Problema 5 - Febre reumática e Endocardite Infecciosa Flashcards

1
Q

Qual é o agente etiológico da febre reumática?

A

Estreptococo beta-hemolítico do grupo A (S. pyogenes).

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2
Q

Qual é o período de latência entre a infecção estreptocócica e a febre reumática?

A

Cerca de 2 a 4 semanas.

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3
Q

Qual é a faixa etária predominante da febre reumática?

A

5 a 15 anos de idade.

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4
Q

Qual é a principal causa de cardiopatia adquirida entre jovens no Brasil?

A

Febre reumática.

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5
Q

Que manifestação clínica da febre reumática decorre da imunidade celular?

A

Cardite.

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6
Q

Qual é o braço do sistema imune responsável pelo surgimento da artrite da febre reumática?

A

Humoral.

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7
Q

Qual é o braço do sistema imune responsável pelo surgimento da cardite da febre reumática?

A

Celular (principal) e humoral.

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8
Q

Qual é o braço do sistema imune responsável pelo surgimento da coreia da febre reumática?

A

Humoral (anticorpos nos núcleos da base).

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9
Q

Qual é a manifestação clínica mais comum da febre reumática?

A

Artrite.

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10
Q

Quais são as características clínicas clássicas da artrite da febre reumática?

A

Poliarticular, migratória, acomete grandes articulações e cura sem sequelas.

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11
Q

Identifique os focos mais comuns de
ausculta de sopro na febre reumática:

A

4 (mitral) e 1 (aórtico).

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12
Q

Qual é a lesão cardíaca mais comum na febre reumática aguda?

A

Insuficiência mitral.

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13
Q

Em que momento da rotina diária do paciente há interrupção da coreia de Sydenham?

A

Durante o sono.

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14
Q

Diagnóstico provável: menino de 9 anos + artrite em mão direita e joelho esquerdo + sopro holossistólico em foco mitral + elevação do anticorpo ASLO.

A

Febre reumática.

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15
Q

Quais são os critérios maiores de Jones para febre reumática no Brasil?

A
  • Artrite ou poliartralgia
  • cardite
  • coreia de Sydenham
  • eritema marginado
  • nódulos subcutâneos.
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16
Q

Quais são os critérios menores de Jones para febre reumática no Brasil?

A
  • Monoartralgia
  • febre ≥ 38ºC
  • ↑VHS/PCR
  • intervalo PR aumentado.
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17
Q

Quais são os três exames que fornecem evidência de contato prévio com o S. pyogenes ?

A
  1. Cultura de orofaringe.
  2. Teste antigênico rápido.
  3. Dosagem de anticorpos (ASLO ou anti-DNAse B).
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18
Q

Qual é a combinação de critérios necessária para o diagnóstico de febre reumática?

A

a) 2 critérios maiores + contato prévio com estreptococo; ou
b) 1 critério maior + 2 menores + contato prévio com estreptococo.

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19
Q

Qual é o exame não laboratorial indicado sempre que há suspeita de febre reumática?

A

Ecocardiograma.

20
Q

Qual é o tratamento de escolha para a artrite da febre reumática?

A

AINES (p. ex. AAS ou naproxeno).

21
Q

Cite, pelo menos, um fármaco utilizado para o tratamento da coreia de Sydenham.

A
  • Haloperidol
  • carbamazepina
  • ácido valproico
22
Q

Qual é a profilaxia primária para a febre reumática?

A

Penicilina benzatina até o 9º dia de faringoamigdalites causadas por S. pyogenes.

23
Q

Qual é o esquema de escolha para a erradicação do estreptococo na febre reumática?

A

Penicilina benzatina.
Peso ≤ 20kg: 600.000 UI.
Peso > 20kg: 1.200.000 UI.

24
Q

Qual é o esquema de escolha para a profilaxia secundária da febre reumática?

A

Penicilina benzatina a cada 21 dias.
Peso ≤ 20kg: 600.000 UI.
Peso > 20kg: 1.200.000 UI.

25
Q

Qual é a duração da profilaxia após febre reumática sem cardite?

A

Por 5 anos ou até os 21 anos de idade (o que for mais longo).

26
Q

Qual é a duração da profilaxia após febre reumática com cardite leve?

A

Por 10 anos ou até os 25 anos de idade (o que for mais longo).

27
Q

Qual é a duração da profilaxia após febre reumática com cardite moderada/grave e lesão residual?

A

Por 10 anos ou até os 40 anos de idade (o que for mais longo).

28
Q

Qual é a duração da profilaxia após febre reumática com troca valvar?

A

Durante toda a vida.

29
Q

Qual é a principal sequela da febre reumática?

A

Cardiopatia reumática crônica.

30
Q

Qual é o prognóstico da artrite da febre reumática?

A

Cura sem deformidade residual.

31
Q

Qual é a lesão cardíaca mais comum na febre reumática crônica?

A

Estenose mitral.

32
Q

Principais fatores de risco para endocardite infecciosa (6)

A
  • Prótese valvar **
  • Doença valvar reumática **
  • Doenças valvares adquiridas ou congênitas **
  • Cardiomiopatia hipertrófica
  • Endocardite trombótica não bacteriana
  • Prolapso de valva mitral
33
Q

Condições que elevam o risco de bacteremia (5)

A
  • Procedimentos cirúrgicos
  • Uso de drogas injetáveis
  • Condições relacionadas à assistência à saúde
  • Dentes em mau estado de conservação
  • Imunodepressão
34
Q

Principal agente etiológico em endocardite aguda

A

Staphylococcus aureus

35
Q

Principal agente etiológico em endocardite subaguda

A

Streptococcus do grupo viridans

36
Q

Manifestações clínicas da endocardite aguda

A
  • Evolução rápida e agressiva
  • Risco de quadro fulminante (lesão valvar aguda, embolização séptica)
  • Febre alta
  • calafrios
37
Q

Manifestações clínicas da endocardite subaguda

A
  • Indolente
  • Febre
  • Sintomas sistêmicos prolongados (mal-estar, sudorese, perda de peso, mialgia ou artralgia)
38
Q

Manifestações clínicas da endocardite presente nas questões (5)

A
  • Febre
  • Fator predisponente (lesão valvar ou drogas injetáveis)
  • Hemoculturas positivas sem foco infeccioso definido
  • Vegetação
  • Embolização sistêmica
39
Q

Diagnóstico definitivo de endocardite infecciosa pelos critérios modificados de Duke

A
  • dois critérios maiores OU
  • um critério maior e três menores OU
  • cinco critérios menores.
40
Q

Critérios Maiores de Duke (Endocardite)

A

Critério microbiológico
* Micro-organismo típico em 2 hemoculturas coletadas em intervalos > 12 horas
* Hemoculturas persistentemente positivas.
* Hemocultura ou sorologia positiva para Coxiella burnetii.
Evidência de envolvimento cardíaco
* Ecocardiograma sugestivo de endocardite (vegetação, abscesso ou nova deiscência de prótese).
* NOVA regurgitação valvar

41
Q

Critérios Menores de Duke (Endocardite)

A

Predisposição
* Condições cardíacas predisponentes
* Uso de drogas injetáveis.
Febre
Fenômeno vascular
* Lesões de Janeway.
* Embolos arteriais ou sépticos.
* Aneurisma micótico.
* Hemorragia intracraniana ou conjuntival.
Fenômeno imunológico
* Nódulos de Osler.
* Manchas de Roth.
* Glomerulonefrite.
* Fator reumatoide
Evidência microbiológica
* Hemocultura ou sorologia que não se enquadra em critério maior.

42
Q

Terapia antimicrobiana empírica da Endocardite bacteriana

A

Valva nativa aguda ou protética tardia → Ampicilina + oxacilina + gentamicina

Valva protética aguda → Vancomicina + gentamicina + rifampicina

43
Q

Tratamento dirigido de endocardite estafilocócica – prótese valvar

A

Rifampicina 6 a 8 semanas +
Oxacilina (ou vancomicina ) 6 a 8 semanas +
Gentamicina (2 semanas)

44
Q

Terapia antimicrobiana dirigida de endocardite – valva nativa

A

Streptococcus viridans
* Penicilina G ou ceftriaxona OU + gentamicina
Staphylococcus aureus
* Sensível à oxacilina: Oxacilina
* Resistente à oxacilina (MRSA): Vancomicina
Enterococcus spp.
* Ampicilina + gentamicina
Grupo HACEK
* Ceftriaxona

45
Q

Condições de alto risco para endocardite (3)

A
  • Presença de qualquer tipo de prótese valvar.
  • Episódio prévio de endocardite infecciosa.
  • Cardiopatia congênita cianótica.
46
Q

Quando deve ser feita a Antibioticoprofilaxia para Endocardite?

A

O paciente possui condição de alto risco para endocardite?
→ O procedimento a ser realizado é de alto risco?
→ Antibioticoprofilaxia

47
Q

Antimicrobianos indicados para profilaxia da Endocardite

A

30 a 60 min antes do procedimento
Amoxicilina (1ª linha)
Clindamicina (Opção para alergia à Penicilina)