PSICOLOGIA JURÍDICA Flashcards
O que é Psicologia?
A expressão psicologia vem do latim psychologiae (logia signifi ca estudo de, o latim psyche e o grego psykhe signifi cam alma, mente). Deste modo, podemos inferir que a psicologia signifi ca literalmente o estudo da alma, da mente.
De modo mais específico, a psicologia estuda o comportamento humano, suas causas, os processos mentais que nele interferem, as interações entre o consciente e o inconsciente, bem como suas influências nas condutas pessoais.
Psicologia Jurídica x Psicologia Judiciária
Psicologia Jurídica é o ramo da Psicologia que estuda as relações entre consciente e inconsciente na determinação da conduta humana com o objetivo de explicar comportamentos regrados pelo Direito.
Alguns autores, entretanto, apontam que tal conceito pertence à Psicologia Judiciária.
Aqueles que defendem o conceito de Psicologia Jurídica, apontam que a Psicologia Judiciária é um ramo daquela, consistindo na aplicação da Psicologia Jurídica no âmbito do Judiciário, envolvendo aspectos de criminologia e resolução de conflitos. Assim, a Psicologia Jurídica é gênero, do qual a Psicologia Judiciária seria uma espécie, um sub-ramo.
Diversas correntes da Psicologia
Psicanálise – Sigmund Freud (1ª Força) -
Psicologia Analítica – Carl Jung
Behaviorismo-Comportamental – J. Watson (2ª Força)
Humanismo – Abraham Maslow e Carl Rogers (3ª Força)
Psicoterapia Corporal – Wilhelm Reich
Transpessoal (4ª Força)
Psicanálise – Sigmund Freud (1ª Força) -
É a cura pela fala. O paciente fala livremente. Tudo pode ser dito. Sem críticas sobre o que vier, sem julgamentos morais. O analista busca ressignifi car aquilo que é dito, “interpretando” o paciente. O processo propicia autoconhecimento e transformação, com eventual e gradual redução dos
sintomas.
Psicologia Analítica – Carl Jung
Jung foi discípulo de Freud, entretanto, discordou do mestre, tendo ambos rompido relações.
Na terapia junguiana, há profundas diferenças do método de Freud. A primeira delas é a de que o paciente não fi ca de costas para o analista, mas sim, frente a frente.
A segunda e mais importante diferença diz respeito à noção de inconsciente. Enquanto para Freud o inconsciente era completamente desorganizado, sendo preciso trazer as ideias para o consciente para, então, organizá-la. Para Jung, contudo, é possível organizar e modelar o inconsciente.
Behaviorismo-Comportamental – J. Watson (2ª Força)
O Behaviorismo começa com J. Watson e é ampliado por B. F. Skinner. O comportamento é algo construído socialmente, talhado por meio das experiências vividas no convívio social, uma vez que o indivíduo nasce sem medos, recalques, frustrações ou quaisquer outros sentimentos ou vivências. Por exemplo, um sujeito se comporta de determinada forma com seus amigos e de outra com sua família, denotando como o meio influencia no modo de agir humano
Humanismo – Abraham Maslow e Carl Rogers (3ª Força)
O principal nome da terapia humanista é Carl Rogers. Tal método consiste na terapia centrada na pessoa, uma vez que para o referido terapeuta o ser humano somente pode se modifi car quando se aceita como é: “O paradoxo curioso é que quando eu me aceito como eu sou, então eu mudo”. O exemplo clássico é o de tratamento do vício em drogas ou bebida, uma vez que primeiro é preciso que o viciado se reconheça como tal para, então, poder efetivamente se curar do vício.
Psicoterapia Corporal – Wilhelm Reich
Reich foi um terapeuta discípulo de Freud que também rompeu com o psicanalista por discordar de seu método. Para Reich não bastava apenas o paciente sentar e falar sobre seus sentimentos, uma vez que os males psíquicos refletem sobre todo o corpo.
Por meio da psicoterapia corporal, Reich buscou demonstrar a relação entre os males do corpo e o sofrimento psíquico, tratando o problema para além da expressão verbal. A terapia visa bastante o tratamento físico em conjunto com o mental, de forma a minimizar os efeitos do psicológico
sobre o corpor.
Transpessoal (4ª Força)
É uma derivação da psicologia humanista de Rogers e Maslow. A psicologia transpessoal atentou que era fundamental observar as concepções de personalidade e eu. Em geral, a personalidade é vista como algo total, ou seja, tudo o que está relacionado com o eu, com o EGO. Para a psicologia
transpessoal, entretanto, o eu é apenas uma parte da personalidade total. E uma parte que pode causar problemas diversos problemas ao indivíduo.
Segundo essa corrente da psicologia, o pensamento cria a realidade. Dessa forma, se o sujeito se coloca em certa posição mental, ela efetivamente se consolidará na realidade. Assim é necessário alcançar estados de consciência expandida para ver o ego apenas como uma parte para co-criar
a realidade. Em outras palavras, a modificação do estado mental de uma situação de negatividade para outra de positividade, irá possibilitar mudanças no plano fático, óbvio que não por “magia” ou influência meramente psicológica, mas sim pela alteração de atitudes do sujeito.
Modalidades de Assédio Moral
- Assédio Moral Vertical Descedente: Quando o assédio é praticado por um trabalhador hierarquicamente superior ao empregado assediado;
- Assédio Moral Vertical Ascendente: Ocorre quando um funcionário inferior assedia seu superior;
- Assédio Moral Organizacional: O empregado sofre violência psicológica da própria empresa pelo ambiente de trabalho que está inserido;
- Assédio Moral Horizontal: Ocorre entre funcionários que ocupam a mesma posição x’hierárquica dentre da empresa
Técnica do Rapport
O rapport é uma técnica de comunicação que visa criar empatia e confiança com as outras pessoas.
O termo vem do francês rapporter, que significa “trazer de volta”.
O rapport consiste em se colocar no lugar do outro, entender suas características e necessidades, e replicá-las para gerar afinidade e sintonia.
O rapport pode ser usado para melhorar o diálogo, o relacionamento e as vendas, por meio de técnicas como contato visual, postura, espelhamento, elogios e pesquisa prévia.
