ESOFAGO Flashcards
atresia esofagica
malformação congênita que impede o esôfago de se conectar ao estômago. Isso impede o bebê de engolir e comer. freqüentemente está combinada a uma fístula entre o esôfago e a traqueia. A obstrução gastrintestnal no útero pode levar a poli-hidrâmnios. pode estar associado a anomalias congenitas adicionais (uma unica arteria umbilical). sintomas: recém-nascido vomitava toda a alimentação e, em seguida, desenvolveu febre e dificuldade respiratória durante 2 dias. O vômito em recém-nascidos traz o risco de aspiração com desenvolvimento de pneumonia.
acalasia
A acalasia é um relaxamento incompleto do esfíncter esofágico inferior e geralmente não manifestado
no nascimento.
Tríade:
* Relaxamento incompleto do EEI;
* Tônus aumentado do EEI;
* Aperistalse do esôfago.
Sintomas: disfagia (dificuldade de engolir), dor torácica.
apresentaçao clinica: mulher de 22 anos de idade apresentou episódios
graves de aspiração de alimentos associados à disfagia no úl-
timo ano. Na. auscultação, ouvia-se uma crepitação na base
do pulmão direito. A deglutição de bário apontou significati-
va dilatação esofágica acima do nível do esfíncter esofágico
inferior.
lesão grande e ulcerada com margens elevadas
é um tumor maligno da mucosa esofágica
dois tipos histológicos principais de carcinomas de esôfago
carcinoma de células escamosas e adenocarcinoma
esôfago de Barrett
O esôfago de Barrett é uma condição na qual o epitélio escamoso normal do esôfago é substituído por um epitélio colunar, semelhante ao do intestino delgado. Essa metaplasia (transformação celular) é uma resposta à exposição crônica ao ácido gástrico, como ocorre na doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).
O esôfago de Barrett é considerado uma condição pré-cancerosa, pois aumenta significativamente o risco de adenocarcinoma.
carcinoma de cels escamosas esofago
Tabagismo e alcoolismo são os fatores de risco mais freqüentes. terços medio e superior de esofago
adenocarcinoma de esofago
mais provável de aparecer no terço inferior do esôfago e de estar associado ao esôfago de Barrett.
Células multinucleadas com inclusões intranu-
cleares no esofago
Oclusões intranucleares sugerem infecção pelo vírus herpes simples ou citomegalovírus, ambos prováveis causadores da ulceração sem presença de massa; ambos ocorrem em pacientes “imunocomprometidos. Inflamação crônica pode levar a constrição e não a massa localizada.
Canais vasculares trombosados no esofago
Veias trombosadas ocorrem em escleroterapia para varizes esofágicas; elas não produzem massa ulcerada
Cicatriz de colágeno denso
Uma cicatriz colágena e densa do esôfago médio é rara, mas pode ocorrer após lesão por ingestão de um líquido cáustico.
Uma mulher de 68 anos de idade reclamava de dor su-
besternal após as refeições durante muitos anos. Ao longo do
último ano, ela apresentou aumento na dificuldade de deglutir
líquidos e sólidos. No exame físico, não houve achados impor-
tantes. A endoscopia do trato gastrintestinal superior revelou a
presença de massa esofágica pequena que estava próxima de
ocluir o lúmen do esôfago.
Adenocarcinomas do esôfago, em geral, estão localizados na parte inferior do esôfago, onde o esôfago de Barrett se desenvolve no local da doença de refluxo gastroesofágico de longa duração. O esôfago de Barrett está associado a um risco bastante elevado de desenvolvimento de adenocarcinoma.
síndrome crest
doença rara do tecido conjuntivo que afeta a pele e alguns órgãos. É também conhecida como esclerose sistêmica cutânea limitada.
Embora a doença seja autoimune, pouca inflamação é observada no momento em que o paciente busca atendimento clínico. Há um aumento na deposição de colágeno nas camadas submucosa e muscular. A fibrose pode afetar qualquer parte do trato gastrintestinal, mas o esôfago é o local mais freqüente.
apresentaçao clinica no esofago: dificul-
dade para engolir líquidos e sólidos nos últimos 6 meses. No
exame físico, seus dedos apresentavam mobilidade reduzida
por causa da pele tensa e esticada. A deglutição de bário mos-
trou dilatação importante do esôfago com um “bico” na por-
ção distai na qual existia um estreitamento luminal marcan-
te. A amostra da biópsia do esôfago exibiu fibrose submucosa
proeminente com pouca inflamação.
hipertensão portal
faz surgir varizes esofágicas
Varizes são veias dilatadas e tortuosas
Para um diagnóstico de esôfago de Barrett, deve-se observar histologicamente
metaplasia colunar. O esôfago de Barrett é uma condição na qual o revestimento normal do esôfago, que é composto por células escamosas, é substituído por um tipo diferente de revestimento celular chamado epitélio colunar.
esofagite de refluxo
inflamação do revestimento do esôfago causada pelo refluxo crônico do conteúdo gástrico. É uma complicação comum da DRGE.
apresentação clínica: placa eritematosa na mu-
cosa esofágica inferior. A amostra da biópsia apresentou hi-
perplasia epitelial escamosa basal, alongamento das papilas
da lâmina própria e neutrófilos intraepiteliais dispersos com
alguns eosinófilos.
infecções do trato gastrintestinal superior mais prováveis de afetar o esôfago.
Herpes simples e Candida
A hematêmese mais provavelmente é conseqüência de
qual das seguintes opções?
varizes esofagicas. O sangramento de varizes é uma complicação comum da cirrose hepática, que pode ser conseqüência da infecção crônica pela hepatite B. A hipertensão portal resultante leva a veias esofágicas submucosas dilatadas que podem erosar e sangrar de forma profusa.
Divertículo faringoesofágico (de Zenker)
bolsa ou saco que se forma na parte posterior da faringe, na junção entre a faringe e o esôfago. Essa bolsa surge através de uma área de fraqueza na parede muscular da faringe, chamada de triângulo de Killian.
resultado de uma disfunção motora cricofaríngea; ele apresenta um risco de aspiração
disfagia, regurgitaçao, tosse, halitose
A candidíase tem a aparência macroscópica de
placas amarelo-acastanhadas
produz com mais freqüência placas mucosas elevadas e raramente é invasiva.
herpes esofagica tem aparencia de
úlceras na mucosa com 0,5 a 0,8 cm na região mediana da
parte mais baixa do esôfago. As úlceras rasas eram arredon-
dadas e precisamente delimitadas, com base eritematosa.
As úlceras “em saca-bocados” descritas resultam da ruptura de vesículas herpéticas.