Protocolos clínicos Flashcards

1
Q

Qual protocolo clínico de SELANTE RESINOSO (SCARPARO 2021)

A
  1. Anestesia tópica e infiltrativa
  2. Isolamento absoluto
    a. Segundo Wild et al (2021) e Olegario et al (2022) comprovou-se a taxa de sucesso das restaurações quando se faz uso de isolamento relativo com uso de rolete de algodão, diminuindo os custos e tempo do procedimento e o desconforto do paciente. Sendo este então um passo de escolha do profissional, de usar ou não o isolamento absoluto.
  3. Profilaxia da superfície, escova Robinson, pedra pomes e água
  4. Condicionamento ácido da superfície com ácido fosfórico 37% por 15 segundos (GINDRI 2020)
  5. Enxague da superfície
  6. Secagem com jato de ar – até obter aspecto opaco
  7. Aplicação do selante com auxílio de sonda exploradora
  8. Fotoativação pelo tempo indicado pelo fabricante
  9. Inspeção com sonda exploradora da integridade dente/selante
  10. Remoção do isolamento
  11. Checagem da oclusão com carbono
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2
Q

Qual protocolo clínico de SELANTE COM CIV CONVENCIONAL (SCARPARO 2021)

A
  1. Isolamento relativo – com rolete de algodão
  2. Profilaxia com escova Robinson, pedra pomes e água
  3. Condicionamento da superfície com ácido poliacrílico – passo optativo, uma vez que há ausência de consenso sobre os efeitos sobre a adesão do CIV convencional e retenção das restaurações (Bassi et al 2020; Hoshika et al 2021)
    a. Remoção do condicionamento ácido seguindo as orientações do fabricante, caso opte-se pelo seu uso
  4. Secagem da superfície com bolinha de algodão
  5. Manipulação do material conforme orientação do fabricante
  6. Inserção do material com auxílio de espátula de inserção.
  7. Pressão digital com dedo enluvado e vaselinado
  8. Remoção dos excessos de material com instrumentos manuais
  9. Inspeção de possíveis interferências oclusais – se necessário ajuste utilizar colher de dentina/cureta ou hollemback
  10. Proteção da superfície selada com material fornecido pelo fabricante ou vaselina.
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3
Q

RESTAURAÇÃO EM COMPÓSITO COM BASE EM CIMENTO IONÔMERO DE VIDRO (TÉCNICA SANDUICHE) - OBSERVACOES SOBRE O PROTOCOLO CLÍNICO

A

 Técnica alternativa proposta para reduzir o tempo de atendimento (SCARPARO 2021).
 Não são indicados em casos de classe II em molares decíduos (AAPD 2022).
 A técnica fechada envolve a colocação de cimento GI na base da caixa proximal, não se estendendo até a margem cavo-superficial (Kadhi 2022).

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4
Q

RESTAURAÇÃO EM COMPÓSITO COM BASE EM CIMENTO IONÔMERO DE VIDRO (TÉCNICA SANDUICHE) - QUAL A TÉCNICA (ANDERSSON-WENCKERT 2002; KADHI 2022)?

A

Adaptação das técnicas descritas por Andersson-Wenckert 2002, Kadhi 2022 e Scarparo 2021
1. Anestesia tópica e local com lidocaína 2% 1:100.000
2. Isolamento absoluto
3. Remoção do tecido cariado com instrumentos manuais ou brocas diamantadas/carbide – remoção seletiva de cárie (Bjorndal 2008; Banihani et al 2017; Ricketts 2018; Widbiller 2022)
a. Remoção da cárie das paredes circundantes e da dentina amolecida infectada na parede pulpar com cuidado.
4. Condicionamento com ácido poliacrílico 26% – para melhorar a adesão do CIVMR, seguindo as recomendações de tempo determinadas pelo fabricante (AAPD 2022; Chadwick et al 2007).
a. Seguindo o protocolo da bula do RIVA (SDI) são 10 segundos de condicionamento.
5. Enxágue da superfície
6. Secagem, mantendo a umidade – sugere – se secagem com bolinha de algodão (SCARPARO 2021)
7. Inserção do material com auxílio de uma espátula, cobrindo parte da dentina exposta na técnica sanduiche fechada.
8. Fotopolimerização – seguindo o tempo pré-determinado pelo fabricante
9. Condicionamento ácido seletivo do esmalte com ácido fosfórico 37% por 15 segundos (GINDRI 2020; SCARPARO 2021)
10. Secagem do esmalte.
11. Aplicação de sistema adesivo frasco único ativamente – universal, seguido de secagem com ar por 5 segundos (PIRES 2019; SCARPARO 2021)
12. Fotopolimerização pelo tempo determinado pelo fabricante
13. Inserção incremental de 2mm da resina composta (Resina híbrida Z100 3M)
14. Remoção do Isolamento Absoluto
15. Checagem da oclusão e pontos de contato em casos de classe II.
16. Acabamento e polimento

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5
Q

QUAL A TÉCNICA RÉPLICA OCLUSAL DESCRITA POR FRANCISCONE-DOS-RIOS ET AL 2020; SCARPARO 2021 ADAPTADA? Indicada para dentes em que os contornos anatômicos da superfície oclusal não foram comprometidos pela progressão da lesão (FRANCISCONE-DOS-RIOS ET AL 2020; SCARPARO 2021).

A
  1. Produção da matriz de resina acrílica devido a preservação da anatomia dentária
    a. Aplicar isolante na superfície do dente
    b. Manipular o pó/líquido da resina acrílica em recipiente paladon com espátula
    c. Aplicar a resina na superfície oclusal do dente
    d. Após a fixação, retirar a resina e mantê-la em água para evitar distorção.
  2. Verificação dos contatos oclusais e profilaxia com pedra-pomes.
  3. Acesso do esmalte com broca diamantada esférica em alta rotação e remoção do tecido cariado com broca esférica de baixa rotação.
  4. Condicionamento ácido seletivo do esmalte com ácido fosfórico 37% por 15 segundos (GINDRI 2020; SCARPARO 2021)
  5. Secagem do esmalte com jato de ar.
  6. Aplicação de sistema adesivo frasco único ativamente – universal, seguido de secagem com ar por 5 segundos (PIRES 2019; SCARPARO 2021)
  7. Fotopolimerização pelo tempo determinado pelo fabricante
  8. Remoção da matriz de resina acrílica do recipiente com água e secagem com gaze estéril e jato de ar.
  9. Inserção de único incremento de resina composta bulk-fill (podendo optar por outra resina composta de escolha) na cavidade com uma espátula de resina.
  10. Posicionar a matriz no dente com leve pressão, seguida de polimerização de 20 segundo com e sem a matriz.
  11. Realizar a checagem oclusal e remoção dos excessos.
  12. Acabamento e polimento.
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6
Q

RESTAURAÇÃO COMPÓSITO – BULK FILL - qual sua característica principal ?

A

Os compósitos de baixa contração ou bulk apresentam como benefício a possibilidade de serem inseridos em incrementos de 4mm permitindo um preenchimento mais rápido das cavidades (VAN ENDE ET AL 2017; CHESTERMAN ET AL 2017; SCARPARO 2021).

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7
Q

DESCREVA A TECNICA DA RESTAURAÇÃO COMPÓSITO – BULK FILL (CHESTERMAN 2017; SCARPARO 2021)

A
  1. Anestesia tópica e local com lidocaína 2% 1:100.000
  2. Isolamento absoluto
  3. Remoção do tecido cariado com instrumentos manuais ou brocas diamantadas/carbide – remoção seletiva de cárie (Bjorndal 2008; Banihani et al 2017; Ricketts 2018; Widbiller 2022)
    a. Remoção da cárie das paredes circundantes e da dentina amolecida infectada na parede pulpar com cuidado.
  4. Em casos de cavidades classe II deve ser utilizado matriz metálica.
  5. Condicionamento ácido seletivo do esmalte com ácido fosfórico 37% por 15 segundos (GINDRI 2020; SCARPARO 2021)
  6. Secagem do esmalte com jato de ar.
  7. Aplicação de sistema adesivo frasco único ativamente – universal, seguido de secagem com ar por 5 segundos (PIRES 2019; SCARPARO 2021)
  8. Fotopolimerização pelo tempo determinado pelo fabricante
  9. Uso ou não de bulkfill flow até o limite amelodentinário.
  10. Inserção de bulkfill regular no restante da cavidade, respeitando incrementos de 4mm.
    a. Pode optar-se por utilizar na última camada uma resina microhíbrida (Z250 – 3M) devido suas melhores propriedades estéticas e alto polimento.
  11. Remoção do isolamento absoluto
  12. Checagem da oclusão e pontos de contato.
  13. Acabamento e polimento
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8
Q

RESTAURAÇÃO COM RESINA FLOW E SELAMENTO DE CAVIDADE
Técnica adaptada de SCARPARO 2021 e SINGH 2019, com uso de compósito flow para restauração e selamento de sulcos e fissuras.
DESCREVA A TECNICA

A
  1. Anestesia tópica e local
  2. Isolamento absoluto
    a. Segundo Wild et al (2021) e Olegario et al (2022) comprovou-se a taxa de sucesso das restaurações quando se faz uso de isolamento relativo com uso de rolete de algodão, diminuindo os custos e tempo do procedimento e o desconforto do paciente. Sendo este então um passo de escolha do profissional, de usar ou não o isolamento absoluto.
  3. Em casos de lesão cariosa em dentina, deve-se remover o esmalte sem suporte.
    a. Remoção do tecido cariado com instrumentos manuais ou brocas diamantadas/carbide – remoção seletiva de cárie (Bjorndal 2008; Banihani et al 2017; Ricketts 2018; Widbiller 2022)
  4. Condicionamento ácido seletivo do esmalte com ácido fosfórico 37% por 15 segundos (GINDRI 2020; SCARPARO 2021)
  5. Secagem do esmalte com jato de ar.
  6. Aplicação de sistema adesivo frasco único ativamente – universal, seguido de secagem com ar por 5 segundos (PIRES 2019; SCARPARO 2021)
  7. Inserção da resina flow de escolha, respeitando os incrementos de 2mm e cobertura de sulcos e fissuras adjacentes.
  8. Fotopolimerização seguindo o determinado pelo fabricante.
  9. Checagem da oclusão.
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9
Q

RESTAURAÇÃO CIV
 Quanto ao uso de ácido poliacrílico, há ausência de consenso sobre os efeitos sobre a adesão do CIV convencional e retenção das restaurações (Bassi et al 2020; Hoshika et al 2021)
 Em resumo, os CIV convencionais de alta viscosidade, os quais são caracterizados por uma relação pó/líquido maior, apresentam partículas com dimensões inferiores as dos cimentos convencionais, além da liofilização do ácido poliacrílico. Essa apresentação comercial resulta em um material com maior dureza superficial, menor tempo de geleificação, maior resistência a compressão e custo mais elevado que o CIV convencional, sendo indicado no tratamento restaurador atraumático (TRA) (SCARPARO 2021; BONIFACIO ET AL 2009).
DESCREVA A TÉCNICA DO ART - TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO

A

A técnica descrita é adaptação da técnica previamente descrita por Frencken et al (1996), Leal et al (2018) e Scarparo (2021)
1. Isolamento relativo com rolete de algodão
2. Limpeza da cavidade com rolete de algodão para melhor visualização.
3. Remoção do tecido cariado apenas com instrumentos manuais – remoção seletiva de cárie (Bjorndal 2008; Banihani et al 2017; Ricketts 2018; Widbiller 2022)
4. Limpeza da cavidade – com algodão
5. Condicionamento da superfície com ácido poliacrílico – passo optativo, uma vez que há ausência de consenso sobre os efeitos sobre a adesão do CIV convencional e retenção das restaurações (Bassi et al 2020; Hoshika et al 2021)
a. Remoção do condicionamento ácido seguindo as orientações do fabricante, caso opte-se pelo seu uso
6. Secagem da cavidade – mantendo-a levemente úmida.
7. Manipulação do material seguindo as orientações do fabricante.
a. Estudos atuais recomendam o uso de CIV de alta viscosidade para TRA (Bonifácio et al 2009).
8. Inserção do material na cavidade
9. Após a perda do brilho superficial a superfície do cimento deve ser protegida com vaselina sólida para evitar que o material perca ou absorva água do meio bucal.
10. Checagem da oclusão
11. Se necessário, remoção dos excessos de material com instrumentos manuais.

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10
Q

DESCREVA A TECNICA DA RESTAURACAO COM CIV MODIFICADO POR RESINA (SCARPARO 2021)

A
  1. Anestesia tópica e local
  2. Isolamento absoluto
  3. Remoção do tecido cariado com instrumentos manuais ou brocas diamantadas/carbide – remoção seletiva de cárie (Bjorndal 2008; Banihani et al 2017; Ricketts 2018; Widbiller 2022)
    a. Remoção da cárie das paredes circundantes e da dentina amolecida infectada na parede pulpar com cuidado.
  4. Em casos de cavidades classe II deve ser utilizado matriz metálica.
  5. Condicionamento com ácido poliacrílico – seguindo as instruções do fabricante quanto aos passos de lavagem.
    a. Segundo AAPD 2022, o condicionamento da dentina melhora a taxa de sucesso do CIV modificado por resina (Chadwick et al 2007; AAPD 2022)
  6. Manipulação do material seguindo as orientações do fabricante.
  7. Inserção do material na cavidade
  8. Fotopolimerização pelo tempo indicado pelo fabricante.
  9. Checagem da oclusão
  10. Se necessário, remoção dos excessos de material com instrumentos manuais.
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11
Q

COROA DE ACETATO

A

TÉCNICA OPERATÓRIA COROA DE ACETATO (SCARPARO 2021)
1. Selecionar a cor da resina de acordo com o dente e elementos adjacentes.
2. Se necessário, realizar anestesia tópica e infiltrativa
3. Se necessário, alisamento das bordas ou remoção seletiva do tecido cariado.
4. Selecionar coroa de acetato (dente e tamanho da coroa)
5. Prova da coroa no dente
6. Redução em altura, se necessário, recortando a borda cervical com uma tesoura curva e confecção de orifício na superfície palatina da coroa para extravasamento do material
7. Condicionamento ácido seletivo do esmalte com ácido fosfórico 37% por 15 segundos (GINDRI 2020; SCARPARO 2021)
8. Secagem do esmalte com jato de ar.
9. Aplicação de sistema adesivo frasco único ativamente – universal, seguido de secagem com ar por 5 segundos (PIRES 2019; SCARPARO 2021; SEZINANDO 2014)
10. Fotopolimerização – seguindo as instruções do fabricante
11. Preenchimento da coroa de acetato com resina composta da cor selecionada.
12. Aplicação da coroa sobre o dente preparado
13. Remoção dos excessos da resina composta extravasada (pelo orifício e margens da coroa)
14. Fotoativação da resina composta
15. Remoção da coroa de acetato
16. Checagem dos contatos e acabamento da restauração, se necessário
17. Polimento da restauração em sessão clínica posterior

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12
Q

TÉCNICA OPERATÓRIA DENTES ANTERIORES E POSTERIORES PARA COROAS DE ZIRCÔNIA

A
  1. Seleção da coroa
  2. Anestesia tópica e infiltrativa
  3. Redução incisal/oclusal: redução de 1 a 1,5mm. Recomenda-se utilizar uma ponta diamantada em forma de roda (ponta ativa com espessura de 1,2mm)
  4. Redução interproximal: redução de 1 a 1,5mm com ponta em formato carbide cônica (368 – para posteriores) e diamantada cônica (para anteriores). Manter a ponta do corte paralela a superfície interproximal e supragengivalmente.
  5. Redução vestibular e lingual: redução de 1 a 1,5mm com ponta diamantada em formato cônico. Manter a ponta de corte paralela ao dente e supragengivalmente.
  6. Redução subgengival: usar uma ponta diamantada de grana fina cônica com topo em chama para realizar o desgaste dental 1 a 2 mm abaixo da gengiva
    o Frequentemente permanece uma faixa de estrutura dental, justamente abaixo do tecido gengival. A remoção dessa estrutura dental subgengival é o fator-chave para alcançar um ajuste passivo.
  7. Verificação do tamanho da coroa: se ela não se encaixar sem resistência, será necessário desgastar mais a estrutura dental.
    o Ao inserir a coroa de zircônia sobre o preparo dental, ela deve se encaixar passivamente e de 1 a 2 mm abaixo da gengiva e sem alterar a cor do tecido.
  8. Lavagem do preparo e da coroa a fim de remover qualquer remanescente de sangue ou resíduos. Limpeza do preparo e da coroa com pasta de limpeza para próteses.
  9. Preenchimento da coroa com cimento de escolha
  10. Encaixar a coroa sobre o dente preparado com leve pressão dos dedos. Verificar, por meio de uma sonda exploradora, se a gengiva está livre ou se foi pinçada pela coroa, principalmente na superfície lingual. Remover os excessos de cimento nas margens das superfícies lisas livres com sonda exploradora e nas superfícies interproximais com fio dental.
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13
Q

TÉCNICA OPERATÓRIA – COROA DE AÇO INOXIDÁVEL (SCARPARO 2021; AMLANI 2022)

A

TÉCNICA OPERATÓRIA – COROA DE AÇO INOXIDÁVEL (SCARPARO 2021; AMLANI 2022)
1. Anestesia tópica e local – inclusive da margem gengival ao redor do dente.
2. Avaliação da oclusão dental – da relação com antagonista
3. Isolamento absoluto (durante o preparo do dente e ajuste da coroa)
4. Remoção do tecido cariado com instrumentos manuais ou brocas diamantadas/carbide – remoção seletiva de cárie (Bjorndal 2008; Banihani et al 2017; Ricketts 2018; Widbiller 2022)
a. Remoção da cárie das paredes circundantes e da dentina amolecida infectada na parede pulpar com cuidado.
5. Preenchimento da cavidade com CIV-MR ou resina composta
6. Mensurar a extensão mesiodistal do dente com compasso de ponta seca para seleção da coroa de aço.
7. Desgastar as faces proximais do dente com uma ponta diamantada cônica (2200) em alta rotação
8. Reduzir a face oclusal com ponta diamantada troncocónica ou cilíndrica (topo plano)
9. Desgastar as faces vestibular e lingual/palatal, quando necessário
10. Realizar o arredondamento dos ângulos agudos formados entre as faces desgastadas
11. Provar a coroa selecionada, posicionando primeiramente sua porção lingual e, em seguida, aplicando uma pressão em direção vestibular ao dente
12. Avaliar a altura da coroa, contatos proximais e região gengival
13. Recortar a altura da coroa com tesoura curva e eliminar rebarbas com pedra montada ou disco de carburundum quando necessário
14. Remoção do isolamento absoluto
15. Contornar a região cervical da coroa com alicate 114 e 137
16. Prova final da coroa após ajustes iniciais
17. Radiografia interproximal a fim de confirmar a adaptação marginal da coroa
18. Acabamento e polimento das margens da coroa
19. Limpar a coroa com álcool ou detergente por fora e internamente, e profilaxia do dente preparado
20. Cimentação da coroa

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14
Q

TÉCNICA DE HALL – PASSOS OPERATÓRIOS (AMLANI 2022)

A

TÉCNICA DE HALL – PASSOS OPERATÓRIOS (AMLANI 2022)
1. Coloque separadores ortodônticos entre o ponto de contato do molar decíduo por 4 ou 5 dias para criar espaço para a coroa.
2. Selecione a coroa de menor tamanho cobrindo todas as cúspides, aproximando-se dos pontos de contato
3. Os ajustes da coroa devem ser feitos com um alicate formador de banda, se necessário.
4. Cimentação da coroa com cimento de ionômero de vidro. O dente deve ser mantido em oclusão até que o cimento endureça, seguido da remoção do excesso com fio dental.

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15
Q

PULPOTOMIA
Técnica baseada na extirpação do tecido pulpar coronário em um dente com polpa vital. Com o objetivo de manter a polpa radicular vital e assintomática, sem evidencia pós-op de comprometimento ou reabsorção radicular patológica (SCARPARO ET AL 2021).

A

TÉCNICA (SCARPARO ET AL 2021)
1. Radiografia inicial
2. Anestesia tópica e local
3. Isolamento absoluto
4. Acesso à câmara pulpar – Remover todo o tecido cariado com broca carbide em baixa rotação e/ou escavadores de dentina de tamanho compatível com a cavidade. Em seguida, realizar a trepanação com ponta diamantada esférica de alta rotação. Posteriormente, promover a forma de conveniência com uma broca tronco- cônica carbide com extremidade inativa (ex: EndoZ®).
5. Amputação da polpa coronária com colher de dentina afiada.
6. Irrigação da câmara pulpar com soro fisiológico e aspiração simultânea.
a. A hemostasia deve ser espontânea, podendo ser auxiliada pela aplicação de penso de algodão embebido em soro fisiológico.
7. Aplicação da medicação
a. MTA: proporção de 3:1(pó/solução salina) – preparado de acordo com a recomendação do fabricante em consistência aderente; aplicado na espessura de 3 a 4 mm com leve compactação por condensador de amalgama grande
b. Formocresol: umedecer um penso de algodão com a solução, remover o excesso pressionando contra gaze ou algodão estéril, aplicar na entrada dos canais por 5 minutos, remover o penso e observar a fixação do remanescente pulpar, caracterizada por uma coloração cinza-acastanhada e ausência de sangramento.
c. Sulfato férrico: aplicação de sulfato férrico a 15,5% com penso de algodão estéril ou por gotejamento com pinça por 15 segundos, observando a hemostasia.
8. Preenchimento da câmara pulpar com OZE (formocresol/sulfato férrico) ou CIV (MTA/sulfato férrico).
9. Restauração final com resina composta ou coroa de aço (para maior longevidade em restaurações envolvendo muitas faces)
10. Acabamento, polimento e verificação da oclusão
11. Acompanhamento clínico e radiográfico: imediato e em 1,3 e 6 meses, e semestralmente até a esfoliação do dente tratado e erupção do sucesso permanente.

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16
Q

PULPECTOMIA
A pulpectomia é uma técnica baseada na extirpação de todo o tecido pulpar, coronário e radicular, de um elemento cuja polpa apresenta inflamação irreversível ou necrose, devido a cárie ou traumatismo dental (SCARPARO ET AL 2021; PRIMO ET AL 2021).

A

TÉCNICA OPERATÓRIA E MATÉRIAL NECESSÁRIO (MN) (PRIMO ET AL 2021)
1) Radiografia periapical inicial para diagnóstico e planejamento. MN: Película infantil ou adulto e posicionador.
2) Anestesia tópica – Fazer sob isolamento relativo, após secar completamente a mucosa da região. Aplicar o anestésico com auxílio de uma haste flexível com ponta de algodão, aguardar até que a mucosa fique com aspecto rugoso (aproximadamente, 3 minutos). Sempre que possível, realizar a quatro mãos. MN: abridor de boca, fio dental, roletes de algodão, haste flexível com ponta de algodão, anestésico tópico e sugador.
3) Anestesia local – Realizar a técnica da anestesia regional mais adequada ao dente a ser tratado. MN: abridor de boca, fio dental, seringa carpule, agulha extra curta ou curta e tubete anestésico.
4) Isolamento absoluto – Executar a técnica de isolamento que o profissional esteja mais apto e acostumado a realizar, acompanhada do grampo referente ao dente a ser tratado. MN: dique de borracha, caneta hidrocor, pinça perfuradora, pinça porta grampo, grampo, fio dental e arco de Ostby.
5) Acesso à câmara pulpar – Remover todo o tecido cariado com broca carbide em baixa rotação e/ou escavadores de dentina de tamanho compatível com a cavidade. Em seguida, realizar a trepanação com ponta diamantada esférica de alta rotação. Posteriormente, promover a forma de conveniência com uma broca tronco- cônica carbide com extremidade inativa (ex: EndoZ®). MN: kit clinico, caneta de alta rotação, broca carbide de baixa rotação, escavador de dentina, ponta diamantada esférica de alta rotação e broca tronco-cônica carbide com extremidade inativa;
6) Irrigação inicial da câmara pulpar – Realizar a irrigação da câmara pulpar com 5 mL de soro fisiológico estéril a 0,9% e aspiração simultânea, para melhor visualização da entrada dos canais. MN: seringa de 10 mL com agulha, sugador endodôntico, soro fisiológico estéril a 0,9%, cuba metálica;
7) Odontometria – Pode ser convencional ou eletrônica.
7.1) Odontometria convencional – Realizar com o auxílio de uma lima com cursor e régua milimetrada. Mensurar o comprimento total do conduto radicular, desde a coroa até o ápice radiográfico, com uma lima com cursor que não será́ utilizada na instrumentação sobrepondo-a à radiografia inicial. Em seguida, confirmar a medida encontrada na régua milimetrada, para determinar o comprimento aparente do dente. Posteriormente, reduzir 1 mm da medida encontrada para a obtenção e determinação do comprimento de trabalho. MN: radiografia inicial, régua milimetrada, lima tipo Kerr com cursor.
7.2) Odontometria eletrônica com localizador foraminal apical – Colocar a alça labial em contato com a mucosa oral do paciente e o outro polo, conectar à lima tipo Kerr #10, posicionada no interior do conduto radicular. Posteriormente, avançar com a lima em direção ao ápice até que o painel do localizador indique a marcação zero. Quando indicar zero, ajustar o cursor da lima nesse comprimento, remover a lima do conduto e medir com régua milimetrada. O comprimento de trabalho será́ o valor encontrado, menos 1 mm. MN: localizador foraminal apical, lima tipo Kerr com cursor, régua milimetrada.
8) Preparo químico-mecânico – Executar irrigação, instrumentação e modelagem do sistema de canais radiculares. A instrumentação pode ser manual ou mecanizada.
8.1) Manual – Realizar instrumentação manual com limas tipo Kerr, iniciando pela lima que melhor se acoplar ao conduto radicular, alcançando o comprimento de trabalho. A instrumentação será feita com essa lima e mais duas subsequentes, da mesma série, sempre obedecendo o comprimento de trabalho estabelecido. MN: limas tipo Kerr 1a e 2a série, régua milimetrada, gaze estéril.
8.2) Mecanizada – Fazer exploração inicial com lima tipo Kerr #10 e em seguida, utilizar a sequência de limas, de acordo com o sistema escolhido (rotatório ou reciprocante), acopladas ao motor endodôntico, sempre obedecendo o comprimento de trabalho estabelecido. MN: lima tipo Kerr #10, kit de limas mecanizadas, motor endodôntico.
8.3) Irrigação durante a instrumentação – A cada troca de lima, irrigar com 10 mL de hipoclorito de sódio (NaOCl) a 2,5% e fazer aspiração simultânea. MN: seringa de 10 mL com agulha, sugador endodôntico, NaOCl a 2,5% e cuba metálica;
8.4) Remoção da Smear Layer após o final da instrumentação – Irrigar com 10 mL de solução aquosa de ácido cítrico a 6%, e aspiração simultânea, durante 1 minuto. MN: seringa de 10 mL com agulha, sugador endodôntico, solução aquosa de ácido cítrico a 6% (manipulado através de receita em farmácia) e cuba metálica. (JAIN 2019; TANNURE 2011)
8.5) Irrigação final – Irrigar com 10 mL de soro fisiológico estéril a 0,9% e aspiração simultânea. MN: seringa de 10 mL com agulha, sugador endodôntico, soro fisiológico estéril a 0,9% e cuba metálica.
9) Secagem dos canais com cones de papel absorvente estéreis, proporcionais ao diâmetro da última lima utilizada durante o preparo químico-mecânico. MN: cones de papel absorvente estéreis.
10) Obturação dos condutos radiculares com pasta Calen® espessada com óxido de zinco na proporção (volume:volume) 1:0,5 ou 1:0,65.16 Na prática, realiza-se o espessamento da pasta, colocando-se duas medidas de Calen® que será incorporada a uma medida do pó de óxido de zinco. MN: placa de vidro estéril, espátula 24, pasta Calen® (SS White, Rio de Janeiro, Brasil), óxido de zinco, medidor, lima tipo Kerr ou espiral lentulo ou seringa Centrix©, micromotor e contra-ângulo.
Técnicas de obturação do sistema de canais radiculares:
O preenchimento dos condutos radiculares pode ser realizado por meio de diferentes técnicas:4
* Lima tipo Kerr: envolver a lima #10 com a pasta obturadora e, com o cursor posicionado no comprimento de trabalho, levar a pasta obturadora ao interior dos canais radiculares e manipular a lima 1⁄4 de volta no sentido anti-horário. Repetir o procedimento até o preenchimento dos canais.
* Espiral lêntulo: utilizar a lêntulo selecionada (dois números abaixo da última lima utilizada na instrumentação) com cursor no comprimento de trabalho, acoplada à baixa rotação e ajustada para movimento de rotação no sentido anti-horário. Envolver a lêntulo com a pasta obturadora e proceder à obturação, mantendo-a sempre acionada ao entrar e sair dos canais.
* Com seringa Centrix®: no caso de dentes anteriores, pode-se utilizar a ponta fina metálica da Centrix®, preenchida com a pasta obturadora, posicionando-a o mais apicalmente possível e recuando progressivamente com movimento de fluxo contínuo, preenchendo o canal gradualmente.
11) Cobertura da pasta e vedamento da entrada dos canais – Acomodar material isolante, como porção de guta-percha em bastão aquecida ou pedaço de fita de teflon para isolamento (Isotape®) previamente esterilizada ou cimento ionômero de vidro fotopolimerizavel sobre a pasta obturadora e promover vedamento das entradas dos canais. MN: fita para isolamento de teflon estéril ou guta-percha em bastão, lamparina, álcool, fósforo ou isqueiro.
12) Restauração coronária final – Realizar com resina composta fotopolimerizável (MN: pedra pomes, escova de Robinson, condicionamento ácido, adesivo dentinário, resina fotopolimerizável, espátula para resina, aparelho fotopolimerizador) ou coroa de aço pré́-fabricada (MN: compasso de ponta seca, coroa de aço inoxidável, alicate de contorno cervical, tesoura, roda de carborundum, roda de borracha para acabamento e polimento, broca diamantada tronco-cônica, elástico de separação, calcador assentador de bandas ortodônticas, bloco para espatulação, espátula no 24, cimento de ionômero de vidro para cimentação e espátula 1).
13) Acabamento, polimento e checagem da oclusão. MN: carbono, pinça para carbono, brocas e discos de acabamento, pasta para polimento de resina e escova.
14) Radiografia final. MN: película radiográfica adulto ou infantil e posicionador.
Nota: A sequência descrita até aqui, pode ser utilizada em todos os dentes submetidos à pulpectomia, com pulpite irreversível ou com necrose pulpar SEM lesão periapical ou interradicular.
No entanto, caso o elemento dentário apresente necrose pulpar COM lesão, drenagem contínua de exsudato purulento via canal ou, ainda, nos casos de crianças pouco ou não colaborativas, o profissional deve realizar o procedimento em duas ou mais sessões. Para isso, realizará a sequência dos passos 1 até o 9, e nesses casos, antes da obturação haverá́ a necessidade de utilização de curativo de demora, envolvendo o uso de medicação intracanal. A partir desse ponto, a tática será realizada do seguinte modo:
* Aplicação de medicação intracanal (paramonoclorofenol canforado) em bolinha de algodão estéril (em quantidade mínima) na entrada dos condutos radiculares e, selamento da cavidade com cimento de ionômero de vidro.
* Após 7 dias, o dente deve ser reavaliado quanto à redução ou presença de sintomas e sinais clínicos:
* Nos casos de regressão dos sintomas: repetir os procedimentos descritos nos itens 2 a 4, remover o cimento de ionômero de vidro e verificar se há presença ou ausência de exsudato purulento. Na ausência deste, realizar irrigação com soro fisiológico estéril a 0,9% e seguir os procedimentos descritos de 9 a 14.
* Nos casos de persistência dos sintomas: repetir os procedimentos descritos nos itens 2 a 4, remover o cimento de ionômero de vidro e prosseguir realizando os passos 8 e 9, seguido de nova aplicação de medicação intracanal e selamento da cavidade com cimento de ionômero de vidro por mais 7 dias.
* Nos casos de persistência dos sintomas por mais de 14 dias: se após a segunda troca de medicação intracanal, não houver regressão dos sinais e sintomas e o dente continuar com exsudato purulento, o elemento deve ser indicado para exodontia. A instalação de mantenedor de espaço deve ser considerada quando o estágio de desenvolvimento do dente permanente sucessor for igual ou menor do que 1/3 de raiz formada.
O acompanhamento clínico deve ser realizado em 1, 3, 6 meses e semestralmente após obturação dos canais. Já o controle radiográfico, semestralmente até a esfoliação do dente tratado e erupção do dente permanente sucessor.

17
Q

TRATAMENTO ENDODÔNTICO NÃO INSTRUMENTAL
Consiste em uma terapia biológica da polpa radicular, inserida na filosofia “lesion sterization and tissue repair” (LSTR). Cujo objetivo é promover o reparo tecidual a partir da desinfecção dos canais radiculares por meio da aplicação de pasta antibiótica na entrada dos canais, sem instrumentação prévia deles (SCARPARO ET AL 2021).

A

TÉCNICA (SCARPARO ET AL 2021; NAKORNCHAI, BANDITSING E VISETRATANA (2010))
Técnica descrita por Siegl et al 2015 (comparou com a pulpectomia) e Dias et al 2021 (relato de caso).
1. Radiografia inicial
2. Anestesia tópica e local
3. Isolamento, preferencialmente absoluto
4. Acesso à câmara pulpar – Remover todo o tecido cariado com broca carbide em baixa rotação e/ou escavadores de dentina de tamanho compatível com a cavidade. Em seguida, realizar a trepanação com ponta diamantada esférica de alta rotação. Posteriormente, promover a forma de conveniência com uma broca tronco- cônica carbide com extremidade inativa (ex: EndoZ®).
5. Remoção da polpa coronária com colher de dentina estendendo-se por 2mm na polpa radicular
6. Irrigação da câmara pulpar com 5ml de NaOCl a 2,5% com aspiração simultânea.
a. Em caso de hemorragia, realizar leve pressão com penso de algodão estéril embebido com hipoclorito de sódio a 2,5% aplicado por 1minuto.
7. Limpeza da camara coronária com soro fisiológico e algodão
8. Preparo da pasta CTZ – em placa de vidro, abrir 1 cápsula, dispensando o conteúdo, ao qual devem ser adicionadas 4 gotas de eugenol e proceder a espatulação até obtenção de pasta homogênea (DAHER ET AL 2015)
9. Inserção da pasta na entrada dos canais radiculares, seguida de leve pressão com penso de algodão estéril
10. Cobertura da pasta com material isolante, como: guta percha aquecida, cimento inerte, CIV convencional ou modificado por resina ou mesmo um segmento de fita teflon estéril dobrado em tamanho compatível com a câmara pulpar, utilizando um calcador, a fim de isolar a pasta
11. Restauração final com CIV seguido de resina composta ou somente resina composta
12. Acabamento, polimento e checagem da oclusão
13. Acompanhamento clínico e radiográfico: imediato e em 1,3, e 6 meses, semestral até a esfoliação do dente tratado e erupção do dente permanente.