Procedimentos diagnósticos Flashcards

1
Q

RxT: incidências PA e perfil permitem observar

A
  • Parênquima
  • Pleura
  • Menos: VAs e mediastino
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Q

RxT: decúbito lateral

A

Derrame pleural livre (mas eco melhor)

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3
Q

RxT: incidência lordótica apical

A

Ápex pulmonar (melhor que PA)

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4
Q

Aplicações da Ecografia em Pneumo

A
  • Anomalias da Pleura
  • Guiar biópsia percutânea por agulha: periferia do pulmão, pleura, lesões da parede toracica
  • Identifica septações dentro de coleções loculadas
  • Facilita recolha de liquido pleural
  • Avalia movimento do diafragma
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5
Q

Ecografia é útil para avaliar parênquima pulmonar?

A

Não. E também não pode ser usada se houver pulmão arejado entre a sonda e a anomalia de interesse.

(energia dos US dissipa-se no ar)

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6
Q

Ecografia endo-brônquica é um adjuvante à broncoscopia que permite identificar…

A

Patologia adjacente às paredes das VAs ou no mediastino

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7
Q

No scan do pulmão qual o método através do qual os radioisótopos são concentrados no local de interesse?

A

Bloqueio capilar

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8
Q

Como é que são administrados os radioisótopos na Medicina Nuclear Pulmonar?

A

IV / Inalatória / Ambas:
- IV: macro-agregados de albumina rotulados com Tc-99m que seguem a distribuição do fluxo sanguíneo (scan de perfusão).

  • Inalatória: gás de xénon (scan de ventilação).
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9
Q

A Cintigrafia V/Q foi substituída pelo (?) nos doentes com suspeita de TEP

A

Angio-TC (cintigrafia é agora exame de 2ª linha, usada principalmente em doentes que não toleram angio-TC como insuficientes renais)

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10
Q

Definição de mismatch V/Q na Cintigrafia pulmonar

A

1 defeito de perfusão + sem defeito correspondente de ventilação

Relembrar (TEP):

  • Cintigrafia de alta probabilidade: pelo menos 2 defeitos de perfusão segmentar sem defeito de ventilação = 90% de certeza de TEP
  • Maioria dos doentes vai ter Cintigrafia não dx.
  • 40% dos doentes com alta suspeita clínica de TEP mas s/ cintigrafia de alta probabilidade vai ter TEP na angio-TC.
  • <50% das EP tem cintigrafia de alta probabilidade.
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11
Q

Utilização comum da Cintigrafia

A

Perceber se um doente com diminuição da função respiratória conseguiria tolerar resseção pulmonar (por carcinoma). Prevê o grau de função pulmonar pós-op.

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12
Q

Que exame de imagem é particularmente útil para avaliar doença do hilo e do mediastino?

A

TC (Rx não era boa)

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13
Q

Devido à utilidade na avaliação do mediastino, a (?) é importante no estadiamento de neoplasia do pulmão

A

TC

Relembrar: TC é boa para ver hilo e mediastino, ao contrário do Rx.

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14
Q

TC contrastada permite distinguir estruturas vasculares de não vasculares, permitindo a distinção entre gânglios linfáticos/massas e estruturas vasculares no mediastino?

A

Sim (também permite ver doenças vasculares como EP)

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15
Q

Quais as DPIs com padrões característicos na TCAR?

A
  1. FPI (pode eliminar a necessidade de biópsia)
  2. Carcinoma linfangitico
  3. Sarcoidose
  4. Granuloma eosinófilico
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16
Q

Método standard no TC do toráx

A

TC helicoidal

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17
Q

Vantagens e desvantagens da TC multidetectores vs. helicoidal (standard)

A

Vantagens:

  • Cortes mais finos obtidos em menos tempo -> maior resolução e maior capacidade de reconstrução de imagens
  • Menor tempo de apneia: especialmente bom em crianças, idosos e doentes graves
  • Contrastada: melhor imagem da vasculatura pulmonar com capacidade de detectar êmbolos segmentares e subsegmentares (até 6ª ordem). Exame de escolha na avaliação de TEP.

Desvantagens:
++ Radiação

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18
Q

Angio TC pulmonar vs. Angiografia pulmonar

A

= acuidade

Angio TC pulmonar tem menos riscos (exame de escolha na avaliação de TEP!)

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19
Q

Broncoscopia virtual

A

Adaptação de imagens 3D obtidas pela TC multidetectores

Relembrar:
- Reconstrução 3D das VA até a ramificações de 6ª a 7ª ordem

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20
Q

Broncoscopia virtual: reconstrói até VAs de que ordem?

A

6ª-7ª

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21
Q

Aplicações da PET em Pneumologia

A
  1. Identificação de lesões malignas (captação e metabolismo ++ de glicose pelas céls malignas)
  2. Avaliação de nódulos solitários
  3. Estadiamento de neoplasia do pulmão (envolvimento ganglionar mediastinico, identificação de mets extra-torácicas)
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22
Q

Um mapeamento funcional anatómico é conseguido pelo Scan PET/(?) hibrido

A

Scan PET/TC

PET = funcional (áreas de actividade metabólica anormal)

TC = visualização da anatomia

= maior acuidade diagnóstica que cada um das técnicas em separado

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23
Q

PET-FDG consegue distinguir lesões benignas de malignas tão pequenas quanto…

A

1 cm (mas menos que isso não detecta, causando FN)

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24
Q

FN e FP na PET pulmonar

A

FN (lesões com BAIXA actividade metabólica):

  • Tumor carcinóide
  • Carcinoma de células bronquioloalveolares
  • Lesões <1cm

FP (lesões com ELEVADA actividade metabólica)

  • Pneumonia
  • Doenças granulomatosas
25
Q

Tumores carcinóides são detectados na PET pulmonar?

A

Não, porque têm baixa actividade metabólica logo há pouco uptake de FDG.

26
Q

RMN é um substituto da TC na imagem do tórax?

A

Não.

  • Imagens menos detalhadas no parênquima
  • Pior resolução espacial
27
Q

Doentes com corpos estranhos metálicos, pacemakers e clip de aneurismas podem fazer RMN?

A

Não

28
Q

Vantagens da RMN na imagem do tórax

A
  • Radiação não-ionizante
  • Distingue estruturas vasculares de não vasculares sem uso de contraste (vasos = estruturas tubulares ocas)
  • Útil em doentes que não toleram radiação ou contraste: TEP, aneurisma / dissecção aorta, outras anomalias vasculares.
29
Q

RMN pode ser útil em doentes com TEP, aneurisma ou dissecção aórtica e outras anomalias vasculares torácicas?

A

Sim, ++ se radiação ou contraste IV não forem tolerados (RMN consegue distinguir estruturas vasculares de não vasculares sem contraste).

30
Q

Angiografia pulmonar é útil na avaliação de…

A
  1. TEP: mostra defeito de preenchimento do vaso ou terminação abrupta do vaso (cutoff)

Relembrar (TEP): diagnóstico definitivo se falha de preenchimento intraluminal em >1 incidência

Angio-TC multidetectores está a substituir / é o gold-standard no dx de TEP

  1. Malformações arteriovenosas pulmonares
  2. Invasão arterial pulmonar por neoplasia

Relembrar: baixo risco de complicações. Maior em doentes com HTP grave ou DRC.

31
Q

Risco de complicações na angiografia pulmonar

A

Baixo. Maior em: HTP significativa e DRC.

32
Q

Esputo: deve consistir principalmente em secreções de que parte?

A

Árvore traqueo-brônquica (e não da VA superior!)

Se céls epiteliais escamosas -> contaminação com secreções da VA superior!!

33
Q

Como saber se a amostra de esputo é das VA inferiores ou se houve contaminação por secreções da VA superior?

A

VA inferiores: macrófagos + outras células inflamatórias

VA superiores: células epiteliais escamosas

Relembrar: no esputo nós queremos que as secreções sejam da árvore traqueo-brônquica

34
Q

Utilizações da coleção de esputo em Pneumologia

A
  • Coloração Gram + cultura para bactérias comuns, micobactérias ou fungos.
  • Cultura para vírus
  • Coloração imunofluorescente para P. jiroveci (requer expectoração INDUZIDA)
  • PCR, DNA
  • Citologia (Papanicolau) para detectar células malignas
35
Q

Identificação de P. jiroveci através do esputo requer uma colheita de esputo (…)

A

Induzida (e depois tem que ser coloração imunofluorescente)

36
Q

Risco da aspiração PC por agulha transtorácica

A

Baixo risco de complicações! A acontecerem: hemorragia intrapulmonar, PX.

37
Q

Aspiração PC por agulha transtorácica: outros achados que não citológicos ou microbiológicos têm valor clínico…

A

Limitado (pode ser terapêutica mas se for diagnóstica normalmente queremos saber citologia e microbiologia)

38
Q

Limitação da aspiração PC por agulha trans-torácica

A

Erro de amostragem se a amostra for muito pequena.

39
Q

Broncoscopia permite visualizar a árvore traqueo-brônquica e actualmente fazemos quase sempre broncoscopia flexível por fibra óptica. Quais as indicações para broncoscopia rígida?

A
  1. Remoção de corpos estranhos (largo canal de sucção)
  2. Aspiração de hemorragia maciça (doente pode ser ventilado pelo canal do broncoscópio)

Feita no BO sob anestesia geral.

40
Q

Broncoscopia flexível é feita sob anestesia geral ou sedação consciente?

A

Sedação consciente

41
Q

Broncoscopia flexível consegue visualizar até…

A

Brônquis subsegmentares

42
Q

Broncoscopia flexível permite recolher amostras de lesões das VAs, quais as técnicas? Permite recolher também do parênquima mais distal?

A
  1. Lavagem
  2. Escovagem
  3. Biópsia

Sim, pela bronscopia flexível também podemos obter amostras do parênquima pulmonar mais distal.

43
Q

Com a broncoscopia flexível podemos recolher amostras também do parênquima pulmonar?

A

Sim, técnicas:
1. LBA: broncóscopio encravado em VA subsegmentar -> solução salina -> amostras de células e organismos nos alvéolos (+++ P. jiroveci)

  1. Escovagem
  2. Biópsia trans-brônquica: doença pulmonar difusa, lesão localizada de dimensões adequadas. Pode ser sob controlo fluoroscópico para melhorar determinação da localização.
44
Q

Complicações bronscopia flexível

A

Baixas: hemorragia pulmonar, PTX (exactamente = a aspiração percutânea por agulha trans-torácica)

45
Q

Aspiração por agulha trans-brônquica: principal aplicação?

A

Aspiração de material de massas ou gânglios aumentados para pesquisa de células malignas (a recolha é feita quando a lesão é adjacente à traqueia ou grande brônquio)

Relembrar: o gold standard para estadiamento do mediastino é a mediastinoscopia, mas a TBNA não precisa de cirurgia nem anestesia geral.

46
Q

Gold standard para estadiamento do mediastino

A

Mediastinoscopia

47
Q

Eco endo-brônquica na TBNA vs. mediastinoscopia

A

Ambas têm a mesma capacidade para alcançar gânglios para-traqueais e subcarinais, MAS… eco endo-brônquica estende-se aos gânglios linfáticos hilares (níveis 10 e 11).

48
Q

Eco endo-brônquica tem utilidade na avaliação de massas mediastinicas de origem desconhecida?

A

Sim

49
Q

Aplicações da broncoscopia terapêutica

A
  1. Aspiração de corpos estranhos (broncoscopia rigida ou flexivel)
  2. Controlo de hemorragia com balão (broncoscopia rigida)
  3. Manutenção da patência de VAs ocluidas por tumores
  4. Traqueotomia percutânea
50
Q

Toracoscopia: como é realizada e qual a sua utilidade?

A

Usa-se um pleuroscópio rígido ou semi-rígido que permite inspeccionar a superfície pleural, recolher/drenar fluido pleural e biopsar a pleura parietal. Feita no BO ou na sala de endoscopia sob sedação consciente e anestesia local (vs. VATS: BO sob anestesia geral)

Indicação dx comum:

  • Avaliação de derrame pleural
  • Biópsia de presumível carcinomatose da pleura parietal
51
Q

Quais as indicações para a toracoscopia (pleuroscopia)?

A

Comuns:

  • Avaliar derrame pleural
  • Biópsia de possível carcinomatose pleural

Outras:

  • Inserir dreno sob guia visual
  • Pleurodese química ou com talco para prevenção de derrame ou PTX recorrentes
52
Q

Quais os 2 procedimentos cirúrgicos major usados para obter amostras de massas ou gânglios no mediastino?

A
  • Mediastinoscopia: via supra-esternal
  • Mediastinotomia: via para-esternal

(ambos sob anestesia geral)

53
Q

Mediastinoscopia permite biopsar massas/gânglios mediastínicos em que posições?

A

Pré-traqueal (2R, 2L, 3, 4R, 4L)

Os gânglios aorto-pulmonares (níveis 5 e 6) não são acessíveis por mediastinoscopia -> mediastinotomia (procedimento de Chamberlain)

Relembrar: a aspiração por agulha trans-brônquica guiada por eco endo-brônquica permite biopsar os mesmos gânglios que a mediastinoscopia + gânglios hilares (níveis 10 e 11)

54
Q

Qual a técnica que permite biopsar gânglios do mediastino posterior (níveis 7, 8 e 9)?

A

Aspiração por agulha fina guiada por eco-endoscopica feita através do ESÓFAGO

55
Q

A combinação (?) com (?) está a tornar-se uma alternativa à CIRURGIA no estadiamento do mediastino nos cancros torácicos

A
  • Aspiração por agulha trans-brônquica guiada por eco endo-brônquica
  • Aspiração por agulha fina guiada por ecografia endoscópica (feita através do esófago permite biopsar gânglios do mediastino POSTERIOR)

Relembrar:
- A aspiração por agulha trans-brônquica guiada por eco-endobrônquica permite biopsar os mesmos gânglios que a mediastinoscopia (pré-traqueais) e ainda mais os gânglios hilares

56
Q

Técnica standard para dx e tx de doença pleural e parenquimatosa do pulmão

A

VATS

  • BO sob anestesia geral
  • Ventilação de um único pulmão (EOT com duplo lúmen)
57
Q

Aplicações da VATS

A
  • Biopsar lesões da pleura
  • Biopsar parênquima pulmonar periférico
  • Remover nódulos pulmonares periféricos

Substituiu a biopsia pulmonar aberta por toracotomia!

58
Q

(?) substituiu a biopsia pulmonar aberta por toracotomia

A

VATS

Pelo que a decisão entre ambas depende apenas de se o doente tem capacidade de tolerar a ventilação com apenas um pulmão

59
Q

Quando é que toracotomia é preferível a VATS?

A

(a decisão deve ser feita caso a caso): biópsia e/ou exérese de lesões demasiado PROFUNDAS ou demasiado perto de estruturas VITAIS