Puericultura/DNPM/Crescimento/Puberdade Flashcards

1
Q

quadro clínico que caracteriza o TEA

A

O quadro clínico se caracteriza pelo comprometimento de dois domínios centrais:
1. déficits na comunicação social e interação social;
2. padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses ou atividades.

Alguns comportamentos comuns refletem esse comprometimento:
* Discurso repetitivo comum ou a repetição de perguntas feitas ao indivíduo (ecolalia)
* Movimentos estereotipados, que ocorrem sempre que a criança está empolgada ou chateada, como sacudir as mãos, bater palmas, correr sem um objetivo ou balançar o tronco
* Reação exagerada ou diminuída a dor ou temperatura;
* Interesse intenso por alguns estímulos ao redor como luzes, padrões e movimentos
* Rigidez extrema ou rituais relacionados com cheiros, texturas e aparência da comida são comuns e podem causar restrição alimentar excessiva.

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2
Q

Principais efeitos colaterais das drogas psicoestimulantes (como o metilfenidato e as anfetaminas) usadas no TDAH

A

Diminuição da velocidade de crescimento e o aumento do risco de eventos cardiovasculares

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3
Q

Média de peso e altura ganhos pela criança

A

§ Primeiros 3-4 meses: 30g/dia;
§ Do 3°- 6° mês: 20 g/dia;
§ 2° semestre: 10 g/dia;
§ 700g/mês - 1º trimestre;
§ 600g/mês – 2º trimestre;
§ 500g/mês – 3º trimestre;
§ 400g/mês – 4º trimestre.
○ Dobra o peso de nascimento com 4 meses e triplica com 1 ano;
○ Em geral, há ganho de 2 kg/ano entre a idade de 2 anos e a puberdade.

Estatura e velocidade de crescimento:
○ Média da velocidade de crescimento;
§ Ao nascimento: 50 cm, em média.
§ 1º ano de vida: crescimento de 25 cm;
● O crescimento é mais rápido nos primeiros meses.
§ 1 - 2 anos: crescimento de 12 cm;
§ 2 - 4 anos: crescimento de 7 - 8 cm/ano;
§ 4 - 6 anos: crescimento de 6 cm/ano;
§ 6 anos até puberdade: : crescimento de 5 - 7 cm/ano.
§ Puberdade:
● Meninas têm estirão na fase de M3 (8 - 12 cm/ano);
● Meninos têm estirão na fase G4 (10 - 14 cm/ano).

Perímetro cefálico - PC
○ Média da velocidade de crescimento;
§ Ao nascimento, é comum apresentar medida de 35cm;
§ Aumenta cerca de 1 cm/mês durante o primeiro ano;
§ 2 cm/mês no 1º trimestre;
§ 1 cm/mês no 2º trimestre;
§ 0,5 cm/mês no 2º semestre.
○ Com 2 anos, 85% do PC do adulto.

A velocidade de crescimento nunca é < 5cm em qualquer faixa etária!

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4
Q

Passo-a-passo para avaliar baixa estatura

A

1º. A primeira coisa que devemos questionar é: “é baixa estatura?”;
○ Critérios:
§ 1° critério: Estatura < -2DP para o sexo e idade;
ou
§ 2° critério: Estatura < -2DP da estatura alvo (EA).
○ Cálculo da estatura alvo:
§ Menina: média dos pais – 6,5 cm;
§ Menino: média dos pais + 6,5 cm;
§ Alvo +/- 8,5 cm.
2º. VERIFICAR SE A ESTATURA DA CRIANÇA É ABAIXO DE 2DP DA ESTATURA ALVO OU ABAIXO DE -2DP DO GRÁFICO.

3º Verificar: como está a velocidade de crescimento? Medir a criança com o intervalo de 4-6 meses ou 1 ano:
- Baixa (<5cm em um ano): causas patológicas.

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5
Q

Causas patológicas para a baixa estatura

A

SISTÊMICAS (nefropatias, d. celíaca, anemia);
GENÉTICAS: Turner (pedir cariótipo em todos as meninas);
ENDÓCRINAS:
§ Hipotireoidismo: solicitar TSH, T4L;
§ Síndrome de Cushing: solicitar cortisol, ACTH;
§ Deficiência de GH: solicitar IGF-1, IGFBP-3 (não dosar GH).

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6
Q

Características importantes e determinantes das Fases do crescimento

A

○ Feto:
§ Demonstra influência pela função placentária e pela nutrição materna.
○ Bebê:
§ Estimulado pela genética e pela nutrição da criança.
○ Criança:
§ GH – hormônio do crescimento - e hormônio tireoidiano;
§ Também sofre impacto da nutrição.
○ Adolescente:
§ Sofre influência de fatores como: hormônio do crescimento e esteroides sexuais.

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7
Q

Característica importantes e tratamento da deficiência de GH

A

Na deficiência de GH, o déficit do crescimento ocorre a partir do momento em que os hormônios têm papel mais definitivo (a partir
dos 2 anos de idade).
● Pode ter idade óssea atrasada (idade óssea indica a maturação endócrina global);
● Se confirmada a deficiência de GH, solicitar RM de hipófise;
● Tratamento: GH recombinante, SC (subcutâneo).

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8
Q

Obesidade associada à baixa estatura

A

considerar causas endócrinas!

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9
Q

Passo-a-passo para avaliar baixa estatura quando a VC está normal

A

Pesquisar variantes normais do crescimento:

Baixa estatura familiar: criança pequena, mas o alvo dela é baixo, idade óssea normal, velocidade de crescimento normal;

Atraso constitucional do crescimento: alvo familiar normal, idade óssea atrasada, velocidade de crescimento normal, Puberdade pode estar atrasada.

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9
Q

Possibilidade de tratamento medicamentoso e cirúrgico da obesidade infantil

A

○ Somente é indicada aos casos em que o paciente apresenta comorbidade associadas à obesidade grave e já foi feita a mudança do estilo de vida por, pelo menos, 6 meses, sem sucesso;
○ Alternativas:
§ Medicamentoso:
● Liraglutida: análogo de GLP-1 – indicado para pacientes > 12 anos de idade;
● Sibutramina – uso off-label;
● Orlistate – uso off-label.

Bariátrica:
1. Pela SBCB: Adolescentes > 16 anos com IMC ≥ 35 kg/m2 com comorbidades associadas, falha em tratamentos anteriores e crescimento consolidado;
2. Pela American Society for Metabolic and Bariatric Surgery:
IMC > 35 kg/m2 com comorbidade, ou IMC > 40 kg/m2 sem comorbidades.

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10
Q

Rastreio de dislipidemia em pediatria e tratamento

A

○ < 2 anos: sem indicação;
○ 9 - 11 anos e 17 - 21 anos: triagem universal;
○ 2 - 8 anos e 12 - 16 anos: somente se:
§ História familiar de doença cardiovascular precoce;
§ História familiar de hipercolesterolemia ou desconhecida;
§ Pacientes com fatores de risco cardiovascular.

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11
Q

Idade da Puberdade normal e meninas e meninos

A

Nas meninas, ocorre a ativação do eixo entre os 8 - 13 anos de idade, e nos meninos ocorre entre os 9 e 14 anos.

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12
Q

Estadio com sinal de duplo contorno, em perfil. Demonstra um destaque da aréola em relação ao restante da mama. Período da MENARCA.

A

Estadio M4 de Tanner nas meninas

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13
Q

Aumento do volume testicular (> 4 mL, GONADARCA) – avaliado pelo orquidômetro

A

Estadio G2 de Tanner nos meninos

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14
Q

Estadio em que ocorre o estirão de crescimento nas meninas (8-12cm/ano)

A

Estadio M3 de Tanner

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15
Q

Estadio em que ocorre o estirão de crescimento nos meninos (10-14cm/ano) e crescimento do pênis em ESPESSURA

A

Estadio G4 de Tanner

16
Q

Características da Adrenarca

A

A adrenarca é independente da gonadarca! Eixos hormonais diferentes.

Pode ser simultânea ou anteceder a gonadarca. É considerada precoce se ocorrer antes dos 8 anos, em meninas, e antes dos 9
anos, em meninos. Contudo, é importante lembrar que é um diagnóstico de exclusão!

17
Q

Causas de Puberdade precoce central

A

● Idiopática (90% meninas e 60% meninos);
● Lesão em SNC;
● Hamartoma hipotalâmico: crises convulsivas gelásticas;
● Encefalite, abscesso, hidrocefalia;
● Síndromes genéticas (ex.: neurofibromatose).

§ SEMPRE pedir RNM de hipófise em meninos (somente 60% dos casos são idiopáticos);

§ Tratamento: análogos de GnRH (ex: leuprorrelina)

18
Q

Causas de Puberdade precoce periférica

A

§ Eixo está inativo! Não segue a ordem normal igual na puberdade precoce centra.

§ Os esteróides sexuais são provenientes de:
● Gônadas (sem estímulo do LH/FSH);
● Ovários: cistos, tumores da granulosa, síndrome de McCune- Albright;
● Testículos: tumores de Leydig ou germinativas, testotoxicose.
● Adrenais;
● Hiperplasia adrenal congênita;
● Tumores.
● Fonte exógena;
● Cremes e pomadas com hormônios.

19
Q

PUBERDADE ATRASADA

A

Ausência de sinais de puberdade em:
○ Meninas >13 anos;
○ Meninos >14 anos.

Tipos:

○ Hipogonadismo hipogonadotrófico;
§ Etiologia central;
● Funcional: desnutrição, anorexia, atletas, doença crônica;
● Orgânico: síndrome de Kallmann, tumores, radioterapia, TCE.
§ Baixa função da gônada e poucas gonadotrofinas (FSH e LH baixos);
● Ou seja, o eixo está inativo (LH e FSH ausentes) -> Estradiol ou testosterona baixos.
● Idade óssea atrasada;
● Útero, ovário e mamas, bem como os testículos são pequenos.

○ Hipogonadismo hipergonadotrófico;
§ Etiologia periférica:
● Síndrome de Klinefelter – 47, XXY (fibrose do testículo);
● Turner – 45, X (gônadas em fita);
● Quimioterapia gonadotóxica;
● Radioterapia pélvica;
● Infecções (orquite);
● Autoimune.
§ O eixo está ativado, porém, a gônada não produz hormônio;
● Não há feedback negativo, elevando assim o LH e FSH.
§ LH e FSH altos + estradiol ou testosterona baixos;
§ Faltam efeitos dos hormônios sexuais;
● Idade óssea atrasada;
● Útero, ovário e mamas, bem como os testículos são pequenos.

20
Q

Prazo ideal para iniciar o tratamento de hipotireodismo congênito e evitar danos ao neurodesenvolvimento

A

Nos 10 primeiros dias de vida!

Deve-se evitar fórmulas com soja, sulfato ferro e suplementos com cálcio próximo da administração da levotiroxina.

21
Q

“Pontos de corte” para suspeitar de baixa velocidade de crescimento (VC)

A

Qualquer VC menor do que 5cm/ano em pré escolares ou menor que 4cm/ano em escolares deve ser investigada.

22
Q

Recomendação de suplementação de vitamina D

A

Iniciada com 14 dias de vida até os 2 anos de idade

23
Q

Recomendação de suplementação de ferro

A

A partir de 6 meses pela SBP e aos 3 meses pela AAP, em crianças sem fatores de risco.

24
Q

Dados clínicos que sugerem o Dx de cólica do lactente

A

E caracterizada pela regra dos 3: choro com duração de pelo menos 3 horas, por 3 dias/semana, por 3 semanas seguidas.

Predominantemente no período vespertino

25
Q
A