PROVA HEMATO Flashcards

1
Q

QUAIS OS FATORES DEPENDENTES DA VITAMINA K?

A

2,7,9 e 10

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2
Q

Qual a etiopatogenia da PTI?

A

As plaquetas cobertas de anticorpos são fagocitadas por macrófagos

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3
Q

Onde ocorre a absorção do ferro?

A

A absorção ocorre no duodeno.

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4
Q

Em situações de anemia hemolítica, a dosagem de haptoglobina livre estará como?

A

Baixa, pois a haptoglobina estará ligada a hemoglobina. Indicativo de hemólise intravascular.

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5
Q

Quais os achados laboratoriais para anemia hemolítica?

A

Sinais de aumento da destruição eritróide
–> aumento da bilirrubina sérica, não conjugada e ligada a albumina *
–> aumento do urobilinogenio primario
–> haptoglobinas séricas ausentes *

Sinais de aumento da produção eritróide
–> reticulocitose *
–> hiperplasia eritróide da medula óssea

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6
Q

Qual teste é usado para detectar anticorpos nas hemácias anemias hemolíticas autoimunes?

A

teste direto de antiglobulina (teste de coombs) positivo
Teste de Coombs direto

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7
Q

Aspectos clínicos da anemia hemolítica

A

síndrome anêmica
palidez de mucosa
icterícia
Esplenomegalia
Colúria

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8
Q

Qual função dos neutrófilos?

A

fagocitam e digerem microrganismos (bactérias e fungos) e
recebem informação da existência da inflamação e migram para seu sítio
(quimiotaxia).

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9
Q

Qual a função dos Eosinófilos?

A

mediação de processos inflamatório associados a alergia, defesa contra parasitas metazoários helmínticos, e em certos distúrbios cutâneos alérgicos e neoplásicos.

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10
Q

Qual a função dos basófilos

A

produzem mediadores inflamatórios (heparina e histamina), sendo um dos principais a histamina e possuem receptores de IgE na mem-
brana plasmática.

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11
Q

Qual função dos monócitos?

A

participam da fagocitose de células mortas, senescentes, corpos estranhos; regulação da função de outras células; processamento e
apresentação de antígenos; reações inflamatórias e destruição de micróbios e células tumorais.

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12
Q

Qual a função dos linfócitos T?

A
  • Linfócitos T CD4+: reconhecem os antígenos na superfície das células apresentadores de antígenos e secretam citocinas, que estimulam os diferentes mecanismos de imunidade e inflamação.
  • Linfócitos TCD8+: reconhecem os antígenos em células infectadas e destroem as células.
  • Linfócitos T reguladores: limitam a ativação de outros linfócitos.
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13
Q

Qual a função dos linfócitos B?

A

reconhecem antígenos e diferenciam-se em células secretoras de anticorpos.

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14
Q

Como é feito o diagnóstico de leucemia?

A

O diagnóstico de leucemia é feito usualmente através de mielograma e biópsia de medula óssea associado a imunofenotipagem e cariótipo.

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15
Q

O linfoma Hodgkin tem um padrão epidemiológico bimodal em quais idades?

A

Baixa incidência na infância e rápida elevação com primeiro pico em torno dos 20 anos e platô de baixa incidência na meia idade com outro pico a partir dos 55 anos.

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16
Q

Qual sinal clínico mais comum dos linfomas?
Caracterize o sinal.
Quais cadeias são as mais afetadas?

A

1 A maioria dos pacientes apresenta-se com um aumento assimétrico de linfonodos superficiais; são firmes, in- dolores e separados
Os linfonodos cervicais estão envolvidos em 60 a 70% dos casos
axilares em cerca de 10 a 15%
inguinais em 6 a 12%.
Em alguns casos, o tamanho dos linfonodos diminui e aumenta de modo espontâneo; os gânglios podem fundir-se.
No início, a doença localiza-se, em geral, em uma única região de linfonodos periféricos e sua progressão posterior faz-se por contiguidade dentro do sistema linfático.
Os linfonodos retroperitoneais, com frequência, também estão envolvidos, mas, via de regra, são diagnosticados apenas por tomografia computadorizada (TC).

17
Q

Quais sinais clínicos dos linfomas?

A

2 Ocorre discreta esplenomegalia durante a evolução da doença em 50% dos casos. Pode haver envolvimento he- pático com hepatomegalia.

3 Há envolvimento mediastinal inicial em até 10% dos ca- sos. Essa é uma característica do tipo esclerose nodular, particularmente em mulheres jovens. Pode haver derrame pleural e obstrução da veia cava superior.

4 Linfoma de Hodgkin cutâneo é uma complicação tardia em cerca de 10% dos casos. Outros órgãos também podem estar envolvidos, inclusive à apresentação, mas isso é incomum.

5 Os sintomas sistêmicos são proeminentes em pacientes com doença disseminada. Os seguintes podem ser observados:
a)febre, contínua ou cíclica, em cerca de 30% dos casos;
b) prurido, quase sempre intenso, em cerca de 25% dos
casos;
c) em alguns pacientes, a ingestão de álcool induz dor
nas regiões acometidas pela doença;
d) outros sintomas sistêmicos incluem perda de peso,
sudorese profusa (principalmente à noite), fraqueza, fadiga, anorexia e caquexia. As complicações hemato- lógicas e infecciosas são discutidas a seguir.

18
Q

Quais os achados hematológicos e bioquímicos dos linfomas?

A

1 Anemia normocítica e normocrômica é comum. Infiltra- ção da medula óssea é incomum na doença incipiente, porém, se ocorrer, pode desenvolver-se insuficiência he- matopoética com anemia leucoeritroblástica.
2 Um terço dos pacientes tem neutrofilia; eosinofilia é frequente.
3 Na doença avançada há linfopenia e perda da imunidade celular.
4 A contagem de plaquetas é normal ou aumentada durante a fase inicial e diminuída nas fases tardias.
5 A velocidade de sedimentação globular (VSG) e a pro- teína C reativa, em geral, estão aumentadas; a VSG é útil na monitoração do progresso da doença.
6 A desidrogenase láctica é alta inicialmente em 30 a 40% dos casos.
7 Deve ser feita pesquisa de anti-HIV ao diagnóstico.

19
Q

Como é feito o diagnóstico de linfoma?

A

O diagnóstico é feito por exame histológico de linfonodo exciso.

20
Q

Qual a divisão dos 4 subtipos do linfoma Hodgkin classico?

A

Esclerose nodular
riqueza linfocítica
celularidade mista
depleção linfocitária

21
Q

Como é feito o estadiamento da doença de Hodgkin?

A

Estadiamento da doença de Hodgkin.
No estágio I há envolvimento de uma região de linfonodos.

No estágio II, a doença envolve duas ou mais regiões de linfonodos confinadas em um lado do diafragma.

No estágio III, a doença envolve linfonodos acima
e abaixo do diafragma. A doença esplênica é incluída no estágio III, mas tem significado especial.

No estágio IV, ocorre envolvimento fora das regiões de linfonodos e doença difusa ou disseminada na medula óssea, no fígado e em outros locais extranodais.

22
Q

Dos 4 subtipos clássicos do linfoma de Hodgkin,
Qual mais frequenta na Europa e nos EUA?
Qual mais comum em países em desenvolvimento? Se associa com o que?

A

Esclerose nodular é o mais frequente na Europa e nos Estados Unidos da América, ao passo que
depleção linfocitária é mais comum em países em desenvolvimento e tem uma associação particularmente forte com a infecção por EBV

23
Q

Como é feita a absorção do ferro na forma heme

A

Essa absorção é realizada por uma
proteína ainda não completamente identificada, a HCP1

24
Q

Como é feito o estadiamento A e B dos linfomas?

A

o número de todos os estágios é seguido das letras A ou B indicando ausência (A) ou presença (B) de um ou mais dos seguintes sinais:
febre inexplicável acima de 38°C;
sudorese noturna;
perda de mais de 10% de peso em seis meses.

25
Q

Como é feita a absorção do ferro inorgânico

A

Fe3+ da dieta ➜ ferrirredutase converte Fe3+ em Fe2+ ➜ Fe2+ entra no
enterócito através da proteína DMT-1 na membrana apical ➜ dentro da célula, o
ferro pode ser armazenado como ferritina ou ir para o plasma. Para chegar ao
plasma, o Fe2+ é transportado pela ferroportina na membrana basolateral ➜
hefaestina converte esse Fe2+ em Fe3+ ➜ Fe3+ pode se ligar à transferrina.

26
Q

Onde é produzida e hepcidina e qual sua função?

A

Ela inibe a liberação de ferro dos macrófagos e das células epiteliais intestinais por sua interação com a ferroportina.

27
Q

Qual a função de:
HCP1:
Ferrirredutase (ou DcytB):
Proteína DMT-1 (transportador divalente de metal 1):
Ferroportina:
Hefaestina ou ferrioxidase:
HEPCIDINA:
Transferrina:
Ferritina:
Hemossiderina:

A

HCP1: Absorve ferro heme

Ferrirredutase (ou DcytB): Transforma ferro 3+ em 2+

Proteína DMT-1 (transportador divalente de metal 1): envolvida na transferência do ferro na forma Fe2+ do lúmen intestinal pelas microvilosidades dos enterócitos.

Ferroportina: controla a saída de ferro da célula para o plasma da circulação portal.

Hefaestina ou ferrioxidase: converte Fe2+ em Fe3+ na superfície basal, antes da ligação à transferrina.

HEPCIDINA: Inibe a liberação de ferro pelos macrófagos e celulas apicais.

Transferrina: transporta ferro

Ferritina: armazena ferro
Hemossiderina: armazena feror

28
Q

Ao centrifugar e congelar o sangue, forma-se um

A

hemocomponentes

29
Q

São necessários processos físico-químicos a partir do fracionamento do plasma para formar os…

A

Hemoderivados

30
Q

Quando usar um concentrado de hemácias?

A

Quando a perda volêmica for superior a 25 a 30% da volemia total.

31
Q

Quais sintomas indicam necessidade de transfusão sanguínea em casos de hemorragia aguda?

A
  • Frequência cardíaca acima de 100 bpm a 120 bpm.
  • Hipotensão arterial.
  • Queda no débito urinário.
  • Frequência respiratória aumentada.
  • Enchimento capilar retardado (> 2 segundos).
  • Alteração no nível de consciência.
32
Q

Em quais casos usar concentrado de hemácias?

A

Realizada para tratar, ou prevenir iminente e inadequada liberação de O2 aos tecidos, ou seja, em casos de anemia e hemorragia aguda

33
Q

Quando oferecer concentrado de hemácias em pacientes com anemia normovolemica?

A

Depende. Anemias com Hb superior a 10 g/dl (Ht superior a 30%) –> não requer transfusão

Hb inferior a 7g/dl –> paciente PODE se beneficiar de transfusão

Entre 7 e 10 g/dl –> a indicação de transfusão depende do estado clínico do paciente

34
Q

Casos específicos de transfusão

A
  • Doenças pulmonares obstrutivas crônicas –> manter Hb acima de 10
  • Cardiopatias isquêmicas agudas –> manter Hb acima de 9 a 10
  • Acima de 65 anos de idade, sintomáticas –> é aceitável transfundir com níveis de Hb < 9g/dl
35
Q

Quando fazer infusão profilática de plaquetas?
(Paciente não está sangrando)

A

<10.000 - Para todos
< 20.000 - Punção de cateter venoso central, se febre;
< 50.000 - Punção lombar, cirurgias eletivas, sítios não compressíveis
< 100.000 - Pré procedimento SNC, Oftalmo.

36
Q

Quando fazer infusão terapeutica de plaquetas?
(Paciente está sangrando)

A

<50.000 - Sempre
<100.000 - SNC, Oftalmo, Cirurgia cardíaca

37
Q

bastonete de auer

A

LMA

38
Q
A