Psoríase Flashcards

1
Q

Estimulos Angiogénicos

A
IL8
TNFalfa
TGFalta
VEGF
Timidina-fosfatase
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Q

Estimulos Angiogénicos | função na psoríase

A

Promovem a proliferação capilar aumentada, com anatomia alterada, promovendo a migração de leucócitos para as regiões.

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3
Q

Tipo de lesão psoriática (5)

A
Eritmato-descamativa
Bem limitada
circular
Escamas pouco aderentes e espessas
Cor avermelhada viva
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4
Q

Psoríase e qualidade de vida do doente

A

Este é uma doença estigmatizante pelo que pode cursar com episódios/crises de ansiedade e depressão que diminuem em grande escala a vida do doente.

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5
Q

História natural da psoríase

A

Cíclica

Episódios de agravamento, decorrentes da exposição a desencadeantes.

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6
Q

Desencadeantes/agravadores da psoríase

A
Infeções agudas ou virais a (VIH)
Medicamentos 
- AINEs
- IECAs
- Beta-bloqueantes
- CSS
- anti-maláricos
- anti-TNFalfa
- Lítio
Stress (psicológico, local)
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7
Q

Gravidez e psoríase

A

Sintomatologia melhora com a gravidez

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8
Q

Formas clínicas padrão de psoríase

A

Vulgar: predomínio das lesões cotovelos, joelhos, lombo-sagrada, nádegas, couro cabeludo

Inversa: lesões nas pregas

Artropática: compromisso articular

Pustulosa: lesões pustulosas dominam

Eritrodérmica: generalização das lesões - importante fazer um DDx com outras eritrodermias.

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9
Q

Diagnóstico de psoríase

A

Clinico e pode recorrer-se à histopatologia.

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10
Q

Histopatologia da psoríase

A

Papilomatose, interdigitação dermo-epiderme pronunciada e cones epidérmicos longos.

Capilares no interior das papilas (dérmicas), irregulares e dilatados, com presença de infiltrados leucocitários perivasculares (predominância de neutrófilos). - estes podem migrar para a epidermes, onde se concentram em locas na camada córnea, formando os microabcessos de Munro-Sabouraud.

Hiperceratose, com diminuição ou ausência da camada granulosa.

Espongiose pode manifestar-se nas palmas e plantas, o que dificulta DDx entre psoríase e eczemas.
- Edema intercelular localizada na camada espinhosa da pele e que pode levar à formação de vesículas.

https://cenfewc.com.br/faq/quais-sao-as-camadas-da-pele-e-suas-caracteristica/

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11
Q

Compromisso ungueal

A

Muito frequente
Normalmente todas as unhas das mãos e pés
Lesões em forma de picotado, que podem cursar com variadíssimas formas de lesões. No limite podem confluir em ausência de unha, com predomínio local de hiperceratose.

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12
Q

Psoríase vulgar - evolução das lesões dermatológicas

A

Normalmente começam em pequenas manchas e lesões que podem confluir.

Com as características: de apresentarem manchas eritmato-descamativas, com placas espessas e pouco aderentes.

Podemos observar 2 sinais, por assim dizer:

  • figuração policíclica circinada - psoríase gyrata.
  • sinal de Woronoff: debrum branco que se instala nos limites das lesões psoriáticas, por carência de PgE2.
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13
Q

Locais não afetados (normalmente) na psoríase vulgar

A

Face, palmas e plantas

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14
Q

Psoríase vulgar e o couro cabeludo

A

Observa-se descamação pronunciada mas sem queda ou rarefação capilar.

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15
Q

Psoríase vulgar e prurido

A

Normalmente são não pruriginosas, ou ligeiramente pruriginosas sem grandes desconforto. Obviamente isto é variável de doente para doentes.

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16
Q

Sintomatologia sistémica na psoríase??

A

Normalmente diz-se que não, contudo, pode verificar-se a presença de artralgias disseminadas e clinicamente incaracterísticas.

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17
Q

Sinal importante semiológico de psoríase

A

Sinal de Auspitz: remoção das escamas, há ligeira hemorragia. Isto advém da papilomatose que, atinge os níveis mais superficiais pelo que, na raspagem da escama, há lesão desta componente, que, por integrar os capilares, e por estes serem lesados, há ocorrência de hemorragia.

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18
Q

DDx entre psoríase e dermite seborreica

A

DS: lesões ocorrem no couro cabeludo e sobretudo nas pregas
P: cotovelos e joelhos

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19
Q

DDx entre psoríase e eczema numular

A

EN: prurido e exsudação

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20
Q

DDx entre psoríase e pitiríase rubra pilar

A

P: dorso dos dedos, quando ocorre.
PRP: hiperceratose amarelada da pele, incluindo tronco, extremidades e, particularmente, palmas das mãos e solas dos pés.

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21
Q

Fatores em conta na escolha da terapêutica

A

Efeitos induzidos
Extensão da dermatose
Severidade - índice de gravidade, sendo o mais utilizado na psoríase, o PASI.
Impacto na vida diária - DLQI

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22
Q

Terapêutica para psoríase vulgar ligeira a moderada

A

TÓPICOS

  • Acido salicilico,
  • análogos da vitamina D,
  • tazaroteno
  • CS

RADIAÇÃO

  • fototerapia (solar ou UV artifical)
  • fototerapia + psoraleno oral (trioxsalen) que se chama de fotoquimioterapia

CAIDO EM DESUSO

  • Cignolina
  • Alcatrão
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23
Q

Tazaroteno

A

Derivado de vitamina A
Altamente irritativo e potencialmente teratogénico
Eficácia muito mais reduzida que o ácidos salicílico e os análogos da vit D.

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24
Q

Análogos vitamina D

  • nomes
  • eficácia
  • mec ação
  • efeito adverso
  • alertas
A

Calcitriol
Calcipotrieno
Tacalcitriol

Têm a sua eficácia comparável a um CS de média potência sendo que não se verifica exacerbações após a sua descontinuação.

Atuação: inibidores da inflamação e estimulação da epiderme (bom, para a renovação)

Efeito adverso: hipervitaminose D que se manifesta por hipercalcemia.

Não usado em extensões superiores a 35% do corpo e não mais que 100g diárias.

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25
Q

Cignolina

A

Tbm conhecido por antralina.

Tem que ser utilizado em doses crescentes em meio hospitalar, diárias.

São altamente inflamatórias, não podendo ser utilizadas na face por risco de conjuntivite.
Para além disso, se a concentração absorvida exceder o desejável, pode verificar-se LRenal por nefrotoxicidade associada.

Existe ainda um esquema terapêutico que pode ser realizado em abulatório: tratamento minuto, onde a antralina é aplicada durante um curto espaço de tempo, e depois lavada.

26
Q

Análogos vitamina D

  • nomes
  • eficácia
  • mec ação
  • efeito adverso
  • alertas
A

Calcitriol
Calcipotrieno
Tacalcitriol

Têm a sua eficácia comparável a um CS de média potência sendo que não se verifica exacerbações após a sua descontinuação.

Atuação: inibidores da inflamação e estimulação da epiderme (bom, para a renovação)

Efeito adverso: hipervitaminose D que se manifesta por hipercalcemia.

Não usado em extensões superiores a 35% do corpo e não mais que 100g diárias.

27
Q

Interação entre ácido salicílico e análogos vitamina D

A

Não podem ser usados pq os análogos são inativados em ph ácido.

28
Q

CS tópicos

A

Têm um efeito muito rápidos de extinção da lesão, contudo a sua descontinuação está associada ao reaparecimento de lesões, normalmente mais graves que as preexistentes. Por este motivo,

  • utiliza-se apenas quande estritamente necessário.
  • a sua descontinuação deve ser seguida do início de outra terapêutica sinérgica
  • a cobertura de lesões tratadas com CS tópico com folhas de polietileno parece reduzir os efeitos colaterais. (terapêutica oclusiva)
29
Q

Comprimentos de onda utilizados na fototerapia

A

290 nm a 400nm

30
Q

Fototerapia com radiação UVB

A

É mais eficaz que a A, embora mais carcinogénica.

Lambda: 313-315 nm (banda estreita)

31
Q

PUVA

A

Esquema de fotoquimioterapia
Conjugação de UVA + psoraleno oral (fotossensibilizante)

Contra indicações:

  • menores de 12
  • já a tomar fotossensibilizantes
  • grávidas e amamentação
  • cataratas
  • afaquia (ausência de cristalino)
  • neoplasias
  • interrupção de citostáticos há menos de 1 mês
32
Q

Fotossensibilizantes

A

Tetraciclinas
Fenotiazinas
Psoraleno oral

33
Q

Eficácias ordenada das fototerapias

A

PUVA > UVB (estreita) > UVB (larga)

34
Q

Comparação das UBVs

A

Estreita: 313 aos 315
possivelmente mais genotóxico

Larga: 290 aos 320

35
Q

Terapêutica para psoríase vulgar de forma extensa

A

SISTÉMIAS:
- acitretina (menos eficaz, mas menos sintomas)

Se não der:

  • metotrexato (hepatotoxicidade)
  • ciclosporina (nefrotoxicidade)
  • micofenolato de mofetil
36
Q

Acitretina

A

Fármaco que demora semanas a ter o seu efeito visível.

Teratogénico e persiste após 2 anos de descontinuação do fármaco.

Pode originar

  • queilite descamativas e fissuradas - extensivas ao átrio nasal e conjuntivas, com sensação de ardor ocular.
  • rarefação capilar transitória
  • descamação palmoplantar.

É necessário manter uma vigilâncias:

  • níveis de LDL
  • F(x) hepática e renal
  • calcificações articulares.

Evitar admnis concomitante com hepatotóxicos como o metotrexato ou indutores de pressão intracraneana com as tetra.

Interrupção imediata perante: cefaleias, náuseas ou alterações visuais.

37
Q

Metotrexato

A

Citostático antag do ácido fólico

Utilizado nas formas graves de psoríase
Excretado pelo rim, pelo que é necessário despistar LR.

Altamente hepatotóxico!!!

38
Q

Metotrexato

A

Citostático antag do ácido fólico

Utilizado nas formas graves de psoríase
Excretado pelo rim, pelo que é necessário despistar LR.

Altamente hepatotóxico!!!

39
Q

Ciclosporina

A

Citostático
Imunossupressor

Utilizado nas formas graves de psoríase
Importante o doseamento da creatinina previamente ao início do esquema terapêutico (por ser nefrotóxico)

Alto risco de HTA: pelo que vigiar.

40
Q

Micofenolato de mofetil

A

Última linha, mas com graves efeitos adversos GI: vómitos, hematúria, tosse, distensão abdominal.
Podem ser minimizados através do fracionamento da dose.

41
Q

Terapêutica psoríase refratária

A
CONJUGAÇÃOL
acitretina + PUVA
acitretina + UVB
meto + UVB
meto + ciclo
42
Q

Terapêutica biológica (alvos)

A
  • inibição do TNFalfa (etanercept, infliximab)
  • inibição das propriedades de ativiação e adesão dos Lt (efalizumab - antiCD11a) - embora não comercializado nem aprovado em PT.
  • inibição IgG1k antiIL12/23 - ustekinumab
43
Q

Diferenças na terapêutica biológica aprovada em PT

A

Infliximab - 1ª linha

Etanercept - 2ª linha, especialmente sem envolvimento articular.

Ustekinumab - quando há envolvimento artropático em doentes que não respondem/não podem utilizar terapêutica de radiação ou sistémica.

44
Q

História natural de psoríase eritrodérmica e sintomas que se observam

A

Verifica-se eritema, descamação, espessamento da pele e prurido.

  • normalmente evolui a partir de formas vulgares de psoríase.
  • quando não, o diagnóstico para outras eritrodermias é muito complexo. Nem com padrão histopatológico se vai lá.
  • quando este tipo de psoríase se arrasta no tempo, pode observar-se linfadenopatias dermopáticas (especialmente das cadeias superficiais), o que dificulta a distinção com linfomas cutâneos primários, em fase eritrodérmica.
45
Q

Perigos da psoríase eritrodérmica

A

Afeção termoreguladora
Sepsis
Cardiocirculatória
Hidroeletrolíticas

46
Q

Terapêutica psoríase eritrodérmica

A

Igual à terapêutica de psoríase vulgar de forma extensa, podendo recorrer-se a biológicos.

47
Q

Psoríase inversa DDx com dermite seborreica

A

Difícil até porque esta forma de psoríase pode aparecer como exsudativa.

Esclarecer com histopatologia.

48
Q

Psoríase inversa DDx com dermatofitia

A

Especialmente quando há envolvimento das virilhas.

Esclarecer com exame micológico.

49
Q

Terapêutica da psoríase inversa

A

Tacrolimus

ou CS tópicos de grau IV - que após descontinuação são substituídos por análogos da vitamina D.

50
Q

Psoríase pustulosa disseminada

A

Von Zumbusch

  • normalmente dissemina a partir de psoríase vulgar pré-existente. Cursa com febre, prostração e mau estado geral.
  • observa-se a confluência gradual das pústulas que origina flictenas purulentas - formando lagos de pus - cujo teto rompe muito facilmente.
  • pode apresentar-se de forma subaguda com disseminação gradual em formas anelares circuncinadas.
  • existe uma forma associada a crianças
  • forma associada à gravidez - impetigo herpetiforme.
51
Q

Alterações laboratoriais da psoríase de Von Zumbuch

A

Leucocitose com neutrofilia
PCR aumentada
VS aumentada.
Hipoalbuminemia e hipocalcemia

52
Q

Von Zumbuch DDx de pustulose exantémia aguda generalizada

A

PEAG (toxidermia) é decorrente em 80% dos casos de medicamentos, com início cerca de 3 dias após a sua ingestão, e interrupção do quadro com interrupção do fármaco

53
Q

Psoríase pustulosa localizada | regiões

A

palmo plantar

extremidades, de forma crónica e persistente.

54
Q

Psoríase pustulosa localizada | síndrome associado

A

SAPHO (sinovite, acne, pustulose palmoplantar, hiper-ostose, osteíte)

55
Q

Terapêutica psoríase pustulosa generalizada

A

Acitretina

2ª metotrexato

56
Q

Terapêutica psoríase pustulosa localizada

A

Análogos vit D
2ª PUVA
3ª metotrexato, ciclosporinas ou biológicos (efalizumab)

57
Q

Psoríase artropática | grupo a que pertence

A

Espondilartropatia seronegativa

58
Q

Psoríase artropática

  • epidemiologia
  • padrão clinicoevolutivo
  • sintomas
A

Adultos entre os 35 e os 45 anos
Sem predomínio entre sexos.

Padrão clinicoevolutivo:
 1 - mono ou oligo periférica
2 - artrite distal simétricas
3 - poli simétrica
4 - artrite mutilantes
5 - artrite e espondilite já com envolvimento da CV.
SINTOMAS
modo insidioso
dor noturna
rigidez matinal
com a agravamento progressivo e lento
59
Q

Labs da psoríase artropática

A

Aumento de proteínas de fase aguda e VS, com ausência de fatores reunatóides

Nas que se manifestam de forma axial significativa - correlação lab alta com mutações nos gener de histocompatibilidade com o HLA-B17, CW6, CW27.

Nos que se manifestam de forma periférica: falamos em B27, B38, B39 e DR7.

60
Q

Tríade de patologias que não cursa com fatores reumatoides aumentados nos exames labs

A

Psoríase artropática
Sindrome de Reiter (cinjuntivite e uretrite e em pessoas mais jovens que os 35 anos)
Espondilite anquilosante.

61
Q

Terapêutica da artropática

A

Essencial assegurar um resultado reumatológico. Utiliza-se acitretina concomitantemente a AINEs.