PROVAS ANTIGAS Flashcards

1
Q

A metaplasia intestinal do esôfago distal (esôfago de Barrett) é a lesão precursora do carcinoma epidermoide de esôfago. V ou F?

A

Esta afirmação está incorreta. O esôfago de Barrett é uma condição pré-maligna, mas está associado ao desenvolvimento do adenocarcinoma de esôfago, não do carcinoma epidermoide. O carcinoma epidermoide está mais frequentemente relacionado a outros fatores de risco, como tabagismo e etilismo.

carcinoma epidermoide = carcinoma de cels escamosas

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2
Q

A principal causa de acalasia idiopática é o Trypanosoma cruzi. V ou F?

A

Esta afirmação também está incorreta. A acalasia idiopática, por definição, não tem uma causa conhecida. O Trypanosoma cruzi está associado à acalasia chagásica, que é uma forma secundária de acalasia, não a idiopática.

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3
Q

A esofagite por citomegalovírus (CMV) e herpesvirus (HSV) são mais frequentes em pacientes imunocompetentes. V ou F?

A

Esta afirmação está incorreta. As esofagites por CMV e HSV são mais comuns em pacientes imunocomprometidos, como aqueles com HIV/AIDS, transplantados ou em uso de imunossupressores.

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4
Q

O diagnóstico de esofagite eosinofílica é baseado numa combinação de sintomas esofagianos típicos e biópsia, demonstrando um processo inflamatório com predomínio de eosinófilos intraepiteliais. V ou F?

A

Esta afirmação está correta. O diagnóstico de esofagite eosinofílica realmente se baseia na combinação de sintomas clínicos (como disfagia, impactação alimentar) e achados histopatológicos característicos, que incluem a presença de um número elevado de eosinófilos no epitélio esofágico (geralmente >15 eosinófilos por campo de grande aumento).

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5
Q

Pólipos hiperplásicos, juvenis, hamartomatosos e inflamatórios são classificados como benignos. V ou F?

A

Esta afirmação está CORRETA. Esses tipos de pólipos são geralmente considerados benignos, com baixo potencial de transformação maligna.

Hiperplásicos: Geralmente benignos.
Hamartomatosos: Associados a síndromes genéticas.
Inflamatórios: Resultantes de inflamação crônica.
Juvenis: Mais comuns em crianças, mas podem ocorrer em adultos.

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6
Q

Adenomas vilosos com displasia de alto grau tem maior tendência de sofrer malignização. V ou F?

A

Esta afirmação está CORRETA. Os adenomas vilosos, especialmente aqueles com displasia de alto grau, têm um risco aumentado de transformação maligna em comparação com outros tipos de pólipos adenomatosos.

adenomas tubulares - menos risco de malignizaçao

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7
Q

O adenoma serrilhado é composto por pólipo hiperplásico e por um componente adenomatoso (displásico). V ou F?

A

Esta afirmação está CORRETA. Os adenomas serrilhados tradicionalmente combinam características de pólipos hiperplásicos (arquitetura serrilhada) com componentes displásicos (adenomatosos).

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8
Q

O pólipo hiperplásico é o menos frequente no cólon e tem como localização preferencial o ceco. V ou F?

A

FALSO

Os pólipos hiperplásicos são, na verdade, os mais comuns no cólon, não os menos frequentes. Eles representam cerca de 70-90% de todos os pólipos do cólon.

A localização preferencial dos pólipos hiperplásicos não é o ceco, mas sim o reto e o cólon sigmóide. Eles são mais comuns na parte distal do cólon.

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9
Q

A hipertrigliciridemia é uma causa possível de pancreatite aguda. V ou F?

A

V. hipertrigliceridemia é uma causa reconhecida de pancreatite aguda, sendo considerada a terceira causa mais comum após álcool (1) e cálculos biliares (2)

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10
Q

A principal complicação local da pancreatite aguda é a formação de abscesso pancreático. V ou F?

A

Falsa. A principal complicação local da pancreatite aguda não é o abscesso pancreático, mas sim a necrose pancreática (tecido morto) e os pseudocistos (coleções líquidas encapsuladas). Abscessos são menos frequentes e geralmente associados à infecção secundária da necrose.

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11
Q

a pancreatite aguda Caracteriza-se,clinicamente,por abdominal com irradiação para o dorso, constante. V ou F?

A

verdadeiro

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12
Q

As principais causas de pancreatite crônica são o etilismo e a litíase biliar. V ou F?

A

Esta afirmação está CORRETA. O etilismo (consumo crônico de álcool) é a causa mais comum de pancreatite crônica em países desenvolvidos. A litíase biliar (pedra na vesícula), embora mais comumente associada à pancreatite aguda, também pode contribuir para o desenvolvimento de pancreatite crônica em alguns casos.

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13
Q

Dentre os achados histopatológicos da pancreatite crônica, cita-se a fibrose, esclerose e a perda de ácinos. V ou F?

A

Esta afirmação está CORRETA. Estes são achados histopatológicos característicos da pancreatite crônica:

Fibrose: substituição do tecido pancreático normal por tecido fibroso.
Esclerose: endurecimento do tecido pancreático devido à fibrose.
Perda de ácinos: destruição progressiva das células acinares pancreáticas.

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14
Q

Os pacientes acometidos por pancreatite crônica não desenvolvem diabetes melitus. V ou F?

A

Esta afirmação está INCORRETA. Na verdade, o desenvolvimento de diabetes mellitus é uma complicação comum da pancreatite crônica. Isso ocorre devido à destruição progressiva das ilhotas de Langerhans (que contêm as células beta produtoras de insulina) à medida que a doença avança.

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15
Q

O paciente com pancreatite crônica apresenta vaga indigestão, crises recorrentes de dor abdominal e surtos de icterícia transitória. V ou F?

A

Esta afirmação está CORRETA. Estes são sintomas típicos da pancreatite crônica:

Vaga indigestão: devido à insuficiência pancreática exócrina.
Crises recorrentes de dor abdominal: característica da doença.
Surtos de icterícia transitória: podem ocorrer devido à compressão do ducto biliar comum por inflamação ou fibrose pancreática.

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16
Q

icterícia transitória na pancreatite crôncia

A

O fluxo de bile do fígado para o intestino é obstruído.
Isso leva ao acúmulo de bilirrubina no sangue.
O excesso de bilirrubina causa o amarelamento da pele e das escleróticas (icterícia).

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17
Q

a polipose adenomatosa familiar (PAF) clássica é uma doença autossômica recessiva. V ou F?

A

Esta afirmação está INCORRETA. A PAF é uma doença autossômica dominante, não recessiva. Isso significa que uma pessoa precisa herdar apenas uma cópia do gene mutado (do gene APC) de um dos pais para desenvolver a condição.

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18
Q

na polipose adenomatosa familiar (PAF) clássica, não há risco de desenvolver manifestações extraintestinais

A

Esta afirmação está INCORRETA. A PAF pode apresentar várias manifestações extraintestinais, incluindo:

Tumores desmoides
Osteomas
Cistos epidermoides
Hipertrofia congênita do epitélio pigmentar da retina (CHRPE)
Pólipos gástricos e duodenais
Hepatoblastoma (em crianças)
Câncer de tireóide (variante cribriforme-morular)

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19
Q

na polipose adenomatosa familiar (PAF) clássica, os adenocarcinomas colo-retais desenvolvem-se em 100% dos pacientes antes dos 30 anos

A

Esta afirmação está INCORRETA. Embora o risco de desenvolver câncer colorretal seja extremamente alto em pacientes com PAF não tratada, nem todos desenvolvem câncer antes dos 30 anos. A progressão para câncer é quase inevitável sem intervenção, mas o tempo pode variar. Geralmente, se não tratados, quase 100% dos pacientes desenvolvem câncer colorretal até os 40-50 anos, não necessariamente antes dos 30.

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20
Q

na polipose adenomatosa familiar (PAF) clássica, a contagem do número de pólipos não fornece dados para o diagnóstico de PAF. V ou F?

A

Falsa. Diagnóstico clínico exige:
≥ 100 adenomas colorretais ou ≥10 adenomas com história familiar compatível†† (critério de Amsterdã modificado).

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21
Q

Na retocolite ulcerativa, a inflamação acomete, tipicamente, as camadas muscular própria e serosa do intestino grosso. V ou F?

A

falso. apenas mucosa e submucosa de cólon

doença de crohn é transmural e descontínua

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22
Q

Estenose é um padrão de lesão descrito na doença de Crohn. V ou F?

A

verdadeiro

A doença de Crohn é caracterizada por inflamação transmural (que afeta todas as camadas da parede intestinal) e descontínua (com áreas de intestino normal entre as áreas afetadas). Esta inflamação crônica pode levar à formação de tecido cicatricial e fibrose, resultando em estenoses. Podem ocorrer em qualquer parte do trato gastrointestinal afetada pela doença de Crohn, mas são mais comuns no íleo terminal e no cólon.

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23
Q

Não são identificados granulomas na doença de Crohn. V ou F?

A

FALSO. A presença de granulomas (agregados de células inflamatórias, principalmente macrófagos, que formam estruturas microscópicas distintas) É considerada uma característica distintiva da doença de Crohn. Ajuda a diferenciar a doença de Crohn da retocolite ulcerativa, onde granulomas geralmente não são encontrados.

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24
Q

A doença de Crohn apresenta maior chance de desenvolver lesão mailigna em comparação com a retocolite crônica ulcerativa inespecífica. V ou F?

A

FALSO. Tanto a doença de Crohn quanto a retocolite ulcerativa aumentam o risco de câncer colorretal. No entanto, o risco é geralmente considerado maior na retocolite ulcerativa do que na doença de Crohn.

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25
o adenocarcinoma gástrico tem relação direta com refluxo gastro-esofágico pelo contato dos alimentos. V ou F?
Esta afirmação está INCORRETA. O refluxo gastroesofágico está mais relacionado ao adenocarcinoma do esôfago distal (esôfago de Barrett) do que ao adenocarcinoma gástrico. Os principais fatores de risco para o adenocarcinoma gástrico incluem infecção por Helicobacter pylori, dieta rica em sal e alimentos defumados, tabagismo, e fatores genéticos.
26
o adenocarcinoma gástrico é mais comum na pequena curvatura gástrica e no antro. V ou F?
Esta afirmação está CORRETA. O adenocarcinoma gástrico é mais frequentemente encontrado na curvatura menor e no antro. Estas localizações são consideradas áreas de alto risco para o desenvolvimento de câncer gástrico.
27
o adenocarcinoma gástrico do tipo intestinal de Lauren não apresenta variação geográfica na sua frequência. v OU f?
FALSO. Esta afirmação está INCORRETA. O tipo intestinal de Lauren do adenocarcinoma gástrico apresenta, de fato, variação geográfica significativa. Este tipo é mais comum em áreas de alto risco para câncer gástrico, como Leste da Ásia, Leste Europeu e partes da América do Sul. A variação geográfica é uma característica importante do tipo intestinal. O tipo intestinal de Lauren é um subtipo de adenocarcinoma gástrico que se caracteriza por ser bem diferenciado e formar glândulas. É o subtipo mais comum de câncer gástrico no Brasil.
28
De acordo com a classificação de Lauren os tipos histológicos mais frequentes de adenocarcinoma gástrico são o difuso e papilar. V ou F?
Esta afirmação está INCORRETA. A classificação de Lauren divide o adenocarcinoma gástrico em dois tipos principais: intestinal e difuso. Tipo intestinal: Forma glândulas bem definidas, semelhantes às do trato intestinal. Tipo difuso: Células tumorais infiltram individualmente ou em pequenos grupos, sem formar estruturas glandulares.
29
O infarto intestinal mural caracteriza-se pela necrose coagulativa que atinge...
as três camadas principais da parede intestinal: Mucosa Submucosa Camada muscular própria (NÃO atinge a camada serosa) Isso ocorre devido à interrupção prolongada do fluxo sanguíneo na região afetada (ex.: trombose de vasos mesentéricos ou embolia), levando à morte celular nessas camadas em padrão coagulativo (preservação da estrutura tecidual inicialmente). SEM fibrose (fibrose é caracteristica de processos cronicos)
30
sobre neoplasia maligna do intestino grosso: Adenocarcinomas produtores de muco são mais agressivos, porque a mucina auxilia na dissecção do tumor e no seu potencial de infiltração
Esta afirmação está CORRETA. Os adenocarcinomas mucinosos (produtores de muco) são geralmente considerados mais agressivos. A mucina pode facilitar a disseminação das células tumorais, aumentando o potencial de infiltração e metástase.
31
sobre neoplasia maligna do intestino grosso: Carcinomas de cólon distal produzem constrições chamadas de anel de guardanapo
Esta afirmação está CORRETA. As lesões em "anel de guardanapo" ou "anel de lenço" são características dos carcinomas do cólon distal, especialmente no cólon sigmoide e reto. Estas lesões circunferenciais causam estreitamento do lúmen intestinal, resultando em uma aparência semelhante a um guardanapo apertado.
32
sobre neoplasia maligna do intestino grosso: Os dois principais fatores prognósticos no câncer colorretal são tamanho da neoplasia e invasão perineural
Esta afirmação está INCORRETA. Embora o tamanho da neoplasia e a invasão perineural sejam fatores prognósticos importantes, eles não são considerados os dois principais fatores. Os fatores prognósticos mais importantes no câncer colorretal são estágio TNM, margens cirúrgicas e grau histológico
33
sobre neoplasia maligna do intestino grosso: Os locais preferenciais de metástases à distância no carcinoma colorretal são o fígado e os pulmões
Esta afirmação está CORRETA. O fígado é o local mais comum de metástases à distância no câncer colorretal, seguido pelos pulmões. Isso se deve à drenagem venosa do cólon pelo sistema porta para o fígado e, subsequentemente, para os pulmões.
34
Assinale a alternativa que contém uma consequência possível da gastrite crônica induzida por Helicobacter pylori: Tumor do estroma gastrointestinal (GIST) Linfoma MALT gástrico Metaplasia escamosa Sarcoma de Kaposi
Linfoma MALT gástrico
35
A metaplasia intestinal do esôfago distal (esôfago de Barrett) é a lesão precursora do carcinoma epidermoide de esôfago. V ou F?
Esta afirmação está INCORRETA. O esôfago de Barrett é uma lesão precursora do adenocarcinoma de esôfago, não do carcinoma epidermoide. O esôfago de Barrett é caracterizado pela substituição do epitélio escamoso normal do esôfago distal por epitélio colunar com metaplasia intestinal, em resposta ao refluxo crônico.
36
doença mais comum do esôfago
doença do refluxo gastro-esofágico (DRGE)
37
carcinoma gástrico precoce
Carcinoma restrito à mucosa, podendo ou não ter metastases linfonodais no momento do diagnóstico.
38
A gastrite crônica induzida por Helicobacter Pylori afeta, tipicamente qual parte do estômago
inicialmente o antro
39
A gastrite autoimune está associada à deficiência de vitamina B12. V ou F?
Esta afirmação está CORRETA. A gastrite autoimune, também conhecida como gastrite atrófica tipo A, afeta principalmente o corpo e fundo gástricos. Esta condição leva à destruição das células parietais, que são responsáveis pela produção do fator intrínseco, essencial para a absorção da vitamina B12. Consequentemente, a gastrite autoimune frequentemente resulta em anemia perniciosa devido à deficiência de vitamina B12.
40
Metaplasia intestinal pode ocorrer na gastrite auto-imune e na gastrite por Helicobacter Pylori. V ou F?
Esta afirmação está CORRETA. A metaplasia intestinal é uma alteração adaptativa em que o epitélio gástrico normal é substituído por epitélio do tipo intestinal. Pode ocorrer como consequência tanto da gastrite autoimune quanto da gastrite crônica por H. pylori. Em ambos os casos, a inflamação crônica e a atrofia gástrica podem levar ao desenvolvimento de metaplasia intestinal, que é considerada uma condição pré-maligna para o adenocarcinoma gástrico.
41
A gastrite crônica, assim como o uso de antiinflamatórios não esteróides (AINES) pode ser causa de doença ulcerosa péptica. V ou F?
Esta afirmação está CORRETA. Tanto a gastrite crônica (especialmente a induzida por H. pylori) quanto o uso de AINEs são fatores de risco bem estabelecidos para o desenvolvimento de doença ulcerosa péptica. A gastrite crônica por H. pylori enfraquece a mucosa gástrica e aumenta a secreção ácida, predispondo à formação de úlceras. Os AINEs, por sua vez, prejudicam os mecanismos de proteção da mucosa gástrica e inibem a síntese de prostaglandinas protetoras, também aumentando o risco de ulceração.
42
neoplasia maligna pancreática mais frequente
adenocarcinoma ductal invasor
43
localização mais frequente do adenocarcinoma ductal do pâncreas
cabeça do pâncreas
44
lesão precursora do adenocarcinoma ductal invasor do pâncreas
Neoplasia Intraepitelial Pancreática (PanIN) Neoplasia Mucinosa Papilar Intraductal (IPMN) Neoplasia Cística Mucinosa (MCN)
45
pseudocistos pancreáticos
Lesões não neoplásicas secundárias a pancreatites.
46
Cita-se, como achado morfológico do diabetes mellitus tipo 1, a insulite linfomononuclear. V ou F?
Esta afirmação está CORRETA. A insulite linfomononuclear é um achado característico do diabetes mellitus tipo 1, especialmente nos estágios iniciais da doença. Ela se refere à infiltração de células inflamatórias, principalmente linfócitos T, nas ilhotas pancreáticas, levando à destruição das células beta produtoras de insulina.
47
Alterações em vasos, como a aterosclerose e a arteriolosclerose hialina, não são citadas como condições associadas ao diabetes mellitus.
Esta afirmação está INCORRETA. As alterações vasculares, incluindo aterosclerose e arteriolosclerose hialina, são complicações bem estabelecidas e frequentemente associadas ao diabetes mellitus. De fato, essas alterações vasculares são responsáveis por muitas das complicações macrovasculares e microvasculares do diabetes.
48
A resistência à insulina é um defeito metabólico típico do diabetes mellitus tipo 2. V ou F?
Esta afirmação está CORRETA. A resistência à insulina é uma característica fundamental do diabetes mellitus tipo 2. Nesta condição, os tecidos-alvo (como músculo, fígado e tecido adiposo) têm uma resposta reduzida à insulina, levando a níveis elevados de glicose no sangue, mesmo na presença de níveis normais ou elevados de insulina.
49
o adenocarcinoma de esôfago é mais frequente do que o carcinoma epidermoide nos EUA e em alguns outros países desenvolvidos. V ou F?
verdadeiro
50
Sobre o carcinoma papilar da tireoide, A variante folicular do carcinoma papilar é caracterizada por um carcinoma de padrão arquitetural papilar, porém com um melhor prognóstico quando comparado à variante clássica. V ou F?
incorreto - arquitetura folicular - prognostico ate pior
51
Sobre o carcinoma papilar da tireoide, As alterações nucleares características do carcinoma papilar possibilitam o diagnóstico através da análise da punção-aspirativa por agulha fina (PAAF). V ou F?
Esta afirmação está CORRETA. As características nucleares do carcinoma papilar da tireoide são bastante distintas e incluem núcleos aumentados, claros ou em "vidro fosco", com pseudoinclusões nucleares e fendas nucleares. Estas características são frequentemente visíveis na citologia obtida por PAAF, permitindo um diagnóstico preciso na maioria dos casos.
52
Sobre o carcinoma papilar da tireoide, diferentemente dos carcinomas foliculares, os carcinomas papilares formam metástase através da invasão de vasos linfáticos, comprometendo primeiramente linfonodos cervicais. V ou F?
Esta afirmação está CORRETA. Os carcinomas papilares têm uma tendência a se disseminar primariamente através dos vasos linfáticos, resultando em metástases nos linfonodos cervicais. Em contraste, os carcinomas foliculares tendem a se disseminar por via hematogênica, resultando mais frequentemente em metástases distantes.
53
Sobre o carcinoma papilar da tireoide, O carcinoma papilar corresponde à maioria dos carcinomas da tireoide, podendo apresentar mutação nos genes BRAF, RET e NTRK. V ou F?
Esta afirmação está CORRETA. O carcinoma papilar é o tipo mais comum de câncer de tireoide, representando cerca de 80-85% dos casos. As mutações mencionadas (BRAF, RET e NTRK) são, de fato, frequentemente encontradas neste tipo de câncer e desempenham um papel importante na sua patogênese.
54
O carcinoma medular de tireóide deriva das células C ou células parafoliculares. V ou F?
Esta afirmação está CORRETA. O carcinoma medular da tireoide origina-se das células C (também chamadas de células parafoliculares) da glândula tireoide. Estas células são responsáveis pela produção de calcitonina e não são derivadas do epitélio folicular como os outros tipos de câncer de tireoide.
55
Os carcinomas foliculares de tireoide tem menor probabilidade de acometer linfonodos que o carcinoma papilar. v ou f?
Esta afirmação está CORRETA. Os carcinomas foliculares tendem a se disseminar principalmente por via hematogênica, resultando em metástases distantes (como ossos e pulmões) mais frequentemente do que em metástases linfonodais. Em contraste, o carcinoma papilar tem uma forte tendência a metastatizar para os linfonodos regionais.
56
O carcinoma anaplásico de tireóide é uma neoplasia comum. v ou f?
Esta afirmação está INCORRETA. O carcinoma anaplásico da tireoide é, na verdade, uma forma rara e muito agressiva de câncer de tireoide. Representa menos de 5% de todos os cânceres de tireoide. É conhecido por seu crescimento rápido, invasão local extensa e prognóstico extremamente pobre.
57
Carcinomas medulares da tireóide podem fazer parte de neoplasias endócrinas múltiplas. v ou f?
Esta afirmação está CORRETA. Aproximadamente 25% dos casos de carcinoma medular da tireoide ocorrem como parte de síndromes hereditárias de neoplasia endócrina múltipla (NEM), especificamente NEM 2A e NEM 2B. Estas síndromes estão associadas a mutações no proto-oncogene RET.
58
O adenoma folicular de tireoide, que é uma lesão precursora do carcinoma folicular, é revestido por cápsula.
(F) O adenoma folicular é revestido por cápsula, mas não é um precursor direto do carcinoma folicular. Ambos compartilham mutações genéticas semelhantes (ex.: RAS), mas o adenoma raramente progride para câncer.
59
A maioria dos adenomas de tireoide é não funcionante, captando menos iodo do que o parênquima tireoidiano adjacente na cintilografia ("nódulo frio").
Esta afirmação é VERDADEIRA. A maioria dos adenomas foliculares é, de fato, não funcionante e aparece como "nódulos frios" na cintilografia, captando menos iodo que o tecido tireoidiano normal ao redor.
60
O carcinoma folicular é o segundo tipo de carcinoma mais comum na tireoide e cerca de 50% dos pacientes apresentam mutação para o gene RAS.
Esta afirmação é VERDADEIRA. O carcinoma folicular é geralmente considerado o segundo tipo mais comum de câncer de tireoide, após o carcinoma papilar. As mutações no gene RAS são encontradas em aproximadamente 40-50% dos carcinomas foliculares.
61
O diagnóstico diferencial entre adenoma e carcinoma folicular de tireoide não pode ser feito somente com a análise da punção-aspirativa por agulha fina (PAAF), uma vez que a análise da cápsula neoplásica é fundamental.
Esta afirmação é VERDADEIRA. A distinção entre adenoma e carcinoma folicular não pode ser feita apenas com base na PAAF. A invasão capsular e/ou vascular é o critério crucial para diferenciar entre adenoma e carcinoma folicular, e isso só pode ser avaliado em uma amostra histológica completa (geralmente após a remoção cirúrgica do nódulo).
62
"A Tireoidite de Hashimoto é a segunda principal causa de hipotireodismo, perdendo para a deficiência de iodo."
Esta afirmação está incorreta. Na verdade, a Tireoidite de Hashimoto é a principal causa de hipotireoidismo em áreas com suficiência de iodo. A deficiência de iodo é a principal causa de hipotireoidismo em áreas com deficiência de iodo, mas em países desenvolvidos e áreas com suplementação adequada de iodo, a Tireoidite de Hashimoto é a causa mais comum.
63
"Os pacientes com Tireoidite de Hashimoto apresentam risco elevado para desenvolverem carcinoma de tireoide."
Esta afirmação é controversa e não é amplamente aceita como correta. Embora alguns estudos tenham sugerido uma associação entre Tireoidite de Hashimoto e um risco ligeiramente aumentado de carcinoma papilar da tireoide, a relação causal não está bem estabelecida e o risco, se existente, não é considerado "elevado".
64
"A tireoidite subaguda ocorre comumente após um quadro de infecção viral de via aérea alta, ocasionando um hipotireoidismo transitório."
Esta afirmação está correta. A tireoidite subaguda, também conhecida como tireoidite de De Quervain, é frequentemente precedida por uma infecção viral do trato respiratório superior. A doença geralmente segue um curso trifásico: Fase inicial: hipertireoidismo transitório Fase intermediária: hipotireoidismo transitório Fase final: retorno à função tireoidiana normal
65
"No hipotireoidismo, o nível de TSH costuma estar abaixo dos limites de referência."
Esta afirmação está incorreta. No hipotireoidismo primário, o nível de TSH está elevado, não abaixo dos limites de referência. O aumento do TSH é uma resposta compensatória da hipófise à diminuição dos níveis de hormônios tireoidianos (T3 e T4).
66
helicobacter pylori forma
bacilo gram negativo em forma helicoidal ou curva
67
A atividade da gastrite por H. pylori é caracterizada histologicamente pela presença de
neutrófilos na mucosa gástrica
68
NÃO ocorre na retocolite ulcerativa
granulomas de aspecto sarcoide. NÃO OCORRE tipicamente na retocolite ulcerativa. Granulomas bem formados, especialmente aqueles com aspecto sarcoide, são característicos da doença de Crohn e não da retocolite ulcerativa. Esta é uma característica importante na diferenciação histológica entre as duas principais formas de doença inflamatória intestinal.
69
neoplasia gástrica que exibe entre suas variantes a forma fusiforme e com células em anel de sinete
adenocarcinoma gástrico
70