Neonatologia e SEPSE natal Flashcards

1
Q

Triagem para Streptococcus B na gestante

A

○ Deve ser realizada em todas as pacientes:

§ Entre 36 – 37 semanas de idade gestacional: Pesquisa em swab vaginal e retal.

§ Trabalho de parto prematuro/RMO < 37 semanas.

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2
Q

Indicações de Antibioticoterapia profilática materna intraparto

A

Deve ser realizada em até 4 horas anteriormente ao nascimento;

§ Filho anterior com doença invasiva (sepse) por Strepto B;
§ Strepto B positivo na gestação atual;
● Excetuam-se os casos de cesárea eletiva, fora do trabalho de parto, com permanência de membrana ovular íntegra.
§ Urocultura com Strepto B na gestação atual – mesmo se ITU tratada ou bacteriúria assintomática;
§ Pesquisa de Strepto B desconhecida + um dos critérios abaixo:
● IG < 37 semanas;
● RMO > 18 horas;
● Temperatura materna > 38 °C;
● Cultura positiva para Strepto B, em gestação prévia.

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3
Q

Quadro clínico do sepse neonatal precoce

A

○ A maioria dos casos inicia em 24 horas de vida;
○ Manifestações:
§ Dificuldade respiratório – principal;
§ Distermia;
§ Apneia;
§ Hipoatividade ou letargia;
§ Intolerância alimentar;
§ Instabilidade hemodinâmica (bradicardia) – tende a ser de surgimento mais tardio;
§ Hiperglicemia
Sangramento;
● Considerar a possibilidade de CIVD.

○ Atenção!
§ Na presença de somente desconforto respiratório leve ou moderado, a conduta é observar por, no mínimo, 6 horas;
● Considerar diagnósticos diferenciais.

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4
Q

Tto da sepse neonatal precoce

A

○ Suspeita de sepse?
§ Coletar hemoculturas e iniciar antibioticoterapia empírica.
○ Reavaliação em 36 – 48 horas;

§ Culturas negativas + RN estável e bem + triagem normal;
● Suspender antibioticoterapia.

§ Culturas positivas OU RN sintomático com triagem alterada (sepse clínica);
● Manter antibioticoterapia empírica.
○ Antibioticoterapia;

§ Esquemas;
● Penicilina/ampicilina + amicacina/gentamicina;
● Se meningite:
1. Retirar amicacina/gentamicina;
2. Adicionar ao esquema anterior: cefotaxima.
● A escolha do esquema deve ser direcionada pelo resultado das culturas.

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5
Q

Principais características da SÍNDROME do DESCONFORTO RESPIRATÓRIO

A

SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO: RNPT (IG < 34 semanas) + Desconforto respiratório ao nascimento + Piora progressiva em 48 – 72 horas + Rx de tx com Infiltrado reticulogranular difuso (simétrico). Tto: usar suarfactante.

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6
Q

Principais características da TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO RN

A

○ Acomete 1 – 2% dos recém-nascidos (principalmente RN a termo
precoce e RN pré-termo tardio);
○ Apresenta resolução espontânea entre 3 – 5 dias;
● Quadro clínico:
○ RNT precoce (37-38 semanas) e RNPT tardio (34-36 semanas);
○ Manifestações:
§ Desconforto respiratório ao nascimento;
§ Taquipneia;
§ Gemência.

○ Radiografia de tórax:
§ Hiperinsuflação;
§ Infiltrado difuso;
§ Cisurite (acúmulo de líquido nas fissuras interlobares);
§ Vasculatura pulmonar proeminente.

● Fatores de risco:
○ Cesárea eletiva sem trabalho de parto;
○ Parto com IG < 39 semanas;
○ Diabetes gestacional e asma materna.

● Tratamento:
○ Suporte respiratório – CPAP, baixa FiO2;
○ Cuidados gerais;
§ Normotermia;
§ Normoglicemia.

○ Avaliar jejum na presença de taquipneia importante;
§ Considerar uso de sonda gástrica.

○ Diagnóstico diferencial;
§ Sepse precoce.

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7
Q

Principais características da SÍNDROME DE ASPIRAÇÃO MECONIAL

A

○ Manifesta-se por:
§ História de sofrimento fetal intrauterino;
● Cursa com relaxamento do esfíncter anal pela hipóxia;
1. Liberação meconial;
2. Gasping;
3. Aspiração pulmonar meconial.

● Quadro clínico:
○ Recém-nascido deprimido, com necessidade de reanimação;
○ Presença de líquido amniótico meconial;
○ História de sofrimento fetal;

○ Manifestações:
§ Desconforto respiratório precoce;
● Cianose;
● Gemência;
● Tiragem intercostal;
● Taquipneia.

● Tratamento:
○ Antibioticoterapia – em casos graves até descartar infecção concomitante;
○ Manejo da asfixia;
○ Ventilação mecânica;
○ Se hipertensão pulmonar;
§ Vasodilatador pulmonar – Óxido nítrico inalatório, milrinone.
○ Surfactant

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8
Q

HIPERTENSÃO PULMONAR persistente no período neonatal

A

§ Shunt D – E;
§ Manifestação clínica: cianose, queda dessaturação, labilidade

○ Primária;
§ Alteração dos vasos;
§ Cardiopatia congênita.

○ Secundária:
§ Patologias.
● Síndrome de aspiração meconial;
● Sepse;
● Síndrome do desconforto respiratório;
● Asfixia;
● Hérnia diafragmática;
● Hipoplasia pulmonar

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9
Q

Quando pensar que icterícia eonatal não é fisiológica?

A
  • Início < 24 h (24h-36h)
  • Velocidade de acumulação > 5mg/dL/dia
  • Nível elevado de bilirrubina (>12-13mg/dL no
    RNT/ >14-15mg/dL no RNPMT)
  • Alcança ou ultrapassa a zona 3 de Kramer
    (cicatriz umbilical)
  • Alteração clínica
  • Icterícia persistente (RNT > 7-10 dias/ RNPTM >
    10-14 dias)
  • Colestase (acolia fecal/ colúria)
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10
Q

Causas de icterícia precoce neonatal

A
  • Isoimune = incompatibilidade ABO e Rh
  • Esferocitose
  • Deficiência de G6PD
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11
Q

Causas de ICTERÍCIA neonatal PROLONGADA OU TARDIA

A

o ICTERÍCIA DO LEITE MATERNO (TARDIA)
Obs.: ≠ ICTERÍCIA DO ALEITAMENTO MATERNO (relato de dificuldade com amamentação,
perda de peso além do esperado)

Com colestase:
o ATRESIA DE VIAS BILIARES EXTRA-HEPÁTICAS

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12
Q

Tratamento da ICTERÍCIA neonatal

A

FOTOTERAPIA

Excepcionalmente pode ser necessária a
EXSANGUÍNEOTRANFUSÃO

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13
Q
A
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