Programas Sanitários 2 Flashcards
Qual é o agente etiológico da Disenteria Suína?
Brachyspira hyodisenteriae, bactéria altamente contagiosa, espiroqueta anaeróbia.
Qual o agente etiológico da doença de Aujesky?
É causada por um herpesvírus suíno tipo 1, do gênero Varicellovirus e da família Herpesviridae.
É um DNA vírus que contém em sua estrutura um envelope glicoproteico.
Qual o agente etiológico da PSC?
É um vírus pertencente ao gênero Pestivirus e à família Flaviridae.
É um RNA vírus de fita simples.
Qual o agente etiológico da Pleuropneumonia suína?
É um bactéria, Actinobacillus pleuropneumoniae, gram negativa, pleomórfica, imóveL, não esporulada e encapsulada.
Qual é o agente etiológico da Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos?
É causada por um Arterivirus da Família Arteviridae.
Sorotipos: PRRSV-1 e PRRSV-2.
Quais os testes diagnósticos da Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos?
Detecção do agente ou so ácido nucleico:
- RT-PCR em tempo viral.
- Isolamento viral.
Quais os testes diagnósticos para a PSC?
Detecção de Anticorpos:
- Ensaio Imunoenzimático (ELISA)
- Teste de Neutralização viral (VN)
Detecção do agente ou ácido nucleico:
- RT - PCR em tempo real
Isolamento e identificação viral-
Quais os testes diagnósticos para a Doença de Aujeszky?
INSTRUÇÃO NORMATIVA:
- Provas sorológicas de ensaios imunoenzimáticos: ELISA triagem ou ELISA diferencial para a glicoproteína viral Ge.
- Testes de Neutralização viral.
- PCR ou isolamento viral (amostras de cérebro, baço, pulmões e fetos abortados).
Segundo a IN n° 47/2004 o cadastro dos estabelecimentos de criação de suídeos deverá ser atualizado?
ANUALMENTE!
Em relação à Instrução Normativa nº 8, de 3 de abril de 2007, Na metodologia de erradicação da DA por sorologia, o estabelecimento de criação será submetido a testes sorológicos periódicos, capazes de diferenciar se os títulos humorais são decorrentes da infecção pelo VDA ou do processo de vacinação, com eliminação gradual do plantel positivo, dE qual forma?
I - SACRIFÍCIO OU ABATE SANITÁRIO dos suídeos inicialmente infectados;
II - VACINAÇÃO do rebanho MAIOR de SETE DIAS de idade, para evitar disseminação da doença clínica, com suspensão ao final do processo, a critério do serviço veterinário oficial;
III - NOVA sorologia de todo o plantel, TRINTA DIAS após a identificação da infecção no rebanho, com encaminhamento imediato dos infectados para abate sanitário, obedecendo-se à legislação vigente;
IV - REPETIÇÕES das sorologias em 100% do plantel, com intervalos de SESSENTA dias entre os testes, seguindo-se o disposto no inciso III, até a obtenção de dois resultados sorológicos negativos consecutivos; e
V - o abate sanitário deve ser efetuado em abatedouro de suídeos reconhecido pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal”.
Em relação à Instrução Normativa nº 8, de 3 de abril de 2007, na metodologia de erradicação da DA por despovoamento imediato, o estabelecimento de criação será saneado imediatamente, com sacrifício e abate sanitário de todo o rebanho suídeo existente, independente da idade e do estado fisiológico das fêmeas do plantel, destacando-se as quais medidas sanitárias?
I - o embarque dos suídeos deve ser acompanhado pelo serviço veterinário oficial, que lacrará o caminhão transportador e fará constar do número do lacre no documento de trânsito;
II - o estabelecimento de criação obedecerá a um período de vazio sanitário mínimo de TRINTA DIAS após a retirada dos últimos animais do rebanho; e
III - o abate sanitário deve ser efetuado em abatedouro de suídeos reconhecido pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal”.
São proibidos o ingresso de quais produtos e subprodutos de origem suína precedentes de zona declarada como não livre de PSC para zona declarada como livre?
I – carnes refrigerada ou congelada de suínos com ou sem osso;
II – produtos cárneos industrializados ou gordurosos, de origem suína, frescos, crus, curados, maturados, salgados, dessecado, defumados ou não;
III – miúdos in natura ou salgados;
IV – gorduras;
V – pele de suíno in natura ou salgada; e
VI – produto de origem suína comestível ou não comestível destinado à alimentação animal ou para uso em fertilizantes.
A certificação de Granjas de Reprodutores de suínos Certificada (GRSC) terá validade de quantos meses?
6 meses.
Toda a granJa de suídeos certificada deverá ser livre de quais doenças?
PSC
Doença de Aujeszky
Brucelose
Tuberculose
Sarna
Livre ou controlada de Leptospirose
Quais as condições a serem atendidas para PSC em GRSC?
Realizar PROVAS SOROLÓGICAS, com intervalo DE SEIS MESES ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA, disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, por MEIO DE TESTE ELISA, utilizando-se kit registrado no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, devendo os soros que apresentar resultados suspeitos ou positivos ser submetidos a Provas complementares diferenciais, por meio de TESTES DE NEUTRALIZAÇÃO, incluindo os diferenciais para Diarreia Bovina a Vírus.
Quais as condições a serem atendidas para Doença de Aujeszky em GRSC?
–> Não proceder à vacinação dos suídeos alojados na granja de reprodutores.
• Realizar PROVAS SOROLÓGICAS, com intervalo de SEIS MESES ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, por meio de TESTE ELISA, utilizando-se kit registrado no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento devendo os soros que apresentar positividade ser submetidos ao TESTE DE NEUTRALIZAÇÃO;
• granja de reprodutores terá cumprido as condições sorológicas para doença de Aujeszky se todos os testes forem negativos.
*** No CASO DE POSITIVIDADE, a certificação será suspensa e a sorologia deverá ser repetida em 100% do plantel de reprodutores, com intervalo de 30 e 60 dias. No caso de ser mantida a positividade, a granja perderá a certificação
Quais as condições a serem atendidas para Brucelose em GRSC?
• Para a brucelose, devem ser realizadas PROVAS SOROLÓGICAS, com intervalo de SEIS MESES ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, utilizando o ANTÍGENO ACIDIFICADO TAMPONADO (AAT) ou outro aprovado pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento e indicado para o caso, devendo os soros reagentes ser submetidos a provas complementares do 2-
MERCAPTOETANOL OU FIXAÇÃO DE COMPLEMENTO.
• A granja de reprodutores terá cumprido as condições sorológicas para a brucelose se todos os testes forem negativos. No caso de positividade, a granja terá sua certificação suspensa, eliminando os positivos e retestando o plantel, na sua totalidade em até 30 dias.
***Persistindo a positividade, a granja perderá a certificação.
Quais as condições a serem atendidas para Tuberculose em GRSC?
Para a tuberculose, deverão ser testados reprodutores MACHOS E FÊMEAS, por amostragem, com intervalo de seis meses ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, em prova comparativa com tuberculina PPD bovina e PPD aviária.
• A leitura deverá ser feita 48 horas após, com uso de régua milimétrica, medindo-se o diâmetro maior da reação. A interpretação do teste será dada com base no rebanho, considerando a média aritmética das reações superiores a 0,5 cm.
• A granja terá cumprido as condições exigidas para tuberculose se todos os animais forem negativos para PPD bovina ou se houver reação positiva, desde que a média do diâmetro das reações à PPD bovina seja inferior à média do diâmetro das reações à PPD aviária.
• A granja será considerada positiva para tuberculose se a média do diâmetro das reações à PPD bovina for maior que a média diâmetro das reações à PPD aviária. Neste caso, a certificação será suspensa, devendo ser aplicadas medidas de saneamento.
• No caso da média do diâmetro das reações à tuberculina PPD aviária ser maior que a média das reações à tuberculina PPD bovina, a granja será considerada infectada por micobactérias do Complexo avium. Neste caso, a granja não perderá a certificação e deverá ser implantado, no estabelecimento, um programa de controle.
• Em caso de dúvidas na interpretação das reações às tuberculinas, a granja perderá, temporariamente, a certificação até que seja concluído o diagnóstico, baseado em provas laboratoriais de identificação das micobactérias envolvidas.
Quais as condições a serem atendidas para Leptospirose em GRSC?
Nas granjas de reprodutores consideradas livres de Leptospirose, será obrigatório o CONTROLE SOROLÓGICO, devendo ser realizadas provas sorológicas de MICROAGLUTINAÇÃO, com intervalo de SEIS MESES ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA.
*** Os soros devem ser testados frente aos sorovares:
- L. canicola,
- L. grippothyphosa,
- L. hardjo,
- L. icterohaemorrhagiae,
- L. pomona,
- L, bratislava e, apresentando resultados negativos.
• A critério da autoridade sanitária competente, poderão ser acrescentados outros sorovares.
• As granjas de reprodutores consideradas controladas para Leptospirose, pelo uso de vacina, deverão conter no Certificado a expressão “Granja vacinada para Leptospirose”, devendo a vacina a ser utilizada conter todos os sorovares constantes anteriormente.
Quais as condições a serem atendidas para Sarna em GRSC?
Para a sarna, será utilizado o exame de raspado de pele, com intervalo de seis meses ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, de 5 REPRODUTORES e 5 SUÍNOS DE TERMINAÇÃO, identificados pelo veterinário oficial, por meio de exame clínico, como potenciais portadores de sarna. Todos deverão apresentar
resultados negativo.
• Caso positivo, a certificação será suspensa, devendo ser providenciada a erradicação, por meio de tratamento medicamentoso, elaborado e implantado pelo responsável técnico.
Quais as condições a serem atendidas para Rinite Atrófica Progressiva (RAP) em GRSC?
- Agente: Pasteurella multocida D toxigênica.
A granja de reprodutores será considerada livre de RAP se:
- Não for constatada a presença de Pasteurella multocida D toxigênica em 3 exames consecutivos iniciais, COM INTERVALO DE 30 DIAS.
- Deverão ser coletados suabes nasais e de amídalas de 30 LEITÕES COM 8 SEMANAS DE IDADE que não estejam sob regime de antibióticos.
- As amostras de P. multocida serão submetidas a um teste para identificação de sua toxigenicidade, através de teste ELISA, soroneutralização em células ou PCRs.
- Não for constatado lesões nos cornetos nasais com
graduação superior a 1, pelo método de avaliação visual (na escala de 0 = ausência de lesão; 1 = leve desvio da normalidade; 2 = lesão moderada e 3 = lesão grave), em 3 EXAMES CONSECUTIVOS INICIAIS, COM INTERVALO DE 30 DIAS. - Os exames deverão ser realizados em um grupo de, no mínimo, 30 suínos com cinco a seis meses de idade.
***Para manutenção da certificação, estes exames deverão ser repetidos, uma única vez, A CADA 6 MESES, com todos os resultados negativos.
Quais as condições a serem atendidas para Pneumonia Micoplásmica (PM) em GRSC?
Agente: Mycoplasma hyopneumoniae.
- Não for constatada a presença de Mycoplasma hyopneumoniae em 3 EXAMES sorológicos consecutivos iniciais, COM INTERVALO DE 30 DIAS, de 30 LEITÕES COM MAIS DE 10 SEMANAS DE IDADE de idade.
- Se houver sorologia positiva e ausência de lesões ao abate, os animais vivos com sorologia positiva deverão ser submetidos à lavagem bronquial e colheita de material para PCR - NESTED e/ou cultivo de Mycoplasma hyopneumoniae.
- Não for constatada lesões pulmonares de PM em 3 EXAMES CONSECUTIVOS INICIAIS de matadouro,COM INTERVALO DE 30 DIAS de 30 SUÍNOS com 5 a 6 MESES DE IDADE.
- Caso lesões de PM sejam encontradas, as mesmas deverão ser submetidas a exames de histopatologia, seguido de teste de
imunoperoxidase ou imunofluorescência para Mycoplasma hyopneumoniae.
***Para manutenção da certificação esses exames deverão ser repetidos, uma única vez, a cada 6 meses, com todos os resultados negativos.
Quais as condições a serem atendidas para Pleuropneumonia suína em GRSC?
Agente: Actinobacillus pleuropneumoniae.
- Não for constatada a presença de sorotipos patogênicos de
Actinobacillus pleuropneumoniae em 3 EXAMES CONSECUTIVOS INICIAIS com INTERVALO DE 30 DIAS, pelo teste Elisa polivalente,
em 30 LEITÕES com 13 OU MAIS SEMANAS DE IDADE. - Dos animais positivos, caso não houver lesões de PPS no exame de
matadouro, coletar secreções ou fragmentos de amídalas e submetê-los a exames bacteriológicos direto em meio seletivo, aplicando o processo de separação imunomagnética para isolamento do Actinobacillus Pleuropneumonia, ou submeter ao teste de PCR. - Não for constatada a presença de lesões de PPS em 3 EXAMES CONSECUTIVOS INICIAIS, com intervalo de, no mínimo, 30
DIAS, de 30 SUÍNOS entre 5 a 6 MESES DE IDADE. - Caso seja observada alguma lesão sugestiva de PPS, estas deverão ser
encaminhadas para tentativa de isolamento e sorotipagem de Actinobacillus pleuropneumoniae.
***Para manutenção da certificação esses exames deverão ser
repetidos, uma única vez, a cada 6 meses com todos os
resultados negativos.
Quais as condições a serem atendidas para Disenteria suína em GRSC?
Agente: Brachyspira hyodysenteriae.
A granja de reprodutores será considerada livre de DS se:
- Não for constatada a presença de Brachyspira hyodysenteriae em 3 EXAMES CONSECUTIVOS INICIAIS, com INTERVALO DE 30 dias, através de exames laboratoriais, de UM POOL DE FEZES DE 6 SUÍNOS POR BAIA, colhidas de 6 SEIS DIFERENTES BAIAS DE SUÍNOS EM cRESCIMENTO.
- As fezes serão submetidas ao exame de imunofluorescência direta e confirmada por PCR.
***A certificação será mantida através de exames semestrais de um pool de fezes de 6 suínos, colhidas em 6 diferente baias de suínos em crescimento.
***Para manutenção da certificação esses exames deverão ser repetidos, uma única vez, a cada 6 meses com todos os resultados negativos.
Como é a classificação das granjas quanto ao grau de vulnerabilidade a patógenos externos?
a) granja “A”: BEM PROTEGIDA - de 0 a 5,0 pontos, desde que não tenha NENHUM critério com pontuação 2 ou 3;
b) granja “B”: VULNERABILIDADE BAIXA - até 8,0 pontos, desde que não tenha NENHUM critério com pontuação 3 e não se enquadre como granja “A”;
c) granja “C”: VULNERABILIDADE MODERADA - de 8,0 a 12,0 pontos, desde que não se enquadre como granja “B”;
d) granja “D”: ALTAMENTE VULNERÁVEL - com 13,0 ou mais pontos”.
Todas as notificações de suspeita da ocorrência de PSC ou doenças com quadro clínico similar deverão ser investigadas pelo médico veterinário oficial no máximo em quantas horas?
No máximo até DOZE HORAS após a notificação, observados os procedimentos técnicos de biossegurança.
Tratando-se do enterramento dos suídeos, deve-se efetuar a inspeção das valas e áreas vizinhas, até o repovoamento do estabelecimento de criação com qual periodicidade?
Semanalmente.
Qual o processo na metodologia de erradicação da DA por despovoamento gradual?
I - sacrifício sanitário imediato dos suídeos com doença clínica;
II - vacinação do rebanho MAIOR DE SETE DIAS de idade, até ser completado o despovoamento do estabelecimento de criação, para evitar disseminação da doença clínica;
III - abate sanitário imediato de FÊMEAS NÃO GESTANTES, FÊMEAS ATÉ 60 DIAS dias de gestação e LEITOAS DE REPOSIÇÃO;
IV - CASTRAÇÃO IMEDIATA dos machos reprodutores, que devem ser encaminhados ao abate sanitário quando em condições, segundo legislação vigente;
V - fêmeas em lactação devem aguardar o desmame dos leitões e serem enviadas a abate sanitário assim que estiverem em condições, segundo legislação vigente;
VI - fêmeas gestantes COM MAIS DE 60 DIAS devem aguardar o parto, aplicando-se então o disposto no inciso V;
VII - leitões em maternidade e creche devem ser encaminhados a abate sanitário quando atingirem aproximadamente 23 QUILOS DE PESO VIVO;
VIII - o embarque dos suídeos deve ser acompanhado pelo serviço veterinário oficial, que lacrará o caminhão transportador e fará constar do número do lacre no documento de trânsito;
IX - proceder-se-á à desinfecção segundo o disposto no Plano de Contingência, e o estabelecimento de criação obedecerá a um período de vazio sanitário MÍNIMO DE 30 DIAS após a retirada dos últimos animais do rebanho; e
X - o abate sanitário deve ser efetuado em abatedouro de suídeos reconhecido pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal.
XI - leitões em fase de engorda devem ser destinados ao abate sanitário quando atingirem o peso adequado. (Acrescentado(a) pelo(a) Instrução Normativa 22/2007/MAPA)”.
Qual o processo na metodologia de erradicação da DA por despovoamento imediato?
Na metodologia de erradicação da DA por despovoamento imediato, o estabelecimento de criação será saneado imediatamente, com sacrifício e abate sanitário de todo o rebanho suídeo existente, independente da idade e do estado fisiológico das fêmeas do plantel, destacando-se as seguintes medidas sanitárias:
I - o embarque dos suídeos deve ser acompanhado pelo serviço veterinário oficial, que lacrará o caminhão transportador e fará constar do número do lacre no documento de trânsito;
II - o estabelecimento de criação obedecerá a um período de VAZIO SANITÁRIO MÍNIMO DE 30 DIAS dias após a retirada dos últimos animais do rebanho; e
III - o abate sanitário deve ser efetuado em abatedouro de suídeos reconhecido pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal”.
Em relação às doenças de certificação opcional as GRSC serão classificadas em 4 níveis. Quais são?
Nível 4: sem doença opcional certificada;
Nível 3: livre de uma doença opcional;
Nível 2: livre de pelo menos 2 doenças opcionais;
Nível 1: livre de 4 doenças opcionais.
Qual é o prazo de validade da certificação para GRSC?
6 meses, prazo que poderá ser ajustado a critério do DSA/SDA.
Em relação as GRSC, os soros devem ser testados frente à quais sorovares de Lepstospirose?
Os soros devem ser testados frente aos sorovares:
- L. canicola,
- L. grippothyphosa,
- L. hardjo,
- L. icterohaemorrhagiae,
- L. pomona,
- L, bratislava e, apresentando resultados negativos.
Todas as notificações de suspeita de PSC ou doenças com quadro clínico similar deverão ser investigadas pelo MVO no máximo em quantas horas?
No máximo em 12 horas.
Qual o prazo máximo para sacrifício sanitário de suídeos acometidos por PSC a partir da ordem de matança?
Prazo máximo de 24 horas.
A introdução de suídeos sentinelas ocorrerá SOMENTE APÓS 10 DIAS de terminadas as ações de limpeza e desinfecção. O repovoamento do estabelecimento de criação será autorizado em qual situação?
Após DUAS SOROLOGIAS NEGATIVAS para PSC dos suídeos sentinelas, com intervalo de 15 a 30 dias, respectivamente.
A inativação do vírus da PSC é obrigatória para o uso de alimentos que contenham proteína animal de qualquer procedência na alimentação de suídeos. Em qual temperatura e tempo ocorre a inativação do vírus da PSC?
- TEMPERATURA MÍNIMA DE 90°C POR 60 MINUTOS.
A introdução de suínos sentinelas no foco de PSC em processo de extinção poderá ser iniciada a partir de quantos dias após terem sido finalizadas as ações de limpeza e desinfecção e a aplicação de outras medidas sanitárias?
10 dias.
Quais medidas serão aplicadas no foco de PSC pelo SVO?
I - os suídeos acometidos de PSC e os seus contatos diretos serão submetidos ao sacrifício sanitário no próprio estabelecimento de criação, recinto ou qualquer outro local adequado, a critério do serviço veterinário oficial, após avaliação dos mesmos e em PRAZO MÁXIMO DE 24 HORAS após o recebimento da ordem de matança expedida pelo Departamento de Defesa Animal - DDA;
II - os suídeos que tenham estabelecido contato indireto com animais infectados pelo agente da PSC do mesmo estabelecimento de criação serão submetidos a uma avaliação de risco, podendo ser encaminhados ao sacrifício sanitário ou abate sanitário, a critério do serviço veterinário oficial;
III - destruição de quaisquer materiais suspeitos de estarem contaminados pelo vírus da PSC, incluindo, entre outros, alimentos, excretas e chorume;
IV - desinfecção das instalações, equipamentos e veículos do estabelecimento;
V - vazio sanitário e introdução de sentinelas;
VI - desinsetização e desratização.
Quais medidas serão aplicadas na zona interna de proteção de PSC pelo SVO?
I - recenseamento de todas os estabelecimentos situados na zona;
II - proibição da circulação e do transporte de suídeos em vias públicas ou privadas;
III - proibição do trânsito de materiais que possam estar contaminados, exceto aqueles que tenham sido limpos e desinfetados, em conformidade com os procedimentos definidos pelo serviço veterinário oficial e após inspeção pelo médico veterinário oficial;
IV - proibição de ingresso e egresso de animais de outras espécies de estabelecimentos situados na zona interna de proteção, exceto com a autorização do serviço veterinário oficial;
V - proibição da retirada de suídeos de qualquer estabelecimento de criação, para qualquer finalidade, até 21 DIAS após conclusão das operações preliminares de limpeza e desinfecção no foco.
As medidas aplicadas na zona interna de proteção serão mantidas até que momento?
As medidas aplicadas na zona interna de proteção serão mantidas até que todos os suídeos existentes no foco e seus contatos tenham sido submetidos ao sacrifício sanitário e que a totalidade dos suídeos de todos os estabelecimentos localizados nessa zona tenham sido submetidos a exames clínicos e sorológicos.
Quais medidas serão aplicadas na zona externa de proteção de PSC pelo SVO?
I - recenseamento de todos os estabelecimentos de criação;
II - proibição de circulação e do transporte de suídeos em vias públicas ou privadas;
III - proibição do trânsito de materiais que possam estar contaminados, exceto aqueles que tenham sido limpos e desinfetados, em conformidade com os procedimentos definidos pelo serviço veterinário oficial e após inspeção pelo médico veterinário oficial;
IV - proibição de ingresso e egresso de animais de outras espécies de estabelecimentos situados na zona externa de vigilância, exceto com a autorização do serviço veterinário oficial;
V - proibição da retirada de suídeos de qualquer estabelecimento de criação, com qualquer finalidade, até 10 DIAS após a conclusão das operações preliminares de limpeza e desinfecção no foco. Exceção será feita àqueles destinados ao abate imediato em matadouro com inspeção federal ou estadual, a critério do serviço veterinário oficial.
A granjas de reprodutores de suídeos certificadas serão avaliadas para uma classificação inicial e reavaliadas quantas vezes por ano, quanto ao grau de vulnerabilidade das mesmas à entrada de agentes patogênicos?
ANUALMENTE.
Todos os estabelecimentos de criação de suídeos existentes no interior da zona de proteção e vigilância deverão ser objeto de um levantamento soroepidemiológico para a DA, baseado na colheita de sangue do plantel e do rebanho em terminação, de forma independente. Qual será a amostragem para machos e fêmeas em diferentes fases fisiológicas?
Na amostragem do plantel, recomenda-se colher material de 100% dos reprodutores machos existentes.
Para as fêmeas deverá ser realizada uma amostragem proporcional ao seu estado fisiológico, baseada nos seguintes parâmetros: 70% das amostras de fêmeas em gestação, 20% de fêmeas em lactação, 5% de fêmeas não-gestantes e 5% de leitoas de reposição não-cobertas.
Para amostragem do rebanho em terminação, deverão ser colhidas amostras de todas as baias onde houver suídeos alojados.
O que é uma zona livre de DA?
Zona ou região do país onde a ausência de DA vem sendo sistematicamente demonstrada, segunda as recomendações da OIE, e a vacinação encontra-se proibida há pelo menos 2 anos.
O que é uma zona provisoriamente livre de DA?
Zona ou região do país onde a ocorrência da DA atinge menos de 1% do rebanho suídeo e menos de 10% dos estabelecimentos de criação existentes.
As suspeitas de DA deverão ser investigadas pelo MVO no prazo máximo de quantas horas?
12 horas.
Os suídeos acometidos de PSC e os seus contatos diretos serão submetidos ao sacrifício sanitário em um prazo máximo de quantas horas após o recebimento da ordem de matança?
Em prazo máximo de 24 horas após o recebimento da ordem de matança expedida pelo Departamento de Defesa Animal - DDA.
Na zona de proteção e vigilância, o período de interdição de qualquer estabelecimento de criação será de quantos dias após a conclusão das operações de sacrifício sanitário de suídeos infectados pelo VDA?
21 dias.