PRINCÍPIOS BÁSICOS Flashcards

1
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Epidemiologia
    • Qual o tumor ósseo mais comum?
A
  • Metástase (> 90%)
  • Osso é o 3º local em frequência de metástases
    • 1° fígado / 2° pulmão
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2
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Epidemiologia
    • V ou F:
      • Carcinoma de próstata e mama quando evoluem com metástase acometem o osso em mais de 80%.
A
  • Verdadeiro
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3
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Quais as principais queixas (4)?
A
  • Dor (mais comum)
  • Massa em crescimento (dolorosa ou não)
  • Achado incidental (radiografia ou RNM)
  • Fratura patológica

Febre não é comum

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4
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Quais as principais características das lesões indolentes / benignas?
A
  • História longa
  • Massa indolor e estável
  • Achado incidental
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5
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Qual as principais características das lesões agressivas?
A
  • História curta e exuberante
  • Massa dolorosa e progressiva
  • Dor noturna e em repouso
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6
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • V ou F:
    • Na relação tumor X localização, a maioria dos tumores são metafisários.
A
  • Verdadeiro
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7
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Na relação tumor X localização, quais os principais tumores episários (3)?
A
  • Condroblastoma (10 a 25 anos)
  • Tumor de células gigantes (20 a 40 anos)
  • Condrobastoma de células claras (raras)
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8
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Na relação tumor X localização, quais os principais tumores diafisários (4)?
A
  • Sarcoma de Ewing
  • Linfoma
  • Displasia fibrosa
  • Osteoma osteóide
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9
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • De forma geral, quais pilares devem ser considerados na avaliação radiográfica (4)?
A
  • Características do indivíduo
  • Características gerais da lesão
  • Características específicas da lesão
  • Características que denotam agressividade

De fora para dentro + características gerais → específicas

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10
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Qual o passo a passo para avaliar uma radiografia (9)?
A
  • 1 → Idade
    • Esqueleto maduro x imaturo
  • 2 → Localização
    • Metafisária x epifisária x diafisária
    • Cortical x medular
    • Cêntrica x excêntrica
  • 3 → Quantidade e dimensão
    • Única x múltiplas // Pequenas x grande
  • 4 → Opacidade
    • Lítica x blástica x mista
  • 5 → Conteúdo
  • 6 → Margem
    • Presença de halo de esclerose // Bem delimitada x mal delimitada (permeativa / roído de traça)
  • 7 → Envolvimento cortical
    • Íntegra ou rompida
  • 8 → Extensão a partes moles
  • 9 → Reação periosteal
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11
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Descreva a lesão:
A
  • Osso esqueleticamente maduro
  • Localizada no fêmur distal, predominantemente metafisária, acometendo medula e cortical
  • Lesão única, de grande dimensão
  • Lítica
  • Sem padrões de conteúdo em específico
  • Margens mal definidas
  • Rompe a cortical medial, lateral e posterior
  • Possui extensão para partes moles
  • Sem reação periosteal visível
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12
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Na avaliação por imagem, quais as características da radiografia?
A
  • Sempre o 1° exame
  • Baixo custo
  • Alta disponibilidade
  • Limitado em ossos “tridimensionais” (pelve e escápula)
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13
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • A tomografia é um bom exame para… (3)
A
  • Avaliação do comprometimento cortical + calcificações
  • Diagnóstico de osteoma osteóide (padrão ouro)
  • Visualização de nódulos / metástase pulmonar (padrão ouro)
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14
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Na avaliação por imagem, qual o exame padrão ouro para o estadiamento local?
A
  • Ressonância magnética
    • Deve ser realizada com contraste
    • Avalia melhor a extensão local da doença

Exame essencial, principalmente na ponderação T1

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15
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Na avaliação por imagem, qual a utilidade da cintilografia (Tn - 99)?
A
  • Estadiamento ósseo
  • Capta em áreas formadoras de osso
  • ⬆ Sensibilidade
  • ⬇ Especificidade
  • Lesões de falso negativo
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16
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Além do RX, TC, RNM e cintilografia, quais outros exames de imagem, em menor escala, podem ser utilizados (2)?
A
  • AngioRM
  • PET-CT
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17
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Quais as utilidades dos exames laboratoriais?
A
  • “Dizer como o tumor está no organismo”
  • Diagnóstico
  • Prognóstico
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18
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Na suspeita de tumor primário, visando o estadiamento local, quais exames de imagem solicitar (2)?
A
  • Radiografias
  • RNM com contraste de todo osso longo (busca de metástase)
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19
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Na suspeita de tumor primário, visando o estadiamento sistêmico, quais exames de imagem solicitar?
A
  • TC de pulmão com contraste (1° sítio de metástase) +
  • Cintilografia óssea (2° sítio de metástase)
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20
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Na suspeita de sarcoma de partes moles, visando o estadiamento, quais exames de imagem solicitar?
A
  • Cintilografia é dispensável
  • Considerar pesquisa de linfonodos com USG / TC / PET-CT
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21
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Na suspeita de tumor primário, visando o estadiamento, quais exames laboratoriais solicitar?
A
  • Hemograma
  • Uréia e creatinina (função renal)
  • Enzimas hepáticas (pensando em QT)
  • Proteínas totais e frações (cicatrização)
  • VHS, PCR, FA e LDH (valor prognóstico)
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22
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Na suspeita de tumor secundário, visando o estadiamento local, quais exames de imagem solicitar?
A
  • Radiografias
  • RNM com contraste de todo osso longo (busca de metástase)
  • Fratura patológica → considerar TC (melhor para fratura e edema)
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23
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Na suspeita de tumor secundário, visando o estadiamento sistêmico, quais exames de imagem solicitar (de acordo com os sítio)?
A
  • Prostáta → PSA
  • Mama → mamografia NÃO é exame de rotina
  • Pulmão → TC de tórax
  • Rins → TC de abdômen / Pelve com contraste
  • Tireóide → TSH e T4L + USG da tireóide (não são padrões)
  • Mieloma múltiplo → Hemograma e eletroforese de proteínas

Identificar mais lesões → cintilografia óssea

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24
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Classificação de Enneking para lesões benignas (3):
A
  • B1 → latente
  • B2 → ativo
  • B3 → agressivo

Todo tumor benigno começa com B
1, 2 ou 3 vai determinar se o tumor é latente, ativo ou agressivo, respectivamente

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25
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Dentro da classificação de Enneking para tumores ósseos benignos, quais as principais características das lesões latentes (B1)?
A
  • Baixa atividade biológica
  • Margem bem definida → esclerose ao redor
  • Geralmente achado incidental de exame
  • Ex: fibroma não ossificante
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26
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Dentro da classificação de Enneking para tumores ósseos benignos, quais as principais características das lesões ativas (B2)?
A
  • Sintomático
  • Destruição óssea limitada → afila a cortical / não rompe a cortical
  • Pode apresentar fratura patológica
  • Ex: cisto ósseo aneurismático
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27
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Dentro da classificação de Enneking para tumores ósseos benignos, quais as principais características das lesões agressivas (B3)?
A
  • Sinais de agressividade
    • Destruição óssea / extensão para partes moles → rompe a cortical
    • Não respeita barreiras naturais
  • Ex: tumor de células gigantes
28
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Dentro da classificação de Enneking para tumores ósseos malignos, quais os parâmetros a serem avaliados (3)?
A
  • Grau histológico → obtido na biópsia (representado por número - I, II ou III)
  • Localização (extensão intra ou extracompartimental) → obtido por imagens (representado por letras - A ou B)
  • Metástase → principal fator prognóstico dos tumores ósseos malignos
29
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Dentro da classificação de Enneking para tumores ósseos malignos, quais as principais características das lesões de baixo grau (“I”)?
A
  • Células bem diferenciadas
  • Pouca mitose
  • Sem ou poucas atipias celulares
  • Pouca necrose
  • Sem invasão vascular
  • Risco de metástase < 25%
  • Podem ser subdivididas em
    • “A” → intracompartimental
    • “B” → extracompartimental
30
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Dentro da classificação de Enneking para tumores ósseos malignos, quais as principais características das lesões de alto grau (“II”)?
A
  • Células diferenciadas
  • Mitoses frequentes
  • Tem atipias celulares
  • Presença de necrose
  • Invasão vascular
  • Alta relação célula / matriz
  • Podem ser subdivididas em
    • “A” → intracompartimental
    • “B” → extracompartimental
31
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Dentro da classificação de Enneking para tumores ósseos malignos, há diferenciação se a metástase (“III”) é óssea ou pulmonar?
A
  • Não!
32
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Com base na imagem, classifique de acordo com Enneking:
A
  • B1 → latente (presença de esclerose)
33
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Com base na imagem, classifique de acordo com Enneking:
A
  • B2 → ativo (afila a cortical)
34
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Com base na imagem, classifique de acordo com Enneking:
A
  • B3 → agressivo (rompe a cortical)
35
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • De acordo com a imagens e as características listadas abaixo, classifique de acordo com Enneking:
    • Tumor maligno
    • Baixo grau
    • Sem metástase
A
  • Baixo grau → I
  • Extracompartimental (extensão para partes moles visto na radiografia) → B
  • Classificação de Enneking → I B
36
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • De acordo com a imagens e as características listadas abaixo, classifique de acordo com Enneking:
    • Tumor maligno
    • Osteossarcoma clássico de alto grau na biópsia
    • Sem metástase
A
  • Alto grau → II
  • Extracompartimental (extensão para partes moles visto na radiografia) → B
  • Classificação de Enneking → II B
37
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Classificação de Enneking (Campbell):
A
38
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Classificação da AJCC para sarcomas ósseos:
A
  • Leva em consideração o grau, tamanho e metástase
  • Diferencia em metástase “não pulmonar” e “pulmonar”
39
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Classificação da AJCC para sarcomas de partes moles:
A
  • Leva em consideração o grau, tamanho, “profundidade” e metástase
40
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • A biópsia é a ______ (primeira / última) etapa do diagnóstico dos tumores ósseos.
A
  • última
41
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Porque não biopsiar direto (primeiro)?
A
  • Não incorrer em técnica inadequada (pela falta de estadiamento prévio)
  • Diminuir a contaminação (pelo trajeto)
  • Não comprometer a via cirúrgica
  • Pode ser desnecessária (ex: mieloma múltiplo)
  • Descobrir melhor acesso à lesão (por meio da realização de imagens)
  • Preparar melhor
  • Não comprometer o exame de imagem
42
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Quais os principais tipos de biópsia (4)?
A
  • PAAF (Punção Aspirativa por Agulha Fina)
  • Core Biópsia
  • Trefina (agulha de Jamshidi)
  • Biópsia cirúrgica incisional
43
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Características da biópsia por “PAAF” (Punção Aspirativa por Agulha Fina):
A
  • Utiliza-se uma seringa e uma agulha fina
  • Não é usada rotineiramente na oncologia ortopédica
  • Só fornece células
44
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Características da Core Bióspsia:
A
  • Diferente da PAAF, esta fornece tecido
45
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Características da biópsia por trefina (agulha de Jamshidi):
A
  • Diferente da PAAF, esta, assim como a Core biópsia, também fornece tecido
  • Também é utilizada em biópsia de médula óssea
  • Pode ser guiada por radioscopia ou por TC em lesões de mais difícil acesso
46
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Característica da biópsia incisional:
A
  • Realizada através de uma incisão na pele, de forma aberta
  • Fornece tecido
47
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Qual o padrão ouro de biópsia?
A
  • Cirúrgica incisional

Em contrapartida, é um método com muitas complicações

48
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Quais os princípios da biópsia incisional?
A
  • Ter em mente de que o trajeto da biopsia é contaminado
  • A incisão deve ser longitudinal ao membro (facilita o fechamento sem necessidade de reconstrução)
  • Hemostasia meticulosa
  • Torniquete por elevação
  • Dreno, se utilizado, deve ser posicionado ao longo da ferida operatória
  • Deixar janelas arredondadas nos ossos para evitar fraturas patológicas
  • Coletar cultura
  • Não incisar no foco de fratura (se houver)
  • Sempre realizar congelação das amostras
  • Evitar anestésico local
  • Evitar expor o feixe vascular
  • Preferir acessos unicompartimentais
49
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Quais as indicações da biópsia excisional?
A
  • Lesões superficiais
  • < 3 cm
  • Exames de imagem compatíveis com benignidade
50
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Quando NÃO biopsiar para obtenção de diagnóstico? (5 lesões + Mieloma Múltiplo)?
A
  • Cisto ósseo simples (COS)
  • Encondroma (para diferenciar de Condrosarcoma de baixo grau realiza-se curetagem)
  • Osteocondroma
  • Osteoma osteóide
  • Fibroma não ossificante (FNO)
  • Mieloma múltiplo (MO) - A lesão lítica não precisa ser biopsiada, mas a medula, para o diagnóstico, se faz necessário
51
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Quais os pilares do tratamento (3)?
A
  • Neoadjuvância → realizado antes do tratamento principal (ex: radioterapia)
  • Controle local → ação direta no tumor (ex: cirurgia, podendo ser radioterapia ou quimioterapia também)
  • Adjuvância → realizado após o tratamento principal
52
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Os efeitos da quimioterapia são ______(sistêmicos / locais), enquanto os efeitos da radioterapia são _______ (sistêmicos / locais)
A
  • Sistêmicos (na quimioterapia)
  • Locais (na radioterapia)
53
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Qual o principal mecanismo de ação da radioterapia?
A
  • Formação de radicais livres intracelular → apoptose celular
54
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Qual o principal objetivo da radioterapia?
A
  • Ofertar a maior dose possível, sem comprometer o tecido normal
55
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Quais as principais indicações para o tratamento com radioterapia?
A
  • Tumores de alto grau
    • Metástases, mieloma, linfoma, Sarcoma de Ewing e sarcoma de partes moles
56
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Quais os carcinomas a radioterapia é ineficiente?
A
  • Carcinomas renais
57
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Quais as principais complicações precoces do tratamento com radioterapia?
A
  • Irritação da pele (mais frequente)
  • Deiscência de ferida
  • Infecção
  • Linfedema no membro
58
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Quais as principais complicações tardias do tratamento com radioterapia?
A
  • Fratura patológica (nos 5 primeiros anos é de 25%)
  • Transformação maligna (desenvolvimento de osteossarcoma em torno de 10 anos após o término da radioterapia)
  • Fechamento precoce da fise
59
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • De forma geral, onde atua a quimioterapia?
A
  • No ciclo celular
  • Não é indicada para tumores de baixo grau (aplica-se para radioterapia também)

Obs: Nunca é indicada para tumores benignos

60
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Quais as principais indicações para o tratamento com quimioterapia?
A
  • Tumores malignos de alto grau
61
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Com relação ao acesso cirúrgico, qual o critério oncológico para ressecção de tumores ósseos e de partes moles?
A
  • Via de acesso direto à lesão
    • Não se utiliza planos internervos para evitar disseminação
62
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • No tratamento, qual a indicação absoluta de amputação?
A
  • Isquemia irreversível
63
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • No tratamento, quais as indicações relativas de amputação?
A
  • Acometimento do feixe vasculonervoso
  • Resposta insatisfatória à neoadjuvância
  • Fraturas patológicas
  • Impossibilidade de cobertura de partes moles após a ressecção da lesão
64
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Para ressecção cirúrgica de tumores ósseos e de partes moles, quais são os 4 tipos de margens cirúrgicas?
A
  • Intralesional → realizada por dentro da lesão (ex: curetagem)
  • Marginal → realizada ao redor da lesão (a lesão é retirada sem tecido normal em volta)
  • Ampla → margem obtida através da ressecção de uma lesão neoplásica na qual tecidos normais são ressecados em volta da lesão
  • Radical → margem que envolve a ressecção de todo o compartimento
65
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

No tratamento de lesões malignas, qual deve ser a margem de ressecção cirúrgica empregada?

A
  • Margem ampla

Exceto para lipossarcoma e condrossarcoma de baixo grau

66
Q

Princípios básicos de tumores ósseos

  • Qual o critério radiológico utilizado para o tratamento cirúrgico ablativo (amputação) ou preservador?
A
  • Corte axial de ressonância magnética (RNM)
    • Corte de RNM com tumor volumoso englobando o feixe vasculonervoso é indicação de amputação // o contrário é preservação