxinas e as citocininas induzem o desenvolvimento das gemas laterais.

149
Q

Qual é a importância da citocina na propagação de plantas por cultura de tecido?

A

Quando um fragmento de uma planta, um pedaço de parênquima, por exemplo, é colocado em meio de cultura contendo todos os nutrientes essenciais à sua sobrevivência, as células podem crescer mas não se dividem. Se adicionamos apenas citocinina a esse meio, nada acontece, mas, se também colocamos auxina, as células passam a dividir-se e podem diferenciar-se em diversos órgãos. O tipo de órgão que surge em uma cultura de tecidos vegetais depende da relação entre as quantidades de citocinina e auxina adicionadas ao meio. Quando as concentrações dos dois hormônios são iguais, as células se multiplicam mas não se diferenciam, formando uma massa celular denominada calo. Se a concentração de auxina é maior que a de citocinina, o calo forma raízes. Se, por outro lado, a concentração de citocinina é maior que a de auxina, o calo forma brotos.

150
Q

Indique os principais efeitos do ácido abscísico e os locais em que ele é produzido na planta.

A

O ácido abscísico é um inibidor do crescimento, promovendo a dormência de gemas e de sementes, e induzindo o envelhecimento de folhas, flores e frutos. Ele induz também o fechamento dos estômatos. Seu local de produção são: folhas, coifa e caule.

151
Q

Que relação existe entre o ácido abscísico e a dormência das sementes?

A

O ácido abscísico causa a dormência de sementes, impedindo sua germinação prematura. Embriões de milho portadores de mutações que impedem a produção de ácido abscísico não apresentam dormência e germinam ainda na espiga. Em regiões áridas, as sementes de muitas plantas só germinam após serem lavadas pela água da chuva, que remove o excesso de ácido abscísico nelas presente.

152
Q

Indique os principais efeitos do etileno e os locais em que ele é produzido na planta.

A

O etileno atua no amadurecimento de frutos e na abscisão das folhas. Ele é produzido em diversas partes do corpo da planta.

153
Q

De que modo o etileno participa da abscisão das folhas?

A

O etileno participa da abscisão das folhas juntamente com a auxina. Quando a concentração de auxina nas folhas diminui, a produção de etileno é estimulada e é ele o responsável direto pela queda das folhas.

154
Q

Caracterize o tropismo e nastismo.

A

Tropismo é o crescimento de uma planta em resposta a um estímulo externo. Quando a planta cresce em direção à fonte de estímulo, fala-se em tropismo positivo; quando o crescimento ocorre em direção oposta à fonte de estímulo, fala-se em tropismo negativo. Nastismos são movimentos que ocorrem em resposta a um estímulo, mas cuja direção é independente da orientação do fator estimulante.

155
Q

Explique brevemente o papel das auxinas no geotropismo de caule e raiz.

A

Quando uma planta é colocada na posição horizontal, as auxinas produzidas pela gema apical do caule migram para a região voltada para o solo, o que faz as células desse lado crescerem mais que as do lado oposto; com isso, o caule curva-se para cima. Na raiz, o aumento de auxina no lado voltado para baixo inibe o alongamento celular e as células do lado oposto alongam-se relativamente mais, o que faz a raiz se curvar para baixo.

156
Q

Conceitue fitocromo.

A

Fitocromo é uma proteína de cor azul-esverdeada que pode assumir duas formas interconversíveis, isto é, que podem se transformar uma na outra: o fitocromo Pr, uma forma inativa, e o fitocromo Pfr, a forma ativa. O fitocromo Pr transforma-se em fitocromo Pfr ao absorver luz vermelha de comprimento de onda na faixa dos 660 nm. O fitocromo Pfr, por sua vez, se transforma em fitocromo Pr ao absorver luz vermelha de comprimento de onda mais longo, na faixa dos 730 nm (vermelho de onda mais longa), ou na escuridão. A capacidade das plantas de responderem a estímulos luminosos é conferida pelo fitocromo Pfr.

157
Q

O que é fotoblastismo? Como ele se relaciona com o fitocromo?

A

Fotoblastismo é o efeito que a luz exerce sobre a germinação das sementes. As sementes que necessitam de estímulo luminoso para germinar são chamadas de fotoblásticas positivas e as que não necessitam de luz são denominadas fotoblásticas negativas. As sementes fotoblásticas positivas necessitam de estímulo luminoso porque nelas o processo de germinação é induzido pelo fitocromo Pfr, que se forma durante o período de exposição à luz.

158
Q

Caracterize estiolamento.

A

É o fenômeno apresentado pelas plantas que germinam no escuro. Normalmente ele ocorre enquanto a jovem planta está sob o solo e constitui um processo adaptativo que evita o contato direto da gema apical e das primeiras folhas com as partículas de solo, o que poderia acarretar danos às frágeis estruturas da jovem planta. Quando a jovem planta continua a crescer no escuro, o estiolamento resulta em caule muito alongado, devido ao crescimento anormal dos entrenós, folhas pequenas, persistência do gancho de germinação e cor amarelada, uma vez que os plastos não produzem clorofila na ausência de luz. Esse conjunto de características, típico do estiolamento, é causado pela ausência de fitocromo Pfr.

159
Q

Conceitue fotoperiodismo.

A

Fotoperiodismo é qualquer resposta biológica que ocorre em função de mudanças na razão entre o período iluminado e o período de escuridão a que o organismo fica exposto, em um ciclo de 24 horas.

160
Q

Como são classificadas as plantas em função da influência do fotoperiodismo na floração?

A

Quanto à influência do fotoperiodismo na floração, as plantas são classificadas em: de dia-longo, de dia-curto e indiferentes. Plantas de dia-curto são aquelas que florescem quando a duração do período iluminado é inferior a um determinado número de horas, denominado fotoperíodo crítico. Plantas de dia-longo são as que florescem quando a duração do período iluminado é superior a um determinado número de horas (fotoperíodo crítico). Plantas indiferentes são as que florescem independentemente do fotoperíodo.

161
Q

Como se pode demonstrar que a floração é influenciada pelo comprimento da noite e não do período iluminado?

A

Se o período de escuridão de um ciclo indutor de floração (dias curtos) em plantas de dia-curto for interrompido pela exposição das plantas a um curto período de iluminação, elas deixam de florescer. Se o período de escuridão de um ciclo inibidor de floração (dias curtos) em plantas de dia-longo for interrompido pela exposição das plantas a um curto período de iluminação, elas passam a florescer. A interrupção do período de iluminação não tem nenhum efeito sobre a floração.

162
Q

Qual é o papel do fitocromo na floração das plantas que respondem ao fotoperíodo?

A

Nas plantas de dia-curto, o fitocromo Pfr atua como inibidor da floração. Assim, elas só florescem em estações do ano em que as noites são longas porque, durante o período prolongado de escuridão, todo fitocromo Pfr converte-se espontaneamente em fitocromo Pr, deixando de inibir a floração. Nas plantas de dia-longo, o fitocromo Pfr atua como indutor da floração. Assim, elas só florescem se os períodos de escuridão não forem muito prolongados, de modo que não haja conversão total de fitocromo Pfr em fitocromo Pr. Na época do ano em que as noites são longas, as plantas de dia-longo não florescem, porque todo o fitocromo Pfr é convertido em fitocromo Pr, o qual não é capaz de induzir a floração.

163
Q

Conceitue vernalização.

A

Vernalização é o efeito que o frio exerce sobre processos fisiológicos das plantas como a floração ou a germinação da semente de certas espécies. Por exemplo, o trigo de inverno, uma planta de dia-curto, não florescerá, mesmo quando submetido a fotoperíodo apropriado, se a planta não for exposta por várias semanas a temperaturas inferiores a 10 °C. Se, após a vernalização, o trigo de inverno for submetido a fotoperíodos indutores menores que o fotoperíodo crítico, ele florescerá.