Problema 2 - Meningite bacteriana aguda Flashcards

1
Q

Espaço subaracnóideo

A

Entre a aracnoide e a pia-máter.
Contém o LCR e vasos sanguíneos.
Forma cisternas e é contínuo entre o encéfalo e a medula espinal.

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2
Q

Diagnóstico diferencial de Meningite

A

Rigidez na nuca (Sinal de Kernig, Sinal de Brudzinski e Sinal de Lasegue)

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3
Q

Diagnóstico diferencial de Abscesso cerebral

A

Devido à compressão de uma área específica, terá deficit neurológico focal

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4
Q

Diagnóstico diferencial de Encefalite

A

É observado o rebaixamento de consciência

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5
Q

Etiologia da meningite

A

Dependente da idade do paciente, via de entrada e estado imunitário.

Mais comum:
* Crianças e adultos jovens: Neisseria meningitidis (gram-negativo)
* Adultos e idosos: Streptococcus pneumoniae (gram-positivo)

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6
Q

Sintomas Comuns da Meningite (7)

A
  • Febre
  • Taquicardia
  • Cefaleia intensa
  • Fotofobia
  • Alterações no estado mental, como letargia ou obnubilação
  • Rigidez na nuca (nem sempre presente)
  • Dor lombar (menos intensa que a cefaleia)
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7
Q

Complicações graves da meningite (4)

A
  • Convulsões
  • Coma
  • Aumento da pressão intracraniana (PIC), associado a papiledema.
  • Infecção sistêmica concomitante (meningococcemia)
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8
Q

Diagnóstico de meningite

A
  • História detalhada
  • Exame físico (sinais meníngeos)
  • Exame quimiocitológico do LCR (líquido cefalorraquidiano)
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9
Q

Interpretação do estudo quimiocitológico do LCR

A
  • Pressão de abertura – utiliza um raquimanômetro.
  • Aspecto macroscópico – Líquor transparente em “água de rocha”: é o aspecto normal.
  • Análise de Celularidade – procura aumento de leucócitos
  • Glicorraquia – a concentração de glicose no LCR é estimada como 2/3 da glicose sérica.
  • Proteinorraquia – proteínas não devem ser difundidas de forma espontânea pela barreira hematoliquórica
  • Bacterioscopia na Meningite Bacteriana
  • Aglutinação do Látex – usa antígenos de superfície da bactéria estudada
  • Cultura e Antibiograma
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10
Q

Critérios Diagnóstico da Meningite

A

Sintomas clínicos:
* cefaleia
* febre
* rigidez de nuca
Evidências de inflamação no LCR :
* pleocitose
* aumento de proteína
* diminuição de glicose
Cultura positiva de LCR para bactérias

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11
Q

Tratamento (antibiótico) da meningite

A

Crianças (5-7 dias):
* Penicilina 200k-400kUI/kg/dia 4/4h OU
* Ampicilina 200-300mg/kg/dia 6/6h OU
* Ceftriaxone 100mg/kg/dia 12/12h
Adultos (7 dias):
* Ceftriaxone 2g 12/12h

Corticoterapia com Dexametasona 10mg, IV, 6/6h por 4 dias

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12
Q

Profilaxia (vacinas) para Meningite

A
  • Meningocócica C (3 e 5 meses, reforço 12 meses)
  • Meningocócica ACWY (adolescentes)
  • Vacina pneumocócica 10-valente
  • Vacina pneumocócica 13-valente
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13
Q

Quimioprofilaxia para contactantes de Meningite

A
  • Rifampicina (2 dias). Crianças e adultos
  • Ceftriaxona (dose única). Crianças e adultos
  • Ciprofloxacino (dose única). Adultos
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14
Q

Quem deve fazer quimioprofilaxia para contactantes de Meningite?

A

Contatos próximos, que são:
* moradores do mesmo domicílio
* indivíduos que compartilham
o mesmo dormitório (em alojamentos, quartéis, entre outros)
* comunicantes de creches e escolas
* pessoas diretamente expostas às secreções do paciente.

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15
Q

Mecanismo de ação das Cefalosporinas

A

Inibição de PBPs.
A variação das cadeias laterais possibilitou:
* Espectro mais amplo;
* Resistência às β-lactamases;
* Absorção VO / parenteral;
* < toxicidade para o homem.

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16
Q

Mecanismo de ação do Cloranfenicol

A

Bacteriostático.
Liga-se à subunidade 50S do ribossomo, inibindo a síntese proteica das bactérias

17
Q

Mecanismo de ação do Sulfametoxazol/Trimetropina

A

Os fármacos agem sinergisticamente no bloqueio sequencial do metabolismo do ácido fólico bacteriano.
As células humanas conseguem aproveitar o folato exógeno para o metabolismo, enquanto as bactérias dependem da produção endógena.

18
Q

Mecanismo de ação das Quinolonas

A

Inibe a ação das subunidades “A” da topoisomerase II nas bactérias gram-negativas.
Já nos estafilococos e pneumococos, o local primário de ação é a topoisomerase IV, e, a DNA-girase se torna um local secundário.

19
Q

Mecanismo de ação da Rifampicina

A

Bactericidas.
Inibe o DNA bacteriano dependente da RNA-polimerase, suprimindo a síntese de RNA.