Programas Sanitários 2 Flashcards
Qual é o agente etiológico da Disenteria Suína?
Brachyspira hyodisenteriae, bactéria altamente contagiosa, espiroqueta anaeróbia.
Qual o agente etiológico da doença de Aujesky?
É causada por um herpesvírus suíno tipo 1, do gênero Varicellovirus e da família Herpesviridae.
É um DNA vírus que contém em sua estrutura um envelope glicoproteico.
Qual o agente etiológico da PSC?
É um vírus pertencente ao gênero Pestivirus e à família Flaviridae.
É um RNA vírus de fita simples.
Qual o agente etiológico da Pleuropneumonia suína?
É um bactéria, Actinobacillus pleuropneumoniae, gram negativa, pleomórfica, imóveL, não esporulada e encapsulada.
Qual é o agente etiológico da Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos?
É causada por um Arterivirus da Família Arteviridae.
Sorotipos: PRRSV-1 e PRRSV-2.
Quais os testes diagnósticos da Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos?
Detecção do agente ou so ácido nucleico:
- RT-PCR em tempo viral.
- Isolamento viral.
Quais os testes diagnósticos para a PSC?
Detecção de Anticorpos:
- Ensaio Imunoenzimático (ELISA)
- Teste de Neutralização viral (VN)
Detecção do agente ou ácido nucleico:
- RT - PCR em tempo real
Isolamento e identificação viral-
Quais os testes diagnósticos para a Doença de Aujeszky?
INSTRUÇÃO NORMATIVA:
- Provas sorológicas de ensaios imunoenzimáticos: ELISA triagem ou ELISA diferencial para a glicoproteína viral Ge.
- Testes de Neutralização viral.
- PCR ou isolamento viral (amostras de cérebro, baço, pulmões e fetos abortados).
Segundo a IN n° 47/2004 o cadastro dos estabelecimentos de criação de suídeos deverá ser atualizado?
ANUALMENTE!
Em relação à Instrução Normativa nº 8, de 3 de abril de 2007, Na metodologia de erradicação da DA por sorologia, o estabelecimento de criação será submetido a testes sorológicos periódicos, capazes de diferenciar se os títulos humorais são decorrentes da infecção pelo VDA ou do processo de vacinação, com eliminação gradual do plantel positivo, dE qual forma?
I - SACRIFÍCIO OU ABATE SANITÁRIO dos suídeos inicialmente infectados;
II - VACINAÇÃO do rebanho MAIOR de SETE DIAS de idade, para evitar disseminação da doença clínica, com suspensão ao final do processo, a critério do serviço veterinário oficial;
III - NOVA sorologia de todo o plantel, TRINTA DIAS após a identificação da infecção no rebanho, com encaminhamento imediato dos infectados para abate sanitário, obedecendo-se à legislação vigente;
IV - REPETIÇÕES das sorologias em 100% do plantel, com intervalos de SESSENTA dias entre os testes, seguindo-se o disposto no inciso III, até a obtenção de dois resultados sorológicos negativos consecutivos; e
V - o abate sanitário deve ser efetuado em abatedouro de suídeos reconhecido pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal”.
Em relação à Instrução Normativa nº 8, de 3 de abril de 2007, na metodologia de erradicação da DA por despovoamento imediato, o estabelecimento de criação será saneado imediatamente, com sacrifício e abate sanitário de todo o rebanho suídeo existente, independente da idade e do estado fisiológico das fêmeas do plantel, destacando-se as quais medidas sanitárias?
I - o embarque dos suídeos deve ser acompanhado pelo serviço veterinário oficial, que lacrará o caminhão transportador e fará constar do número do lacre no documento de trânsito;
II - o estabelecimento de criação obedecerá a um período de vazio sanitário mínimo de TRINTA DIAS após a retirada dos últimos animais do rebanho; e
III - o abate sanitário deve ser efetuado em abatedouro de suídeos reconhecido pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal”.
São proibidos o ingresso de quais produtos e subprodutos de origem suína precedentes de zona declarada como não livre de PSC para zona declarada como livre?
I – carnes refrigerada ou congelada de suínos com ou sem osso;
II – produtos cárneos industrializados ou gordurosos, de origem suína, frescos, crus, curados, maturados, salgados, dessecado, defumados ou não;
III – miúdos in natura ou salgados;
IV – gorduras;
V – pele de suíno in natura ou salgada; e
VI – produto de origem suína comestível ou não comestível destinado à alimentação animal ou para uso em fertilizantes.
A certificação de Granjas de Reprodutores de suínos Certificada (GRSC) terá validade de quantos meses?
6 meses.
Toda a granJa de suídeos certificada deverá ser livre de quais doenças?
PSC
Doença de Aujeszky
Brucelose
Tuberculose
Sarna
Livre ou controlada de Leptospirose
Quais as condições a serem atendidas para PSC em GRSC?
Realizar PROVAS SOROLÓGICAS, com intervalo DE SEIS MESES ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA, disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, por MEIO DE TESTE ELISA, utilizando-se kit registrado no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, devendo os soros que apresentar resultados suspeitos ou positivos ser submetidos a Provas complementares diferenciais, por meio de TESTES DE NEUTRALIZAÇÃO, incluindo os diferenciais para Diarreia Bovina a Vírus.
Quais as condições a serem atendidas para Doença de Aujeszky em GRSC?
–> Não proceder à vacinação dos suídeos alojados na granja de reprodutores.
• Realizar PROVAS SOROLÓGICAS, com intervalo de SEIS MESES ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, por meio de TESTE ELISA, utilizando-se kit registrado no Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento devendo os soros que apresentar positividade ser submetidos ao TESTE DE NEUTRALIZAÇÃO;
• granja de reprodutores terá cumprido as condições sorológicas para doença de Aujeszky se todos os testes forem negativos.
*** No CASO DE POSITIVIDADE, a certificação será suspensa e a sorologia deverá ser repetida em 100% do plantel de reprodutores, com intervalo de 30 e 60 dias. No caso de ser mantida a positividade, a granja perderá a certificação
Quais as condições a serem atendidas para Brucelose em GRSC?
• Para a brucelose, devem ser realizadas PROVAS SOROLÓGICAS, com intervalo de SEIS MESES ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, utilizando o ANTÍGENO ACIDIFICADO TAMPONADO (AAT) ou outro aprovado pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento e indicado para o caso, devendo os soros reagentes ser submetidos a provas complementares do 2-
MERCAPTOETANOL OU FIXAÇÃO DE COMPLEMENTO.
• A granja de reprodutores terá cumprido as condições sorológicas para a brucelose se todos os testes forem negativos. No caso de positividade, a granja terá sua certificação suspensa, eliminando os positivos e retestando o plantel, na sua totalidade em até 30 dias.
***Persistindo a positividade, a granja perderá a certificação.
Quais as condições a serem atendidas para Tuberculose em GRSC?
Para a tuberculose, deverão ser testados reprodutores MACHOS E FÊMEAS, por amostragem, com intervalo de seis meses ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA, em prova comparativa com tuberculina PPD bovina e PPD aviária.
• A leitura deverá ser feita 48 horas após, com uso de régua milimétrica, medindo-se o diâmetro maior da reação. A interpretação do teste será dada com base no rebanho, considerando a média aritmética das reações superiores a 0,5 cm.
• A granja terá cumprido as condições exigidas para tuberculose se todos os animais forem negativos para PPD bovina ou se houver reação positiva, desde que a média do diâmetro das reações à PPD bovina seja inferior à média do diâmetro das reações à PPD aviária.
• A granja será considerada positiva para tuberculose se a média do diâmetro das reações à PPD bovina for maior que a média diâmetro das reações à PPD aviária. Neste caso, a certificação será suspensa, devendo ser aplicadas medidas de saneamento.
• No caso da média do diâmetro das reações à tuberculina PPD aviária ser maior que a média das reações à tuberculina PPD bovina, a granja será considerada infectada por micobactérias do Complexo avium. Neste caso, a granja não perderá a certificação e deverá ser implantado, no estabelecimento, um programa de controle.
• Em caso de dúvidas na interpretação das reações às tuberculinas, a granja perderá, temporariamente, a certificação até que seja concluído o diagnóstico, baseado em provas laboratoriais de identificação das micobactérias envolvidas.
Quais as condições a serem atendidas para Leptospirose em GRSC?
Nas granjas de reprodutores consideradas livres de Leptospirose, será obrigatório o CONTROLE SOROLÓGICO, devendo ser realizadas provas sorológicas de MICROAGLUTINAÇÃO, com intervalo de SEIS MESES ou por outro prazo definido pelo DSA/SDA e disponibilizado no endereço eletrônico do MAPA.
*** Os soros devem ser testados frente aos sorovares:
- L. canicola,
- L. grippothyphosa,
- L. hardjo,
- L. icterohaemorrhagiae,
- L. pomona,
- L, bratislava e, apresentando resultados negativos.
• A critério da autoridade sanitária competente, poderão ser acrescentados outros sorovares.
• As granjas de reprodutores consideradas controladas para Leptospirose, pelo uso de vacina, deverão conter no Certificado a expressão “Granja vacinada para Leptospirose”, devendo a vacina a ser utilizada conter todos os sorovares constantes anteriormente.